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ANÁLISE MACROECONÔMICA
VISÃO GERAL
Segurança Privada é a atividade de segurança de caráter privado e preventivo, exercida por empresas credenciadas junto ao Departamento de Polícia Federal, nos termos de legislação vigente, com o objetivo de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio.
Nos últimos anos o segmento apresentou números crescente e animadores, uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que em dez anos, a segurança privada cresceu 74% no Brasil. O brasileiro gasta quase R$ 40 bilhões com seguro e contratação de trabalhadores em segurança.
INDICE
Pandemia
Mercado de Trabalho
Segurança Irregular
Regiões de Atuação
Número de Empresas
Perfil dos Vigilantes
Terceirização
2. ANÁLISE INTERNA DO SETOR
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Tecnologia
Convergência de sistemas
Outras Tendências
FATURAMENTO
O faturamento do segmento de segurança privada e transporte de valores, que inclui todas as despesas e impostos pagos e não representam o lucro, é outro indicador que teve queda em 2020, retornando ao nível dos nos anos de 2016 e 2017, quando os valores registrados foram de cerca de R$ 35,4 bilhões. Em 2020, o valor estimado é de R$ 35,7 bilhões ante praticamente R$ 37 Bilhões em 2019, uma redução de 3,3%.
A redução foi fortemente puxada pela perda de faturamento das empresas de transporte de valores, que analisado individualmente, teve queda de redução de 13,5%. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, que é utilizado pelo governo como inflação oficial, foi de 4,52%, que significa a perda de poder econômico que se soma à redução do faturamento.
CENÁRIO ECONÔMICO FOI O PRINCIPAL CULPADO PELA QUEDA DO SETOR
SEGURANÇA PRIVADA E PANDEMIA
A segurança privada, mesmo tendo sido considerada atividade essencial desde o primeiro decreto do governo sobre o tema publicado em março de 2020, foi atingida em cheio. Diante dos efeitos da pandemia, as empresas brasileiras enfrentaram um ano terrível. A queda no Produto Interno Bruto (PIB) foi de -4,1%. No setor de serviços, ao qual a segurança privada está inserida, a situação foi ainda pior, o encolhimento do PIB foi -4,5%. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, mostram que o setor de serviços foi o único a fechar o ano com redução no número de trabalhadores. Ao longo de 2020, 132.584 vagas formais foram fechadas.
-4,5%
PIB serviços
Redução do número de trabalhadores
MERCADO DE TRABALHO
A segurança privada, assim como todas as atividades produtivas no Brasil, está diretamente ligada às oscilações econômicas e não ao aumento ou diminuição da violência, conforme muitos ditos especialistas afirmam. Apesar de cerca de 450 mil incidências criminais em 2020, o segmento voltou a ter perda de postos de trabalho.
Incidência criminal e Quantidade de vigilantes Brasil – 2015-2020
Fonte: Departamento de Polícia Federal; Sinesp – Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
O cenário em 2021 aponta para o mesmo caminho. Apenas nos cinco primeiros meses do ano, já houve uma redução de quase 20 mil (19.369) trabalhadores. Resultado influenciado, principalmente, pelo fim do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego do Governo Federal suspenso no final de 2020. Muitas empresas utilizaram o programa que permitia a suspensão ou corte nos salários com a redução da jornada de trabalho por meio de acordo com os trabalhadores. Infelizmente, com o fim do benefício, os empregadores não conseguiram garantir todos os empregos. Assim, no final de maio, o número de vigilantes era de 526.108, sendo que 49% atuam na região sudeste.
Evolução do Saldo entre Admissões e Desligamentos – Total (Vigilância e Segurança Privada e Transporte de Valores) Brasil – 2015-2021
Fonte: Ministério da Economia – CAGED; Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist); Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Outro dado que reforça a tendência de queda do segmento é demonstrado pela grande quantidade de pessoas aptas a desempenharem a função de vigilante em janeiro de 2021: 966.574, segundo dados da PF e da Associação Brasileira de Cursos de Formação de Vigilantes (ABCFAV). Ou seja, a atividade possui uma reserva de profissionais muito grande sem a oportunidade de exercer a atividade.
Vigilantes aptos a trabalhar Brasil – 2021
Fonte: Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist); Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Departamento da Polícia Federal e ABCFAV – Associação Brasileira de Cursos de Formação de Vigilantes.
SEGURANÇA IRREGULAR
Apesar do crescimento do mercado nos últimos anos, e consequentemente o aumento da necessidade por profissionais voltados para a segurança privada, o setor apresenta diversas empresas que funciona sem regulamentação da polícia federal, ocasionando a presença de profissionais informais no mercado. A prestação de serviço irregular não é crime é uma infração administrativa. Portanto, não há instrumentos para inibir esse mercado, e a Polícia Federal não pode fazer muita coisa.
Esse problema acarreta em episódios de uso de força física abusiva em alguns casos até com finais trágicos. A impunidade também cresce quando é um policial que comete um desvio enquanto faz o famoso “bico”. Isso porque quando policiais se envolvem em ocorrências. É por isso, e por uma série de outros elementos vistos como vantajosos, que empresas de vigilância irregulares dão preferência à contratação de policiais – que também são vistos com bons olhos nas empresas onde atuam como vigilantes.
Os profissionais, por sua vez, procuram o mercado usualmente por causa dos salários baixos da carreira.
Toda essa situação é bastante preocupante não apenas para o segmento de segurança privada, mas também para toda a sociedade. A segurança privada é complementar à segurança pública. Atua em escolas, hospitais, órgãos públicos, indústria, escolta armada, transporte de valores, só para citar alguns exemplos. A diminuição constante no número de vigilantes em atividade significa menos proteção e segurança a toda população. É a segurança privada que permite que as forças de segurança pública se concentrem no combate direto à criminalidade de forma ostensiva, uma vez que se encarrega da segurança preventiva. Nas atuais condições, a sensação de insegurança tende a aumentar do total de trabalhadores.
REGIÕES DE ATUAÇÃO
Sobre as regiões que mais concentram os serviços de segurança privada o sudeste ocupa a primeira posição com 48,7% das empresas e profissionais em atuação, seguido pela região nordeste, com 19,8%. No estado de São Paulo o setor representa a maior fatia de mercado, responsável por 36,3% do total das regiões do país
Fonte: https://forumseguranca.org.br
Receita bruta de prestação de serviços no ano – Atividade vigilância e segurança privada e de transporte de valores
Fonte: Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
NÚMERO DE EMPRESAS
A queda no número de empresas autorizadas pela Polícia Federal é outro indicador que desnuda as dificuldades enfrentadas pela atividade de segurança privada. Em 2019, existiam 2.664 e 2.017 empresas especializadas e orgânicas, respectivamente. Em 2020, o quantitativo ficou em 2.680 e 1.938. E, nos cinco primeiros meses de 2021, a redução no número de empresas registradas foi ainda maior, sendo 2.471 empresas especializadas e 1.154 orgânicas. Um total de 3.625. Ou seja, uma redução de 21,5% nos 5 nos primeiros meses do ano.
Fonte: Departamento de Polícia Federal; Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).
PERFIL DOS VIGILANTES
A atividade continua sendo predominante exercida por homens, que representam 91% do total de trabalhadores. O grau de escolaridade é bem superior ao mínimo exigido pela Lei 7.102/1983, que é a 4ª série do ensino fundamental. Atualmente, 77% dos vigilantes possuem ensino médio completo ou mais. E 69% possuem entre 30 e 49 anos.
Aumento de contingente de mulheres
Ao longo dos anos, as mulheres têm ingressado fortemente no mercado de trabalho e ganhado cada vez mais espaço em vagas antes só ocupadas por homens. Exemplo disso é o setor de segurança patrimonial, que vem crescendo a passos largos no Brasil e, com ele, uma maior presença do público feminino na área. Com esse crescimento da participação feminina no setor, estão surgindo empresas de segurança com time de atuação quase que todo composto por mulheres.
A exemplo disso é o Grupo Paktualseg, localizado em Sorocaba/SP onde cerca de 80% de seu quadro interno é composto por mulheres. E elas não ocupam, apenas, cargos de vigilantes. Dados do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp) mostram que cerca de 30% das empresas são comandadas por mulheres.
Armas no controle da segurança
Em relação aos armamentos usados pelas empresas, há grande discussão em torno do tema, já que os profissionais exigem armas com maior potencial de fogo, principalmente os que trabalham em setores mais específicos da segurança patrimonial, como na escolta armada, segurança pessoal e no transporte de valores. No ano de 2020, na região Sudeste, as empresas adquiriram 4.438 armas letais para 563 não letais. No total, em 2020 as empresas possuem os registro de 260 mil armas de fogo.
Em comparação com as armas em posse das forcas de segurança pública, que tem hoje 511 mil armas contra 527 mil armas nas mãos dos cidadãos (civis), aponta que a política armamentista no Brasil facilitou a compra, o registro, a posse e o porte de armas, temas muito discutido pelos especialistas em segurança sobre os potenciais riscos de armas nas mãos da população, sem um controle mais eficiente do estado.
Veículos
O número geral de veículos já registrados no sistema para utilização pelas empresas do setor nos meses de agosto e setembro de 2020 teve uma queda em 2.001 unidades com vínculo ativo para o total de carros na escolta armada e transporte de valores, incluindo os carros-fortes. Segundo dados do DPF de 09/2020, para outros tipos de veículos o registro total corresponde a 5.090 unidades.
Fonte: Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist); Departamento de Polícia Federal
Perspectivas de retomada do setor
Reforma tributária ampla
Aprovação do Estatuto da Segurança Privada por parte do Congresso Nacional
Atualização e modernização da Lei nº 7.102/83
TERCEIRIZAÇÃO
Entende-se por terceirização do trabalho o processo pelo qual uma instituição contrata outra empresa para prestar um determinado serviço. Atualmente, no sistema capitalista em sua fase financeira, essa prática difundiu-se amplamente em todo o mundo, não sendo diferente no Brasil, onde cerca de 25% da mão de obra empregada é terceirizada.
Os exemplos de terceirização mais comuns relacionam-se com a prestação de serviços específicos, tais como limpeza e segurança. Quando você vai ao banco, por exemplo, pode notar que os vigilantes não são empregados do próprio banco, mas de uma empresa especializada em segurança, o que também é bastante comum em edifícios comerciais, escolas, fábricas e outros.
SETOR DE SERVIÇOS CRESCE 1,1% EM JULHO E ATINGE MAIOR NÍVEL DESDE MARÇO DE 2016
Estimulado por restrições menores a atividades, o volume do setor de serviços no país avançou 1,1% em julho, na comparação com junho. Com o desempenho, o setor de serviços está 3,9% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Também alcançou o patamar mais elevado desde março de 2016. Contudo, ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.
Entre janeiro e julho de 2021, o setor acumulou alta de 10,7%. Em período maior, de 12 meses, houve elevação de 2,9%. A alta de 1,1% em julho foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas. Serviços prestados às famílias subiram 3,8%, acumulando ganho de 38,4% entre abril e julho, enquanto serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 0,6%, com crescimento de 4,3% nos últimos três meses.
RECUPERAÇÃO ACIMA DO NÍVEL PRÉ PANDEMIA
Ao longo da pandemia, a prestação de serviços diversos foi bastante prejudicada no país. Isso ocorreu porque o setor reúne atividades que dependem da circulação de clientes, do contato direto e de aglomerações. Hotéis, bares, restaurantes e eventos fazem parte dessa lista. Serviços ligados à área de tecnologia e informação, por sua vez, tiveram estímulo com o isolamento social para frear o coronavírus.
Agora, com a vacinação contra a Covid-19 e a reabertura da economia, as atividades que precisam do contato direto com clientes apostam em uma melhora dos negócios. Fatores como o desemprego e a inflação em alta, por outro lado, desafiam a retomada consistente desses segmentos.
SETOR DIRETAMENTE LIGADO A RETOMADA ECONÔMICA
É incontestável que a terceirização é um fenômeno irreversível na economia brasileira. Segundo uma sondagem realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria 69,7% das empresas entrevistadas utilizam serviços terceirizados, sendo que desse montante 84% estuda manter ou ampliar a utilização desses serviços. A terceirização de serviços deve estar no radar das empresas que se preocupam com a lucratividade e a melhoria de processos.
Esta estratégia proporciona ganhos em redução de custo, além de melhorar a qualidade dos serviços, reduzir prazos e facilitar o crescimento do negócios, pois diminui a necessidade de estrutura interna para viabilizar a ampliação das atividades.
REDUÇÃO DE CUSTOS É UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
ANÁLISE INTERNA DO SETOR
5 FORÇAS DE PORTER
Entrantes Potenciais – Alta
O setor de segurança privada apresenta uma alta barreira de entrada, isso porquê apresenta a necessidade de autorização legal para funcionamento e de cursos preparatórios para os funcionários, além de um custo elevado com materiais necessários para realização do serviço.
Produtos Substitutos – Média
O segmento apresenta semelhança quanto aos serviços prestados, porém com os avanços tecnológicos e inovações no setor, novas oportunidades para empresas se destacarem no setor isso faz com que a ameaça de produtos substitutos seja média.
Poder dos Fornecedores – Média
O segmento apresenta players muito semelhantes porém com diferentes portes e consequentemente serviços mais bem elaborados, por esse motivo o mercado apresenta um médio poder de barganha, para que seja possível elaborar um produto mais específico para cada cliente.
Poder dos Compradores – Média
Por ser um setor que oferece opções bem semelhantes, o cliente apresenta um poder de barganha maior na hora de negociar.
Rivalidade entre players – ´Alta
O segmento apresenta uma alta rivalidade por ser um setor que os players oferecem serviços semelhantes. O cenário fica de forte concorrência, onde os players concorrem com empresas informais.
OPORTUNIDADES
O setor de segurança privada como um todo apresenta diversas oportunidades, embarcadas em toda a cadeia produtiva do setor, é um mercado de alta competitividade, porém de grandes oportunidades.
Inovações tecnológicas
Com os avanços tecnológicos, novas formas de atuação e execução de serviços para segurança privada surgem no mercado, trazendo assim possibilidade para players conseguirem diferenciação de mercado.
Demanda nacional
Serviços voltados para segurança privada vem apresentando um animador crescimento nos últimos anos, apesar do ano de 2020 ter sido de incertezas para o setor devido a incertezas econômicas e politicas, o setor é bastante demandando pelos brasileiros e apresenta boas projeções para o futuro.
Analytics
Setores como o de segurança privada também podem ser contemplados pelo uso de dados para tomadas de decisão, entendendo a realidade social e econômica de uma região, para assim concentrar esforços para atrair o público que consome o serviço ou que pode vir a consumir no futuro.
AMEAÇAS
Informalidades do setor
Para prestar serviços de segurança a empresa precisa obter certificações e autorização da Polícia Federal, seguir orientações e adequações previstas na lei 7.102/83. Todas as atividades prestadas devem ser reguladas, autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal.
Empresas que atuam sem cumprir com a regulamentação específica, são consideradas clandestinas. Atuam no mercado, prestando serviços de vigilância e segurança com total ausência de condições legais e técnicas para fazê-lo. Tal atuação coloca em risco a proteção da contratada e abrindo espaço para uma concorrência desleal.
Mercado competitivo
Devido ao alto número de players e a pouca diferenciação dos serviços, o mercado fica altamente competitivo, se destacando o player que apresentam maior diferenciação na execução do serviço e dificultando a entrada de nova empresas.
Apesar de ser um setor com amplo crescimento nos últimos anos o segmento não recebe incentivos do governo e sofre com a lentidão para a aprovação do estatuto da segurança e da reforma tributária ampla, que pretende trazer muitos benefícios para o segmento como um todo.
TENDÊNCIAS
O futuro da segurança privada no Brasil ainda é incerto em face ao momento político, econômico e por que não dizer também em face aos avanços tecnológicos que cada vez mais prometem entremear a atividade.
Estamos vendo, ano a ano, a diminuição dos postos de trabalho nesta área. Porém, na condição de empregador e contribuinte fiscal, o segmento continua sendo um mercado forte e bilionário e que, cada vez mais, chama a atenção de grandes investidores. Tecnologia, política e economia são fatores que podem influenciar a atuação da segurança privada. Necessária ela sempre vai ser, no entanto é preciso estar antenado para manter-se à frente da atuação de criminosos.
Até 2020, a projeção é de que a receita do setor deve atingir US$ 240 bilhões. Só nos Estados Unidos, o crescimento estimado para este ano é de U$ 34 bilhões. Especialistas afirmam que a tendência se estende também para o Brasil. Apenas em sistemas de segurança eletrônica, por exemplo, a expansão média anual foi de 8% nos últimos cinco anos no país. O impacto gera renda e serviços, assim como incentiva o mercado que fornece produtos e abre perspectivas para importação.
Tecnologia de vídeo inteligente
Câmeras alimentadas por Inteligência Artificial serão mais utilizadas para permitir que empresas retomem as operações no contexto da pandemia. Elas monitoram locais com diversas pessoas, garantindo o cumprimento de protocolos sanitários (distanciamento social, uso de máscara e controle de fluxo), além de fornecerem rastreamentos iniciais de temperatura.
Convergência de vários sistemas de segurança
O conceito de sistemas funcionando perfeitamente em conjunto há muito é desejado pela grande maioria dos profissionais de segurança. Os benefícios de convergir vários sistemas de segurança – incluindo vídeo, controle de acessos, alarme, prevenção de incêndio e gerenciamento de emergência em uma plataforma unificada são múltiplos, sendo a eficiência e a relação custo-benefício os principais. Por exemplo, quando um alarme dispara, um sistema integrado vincula automaticamente esse alerta à saída da câmera mais próxima para que toda a situação possa ser facilmente testemunhada a partir da central de monitoramento. Isso se traduz em uma redução considerável de tempo e esforço e, o mais importante, de custos. Gera economia na equipe, tempo do instalador, custos de manutenção separados, licenças de software separadas etc., tudo se soma para criar um pacote atraente para os clientes.
Mudanças significativas no uso da tecnologia estão expandindo e remodelando o escopo da indústria de segurança, desde manter pessoas e ativos protegidos até a criação de ambientes mais seguros, eficientes e inteligentes
Monitoramento aéreo com drones
Os drones com câmeras acopladas vêm sendo amplamente utilizados, seja para o lazer ou para a captação de imagens com diversas finalidades. E uma delas é a segurança privada. Imagine que você tem uma grande fazenda e precisa monitorar o rebanho e a lavoura, ou possui uma grande propriedade que deve ser protegida. Para esses casos, os drones são uma ótima solução. Quando voltados para a segurança, possuem câmeras de alta resolução, as quais, aliadas à mobilidade e à possibilidade de imagens panorâmicas, os tornam uma ferramenta sem igual.
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Soluções de segurança aceleradas com base em nuvem
A tendência de “mudança para a nuvem” para empresas de todos os tamanhos se acelerou em todo o setor de segurança em 2020. Dos mercados de pequenas empresas ao nível empresarial, mais e mais empresas estão aproveitando atualmente os serviços em nuvem econômicos para estender a flexibilidade de suas operações, implementação e gerenciamento.
Os sistemas de segurança com base em nuvem, que reúnem segurança, rede, armazenamento, análises e gerenciamento, estão tornando a implementação muito mais fácil, pois não há necessidade de servidores e software locais. Isso economiza uma quantidade significativa de tempo e custos enquanto amplia ou reduz seus sistemas de segurança. Por meio de uma infraestrutura de hospedagem em nuvem essas soluções também beneficiam os clientes com operações e manutenção remotas, alertando-os rapidamente acerca dos principais eventos de segurança e permitindo que se mantenham atualizados com as últimas versões de firmware, atualizações e serviços
Ênfase na segurança cibernética e privacidade de dados
A segurança cibernética e a proteção da privacidade de dados têm sido um desafio para o setor de segurança desde o momento em que o primeiro dispositivo de segurança foi conectado à internet. Impulsionados pelo aumento das soluções com base em nuvem e uma série de tecnologias inovadoras como IoT, Big Data, 5G e IA, milhões de dispositivos e sistemas de segurança agora estão se juntando a essa rede conectada.
Proteger os dispositivos e sistemas de segurança contra ataques cibernéticos e estabelecer a privacidade dos dados são questões mais importantes do que nunca. A segurança cibernética continuará a ser uma preocupação para o setor em todas as etapas do processamento de dados, desde geração, transmissão e armazenamento até os aplicativos de dados e, finalmente, a exclusão.
RAY MARKET SOUND
Equipe Ray Market Sound
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