Supermercados

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ANÁLISE MACROECONÔMICA

As vendas nos supermercados cresceram 9,36% em 2020, segundo dados divulgado pela associação brasileira de supermercado, muito disso advindo a pandemia do corona vírus. O faturamento do setor em 2019 foi de R$ 378,3 bilhões e do modelo Cash and Carry (atacarejos), R$ 75,6 bilhões. Segundo dados da SBVC, entre 2009 e 2019 o segmento apresentou quase o dobro do faturamento, passando de R$ 177 bilhões para R$ 378,3 bilhões. Esse valor representou 5,2% do PIB de 2019.

Em 2019, de acordo a pesquisa da SBVC, haviam 89.806 lojas no Brasil com um 1,882 milhão de funcionários diretos.

De acordo com o Ranking ABRAS 2018, as 10 maiores redes de Supermercados do Brasil somaram juntas, em 2018, R$ 150 bilhões de faturamento (sem incluir o Walmart Brasil, que por razões estratégicas, não informou seu faturamento de 2018) que, de acordo com projeção feita equipe da GoBacklog, representa cerca de 45% do faturamento total do setor, o que representa uma grande concentração dessas empresas sobre a receita do setor.

Resultado dos últimos 3 anos e projeções de 2020 e para 2021 do setor de supermercados

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Fonte: ABRAS- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS.

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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Carne Bovina

Hábitos de Consumo
Análise de Pricing
2. ANÁLISE INTERNA DO SETOR
5 Forças de Porter
Oportunidades
Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Relação Remota
Analytcs
Conceitos Híbridos
Sustentabilidade

“Por ser atividade essencial e vender itens de primeira necessidade, o setor supermercadista foi pouco impactado pela pandemia da Covid-19. Devido às medidas de isolamento social, os brasileiros precisaram mudar seus hábitos, contribuindo com o aumento do consumo dentro do lar. Além disso, os estímulos concedidos pelo governo federal, como o auxílio emergencial, injetaram bilhões na economia e boa parte desse montante foi gasto no setor”.

Apesar dos números positivos, o ano passado foi desafiador para o setor supermercadista, que viu seu custo operacional subir devido à alta do dólar e da inflação, além da reestruturação das lojas para garantir os protocolos de segurança de colaboradores e clientes.

O Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante; higiene; beleza e limpeza doméstica) registrou alta de 2,88% na comparação com novembro, passando de R$ 617,24 para R$ 635,02.

No acumulado dos 12 meses, o valor da cesta subiu 21,57%. As maiores quedas nos preços da cesta de dezembro foram registradas nos produtos: tomate (-11,66%), queijo muçarela (-2%), papel higiênico (-0,70%) e sal (-0,62%). As maiores altas foram nos itens: batata (6,67%), carne traseiro (5,31%), margarina cremosa (5,06%) e cebola (4,98%).

21,57% de aumento

CARNE BOVINA

Segundo projeção global realizada pela Statista, até o ano de 2025, 20% do consumo de produtos de supermercado serão feitos por comércio eletrônico. Diante disso, as empresas do segmento devem acompanhar a mudança de comportamento dos consumidores e se preparar para atender às novas expectativas do mercado.

Na abertura do Congresso de Gestão da APAS Show 2019, o Sócio Sênior da McKinsey & Company, Sajal Kohli, apontou que, no futuro, 90% das compras do varejo ao redor do mundo serão influenciadas pelo digital. Com isso, em virtude dos avanços tecnológicos e a transformação digital que todo o mundo está vivendo, é possível perceber a necessidade de investimentos nessa área.

83% dos shoppers visitam regularmente entre quatro e nove cadeias de lojas dentro de um ano para comprar mantimentos, o que mostra uma necessidade das empresas se atentarem a isso, tendo em vista que é uma baixa quantidade para um ano inteiro. Segundo Seethu Seetharaman, diretor do Centro de Análise de Clientes e Big Data, os resultados do estudo mostram que os varejistas precisam repensar sua estratégia de marketing. Segundo ele, os consumidores buscam produtos diferentes em variadas categorias.

Com isso, é possível perceber a importância da busca não só pela fidelização dos clientes, mas também no esforço das lojas em se tornarem referência na relação de custo-benefício em categorias que possam ser priorizadas pelos clientes em compras futuras.

O Walmart é um exemplo de empresa que é referência em logística e distribuição, em virtude do seu alto investimento na área para manter seus preços baixos e um alto volume de vendas. A empresa usa a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) nas etiquetas dos produtos. Por meio desse investimento, o Walmart buscou saber o conteúdo das caixas sem precisar de abri-las, ter mais facilidade para encontrar mercadorias e se informar sobre a necessidade de reposição de estoques. Com isso, a empresa pôde prevenir problemas como desperdícios, perdas e extravios, o que ajuda na manutenção das margens da empresa.

O Walmart é um exemplo de empresa que é referência em logística e distribuição, em virtude do seu alto investimento na área para manter seus preços baixos e um alto volume de vendas. A empresa usa a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) nas etiquetas dos produtos. Por meio desse investimento, o Walmart buscou saber o conteúdo das caixas sem precisar de abri-las, ter mais facilidade para encontrar mercadorias e se informar sobre a necessidade de reposição de estoques. Com isso, a empresa pôde prevenir problemas como desperdícios, perdas e extravios, o que ajuda na manutenção das margens da empresa.

Outro fator que também tem impactado as empresas do setor tem a ver com as mudanças nos hábitos de consumo da população que passou a consumir produtos de maneira mais consciente, como por exemplo, evitando o consumo de refrigerantes. Esse fato tem levado as empresas do setor a lançarem novidades, enfatizando a redução de açúcar em seus produtos.

HÁBITOS DE CONSUMO

Com os avanços tecnológicos, o comportamento do consumidor está em constante mudança. Em um relatório de analistas do IHL Group, foi apresentado que 55% dos lares americanos são membros do Amazon Prime e nos lares que têm renda maior do que 100 mil dólares por ano, esse número passa para 69%. De acordo com o relatório, os membros Prime têm comportamentos diferentes dos consumidores que não têm acesso aos serviços oferecidos. As pessoas geralmente vão para as lojas buscando experimentar algo ou porque precisam do produto imediatamente. Portanto, se um produto não se encontra em estoque, o cliente Prime sente que o varejista desperdiçou seu tempo.

O relatório apontou também que “mais de 24% da receita atual de varejo da Amazon vem de clientes que primeiro tentaram comprar o produto na loja”. Além disso, segundo o fundador e presidente do IHL, Greg Buzek, quando o consumidor faz sua primeira compra pela internet, é muito mais provável que ele continue comprando online e retorne cada vez menos à loja física. Sendo assim, fica evidente a importância de investimentos em softwares como o WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém), para que as empresas não percam seus clientes para serviços como o da Amazon, por exemplo.

Além disso, a crise econômica está afetando o comportamento dos consumidores e em razão disso, o Atacarejo está sendo uma alternativa em meio a essas diversidades, devido a sua estratégia de foco em custos baixos. Esse modelo já atende 60% dos brasileiros, contra 58% dos supermercados.

Segundo Estudo CVA Solutions Varejo Alimentar, apenas 20% da população brasileira utiliza aplicativos para fazer compras em supermercados, sendo que em 2017 esse número era menor do que 10%. Além disso, 77% dos clientes do GPA utilizam o aparelho celular enquanto estão nas lojas da companhia. Com esses dados, é possível entender o potencial ainda pouco explorado pela maioria das empresas no Brasil, além da força que a adoção dessa estratégia pode influenciar e otimizar a experiência do cliente.

A mudança nas preferências do consumidor, as macrotendências e as inovações emergentes estão remodelando o setor de varejo. O futuro supermercado precisa responder a essas tendências se quiser atrair o  consumidor de amanhã.

Famílias menores

Houve um aumento de 34% nas famílias com uma única pessoa nos Estados Unidos de 2000 a 2018. Como cozinhar para uma pessoa pode ser um desafio, as famílias com uma única pessoa estão menos inclinadas a estocar e cozinhar as refeições do zero.

População em envelhecimento

Em 2030, 25% da população dos EUA terá 65 anos ou mais. O envelhecimento da população será marcado por hábitos de compra e necessidades alimentares específicos, juntamente com uma capacidade reduzida de dirigir às lojas.

Revolução digital

O dobro do número de compradores nos EUA usa varejistas exclusivamente online para comprar mantimentos hoje, como fez em 2015. Online está se tornando um poderoso canal de mercearia que também pode ser aproveitado como uma avenida para marketing e vendas.

Mentalidade Omnichannel

Os consumidores de alimentos nos EUA usam, em média, 3,1 canais com frequência. Os americanos estão dispostos a usar todos os canais disponíveis para obter a melhor qualidade, preço e conveniência.

Liberdade para personalizar

Os compradores estão dispostos a compartilhar seus dados para permitir a personalização de seus produtos e serviços: cerca de 46% dos compradores nos Estados Unidos forneceriam informações pessoais às suas lojas para uma melhor experiência de compra.

Sem complicações

Os compradores nos Estados Unidos estão procurando soluções que maximizem a conveniência: 56% dizem que um longo tempo de espera no caixa é inaceitável.

Velocidade/conveniência

Os americanos gastam em média 37 minutos por dia no preparo, serviço e limpeza dos alimentos: um indicativo de quão pouco tempo os americanos dedicam ao preparo das refeições.

Sustentável, naturalmente funcional

A comida se assemelha inerentemente à medicina, com consumidores buscando alimentos puros, orgânicos e saudáveis. Estima-se que a receita gerada pelo mercado de alimentos funcionais em todo o mundo crescerá a uma taxa anual composta de 8 por cento de 2017 a 2022.

Consciência alimentar

Setenta por cento dos consumidores americanos dizem que as informações do produto expostas na prateleira ou com o produto são muito importantes. Eles querem saber mais sobre seu produto, além do que está no rótulo, buscando transparência sobre os ingredientes e suas origens, aditivos e cadeias de produção.

Descoberta global

Cerca de 77 por cento da geração do milênio tem grande interesse em experimentar novos alimentos, o que indica um apetite crescente por algo considerado novo, inovador e exótico.

Em um cenário cada vez mais competitivo, a tecnologia é um dos principais aliados na logística das empresas na busca pela redução de custos e aumento na eficiência das operações, sendo crucial para sobrevivência das companhias. Além disso, com a tecnologia, é possível obter diversos benefícios.

  • Emissão de relatórios que identificam e facilitam a correção de erros;
  • Integração de processos e pessoas;
  • Negociações automáticas com fornecedores;
  • Mais precisão no controle do estoque.

ANÁLISE DE PRICING

De acordo com dados da área de Pricing da Nielsen, em média 40% do produtos no varejo poderiam gerar maior lucro e faturamento se houvessem ajustes no preço, tanto para cima como para baixo. Ou seja, entre as reduções e aumentos, ainda assim os itens acabam com preço acima da média do mercado. Há uma necessidade de atenção detalhada para a definição de preços adequados para os produtos para não impactarem o cliente negativamente, avaliando desde o segmento do produto, seja ele premium ou popular, até as necessidades de margem das lojas. O CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) é uma ferramenta que também pode auxiliar na precificação, principalmente em promoções feitas pelas empresas.

Como disse Lucas Marques, COO do Méliuz: “Conseguimos usar a ferramenta para verificar a eficiência dos encartes físicos e identificar os produtos que, em oferta, agregam valor ao varejo e os que apenas queimam margem”. Em uma análise feita pelo Meliuz em um supermercado, percebeu-se que produtos populares, como de limpeza, por exemplo, traziam melhores resultados do que itens menos comuns, como de mercearia salgada, que impactaram de forma negativa no lucro. Desse modo, fica evidenciado a importância do estudo para que seja feita a melhor precificação possível, não afastando clientes e aumentando as margens.

O Grupo Carrefour tem desenvolvido uma plataforma inovadora e colaborativa de distribuição, chamada Centro de Consolidação e Colaboração (CCC), organizando uma logística compartilhada, escolhendo o WMS como uma solução de gestão para todos os fornecedores que operam o CCC. Essa plataforma trouxe diversos benefícios, como cerca de 25% menos emissões de CO2 por palete, aumento de 17% das cargas dos veículos, 40% menos custos de transporte por palete e 20% menos custos de manuseio por palete, o que mostra a relevância de investimentos em tecnologia na gestão do estoque.

O autoatendimento é um dos principais focos de investimento para melhorar a experiência dos clientes nos supermercados. Um artigo publicado pelo Estadão apontou uma pesquisa da consultoria Ibope Inteligência, afirmando que para 86% dos consumidores, o autoatendimento é uma das principais características esperadas nas lojas. Além disso, segundo a pesquisa, que ouviu mais de 2 mil pessoas, uma maior oferta de produtos orgânicos (82%), entrega de compras (82%), seguidas por programas de fidelidade (77%), são exemplos de outras demandas dos consumidores que têm espaço para investimentos.

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – ALTO

O segmento possui uma baixa barreira de entrada, devido aos baixos custos de operação.

Produtos Substitutos – ALTO

Devido à grande variedade e porte dos players presentes no segmento, ele apresenta ampla oferta de produtos substitutos.

Poder dos Fornecedores – MÉDIO

Tendo em vista a grande presenças de muitas empresas do segmento, o poder de barganha dos fornecedores se torna médio, apresentando destaque àqueles players que ofertam maior diferenciação e inovação.

Poder dos Compradores – ALTO

Tendo em vista a variedade de opções, o que faz com que muitas vezes a variável preço seja a mais importante.

Rivalidade entre players – ALTO

Forte busca pela diferenciação, eficiência e preço para conter clientes.

OPORTUNIDADES

O setor de supermercados é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação e vem nos últimos anos ganhando destaque na economia nacional, apresentando resultados positivos na maioria dos indicadores do segmento.

No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Logística/Distribuição

A questão de logística e distribuição nunca cresceu tanto como em 2020. O setor de supermercados depende 100% de uma boa logística para conseguir suprir o consumidor sem grandes problemas.

Tecnologia

Bastante importante no que tange a produção e comercialização, visto que de um tempo para cá os produtos estão com a necessidade de serem cada vez mais sofisticados e utilizarem de maior tecnologia e, além disso, os canais de comunicação com o público tiveram crescimento acentuado com o avanço da internet.

Oportunidades na inovação do setor

O setor de supermercados já vinha passando por algumas inovações ao longo dos anos, com a chegada da pandemia, o segmento sofreu um “boom” de desenvolvimento a medida que teve que se adaptar aos novos hábitos de consumo da população e novas formas de atuação como delivery e retirada.

Fidelizar clientes

Está cada vez mais comum vermos redes de supermercados e até supermercados de menor porte com programas de fidelidades cada vez mais completos e benéficos ao cliente, incentivando o consumo e capitalizando cada vez mais recursos.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão o setor de supermercados também enfrenta diversas ameaças, apesar de estar com boas perspectivas, sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Inflação em alta

O ano de 2020 foi um exemplo claro, em diversos setores, de como o aumento do preço dos insumos aumenta o preço final do produto. A inflação nas gandolas de mercados é um fato preocupante, juntamente com a diminuição do poder de compra do brasileiro, o que afeta diretamente nos números do setor.

Instabilidade econômica

Apesar de ser um setor essencial para o ser humano, em cenários de instabilidade econômica o consumidor passa a consumir menos e opta por mercadorias mais baratas, diminuindo assim o valor movimentado no segmento e prejudicando a expansão do setor como um todo.

Novos concorrentes de bairro

Com a chegada da pandemia e as medidas de distanciamento social, as pessoas começaram a valorizar mais os mercadinhos locais e a consumir menos nas grandes redes, a questão da localização vem sendo um diferencial na decisão de compra.

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TENDÊNCIAS

Relação remota

Em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, os supermercados foram um dos setores que mais se destacaram na economia no ano de 2020. De acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), 2020 acumulou alta de 9,36% em relação a 2019. Uma pesquisa da entidade, divulgada no início de fevereiro deste ano, mostrou que as vendas em dezembro cresceram 18% em relação a novembro. Já na comparação com dezembro de 2019, o aumento foi de 11,5%.

Já para 2021, a ABRAS estima crescimento de 4,5% para o setor supermercadista. Segundo os especialistas, a mudança do hábito de consumo das pessoas, home office, consumo de marcas próprias e as expectativas favoráveis na condução de importantes reformas, como a tributária e a administrativa são fortes pilares para esse crescimento.

Analytics para experiências personalizadas do cliente

Por meio de uma parceria com a Microsoft, a rede de supermercados norte-americana Kroger começou a usar análises e informações avançadas de programas de fidelidade para prever o que os consumidores podem querer. Em uma loja de teste em Redmond, WA, a empresa converteu mais da metade das prateleiras em monitores digitais que acendem quando os clientes estão perto de um item que eles têm em sua lista de compras no aplicativo Kroger. Acima dos corredores, os sensores rastreiam o que os clientes estão comprando e indicam itens fora de estoque para que possam ser reabastecidos rapidamente pela equipe.

Já o software de inteligência artificial (I.A.) prevê o perfil de cada cliente – idade e sexo – para ajudar a fornecer anúncios sob medida e recomendações de produtos personalizadas.

Conceitos híbridos de comprar e comer

Com o T. I., mais marcas de supermercados estão explorando novos conceitos de restaurantes que combinam compras e alimentação. No Reino Unido, a Waitrose lançou um restaurante estilo supper club em filiais selecionadas. Os clientes podem reservar uma mesa e provar menus especiais desenvolvidos por chefs locais usando produtos disponíveis na loja. Nos Estados Unidos, a Caviar & Bananas se descreve como um mercado e café urbano, um lugar onde os clientes podem sentar e desfrutar de uma experiência de jantar gourmet – e também comprar itens essenciais para casa e alimentos. O Publix Super Markets, com sede nos Estados Unidos, apresentou lojas Starbucks em supermercados selecionados após um piloto bem-sucedido em 2016.

A medida que os varejistas exploram o valor de novas experiências na loja, eles passam a operar além dos limites do varejo e se ramificam para a hospitalidade e gerenciamento de eventos. Para fazer isso com sucesso, eles precisam de um conceito claro de marca, um bom entendimento de sua base de clientes e uma plataforma de tecnologia que lhes permita gerenciar tudo – de varejo a F&B, eventos e aulas com vagas limitadas – centralmente.

Sustentabilidade

Cada vez mais supermercados em toda a Europa estão oferecendo às pessoas uma maneira mais ecológica de fazer compras, vendendo alimentos sem embalagem em um esforço para reduzir o impacto do plástico no meio ambiente. Os clientes trazem seus próprios recipientes de casa e simplesmente pesam os produtos que desejam comprar. O Guardian estima que, nos últimos dois anos, bem mais de 100 dessas lojas surgiram em todo o Reino Unido – uma resposta às preocupações crescentes do consumidor sobre a quantidade de lixo que geramos com o plástico descartável. Embora a maioria dessas lojas seja administrada de forma independente, empresas maiores agora estão explorando a ideia de vender produtos sem embalagem.

De fato, o primeiro corredor de supermercado sem plástico da Europa estreou em 2018 em Amsterdã. Nele os clientes podem escolher entre mais de 700 produtos sem plástico, todos disponíveis em um único corredor.

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RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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