Moda Textil


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INDICE

Introdução

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Brasil e Mundo
Principais Indicadores
Perfil do Consumidor
Covid x Setor
Exportação e Importação
Número de Empresas
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Novos Aplicativos
Novos Produtos
Tendências de Consumo
Indústria 4.0
Highlghts

ANÁLISE MACROECONÔMICA

NÚMEROS DO BRASIL E MUNDO

A indústria da moda é um setor amplamente relevante para a economia mundial, sendo o segmento de maior faturamento no e-commerce B2C e com uma média de faturamento anual de US$ 525 bilhões.

De Janeiro a Setembro de 2021


  • O Brasil é, atualmente, a 5ª maior indústria têxtil do mundo, com destaque na plantação de algodão, fibras e tecelagens.

    Conseguimos perceber que o setor de moda e têxtil são segmentos em recuperação após serem amplamente prejudicados pela crise econômica e sanitária advinda do Covid-19.

    No primeiro semestre de 2021 a produção têxtil teve crescimento de 36,6% e a de vestuário 36,6%, acompanhados do crescimento do varejo de moda em 26,2%.

    Os valores, ainda que positivos, são inferiores aos patamares de 2019, no período pré-pandemia, quando foram produzidos R$ 152 bilhões e 6,9 bilhões de peças consumidas.

Distribuição Regional Comparativa entre 2010 e 2018

 (EMPRESAS SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES)

Olhando pela ótica do mercado latino americano, o Brasil lidera o ranking com uma participação de 44% no share e um valor de mercado de US$ 49 bilhões. Países emergentes possuem um ímpeto de crescimento grande quando comparado com o resto do mundo no segmento de TI 

SETOR TÊXTIL NO BRASIL

O mês de Dezembro de 2021 teve retração de 0,5% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, sendo o 3º mês consecutivo com comparações negativas entre 2021 e 2020, mesmo após os 8 meses de crescimento.

Em relação ao ano de 2021 em sua totalidade, quatro atividades do comércio varejista obtiveram valores positivos, sendo o de tecidos, vestuário e calçados o mais alto, de 13,8%.

Um dos fatores de 2021, também, foi a questão da inflação, que, assim como a maioria dos produtos brasileiros, aumentou o preço total do setor. Mesmo o setor têxtil e de confecção sendo uma das maiores âncoras da inflação, repassando pouco do preço para os consumidores, com um IPCA de 8,35% no acumulado de 12 meses de Julho de 2020 a 2021.

Segundo pesquisa de mercado da IEMI, 77% das empresas do setor sofreram de falta de matérias primas para produção das novas coleções, bem como 23% com problemas pontuais em alguns insumos. Isso nos mostra que nenhuma empresa passou ilesa de problemas com insumos.

Além disso, a IEMI mostra que 96% das empresas afirmam o aumento de preços das matérias primas quando comparado a 2020, com um repasse de aumento nos produtos em 81% das empresas.


PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO BRASILEIRO DE SOFTWARE E SERVIÇOS

Emprego

O setor de confecção de peças de vestuário tem um dos mais altos saldos líquidos de empregos, gerados de maneira geral, com 3.477 em Fevereiro de 2022, com um acumulado de 26.528 em 2021.

Abertura e fechamento de empresas

Em 2019 e, novamente, em 2021, o setor de vestuário e acessórios liderou a abertura de empresas. Em 2020, apesar da maior quantidade quando comparada a 2019, ficou em 2º colocado. São Paulo lidera o saldo de abertura de novos empreendimentos no ramo, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Vestimentas

No que tange as vestimentas, damos destaque às vendas da moda feminina:

Fonte: Abras, Qualibest, SEBRAE

Soma e Hering

Em 2021, o grupo de moda carioca, Soma, comprou a Hering e com isso, passou a ocupar a quarta posição no ranking de varejo de vestuário no Brasil, com um faturamento de R$ 2,3 bilhões quando somadas.

Além do aumento de faturamento, a quantidade de lojas ultrapassou a Arezzo (900 lojas), tendo a soma das 778 lojas da Hering com 264 da Soma (1.042).

Apesar de terem adquirido lojas como a Farm, Animale, Maria Filó e A. Brand, nenhuma delas foi tão impactante quando a da Hering.

Arezzo e Reserva

A aquisição da Reserva pela Arezzo por R$ 715 milhões, iniciando uma estratégia voltada para o vestuário afim de se consolidar no mercado de moda brasileiro.

A transição aconteceu durante a pandemia, muito atrelada aos resultados positivos de ambas as empresas em maio à crise.

Há, também, a especulação de aquisição da Dafiti por parte da Renner, que criaria uma gigante varejista com o mercado de 8 milhões de clientes ativos da Dafiti

Lojas Renner S/A

A Renner foi inaugurada em Porto Alegre, no ano de 1992.

Entre Janeiro e Setembro de 2021, teve uma receita de venda de R$ 6.695.812, o que representou um lucro de R$ 217.326.

O grupo possui 20 marcas próprias e, no total, 592 lojas, além do e-commerce.


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R$ Bilhões de valor de mercado

Guararapes Confecções S/A

A Guararapes confecções é fabricante de roupas e tecidos no Nordeste, além de ser dona da Riachuelo e de empresas nos âmbitos logístico e financeiro.

Hoje, com o e-commerce, possui 12,5% das vendas sendo feitas por meio digital.

Em 2020, obteve receita líquida de R$ 4,332 bilhões.

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R$ Milhões de valor de mercado

C&A Modas

A C&A possui mais de 170 anos de história, quando foi fundada na Holanda, e, hoje, é uma das maiores redes varejistas do mundo, com unidades na Europa, Ásia e América Latina, sendo presente, ao todo, em mais de 20 países.

A empresa atua tanto com moda como serviços financeiros, com cerca de 72% das roupas e acessórios sendo provenientes de fornecedores brasileiros.

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R$ Bilhões de valor de mercado

Grupo Soma + Hering

O Grupo Soma adquiriu a Hering por R$5,1 bilhões, como dito anteriormente nas fusões e aquisições.

Com isso, a Hering entra na dinâmica de utilização de inteligência de dados e compartilhamento de receitas, no que tange os franqueados, seguindo a linha de gestão do Grupo Soma.

A Receita Bruta do 2º trimestre de 2021 foi de R$ 405,6 milhões, representando um crescimento de 185,0% quando comparado ao mesmo período em 2020.

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R$ Bilhões de valor de mercado

Marisa S/A

A Lojas Marisa teve início em São Paulo, em 1948, promovendo sua expansão para outros estados do brasil em 1952.

Desde 1999 possui um e-commerce próprio para comercialização dos produtos da loja de maneira virtual.

A receita líquida no 3º trimestre de 2021 totalizou R$ 530,1 milhões, com retração de 0,8% quando comparado ao mesmo período em 2019. No que tange as plataformas digitais, tiveram crescimento de 19,4% em comparação a 2020.

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R$ Bilhões de valor de mercado

PERFIL DO CONSUMIDOR

Em relação aos preços, 55% dos entrevistados estão valorizando mais marcas e produtos realmente sustentáveis, com 24% aprovando aquelas com propósitos sociais. Já 23% estão dispostos a pagar mais pelo vestiário sustentável.

Além disso, 65% dos entrevistados, afirmaram que fariam as trocas ecológicas se custasse o mesmo valor, com 17% que já priorizam produtos ecologicamente corretos e trocaria sua marca preferida mesmo que o produto sustentável fosse mais caro.

  • -69% dos consumidores são mulheres;
  • -Os consumidores que compram vestuário com maior frequência se encontram na faixa etária de 25 a 34 anos;
  • -As principais motivações de compras foram: a vontade de se sentir bonito e bem vestido (22%), querer se dar um presente (20%) e substituir uma peça antiga (19%);
  • -Média de gasto: R$ 270,00;
  • -Maior concentração na região Sul do país;

Fonte: IEMI

COVID X SETOR

No início de 2020, quando o mundo se viu contaminado pelo Covid-19 e, consequentemente, sendo obrigado a fazer o isolamento social, o setor de moda e têxtil sofreu o impacto do fechamento das lojas que, até então, eram sua maior fonte de renda.

Seguindo o IEMI, em Abril de 2020, a produção de vestuário no Brasil caiu mais de 90%, o que impactou diretamente nas vendas, que mostraram um déficit de 70%. Pela primeira vez desde 1998, o setor de vestuário registrou deflação de 1,1%. Em resumo, além das vendas magras, as margens também foram prejudicadas.

Como forma de driblar o distanciamento social e, consequentemente, a possibilidade de vendas na loja física, foi imprescindível a digitalização do setor e transição para e-commerce para o aumento das vendas.

O setor de moda foi o segmento que mais cresceu  no comércio eletrônico brasileiro em 2020 e, hoje, representa 13,6% de todas os pedidos.

RÁPIDA RECUPERAÇÃO DO E-COMMERCE FOI CRUCIAL PARA DIMINUIR O PREJUÍZO DO SETOR


EXPORTAÇÃO

A exportação de produtos têxteis vêm se destacando por ser um setor muito promissor, apesar de ainda possuir valores amplamente inferiores que os de importação.

Durante o ano de 2021, de Janeiro a Novembro, foram exportados o equivalente a US$ 940 milhões em produtos têxteis e de confecções, o que representa um aumento de 29,6% quando comparado ao mesmo período em 2020.

De maneira geral, vemos uma prevalência na exportação de produtos têxteis (80%) em comparação à confecção (20%), e uma grande concentração na Argentina, que importou o equivalente a US$ 228 milhões, sendo 24,2% do total e US$ 122,6 milhões a mais que o valor importado pelo Paraguai.

IMPORTAÇÃO

A importação, como dito anteriormente, tem valores superiores quando comparados aos de exportação: Em 2021, entre Janeiro e Novembro, houve a importação de produtos têxteis e de confecção equivalente a US$ 4659 milhões, o que representa um aumento de 19% na comparação com o mesmo período no ano anterior.

Seguindo a mesma tendência da exportação, os produtos têxteis são mais importados que os de confecção, com uma diferença um pouco menor de 72% e 28%, respectivamente.

No caso das importações, prevalece uma grande concentração em um player de mercado que, neste caso seria a China: o país importou para o Brasil o equivalente a US$ 2419,3 milhões em produtos têxteis e de confecção, sendo um valor quase 6x maior que as importações provenientes da Índia.


NÚMERO DE EMPRESAS NO SETOR

BIG PICTURE

1,1%
É a deflação do setor têxtil.

45%
Do mercado é composto pela moda feminina

32%
Das empresas têxteis estão instaladas em Americana.


Maior produtor de malhas
do mundo

97%
Das indústrias sofreram de alguma forma na pandemia.

-8,8%
Foi a queda no produção da indústria têxtil

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Baixa

A indústria de tecidos é muito antiga, sendo formada, em sua maioria, por empresas
conhecidas e estabelecidas. Além disso, é caracterizada pelo elevado custo de maquinário.

Produtos Substitutos – Média

Variabilidade da moda sempre ativa, acarreta na mudança de compra das pessoas fazendo com que haja bastante inovação nos modelos normalmente utilizados.

Poder dos Fornecedores – Baixo

Atualmente, o preço do fio importado da China, já considerando o custo de transporte e alfandegário, é menor que o custo de fabricação dos fios no Brasil.

Poder dos Compradores – Médio

Existem muitas confecções no Brasil, cerca de 40 mil
cadastradas na RAIS, das quais se estima que 420 utilizem tecidos para camisaria e tenham
um tamanho mínimo para trabalhar.

Rivalidade entre players – Média/alta

Existem muitas tecelagens no Brasil, porém focadas em diferentes segmentos dentro da
indústria têxtil. É Alta quando falamos do varejo.

Oportunidades

O mercado têxtil é marcado por grandes oportunidades, mesmo com todas as perdas causadas pela pandemia. A pandemia obrigou o segmento a evoluir, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Business Intelligence

O Business Intelligence está associado à coleta, ao compartilhamento, à análise e ao compartilhamento de informações para que a administração da empresa seja aperfeiçoada. Pensando nisso, essa tecnologia será umas das principais, visto que os tomadores de decisões de várias instituições entenderam que é preciso realizar um relatório de avaliação de dados do mercado têxtil.

Retomada do crescimento

O setor têxtil e de confecção brasileiro vinha seguindo em um ritmo crescente, mas foi interrompido em 2018 por diversos fatores. Entre eles, o cenário político e econômico vivido pelo país teve forte influência. Além disso, a greve dos caminhoneiros, que durou 10 dias, gerou perdas de aproximadamente R$ 2 bilhões às companhias da cadeia têxtil e de confecção, agravando a situação.

Jeans sustentável

Algumas empresas se uniram para criar um jeans feito à base de algodão reaproveitado. Assim, elas estão criando um jeans ecológico para o mercado, o que pode se tornar uma das principais tendências para os próximos anos.

Sendo assim, as calças são elaboradas totalmente de resíduos de algodão regenerado após a utilização, graças a um método que reutiliza o lixo e, ainda assim, proporciona a qualidade e a resistência das peças.

Logo, esse método é uma grande inovação e um avanço extremamente empolgante, pois a o algodão é regenerado e explorado para ajudar a diminuir significativamente o impacto no meio ambiente.

AMEAÇAS

A pandemia abriu os olhos do segmento para o que vem pela frente, os resultados nagativos de 2020 fizeram com que o mercado passasse também a se preocupar com outras questões que antes pareciam inexistir.

Concorrência chinesa

Os produtos chineses são grandes concorrentes da indústria têxtil brasileira, devido ao seu baixo custo de produção em relação ao Brasil, que possui elevadas taxas tributárias, juros altos, custos de mão de obra elevados e altos encargos sociais. Isso faz com que o setor têxtil brasileiro tenha necessidade de utilizar diversas estratégias para se manter nesse mercado extremamente competitivo.

Desestruturação do cluster têxtil e vestuário

Por perda substancial de massa crítica, particularmente no que se refere às atividades de confecção, são afetadas pela dificuldade em encontrar mão de obra capacitada e disponível a custos moderados, sem que tenham sido criadas medidas de compensação ou alternativas, quer por via da automação de processos, quer pela deslocalização para outros países de custos salariais mais baixos

TENDÊNCIAS

Novos apps

Durante o ano de 2021, o aplicativo da Shein foi o do segmento de moda mais baixado, muito pela grande oferta de produtos a preços mais baratos que os usuais. A Shein ficou acima, inclusive, da Renner, que seria o aplicativo brasileiro de moda mais baixado, com quantidade 3 vezes maior.

Fonte: Sensor Tower

Vemos, atualmente, grande tendência da adaptação dos aplicativos para um dos assuntos mais comentados: metaverso.

Hoje, segundo a Sensor Tower, 552 aplicativos já incluem “metaverso” em seu título ou descrição

Fonte: Sensor Tower, macmagazine

Novos produtos

Atualmente, vemos grandes movimentações para produção de roupas com materiais alternativos como forma de diminuir a poluição consequente do setor têxtil. Hoje, vemos materiais como cogumelos, abacaxis e plásticos retirados do oceano sendo utilizados como matérias-primas.

Dentro dos novos produtos, vemos também a produção aliada à nanotecnologia, com propriedades e funções diferenciadas, à exemplo de novas capacidades antimicrobianas (controle de odor e combate à fungos e bactérias), além da utilização de partículas de prata para a criação de peças e calçados “antivírus”, muito atrelado à pandemia do Covid-19, como forma de bloquear e repelir o vírus da membrana dos tecidos.

Tendências de consumo

O vírus foi um verdadeiro catalisador de iniciativas e de implementação de novos hábitos: marcas reduzindo o número de coleções por ano, como Gucci e Saint Laurent, incorporando métodos e matérias-primas sustentáveis, explorando maiores possibilidades e sendo mais inclusivas ao aderir a tecnologia em suas apresentações, e buscando um real propósito para existir e passando a reformular criador e criatura, realmente entregando seu valor genuíno para o mundo.

Além disso, com o ritmo mais lento que tivemos que passar a adquirir após a chegada avassaladora do Covid-19, as coisas tendem a ser mais locais: o manual e produtos originados de processos mais cuidadosos e menos massificados nos trarão a sensação de acolhimento e proximidade, dois adjetivos que consciente ou inconscientemente estarão em falta após longos meses (ou anos?) de isolamento social.

“As tendências são o reflexo do comportamento de um grupo de pessoas”

A pandemia causou mudanças drásticas no mundo, principalmente quando falamos no universo fashion: tudo tornou-se muito incerto. As tendências para 2021 se incluem neste pensamento, já que não sabemos quando a situação ficará melhor e seremos livres novamente para irmos e virmos para os lugares com nossos amados looks, expressando nossas personalidades através do estilo.

Uma das grandes apostas para os próximos anos será a sobrevivência apenas de marcas que forem inclusivas, responsáveis, conscientes e que respeitarem os três pilares básicos da sustentabilidade.

Traduzindo para o mundo da moda: lojas pequenas e autorais, assim como brechós e todas as marcas que explorarem a economia circular ou upcycling ganharão bastante notoriedade, mas claro, sempre deixando seus propósitos, processos e valores de forma bem transparente, pois estaremos mais atentos a isso e os consumidores passarão a cobrar mais responsabilidade das empresas.

Com a tendência de sustentabilidade na grande maioria dos setores, vemos a maior preocupação com a diminuição da poluição no setor têxtil, que tem a segunda maior indústria poluente do mundo. Por isso, vê-se a migração para o mercado de segunda mão, com uma pegada mais ambiental.

Enquanto que, em 2008, o fast fashion tinha faturado 2,3x mais que o mercado de segunda mão, vemos, em 2020, a diminuição da diferença chegou a apenas 1,45x.

A estimativa é uma inversão, com o fast fashion faturando menor que o mercado de segunda mão em 2028.

INDÚSTRIA 4.0 E SEU IMPACTO NO SETOR

Embora haja uma certa dificuldade em automatizar todo o processo de fabricação de uma roupa (a etapa de costura é o grande gargalo), a adequação à Indústria 4.0 é uma das promessas de redução de custos para o setor têxtil.

Quem não se adequar à novidade, que envolve desde máquinas de corte tão eficientes que reduzem os desperdícios, a números insignificantes até inteligência artificial, impressão 3D e robôs que costuram, corre risco de perder um espaço valioso no mercado e ficar de fora de uma das principais mudanças para o segmento de vestuário: a personalização. Cada vez mais, as pessoas buscam se sentir únicas e estão voltando esse desejo para o mercado do consumo. Um cliente empoderado vai querer criar seu próprio produto e, para sanar essa demanda, somente a automatização em escala industrial.

Tecidos Inteligentes

São tecidos inteligentes aqueles que receberam um incremento em sua estrutura molecular.  Por exemplo, recentemente, foram desenvolvidas peças de roupas como calças e casacos que têm função repelente, impedindo que mosquitos e demais insetos entrem em contato direto com a pele.

Inovações

Também utilizado amplamente são os provadores e ambientes virtuais, com a utilização da realidade aumentada para simular avatares que exibem as roupas em vitrines on-line.

Além disso, o showroom virtual como forma de atender os clientes via e-commerce.

HIGHLIGHTS

“Como visto durante a análise, observamos que o setor da indústria têxtil e do varejo de moda, de maneira geral, foram amplamente prejudicados durante o ano de 2020 com a pandemia do Covid-19 e isolamento social, refletindo tanto no consumo interno como exportação. A grande migração para e-commerces e marketplaces foi fundamental para que o setor pudesse reduzir o impacto da crise socioeconômica e sanitária e ter boas perspectivas para 2021, justamente pela continuação da tendência citada. De maneira geral, é um setor que vêm se recuperando da grande baixa, com aumento do consumo da população pela volta às atividades presenciais e pela demanda reprimida, evidenciado no crescimento do varejo de moda em 13%. Para 2022, a perspectiva é, novamente, de crescimento, para que, em 2023, o setor se recupere e retome os patamares do ano pré-pandemia.”

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br
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