Mercado PET

Introdução

Compreender o cenário Brasil referente ao setor da PET em 2021, passando pelos seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Com a pandemia do novo coronavírus, poucos mercados conseguiram se sobressair e

crescer de maneira significativa durante o ano de 2020. Um desses mercados com certeza

foi o mercado Pet. Com cerca de 27,02 Bilhões de Reais faturados, representando 0,36% do PIB

nacional, estando na frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial. O setor

cresceu 17,8% quando comparado com o ano de 2019, com crescimento acima do mercado global, que

ficou em 11%. Mesmo com um crescimento expressivo, o Brasil caiu de posições no ranking mundial, ficando em

7º, 3 posições abaixo de 2019, porém, tal queda é justificada pela desvalorização da nossa moeda frente ao dólar, enquanto os demais países que passaram o brasil tiveram suas moedas valorizadas (Abinpet). Além do excelente atual desempenho, as expectativas futuras para esse mercado também são altas, sendo a do Euromonitor internacional (consultoria) que o setor no Brasil cresça cerca de 42% até 2025.

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Composição do mercado – sub setores

O mercado pet tem uma composição específica, sendo dividido em 3 grandes nichos: Pet Vet, Pet Food e Pet Care. Pet Vet engloba clínicas veterinárias e produtos de saúde animal. Pet Food alimentação e Pet Care todos produtos cosméticos, brinquedos, acessórios, dentre outros. Em 2020, o mercado pet teve como configuração a seguinte conjuntura ao lado.

Em 2019, os crescimentos haviam se apresentados mais tímidos, ficando Pet Vet em 15%, Pet Food 8,4% e Pet Care em 8,5%. Vemos que o sub-setor de Pet Care teve a menor taxa de crescimento em 2020, não acelerando tanto quanto os demais e perdendo 0,3% de share de 2019 para 2020 (representava 8,3% de todo mercado pet em 2019), porém este ainda é um grande mercado a ser explorado, esta queda pode ser justificada pelo fato de que este é o único setor para cuidado pet que pode ser considerado substituível, considerando que cuidados veterinários e alimentação são aspectos básicos para se ter um pet, enquanto brinquedos, cosméticos e acessórios podem ser dispensados em períodos de crise.

Evolução por segmento 2020/2019

PET VET – 18%Click HerePET CARE – 9,5%Click HerePET FODD – 24%Líder do setor PETClick Here
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Faturamento do setor
75%
PET FOOD

Pet Food é o segmento do mercado de animais de estimação que abrange toda a cadeia de produção de alimentos.

Pet Vet segmento de consultas veterinárias e medicamentos veterinários.

Pet Care é o segmento que contempla todos os cuidados e mimos que o animal recebe ao longo da vida. Acessórios, produtos de higiene e beleza e equipamentos necessários.

Composição de mercado – Animais de estimação

Outro aspecto de composição do mercado relevante para o mercado pet, é a população de animais de estimação nacional, esta indica como a parcela de gastos do setor e o comportamento do consumidor. Hoje, a maior população do mercado pet é de cachorros, de acordo com dados do Euromonitor e da Abinpet, a divisão atual fica a seguinte:

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Outra fonte de dados confiável que nos da uma proporção do mercado é a COMAC (Comissão de Animais de Companhia), que fez uma pesquisa com donos somente de cachorros e gatos, com uma amostra de nível nacional e trouxe dados de que 46% das pessoas tem cachorros em casa, % ambos. 37% gatos e 17.

Quando olhamos para o crescimento da população pet, a média ficou em 2% de crescimento total, sendo a população de gatos líder em crescimento, com 3,6%, acima de cachorros com 1,5% de crescimento. Um dos motivos disso pode ser levado por gatos terem um gasto médio mensal menor, possibilitando também que casas tenham mais de um gato, como revelado pela pesquisa da COMAC em 2019, onde mostra que a média de gatos por domicílio é de 2,01, enquanto a de cachorros fica em 1,72.  Assim, com tais dados, a COMAC estimava que em 2019 cerca de 37.672.721 de casas brasileiras haviam gatos ou cachorros, representando 53% dos domicílios nacionais.

Outro dado relevante sobre os animais é sua distribuição de raças, sendo realidades diferentes para gatos e cachorros. Ainda de acordo com a pesquisa de 2020 da COMAC, temos que cachorros são majoritariamente de raça, representando 57% da amostra, enquanto gatos de raça representam somente 22%.

Quanto a sexo e idade, em ambos os pets são majoritariamente machos, sendo 53% cachorros e 51% gatos, enquanto a idade, a população de cachorros tem como as 2 principais idades: 51% de 1 a 6 anos e 24% de 6 anos ou mais, enquanto gatos, com uma popularização mais recente são 46% de 1 a 6 anos e 26% de 6 meses a 1 ano.

Composição de mercado – População dona de pet

Quanto ao perfil de donos de pet, a grande maioria é das classes consideradas classe média, B2 e C1, representando 31% e 23%, respectivamente, logo depois vemos as classes B1 e A, com 15% e 12%, de acordo com o levantamento feito pela QualiBest com mais de 3000 respostas.

O levantamento também revela que a maioria (54%) dos donos são do gênero feminino, tendo compatibilidade com o dado da COMAC, que mostra que cerca de 63% das famílias tem como principal proprietário de cachorro (quem o animal se refere como dono, quem faz as compras e quem cuida do pet) pessoas do gênero feminino, enquanto a média para gatos é ainda maior, de 67%.

A principal perfil de donos, em gatos e cachorros, são de famílias já formadas, ou seja, com um filho ou mais, porém, a incidência de famílias com cachorros é um pouco maior, sendo 65%, enquanto gatos ficam com 55% (COMAC). Gatos também são preferencia de pessoas que moram sozinhas ou recém casados, onde 17% dos donos de gatos moram só, e 25% são casais que moram só, com cães, 9% moram so e 21% são casais sem filhos.

Pesquisas

Historicamente, as IES privadas não institucionalizaram a pesquisa devido ao seu não rendimento, frente às mensalidades pagas dos estudantes, diferentemente das públicas, que incentivam constantemente as pesquisas e extensões.

Recentemente, a realidade se transformou com as universidades particulares, que passaram a criar núcleos de pesquisa, competindo então com as universidades públicas na captação dos recursos e investimentos públicos. Pois, o acréscimo dos custos de pesquisa, refletem diretamente nas mensalidades, encarecendo assim o ensino.

Resumo de perfil do dono PET

Classe média
alta

Mulher casada e com
filhos

Pessoas solteiras possuem mais tendências a ter
gatos

É válido ressaltar que a popularização dos gatos veio muito dos dois últimos grupos citados (casais que moram só e pessoas que moram só), considerando que a pesquisa feita em 2019 revela que naquele ano, da população de donos de gatos que eram ‘famílias com filhos’ era maior, cerca de 65% (versus os 55% de 2020), mudando de cenário com o ano de 2020 pandemia, onde 60% das pessoas que adquiriram um felino neste período era casal sem filhos, enquanto pessoas que adquiram cães foram de 50% mulheres que moram só.

Esta diferença entre perfis de donos reflete também no gasto médio dos donos de gatos e cães. O gasto médio mensal de um dono de cão é de R$ 200,00, enquanto o com o gato é R$ 100,00, isso pode ser justificado por 2 fatores: Perfil das famílias donas e perfil do animal. O primeiro, famílias com cachorros costumam ser famílias com filhos, que costumam ter uma renda um pouco maior. O segundo, de acordo com dados da COMAC e também da QualiBest, cachorros tem uma frequência de ida a Veterinários e Serviços pet (banho, tosa, veterinários) maior que a de gatos, onde donos de cães gastam cerca de 30% a mais com esses serviços,  assim como também tendem a gastar 6-10% a mais com acessórios e produtos de higiene.

Outros dados relevantes sobre público

  • Existe uma tendência forte de humanização dos pets, especialmente entre donos de cães. De acordo com a pesquisa da COMAC, 31% dos donos de cachorros e 27% dos donos de gatos consideram os animais como “filho”, 28% e 26% consideram como “membro da família” e somente 7% e 13% consideram como “bicho de estimação”, além desse valor ter caído substancialmente quando comparado com 2019, neste ano, 23% e 29% (cachorros e gatos, respectivamente) dos respondentes afirmaram que consideravam como “bicho de estimação”;
  • Nessa mesma pesquisa, foi levantado o porque das pessoas não terem um cachorro ou gato, e se tinham interesse em adquirir no futuro. Como resposta, tivemos que cerca de 30% das pessoas que não tem um pet pretendem ter no futuro, e quando questionados porque não tinham cachorro, 41% das pessoas responderam que não tem devido a falta de espaço, e quando questionados para gatos, 30% responderam que não tem por não gostar da espécie e 21% por ter alergia.
  • O clínico veterinário (80%), o Google (62%) e os funcionários de petshop (57%) são as principais fontes de informação para quem tem pet, de acordo com a pesquisa da COMAC.
  • As compras ainda são feitas majoritariamente em ambientes físicos, porém o online tem crescido, onde 74% dos entrevistados afirmaram que compraram algo online para seu pet em 2020 e 90% afirmaram que vão continuar comprando.

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5 FORÇAS DE PORTER

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No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – MÉDIA

O mercado de cosméticos é complexo e exige ‘know-how’, não é simples de entrar, porém, com a grande oportunidade, é muito provável vermos um grande volume de empresas iniciando neste mercado em e também grandes players lançando linhas de produtos neste ramo;

Produtos Substitutos – MÉDIA

Devido a popularização, já existem um número bom de players, aumentando a rivalidade entre produtos e inovações são cada vez mais constantes nas indústria. Porém, produtos cosméticos em si já são específicos, não existindo nada que substitua-os diretamente;

Poder dos Fornecedores – ALTA

Tendo em vista que o mercado de cosméticos veterinário possui produtos mais premiums do que outros nichos do segmento PET, consequentente alguns itens são mais únicos, o que faz do poder de certos fornecedores grande perante o mercado.

Poder dos Compradores – MÉDIA

Os consumidores deste mercado tendem a fazer compras no impulso, assim, não existe muita barganha por parte do consumidor final (B2C). Porém, pode existir um poder forte quando a venda é em atacado/indústria, focado no (B2B) *veterinários, pet shops e casas de banho.

Rivalidade entre players – ALTA

Existem ainda um número pequeno de empresas no ramo quando comparado com outros setores, porém, existe uma perspectiva de aumento da concorrência com o crescimento do mercado esperado para os próximos anos.

Oportunidades

O mercado PET é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos em ritmo acelerado, diversos modelos de negócio vem surgindo e trazendo soluções para mercados extremamente sólidos e robustos.

No Brasil, e no mundo, esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Vendas online

O novo normal mudou os hábitos de consumo e o mercado como um todo está se movimentando para abocanhar uma fatia. No mês de agosto a PETZ adquiriu a Zee Dog por R$715 milhões buscando alcançar de maneira mais rápida o e-commerce do mercado PET.

Mercado de gatos como nicho a ser explorado

A proporção do crescimento de gatos em 2020 foi maior que o a do crescimento de cães e isso pode se mostrar uma perspectivas para os nicho como a possível “bola da vez” para 2022, um mercado a ser explorado.

Processos de humanização de PET

Tratar o PET como um membro da família fez com que os gastos aumentassem, e a tendência é que essa cultura de tratar como um membro da família só continue. A variedade de produtos “humanos” só que para PET vai só aumentar para 2022.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão, o setor PET também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Players grandes se inserindo no mercado

O segmento vem atraindo a atenção de grandes players de mercado, como a Uniliver, que lançou sua marca PET Care para pets em 2020 e mostra ser uma tendência para diversas marcas varejistas.

Mercado em saturação

Se toda loja pudesse comercializar todas as marcas que existem hoje, teríamos pontos de vendas que obrigatoriamente seriam maiores que hipermercados. O espaço físico desses pontos de venda é limitado. Existem os mega pets, mas 90% estão limitados no máximo a 100 m², o que torna inviável a comercialização de todas as marcas. Assim, o comerciante acaba por optar pelos produtos onde não há a necessidade de trabalho de marca, nomes já conhecidos e consagrados no segmento.

TENDÊNCIAS

Cenário otimista

Apesar do cenário de pandemia em que o Brasil se encontra, o mercado pet apresenta perspectivas otimistas. A pandemia provocou um aumento na população de pets nos lares brasileiros, o setor pet foi enquadrado como essencial, o que não ocasionou no fechamento das lojas, porém com as medidas de distanciamento e a recomendação de ficar em casa, destaque do setor pet foi o e-commerce, que apresentou um aumento de 65,5% no faturamento em relação a 2019.

Naturalização dos produtos

Com uma pegada cada vez mais verde, o mercado pet segue esse ponto como diversos outros mercados, porém, com um apelo emocional maior. Donos de pet tendem a ser mais conscientes quanto ao futuro e aos animais, assim, produtos que atendem a essa iniciativa são muito bem vindos, especialmente para o ramo de alimentos.

Humanização dos Pets

Este ponto já foi falado anteriormente, porém é válido ressaltar sua importância para esse mercado, visto que produtos e serviços pet serão mais próximos das experiências proporcionadas a nós. Este é um dos principais pontos para o “boom” do mercado, comportamento do consumidor atual e suas perspectivas futuras.

Entrada de grandes marcas no mercado de cosméticos pet

Com uma grande oportunidade de crescimento e um mercado ainda não dominado, grandes marcas como a Unilever estão lançando produtos no mercado brasileiro, assim, existe uma tendência que algum grande player venha a se destacas futuramente neste nicho.

Aumento da cesta básica do pet

Com a humanização, vai ser cada vez mais comum vermos diversos produtos que serão tido com obrigatórios para o cuidado do seu pet. Shampoo, hidratante, pasta de dente, esmalte, protetor solar, perfume… Todos esses tendem a se tornar mais comuns dentro da casa dos donos de pet.

Aumento da população de gatos e suas consequências

Com o aumento acima da média da população de gatos em 2020, é esperado que essa tendência siga em um futuro próximo, com o aumento da população e dos adeptos a esse pet, é esperado que o mercado de cosméticos e de gatos em geral seja aquecido. É válido ressaltar que este ainda esta muito distante do mercado de cães e dificilmente chegará no mesmo, porém, será alavancado.

Convênios para pets

Isso já não é novidade, porém, será mais comum vermos planos de saúde e outros convênios (para outros serviços) para o mercado de animais de estimação.

Startups voltada para o mercado pet:

Ao longo dos anos algumas startups surgiram oferecendo soluções para digitalizar o mercado pet,  o caso, por exemplo, da Zee.Now, aplicativo que é braço da Zee.Now e oferece entrega de itens como ração e remédios 24 horas por dia. A empresa oferece não apenas produtos próprios, mas também comprados direto da indústria e entregues a partir de centros de distribuição.

Nicho ainda mais acirrado

No final de novembro de 2020 a disputa ficou ainda mais acirrada com uma fusão importante: a junção da Petlove, um e-commerce para animais de estimação, com a DogHero, que tem serviços para pets como hospedagem. Anunciada no final de outubro, a transação vai unir os 4,5 milhões de clientes da Petlove com a base de 1,4 milhão de usuários da DogHero. “Buscávamos há alguns anos transformar a Petlove em um ecossistema para resolver todos os problemas do dono dos animais. Foi uma aproximação natural”, diz Marcio Waldman, CEO da Petlove.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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