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ANÁLISE MACROECONÔMICA
VISÃO GERAL
O setor automotivo no Brasil, hoje, tem extrema relevância no cenário regional e mundial. O país movimenta hoje cerca de 3% do PIB do setor mundial, e ficou na 9ª posição no quesito de produção nesse mesmo panorama, de acordo com dados levantados pela ANFAVEA divulgados no ano de 2021.
INDICE
Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim
-
A indústria automotiva vem ganhando cada vez mais destaque na América Latina, tanto no setor de produção, tanto no setor de vendas. Atualmente, o mercado é liderado por México e Brasil, os dois maiores integrantes de tal setor na região. Apesar da queda iminente na produção de veículos e peças diante da pandemia de COVID-19, dados já apresentavam que o mercado mexicano vinha em leve queda. De 2018 para 2019, houve uma queda na produção de mais de 90 mil veículos motorizados no país, alcançando um total de 4,01 milhões veículos produzidos. Enquanto no mesmo período, o Brasil aumentava sua produção em 63 mil veículos fabricados, chegando em um acumulado de 2,94 milhões.
Esses são os números de veículos motorizados fabricados pelos maiores produtores da América Latina no último balanço divulgado em 2020:
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US$ Bilhos em exportações
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US$ Bilhos em Importações
IMPACTO DA PANDEMIA
O impacto da pandemia afetou de forma direta o setor automobilístico ao redor do mundo. Não diferente no Brasil. fechamentos de grandes fábricas como a da Ford no ano de 2021, são indicadores de extrema importância no panorama do setor nacional. A falta de matéria-prima como os semicondutores, são problemas recorrentes até os dias atuais.
No quesito produção, em território nacional, houve uma queda significativa no número de veículos produzidos de 2019 para 2020. No ano de 2019, foram produzidos cerca de 2,94 milhões de veículos no país, já em 2020, o número foi de 2,01 milhões, uma queda significativa que demonstra o tal impacto.
ESTRUTURAÇÃO DO MERCADO
Ao todo no Brasil, hoje são registradas 61 fábricas no país, em 10 estados diferentes e 42 municípios distribuídos pelo país. Desse total, 3 ficam localizadas no Nordeste, 4 no Centro-Oeste, 21 no Sul e 35 no Sudeste. O estado com maior destaque na produção, contando com mais de 26 fábricas em seu território é o estado de São Paulo.
De acordo com o IBGE, o Brasil conta hoje com uma frota aproximada de 107.948.371 veículos automotivos distribuídos por todo o território nacional. A expectativa, segundo dados da ANFAVEA, é de que o país tenha um aumento significativo de:
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% de aumento na produção de veículos em 2022
Em termos de players de mercado assim fica a composição do cenário nacional por tamanho e relevância das empresas no setor:
- Fiat Chrysler: 677 concessionárias
- Volkswagen: 388 concessionárias
- Chevrolet: 359 concessionárias
- Renault: 294 concessionárias
O número total de concessionárias existentes no país é de
4.897 (2021).
Não somente da semelhança cultural entre vários países latinoamericanos, mas também, na composição econômica dos mesmos e da grande estabilidade dos players que fazem parte do mercado automotivo no mundo, os modelos de carros vendidos em cada localidade são, de certa maneira, muito semelhantes. A fim de exemplificar o panorama de vendas na região, o gráfico abaixo exibe os modelos de veículos mais vendidos no primeiro trimestre de 2021 na América Latina:
Atualmente no Brasil, o mercado automotivo é um dos que mais sofrem com a tributação, tanto para o consumidor final, tanto para os fabricantes e distribuidores de autopeças. Nesse contexto, o saldo registrado de geração de tributos diretos no ano de 2019 foi de 79,1 bilhões de reais. Em nível de comparação, o gráfico abaixo representa a participação dos tributos no preço final do consumidor em diferentes países:
Outro dado relevante a ser abordado é a quantidade de empregos envolvidos em determinado setor. No caso do setor automobilístico, hoje, no país estima-se que direta e indiretamente existam mais de:
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Milhão de empregos
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Empregos
Já empregos diretos do setor exclusivo de produção de autoveículos e máquinas agrícolas, foram contabilizados em 2021 mais de:
Os carros híbridos e elétricos vêm tomando cada vez mais espaço no panorama nacional. Do ano de 2019 para o ano de 2020, houve um aumento de mais de 70% nos emplacamentos dos carros exclusivamente elétricos.
Estima-se que até 2021, a frota de carros elétricos beirou os 73 mil carros, sendo São Paulo o estado com maior número de modelos.
Big Picture
Previsão de 9,4% de crescimento em 2022
57 unidades industriais no país
4897 concessionárias
1,2 milhão de empregos (diretos + indiretos)
27 fabricantes atuando no mercado nacional
Entrantes Potenciais – Baixa
A barreira de entrantes potenciais é vista com baixa, uma vez que esse mercado exige uma grande quantidade de capital para investimento, além das complicações em trâmites legais e a forte consolidação de imagem e marca dos players.
Produtos Substitutos – Média
Os produtos substitutos raramente conseguem prover a mesma conveniência dos automóveis no uso diário. Existem alternativas no mercado, que em grande maioria, atuam em paralelo, não ameaçando diretamente.
Poder dos Fornecedores- Alta
O poder de barganha dos fornecedores pode ser considerado com baixo, diante da grande oferta de fornecedores que na maioria das vezes são pequenas empresas. Além disso, o uso de materiais substitutos facilita neste quesito.
Poder dos Compradores – Alta
Os consumidores do mercado automotivo, de forma geral, são muito sensíveis ao preço, alternando sem muita dificuldade para modelos alternativos, uma vez que o ticket médio do mercado possui alto equilíbrio.
Rivalidade entre players – Muito Alta
Com um número moderado de players e empresas com grande experiência de mercado, além da alta taxa de fidelização dos clientes, o que implica em uma dinâmica de alta competitividade.
OPORTUNIDADES
Mesmo com a falta de matéria-prima que afeta o mercado global, as tendências de produção visam um aumento para o ano de 2022. Cada vez mais, também, carros híbridos e elétricos vem ganhando espaço no mercado, em paralelo com o fortalecimento do mercado de automóveis seminovos, que vêm acompanhando de forma gradativa o aumento do ticket médio dos carros novos.
AMEAÇAS
Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.
Atualmente, a crise dos chips e semicondutores vêm afetando de maneira brusca a produção de automóveis ao redor de todo o mundo. Além disso, com a instabilidade do dólar afetando o barril de petróleo, o preço da gasolina aparece como um dos grandes vilões nesse mesmo viés, assim como a altas taxas de juros que vêm dificultando o acesso ao crédito no Brasil.
TENDÊNCIAS
PANORAMA DE VENDAS/PRODUÇÃO
O agronegócio é, atualmente, um dos principais sustentadores do PIB brasileiro. Para 2022, a perspectiva, segundo o CNA e o Cepea, é de um aumento de 5% nos resultados do agronegócio, caso se confirme a safra recorde de um volume 14% maior que em 2021, de 289 milhões de toneladas. O clima no ano de 2022 será melhor para o produtor brasileiro, o que será fundamental para o aumento do volume da safra.
Fonte: Anfavea.
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Milhões de carros seminovos e usados vendidos em 2021
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% de aumento em comparação com 2020
O ano de 2021 apresentou fortes tendências no comportamento dos consumidores dentro do setor automotivo no Brasil. Um grande destaque vai para a categoria dos SUVs, que, mesmo com maior média de preço, lideraram os emplacamentos até o final do dado ano. Em comparação com o ano de 2018, no qual um a cada cinco veículos vendidos no país era um SUV, os emplacamentos no ano de 2021 registraram dados muito mais animadores para o setor. Até o mês de dezembro, de todos os carros emplacados no ano, cerca de:
Restrições e Tecnologias
No primeiro mês de 2022, a resolução PROCONVE L7 entrou em vigor, visando diminuir as tendências de poluição causadas por veículos automotivos. Tal resolução, afeta diretamente nas linhas de produção das fabricantes de veículos, uma vez que as restrições impostas pela resolução, visa ajustes em peças como:
- Motor
- Catalisador
- Tanque de combustível
Essas mudanças visam, prioritariamente, alterar a composição das peças supracitadas, a fim de diminuir os poluentes gerados no funcionamento dos veículos, como gases do escapamento e emissões evaporativas geradas no tanque de combustível, por exemplo. Com a PROCONVE L7 em vigor, espera-se que haja um aumento nos custos iniciais a fim de monitorar e garantir que a produção esteja de acordo, contando, também, com a descontinuação de diversas linhas de produção de veículos que irão acarretar em prejuízos para as fornecedoras e montadoras.
Tecnologias e Meio Ambiente
Diante de restrições e pelas causas ambientais que constantemente são levantadas, as grandes fabricantes de veículos vêm se adaptando cada vez mais quanto a esses quesitos. Para efeito de comparação, dados levantados pelo Instituto de Energia e meio Ambiente de São Paulo, o IEMA, apresentaram que os carros representam cerca de 72,6% das emissões de gases efeito estufa (GEE), representando 88% dos quilômetros rodados por veículos motorizados na capital paulista. Nesse viés, modelos de carros híbridos e elétricos começam a aparecer cada vez mais no mercado brasileiro. Mesmo com o preço médio extremamente elevado, marcas como Renault, por exemplo, já apresentaram modelos mais “acessíveis” como o Kwid elétrico, utilizando a estratégia de baratear a imagem do veículo ao associá-lo com um carro popular da marca.
Fonte: IEMA.
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