E-commerce

Introdução


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ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Dentro do tópico de análise macroeconômica, serão abordados diversos pontos, a respeito do mercado, seu tamanho, características e peculiaridades, além de pormenores que venham a ser apresentados mais adiante.

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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Top 10 Países

E-commerce 2021
Mobile
Distanciamento Social
Fusões e Aquisições
Varejo e Frete
Itens e Consumidores
Frequência de Compra
2. ANÁLISE INTERNA
Top 5 empresas
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Consumo
Phygital
Pagamento e Frete
Highlights

Cada vez mais presentes no dia a dia do povo brasileiro, os e-commerces vem ganhando força ao longo dos últimos anos, em especial durante a pandemia do novo coronavírus, onde muitos negócios tradicionais optaram por se readaptar e trazer as vendas digitais como grande solução para sanar a dor que o distanciamento social trouxe para as suas vendas.

Em suma, o E-commerce é a abreviação do termo “comércio eletrônico” e como o próprio nome já sugere, é referente à vendas feitas pelo meio digital, ao decorrer da análise o tema será aprofundado, passando por exemplos práticos, players de mercado e noções a respeito do tamanho e dinâmica do setor.

O ano de 2020 foi de extrema importância para o desenvolvimento do e-commerce, com a chegada da pandemia, o hábito de consumo dos brasileiros foi extremamente impactado. A adesão ao isolamento social como medida de prevenção ao contágio da Covid-19 fez com que a população utilizasse a internet não só como ferramenta de busca, mas também como aliada para continuar comprando de maneira mais segura, sem precisar se expor aos riscos do vírus.

Neste sentido, o Brasil atingiu em 2020 o recorde de pedidos no e-commerce: 301 milhões de compras foram realizadas, número que representa uma alta de 68,5% em relação a 2019. Como consequência, o faturamento nacional também teve um crescimento significativo. Ao todo, a receita gerada foi de R$126,3 bilhões, número que representa uma variação de 68,1% comparado ao ano anterior e mostra a força do e-commerce para a economia do país.

O e-commerce brasileiro cresceu no primeiro semestre de 2020 em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu 47% nos primeiros seis meses do ano, totalizando 38,8 bilhões de reais. Ao todo, foram feitos 90,8 milhões de pedidos entre janeiro e junho de 2020. O e-commerce já vinha crescendo nos últimos anos e estava projetado para crescer 18% em 2020, mas as medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus impulsionaram o setor, que ganhou milhões de novos consumidores.

O pico de crescimento aconteceu entre abril e junho, quando a maioria das cidades brasileiras restringia o comércio para conter aglomerações. Nesse intervalo, o número de pedidos cresceu 70% na comparação com 2019.


E-commerce 2021

Com R$ 35,2 bilhões em vendas entre janeiro e março de 2021, o e-commerce brasileiro registrou aumento de 72,2% na comparação com 2020. Além disso, o tíquete médio das compras aumentou 9,4% e atingiu R$ 447,90 no período. Um relatório da NeoTrust aponta que março de 2021 foi o maior mês da história em volume de vendas do comércio eletrônico no país.

Nesse cenário, o comércio online é um dos principais pontos de contato das marcas com os usuários. Por isso, a experiência do consumidor deve ser prioridade para as empresas. Uma das opções para colocar o cliente no centro das ações é usar soluções analíticas para conhecer e entender a jornada dele no empreendimento. Para isso, é preciso aliar conteúdo, usabilidade e dados.

Ticket Médio

Mantendo a linha de crescimento, os gastos médios nas compras pela internet durante o período também apresentaram alta. No período analisado, o ticket médio gasto foi de R$447,90, aumento de 9,4% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, alta significativa para o quesito analisado. Traçando um paralelo, o incremento no valor médio das compras foi de 2,9% no 4º trimestre de 2020

E-commerce nas Regiões Brasileiras

A região Nordeste foi novamente o grande destaque em crescimento no varejo digital, alcançando o segundo lugar no total das vendas. O Sudeste ainda detém a liderança em volume de compras on-line feitas em território brasileiro, com 63% do total de pedidos realizados no trimestre, mesmo com a queda de 3,9 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, o Nordeste concentrou 14,6% das vendas realizadas de outubro a dezembro, o que representa um aumento de 2,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2020.

O Sul foi responsável por 14,1% do total de pedidos realizados no comércio eletrônico, resultado que rendeu um leve crescimento de 0,7 p.p. no comparativo. Completando, o Centro- -Oeste concentrou 6,2% dos pedidos realizados (aumento de 0,5 p.p.) e o Norte registrou 2,1% das compras on-line feitas nesse período, leve alta de 0,2 p.p. sobre o primeiro trimestre de 2020


Empresas Migrando para o Digital

Um pesquisa realizada pelo Neotrust mostra que mais de 70 mil estabelecimentos comerciais que atuavam apenas no mundo físico entre abril e junho de 2019, entraram para o mundo online no mesmo período deste ano. O Estado que apontou o maior crescimento nesta migração foi Roraima, com uma alta de 145% no número de lojas aderindo ao mundo virtual, seguido por Tocantins (113%) e Rondônia (84%).

Na análise por setor, o estudo apontou que os supermercados e os postos de gasolina registraram o maior aumento no número de estabelecimentos atuando nos dois canais ao mesmo tempo (presencial e online), com 373% e 407% de aumento, respectivamente. Entre os que já atuavam no mundo online mesmo antes da pandemia, os setores com o maior crescimento de vendas foram as lojas de departamento (462%) e os restaurantes de fast food, com aumento de 221%.

 

Número de acessos (Maio 2020 à Abril 2021) em sites de e-commerce:

De maio de 2020 a abril de 2021, o e-commerce no Brasil registrou 22,73 bilhões de acessos. Vale destacar que esse número é referente apenas a sites do comércio eletrônico. E desse valor, 10,95 bilhões vieram do varejo. Durante esses meses, novembro de 2020 teve o maior registro de acessos, com 2,39 bilhões. Fevereiro de 2021 teve o menor número de acessos dos meses, com 1,63 bilhões. Os demais meses oscilaram entre esses dois valores, mas sem muita discrepância, mantendo um certo padrão numérico.

É importante que se faça uma observação sobre números para que você entenda este crescimento: Em maio de 2020, início da pandemia do Covid-19 no Brasil, o registro de acessos a sites de e-commerce foi de 1,18 bilhões. Esse número não mais se repetiu, só cresceu e não houve um único mês que tenha chegado nem mesmo a se aproximar desse valor. Esses números nos levam a perceber que os registros de acessos só crescem. Uma prova de que as pessoas estão indo cada vez mais para as pesquisas de produtos e compras online.

O Crescimento do Mobile

Em março deste ano os dispositivos Mobile foram responsáveis por 67% das visitas a sites de e-commerce. Representou a maior participação em quase todos os segmentos, perdendo para o Desktop apenas no segmento de Educação, Livros & Papelaria. Isso é indicador de uma tendência à compras por dispositivos móveis. Seja pelo acesso mais fácil ao Mobile do que a Desktop, ou por eles serem cada vez mais tecnológicos, permitindo um maior conforto que antes não existia. Este é um dado importante para que as empresas que já trabalham com o digital mantenham um ponto de atenção em relação a estratégias voltadas aos dispositivos móveis

Na análise por setor, o estudo apontou que os supermercados e os postos de gasolina registraram o maior aumento no número de estabelecimentos atuando nos dois canais ao mesmo tempo (presencial e online), com 373% e 407% de aumento, respectivamente. Entre os que já atuavam no mundo online mesmo antes da pandemia, os setores com o maior crescimento de vendas foram as lojas de departamento (462%) e os restaurantes de fast food, com aumento de 221%.

 

Distanciamento social

A pandemia trouxe muitas mudanças para o cotidiano. Uma delas foi a forma de comprar: dados da Neotrust apontam que o e-commerce brasileiro registrou mais de 300 milhões de pedidos e faturamento de mais de R$ 126 bilhões em 2020. Entre os consumidores, 47% fizeram sua primeira compra online no período. Um dos responsáveis por esse movimento foi o distanciamento social, que levou mais gente a comprar online. O mesmo contextou levou, ainda, ao crescimento do social commerce, a compra pelas redes sociais. “O novo cliente digital busca uma experiência mais humana, descomplicada, e também criativa”, explica Ricardo Martins, Consultor de Transformação Digital na Pon Digital Consulting.

Fusões e Aquisições

O ano de 2021 no Brasil foi marcado por grandes fusões e aquisições (M&A), segundo a Exame, foram mais de 1.102 fusões e aquisições no ano, que movimentaram 44,7 bilhões de dólares no ano, ainda com parte das transações não sendo concluídas, um dos setores que se destacou dentro das negociações foi justamente o Ecommerce, que teve alguns negócios protagonistas dentro da realidade nacional, um deles, com a gigante Varejista Magalu adquirindo a Kabum, E-commerce de eletro eletrînicos.

Pequenos Varejos Aderem aos Marketplaces

O crescimento do comércio eletrônico se deu, entre outros fatores, pelo aumento do número de lojistas que aderiram ao sistema online. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), 150.000 novas lojas online foram criadas de março a julho no Brasil.

Dos novos vendedores, 80% optaram por realizar suas vendas dentro de grandes sites, como Submarino, Mercado Livre e Magazine Luiza, que atuam como “shoppings digitais” com seus marketplaces, levando um fluxo de consumidores até a loja virtual dos pequenos que usam sua plataforma. Os marketplaces já representam 78% do total do e-commerce brasileiro, segundo a Ebit/Nielsen. No primeiro semestre, foram responsáveis por 30 bilhões de reais de faturamento do e-commerce, um crescimento de 56% em relação a 2019.

Frete

A busca por economia no valor do frete também aumentou durante o trimestre: o reflexo disso é o grande crescimento da modalidade de frete grátis nos primeiros três meses de 2021. No período, 53% das compras realizadas foram entregues de forma gratuita, ante 47% no mesmo trimestre do ano passado. Já a entrega paga foi a opção escolhida em 47% dos pedidos realizados, queda de 6% no comparativo. Analisando o valor médio do frete, a cifra teve uma queda significativa: R$18,15, valor 15,5% menor comparado ao mesmo trimestre em 2020.

Categorias de itens comprados

Analisando o e-commerce pelas categorias de itens comprados, vemos um comportamento semelhante aos trimestres anteriores: produtos com o ticket médio menor foram os mais procurados, e as categorias de produtos com valores elevados, ocuparam os primeiros lugares no quesito faturamento. As categorias campeãs em volume de vendas foram: Moda e Acessórios, que foi responsável por 16,6% do total de pedidos realizados no período, Beleza, Perfumaria e Saúde (com 15,2% desse volume) e Entretenimento (12,6%).

Categorias de itens comprados que mais geraram faturamento

Já a análise das categorias que geraram maior faturamento durante o período mostra que Telefonia ocupa novamente o primeiro lugar, com 21,2% da cifra gerada no trimestre. Em segundo lugar está Eletrodomésticos e Ventilação (17% do total) e, em terceiro, Entretenimento (12,4%). As compras refletem as promoções oferecidas pelas empresas após as grandes datas sazonais de fim de ano e na Semana do Consumidor, que teve maior duração em 2021.

Consumidores

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, nota-se que as mulheres representam 58,1% de todos os pedidos realizados, mantendo o protagonismo em volume de compras pela internet. Apesar de comprarem em menor quantidade, os homens seguem gastando valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 538,20, ante R$ 382,80 do público feminino.

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, nota-se que as mulheres representam 58,1% de todos os pedidos realizados, mantendo o protagonismo em volume de compras pela internet. Apesar de comprarem em menor quantidade, os homens seguem gastando valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 538,20, ante R$ 382,80 do público feminino.

Na divisão por faixa etária, é possível compreender que a idade média dos consumidores durante o trimestre foi de 37 anos. Os principais grupos consumidores foram os de 36 a 50 anos, que representam 33,9% do total de pedidos realizados, e os de 26 a 35 anos, com 33,1% da soma. Em seguida, brasileiros até 25 anos geraram 19% dos pedidos feitos no período e os compradores com mais de 51 anos, responderam por 14% desse total.

Novos Consumidaores

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, nota-se que as mulheres representam 58,1% de todos os pedidos realizados, mantendo o protagonismo em volume de compras pela internet. Apesar de comprarem em menor quantidade, os homens seguem gastando valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 538,20, ante R$ 382,80 do público feminino.

Na divisão por faixa etária, é possível compreender que a idade média dos consumidores durante o trimestre foi de 37 anos. Os principais grupos consumidores foram os de 36 a 50 anos, que representam 33,9% do total de pedidos realizados, e os de 26 a 35 anos, com 33,1% da soma. Em seguida, brasileiros até 25 anos geraram 19% dos pedidos feitos no período e os compradores com mais de 51 anos, responderam por 14% desse total.


Frequência de Compra

Em relação a frequência, a média de compras foi de três por consumidor, mantendo a média em relação ao trimestre anterior. O gasto médio total de cada consumidor foi de R$ 1.340,00, valor que representa aumento de 14,1% em relação ao mesmo trimestre em 2020. Ao analisar quem são as pessoas que fizeram ao menos uma compra durante janeiro a março, é possível perceber que as mulheres predominaram: elas correspondem a 58,6% dos consumidores únicos. Segmentando por faixa etária, a maior parte destes pedidos foram realizados por consumidores com idade média de 26 a 35 anos, com 31,2% do total de consumidores únicos no Brasil para os meses analisados.

ANÁLISES INTERNAS DO SETOR

5 Forças de Porter

Entrantes Potenciais – Baixa

O setor apresenta uma baixa barreira de entrada, visto a pequena necessidade de capital alocado e a pequena equipe necessária para a execução do ecommerce.

Produtos Substitutos – Alta

No que tange substituição de produtos, o mercado de e commerce oferece uma quantidade muito grande de opções, por esse motivo e pela facilidade que o cliente tem em substituir o produto utilizado, a ameaça em questão é identificada como muito alta.

Poder dos Fornecedores – Baixa

No que tange fornecimento para esse setor, em geral, os fornecedores não apresentam um grande poder de barganha, atuando em geral com valores tabelados à mercado, ou valores próximos a isso.

Poder dos Compradores – Baixa

Para esse mercado, em geral o cliente tende a pagar o valor definido no site, tendo assim um baixo poder de barganha, entretanto, o cliente tende a trocar facilmente de e commerce caso os preços estejam muito acima do mercado.

Rivalidade entre players – Alta

Esse mercado apresenta uma rivalidade extremamente elevada, tanto pela facilidade em trocar de canal de compras, quanto pelas estratégias de tráfego utilizadas pelos players.

Oportunidades

No tocante à oportunidades de mercado o mercado de e commerces, traz consigo excelentes oportunidades e cabe ao gestor estar atento e preparado para elas.

Parcerias com influenciadores

Uma forma de trazer tráfego de forma orgânica, em especial para e-commerces nichados é trazer parcerias com influenciadores do nicho, essa estratégia traz não somente fluxo de clientes, como também é uma prova social para a marca.

Exclusividade de marcas

Trazer marcas num viés de exclusividade, além de agregar valor à plataforma, é uma forma muito assertiva de garantir um fluxo de compras para o canal, além de agregar no que tange branding para o e-commerce.

Aplicação de estratégias Phygital

Estratégias Phygital (que unem a atuação física com a digital) vem sendo cada vez mais adotadas por players deste mercado e podem trazer diferenciais na experiência do cliente que tendem a ser convertidos em receita e reconhecimento no longo prazo.

Soluções em pagamento e logística

Trazer formas diferenciadas de pagamento, que possam agregar no que tange flexibilidade e facilidade de pagamento, além de agregar em soluções logísticas, que tragam velocidade e segurança ao transporte das mercadorias.

AMEAÇAS

Não somente de oportunidades vive um negócio, e por esse motivo, cabe ao gestor estar atento também às ameaças que o mercado carrega, para que seja possível se prepara e se antecipar a eventuais problemas futuros.

Margem de lucro

A baixa margem de lucro obtida nos produtos comercializados nos e commerces pode ser um problema quando não é possível adquirir escala nos produtos.

Flexibilização do distanciamento social

Uma ameaça peculiar deste setor é referente à flexibilização das medidas de distanciamento social, ao contrário da maioria dos setores, o E-Commerce precisará se adaptar e trazer estratégias para esse momento de transição.

Logística e estocagem

Uma dor latente à ecommerces está relacionada à logística e estocagem de produtos, esses pontos impactam não só o cliente e sua experiência, como também impactam diretamente a gestão do negócio.

Segurança e LGPD

Ponto chave dentro do setor de e commerces, é a gestão de informações e dados, além da segurança necessária para a operação como um todo.

TENDÊNCIAS

Ao contrário da grande maioria dos setores econômicos, a flexibilização do distanciamento social pode se apresentar como uma ameaça para o setor de e-commerce como um todo, entretanto esse não é o panorama que vem se mostrando para 2022.

  Mesmo com o avanço da vacinação e o reaquecimento do varejo físico, o comércio Online se apresenta como realidade para o ano de 2022. Pesquisas realizadas pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), afirmam que uma grande parcela dos brasileiros pretende continuar comprando mais pela internet do que no meio físico durante o ano.

Fonte: Anfavea.

Novas tendências de consumo

As boas perspectivas que o setor espera para o ano de 2022, passam diretamente por tendências de consumo cada vez mais corriqueiras no dia a dia dos consumidores brasileiros, cabe ao lojista estar preparado e adaptado à esses novos hábitos, que trazem consigo diversas oportunidade também para os mercados correlacionados com os E-commerces.

Phygital

  O conceito de Phygital se baseia na união entre o físico e o digital, gerando assim novas experiências para o consumidor final, o Phygital vem se tornando cada vez mais importante para os E-Commerces do Brasil e se apresenta como uma forma de aumentar o ganho em todos os canais de vendas, sejam eles físicos ou digitais.

  Exemplo comuns e que já vem sendo aplicados de estratégias de venda Phygital são a retirada de um produto comprado virtualmente em uma loja física, Show Room digital além de outras aplicações que envolvam descontos entre outras estratégias.

  O varejo de moda tende a apresentar excelentes cases de empresas que atuam dessa maneira, com estratégias interessantes para a aplicação em diferentes tipos de mercado.

Compra por Recorrência

A compra por recorrência também vem sendo uma estratégia cada vez mais presente no E-commerce do Brasil, clubes de vinhos, produtos por assinatura, e até cursos vêm sendo comercializados desta maneira.

A prática traz para o vendedor do produto, seja ele uma pessoa física ou uma empresa, uma maior previsibilidade de receita, além de uma diminuição na sazonalidade do mercado.

Métodos de Pagamento Rápido

Os pagamentos rápidos, usando o PIX como forma de pagamento, também vem ganhando força no mercado de E-Commerces, agregando velocidade, praticidade e conforto à experiência do cliente.

  Grandes empresas do setor, como 123 Milhas e Magalu já implementaram a opção de pagamento via PIX, além de diversos outros exemplos de médio e pequeno porte no mercado.

Frete Mais Barato e Rápido

Outro ponto, cada vez mais relevante no momento de compra é o frete, segundo a E-commerce Brasil, o frete grátis é o maior atrativo para consumidores de e-commerces no país (83% dos consumidores afirmam que a oferta de frete grátis é a promoção da qual eles mais preferem).

  Além do valor do frete, outro ponto totalmente atrelado à satisfação dos clientes está na velocidade com a qual a entrega é realizada. Gigantes do mercado nacional e internacional tem grande enfoque em logística dentro de sua gestão, investindo altas quantias em centros de distribuição cada vez mais capilarizados e chegando a ofertar entregas com prazo de 24 horas.

Sigilo e disclaimer

Este documento é para uso exclusivo do assinante. Sua veiculação é terminantemente proibida.
A Ray Consulting não se responsabiliza por ações tomadas por parte do assinante, sendo o intuito do documento servir como um material informativo e não uma sugestão para plano de ação.

HIGHLIGHT

(Fernando Aureliano)

“O Setor de E-commerce brasileiro ainda promete bons anos a frente, alguns fatores relacionados à política, economia e saúde (vide coronavírus) podem afetá-lo indiretamente, entretanto ainda assim o setor ainda apresenta fortes perspectivas de crescimento e maturação.

Alta na taxa Selic pode significar um risco de curto prazo, assim como a interdependência com o setor de varejo.”


RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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Indústria Geral

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Quando falamos sobre indústria geral no Brasil, devemos sempre lembrar que é um setor que apresenta uma grande participação no PIB brasileiro, atualmente correspondendo a 22,2% do PIB.

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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Poder da Indústria

Produção
Emprego
Estoque
Investimento e Players
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Inteligência Artificial
Internet das Coisas
Big Data, 3D e Marketing
Highlights
Fim

O PODER DA INDÚSTRIA

Várias coisas ao nosso redor foram produzidas da indústria, a participação do setor no desenvolvimento do país e da economia:

A indústria paga os melhores salários

Índice de confiança do empresário industrial

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou dois pontos em agosto de 2022, para 59,8 pontos. A Indústria segue confiante, pois o ICEI permanece acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. O avanço, puxado por melhora da percepção e das expectativas relativas à economia brasileira, coloca a confiança do setor industrial no maior patamar desde agosto de 2021.

Válido ressaltar que *O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança.

Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança

A importância da indústria para os estados

Por ser um setor de extrema importância para economia nacional, é válido pontuarmos também a performance do setor em diferentes estados e regiões do país, afim de entender onde estão localizados os polos industriais mais fortes e desenvolvidos.

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Utilização da Capacidade Instalada

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1 ponto percentual entre junho e julho de 2022, para 71%. É o maior valor para 2022 até o momento. O resultado supera o percentual médio dos meses de julho desde o início da série histórica, em 2011, que é de 69%. Já o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 46,0 pontos em julho, resultado que representa um aumento de 1,1 ponto frente ao mês anterior e um aumento de 3,5 pontos na comparação com a média para os meses de julho.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

O índice de evolução da produção registrou 51,8 pontos em julho de 2022, resultado acima da linha divisória dos 50 pontos, o que significa que a produção aumentou frente ao mês anterior. Destaca-se que o valor médio para os meses de julho é de 51,2 pontos, ou seja, a produção industrial costuma aumentar na passagem de junho para julho de 2022. Como o índice de julho de 2022 é um pouco acima da média para o mês, o resultado indica aumento do ritmo de produção acima da média.

*Valores acima de 50 indicam aumento na produção frente ao mês anterior. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda da produção frente ao mês anterior.

 Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação.

EMPREGO INDUSTRIAL

O emprego industrial apresentou aumento em julho de 2022 na comparação com junho. O índice de evolução do número de empregados foi 51,2 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta do emprego. O índice mostra alta do emprego industrial pelo terceiro mês consecutivo. Além disso, como apresentou aumento de 0,4 ponto frente a junho, o índice mostra também que o ritmo de crescimento do emprego em julho foi maior que o do mês anterior.

*Valores acima de 50 indicam aumento no emprego frente ao mês anterior. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda no emprego frente ao mês anterior.

Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação

NÍVEIS DE ESTOQUE DA INDÚSTRIA

O nível de estoques de produtos finais na indústria aumentou na passagem de junho para julho de 2022. O índice de evolução do nível de estoques foi de 50,6 pontos, ou seja, 0,6 ponto acima da linha divisória de 50 pontos. Já o índice de estoque efetivo em relação ao planejado passou de 49,2 pontos para 50,1 pontos. Ao situar-se praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho é o planejado pelas empresas.

 

*Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda do nível de estoques ou estoque efetivo abaixo do planejado.

Quanto mais distante dos 50 pontos, maior é a variação ou a distância do planejado.

INTENÇÃO DE INVESTIMENTO DA INDÚSTRIA

O índice de intenção de investimento elevou-se em agosto de 2022, alcançando 56,9 pontos. O resultado representa um aumento de 1,0 ponto na comparação com o mês anterior. É o maior resultado desde fevereiro de 2022, quando o índice ficou em 58,2 pontos.

Setor tem destaque no investimento em inovação

O investimento da indústria brasileira em inovação de processos cresceu 33,4% entre 2016 e 2019, saltando de R$ 12,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões, percentual acima dos 11,2% da inflação acumulada no período (IPCA), aponta o Perfil Setorial da Indústria. De acordo com a CNI, de cada R$ 100 investidos pelas empresas brasileiras em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), R$ 69 vêm da indústria.

A pesquisa indica que, entre os setores que mais se destacam no investimento em inovação, estão o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que ampliou seus investimentos em 63,9%, na década, passando de R$ 955 milhões para R$ 1,6 bilhão. Já as empresas de veículos automotores são as que mais investiram em P&D no período: mais de R$ 2,8 bilhões apenas no ano de 2019. Em seguida, vem o setor de químicos, com investimento de R$ 2,5 bilhões.

Fonte: Portal da indústria

Participação da indústria brasileira no mundo

Em 2020, o Brasil registrou a menor participação tanto na produção como nas exportações mundiais da indústria de transformação, desde o início das séries históricas, no ano de 1990. A recessão global decorrente da pandemia de covid-19 atingiu mais severamente a indústria de transformação brasileira que a indústria de países vizinhos ao Brasil no ranking mundial, como Rússia e Turquia. Este resultado reforça a trajetória de perda de importância da manufatura brasileira na economia mundial. A participação do Brasil na produção mundial da indústria de transformação caiu de 1,35%, em 2019, para 1,32%, em 2020. Com isso, o Brasil caiu para a 14ª posição no ranking dos maiores produtores industriais do mundo, sendo ultrapassado pela Rússia.

A participação do Brasil está em queda desde 2009. Apesar das perdas, o país se manteve entre os 10 maiores produtores industriais do mundo até 2014. O Brasil foi superado pela Índia, em 2009, pelo México, em 2015, pela Indonésia, em 2016, por Taiwan, em 2018 e, no último ano, pela Rússia. Em relação às exportações, o cenário também indica perda de competitividade. A participação do Brasil nas exportações mundiais da Indústria de transformação caiu de 0,87%, em 2018, para 0,83%, em 2019. Em 2020, estima-se que a participação tenha caído para 0,78%. Entre os 11 principais parceiros comerciais do Brasil1 , a maioria também perdeu participação na produção e nas exportações mundiais da indústria de transformação em 2020. As exceções são China, Coreia do Sul e Países Baixos.

Fonte: Portal da indústria

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Big Picture

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Alta

O setor industrial apresenta uma alta barreira de entrada, tanto pelas questões legais e burocráticas, quanto pelo capital imobilizado necessário, além disso, questões de logística e distribuição são chave para esse setor, tornando assim um setor não tão agradável para empreendedores iniciantes.

Produtos Substitutos – Média

Essa ameaça é diferente para cada mercado analisado, entretanto na maioria dos casos a ameaça de substituição é intermediária ou alta, com raras exceções para produtos com um grande diferencial competitivo.

Poder dos Fornecedores – Baixa

A depender da região e do tipo de matéria prima ou matéria a ser fornecida, o gestor pode encontrar fornecedores com um alto poder de barganha. No entanto, o poder de barganha do fornecedores tende a ser inversamente proporcional ao porte da indústria.

Poder dos Compradores – Média

No que tange o cliente revendedor de produtos, o poder de barganha é alto e o gestor deve estar atento sobre a margem, já para o público de ponta a tendência é um poder de barganha menor.

Rivalidade entre players – Alta

O setor apresenta uma forte rivalidade, desde a procura por fornecedores, até o escoamento de produção, não é um mercado interessante para empreendedores sem experiência no ramo.

OPORTUNIDADES

O mercado de indústrias no Brasil, apesar de muito sólido e estabelecido, carrega consigo grandes oportunidades, cabe ao gestor estar alinhado e preparado para aproveitá-las.

Necessidade de qualificação

O Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas até 2025 para atender necessidades projetadas pelas indústrias, de forma a recolocar inativos, atualizar colaboradores ou preencher as novas vagas programadas para o setor. Essa é uma boa notícia se olharmos pelo viés de que o mercado se apresenta como oportunidade para trabalhadores desse setor. 

Implementação de tecnologia

O setor de produção é impactado de forma extremamente positiva pelo uso adequado de tecnologia, no que tange qualidade final de produto e velocidade na produção o setor é quase que dependente da implementação de tecnologias.

AMEAÇAS

No tocante à ameaças do setor, é importante, para o gestor, estar sempre atento à eventuais problemas que possam vir a ocorrer, tanto para se planejar, quanto para gerir riscos inerentes ao setor.

Dependência do setor com o exterior

Outro desafio da indústria, nos dias de hoje, está em buscar alternativas para diminuir essa dependência do setor com o exterior. Dessa forma, o setor industrial precisa pensar, investir e desenvolver projetos e planos governamentais que possibilitem a produção científica e tecnológica. Assim, o setor conseguirá ter mais autonomia com suas próprias produções.

Desigualdade industrial

Outra questão, é que a industrialização nacional não faz jus ao seu nome. Já que a distribuição de indústrias pelo Brasil é desigual. A maior parte das indústrias está na região sudeste, estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esses estados têm as indústrias mais desenvolvidas e modernas, além de terem as indústrias mais diversificadas, como por exemplo as principais organizações de produção energética, têxtil, alimentícia e automobilística. Por outro lado, a região do nordeste é a que tem menos força em relação a indústrias. No entanto, o nordeste está tentando mudar essa situação.

TENDÊNCIAS

Um estudo realizado pelo IBGE revelou que 70% das indústrias brasileiras foram impactadas de forma negativa pela pandemia. A maior parte das empresas (63%) apresentaram dificuldades para fabricar seus produtos ou atender clientes. No entanto, o cenário para o próximo ano é otimista. As tendências da indústria em 2022 podem impulsionar o mercado e garantir maior competitividade.

Inteligência Artificial

A Inteligência artificial já está presente nos processos industriais faz alguns anos. Esse tipo de ferramenta tende a se fortalecer nos próximos anos. Sendo assim, a ideia é que a IA consiga otimizar processos da indústria e contribuir tanto para a tomada de decisões quanto para gerar maior autonomia dos sistemas de produção.

Esse campo da ciência tem crescido na direção de criar máquinas e softwares que consigam realizar funções mais complexas, que antes eram exclusivas da mão de obra humana, como resolver problemas de forma autônoma, raciocinar, encontrar padrões e perceber diferentes elementos do ambiente e dos equipamentos.

Internet das coisas

A Internet das Coisas engloba uma série de tecnologias e dispositivos que permitem o compartilhamento de informações por meio da internet. Na prática, equipamentos e sensores são conectados à rede, coletando e transmitindo dados em tempo real para um software que pode armazenar e analisar todas as informações.

Essa conexão também permite que esses dispositivos possam ser monitorados e controlados remotamente um grande ganho para a indústria. As máquinas do chão de fábrica podem transmitir para o sistema de gerenciamento todos os dados sobre seu desempenho, como temperatura, ciclos de trabalho, volume de produção, consumo energético, entre outros indicadores.

Impressão 3D

A prototipagem via impressoras 3D multiplica as possibilidades de uso dentro da manufatura, não só no momento da produção, mas também no planejamento e testes das peças.

A impressão 3D permite que modelos exatos sejam replicados e reproduzidos para garantir que a peça final seja perfeita.

Big Data Analytics

Big Data Analytics se refere a sistemas superpotentes capazes de coletar e analisar um grande volume de dados, algo impossível para um profissional dar conta.

Essa ferramenta permite usar as informações que estão sendo coletadas no chão de fábrica para gerar insights, fazer previsões de mercado, entre outras aplicações estratégicas.

Marketing Industrial

Esse marketing serve para atender empresas da Indústria. Esse marketing tem como objetivo pensar em ações inteligentes, que gerem resultado no setor industrial. Além de agregar valor aos produtos oferecidos e melhorar a posição do negócio no mercado. Em conclusão, o setor industrial brasileiro é muito importante, ele é um dos maiores geradores de empregos no Brasil, além de fortalecer todo o setor de produção.

Esse setor é tão poderoso, que ele consegue impactar os demais setores da economia. A indústria também oferta os melhores salários para seus trabalhadores. Os trabalhadores de outros setores com ensino superior ganham, em média, R$ 5.887. No setor de indústria, o valor é 31,7% maior, R$ 7.756. Ocorre o mesmo com trabalhadores com ensino médio completo. A indústria paga R$ 2.434 na média para esse perfil de colaborador, um valor é 14,3% maior do que em outros segmentos.

Operações Sustentáveis

A sustentabilidade é uma pauta antiga no mundo dos negócios, especialmente para as indústrias. A sociedade tem cobrado um posicionamento das empresas quanto à pauta ambiental e sustentável. As regulamentações estão ficando cada vez mais rigorosas e os consumidores buscam por empresas comprometidas com a natureza e como as decisões do negócio vão impactar o meio ambiente e o seu futuro.

Muitas indústrias já estão implantando em seus planejamentos anuais a sustentabilidade. Indústrias mais engajadas com o tema é uma forte tendência para os próximos anos.

HIGHLIGHTS

“Apesar do ano de 2020 ter sido marcado pela pandemia do novo coronavírus, com diversos decretos de suspensão de atividades, restrições aos atendimento presenciais, e uma crise econômica e social que atingiu de norte a sul o país, após analisar os principais dados  do portal da indústria conseguimos avaliar que o setor conseguiu minimizar os grandes efeitos colaterais da crise, apesar de ainda possuir alguns indicadores que não chegaram aos níveis pré pandemia, além de ser um setor extremamente sensível e dependente do mercado externo. Apesar disso, é um segmento crucial para a economia nacional, com expressiva participação. No que tange inovação o setor apresenta boas perspectivas e tendências que no longo prazo vão impactar o setor positivamente.”

 

Vinícius Ribeiro – Business Analyst II

Sigilo e disclaimer

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Provedores de internet

Introdução

Compreender o cenário Brasil referente ao setor de provedores de internet em 2021, observando os seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Hoje a tecnologia tem um papel fundamental na economia. Todos os setores, de alguma maneira, são impactados pelo avanço tecnológico, e algumas indústrias sentem esse impacto mais que outras. Esse é o caso do setor de telecomunicações, ou telecom. O setor é movido por inovação, basta observar o quanto o modelo de negócio das grandes empresas foi alterando ao longo do tempo, não só o modo como as empresas tocam a operação, mas como monetizam seus variados produtos. Mas afinal, o que é TELECOM? Telecomunicações são sistemas que permitem a troca de informações por distâncias significativas através de meios eletrônicos, e pode se referir a todos os tipos de transmissão de voz, dados e vídeos.

E apesar de historicamente os serviços por voz serem os mais populares, com os últimos anos e a evolução das redes sociais, turbinado ainda mais pela pandemia de COVID-19, os serviços de dados vem tomando cada vez mais importância no mundo. O número de acessos de banda larga fixa no Brasil já ultrapassou 30 milhões, e tem um crescimento anual médio de 12,8%, um ritmo próximo da média mundial de 13%.

Imagem1

No Brasil podemos identificar 2 grandes grupos de provedores de dados, as grandes corporações (Claro, Oi, Tim, Vivo, Net…) e os Prestadores de Pequeno Porte, ou PPP´s. De maneira geral, podemos verificar que a estratégia entre essas duas se diferencia principalmente na questão geográfica, enquanto as grandes provedoras preferem centralizar seus esforços nos grandes centros, as PPP´s se concentram em capilarizar o alcance e acabam democratizando o acesso à internet fora dos grandes centros urbanos. E vem dando resultado, Com a pandemia de Covid-19, a consequente expansão do trabalho remoto e a aceleração da digitalização de processos de modo geral, mesmo as áreas fora dos grandes centros urbanos, aumentaram sua necessidade de conexão. Essa situação impulsionou o mercado de banda larga de provedores regionais, já que a oferta de conectividade fora das metrópoles têm sido contemplada por essas empresas, que logo no início da pandemia, mostraram aumento de 43% nos contratos de banda larga.

Em número absolutos, isso significa que, dos quase 36,5 milhões de acessos à banda larga no Brasil, os PPP’s foram responsáveis por 11,7 milhões, vantagem considerável em relação à segunda colocada, a Claro, com 9,8 milhões de acessos. Embora juntas, as operadoras de grande porte sejam responsáveis pelo maior número de acessos, esses pequenos provedores têm democratizado o acesso à internet e chegado a lugares que as grandes empresas não chegam.

Outro ponto de inflexão no mercado de banda larga no Brasil é a disseminação cada vez maior da internet por fibra óptica, que já corresponde à maioria da banda larga fixa. De acordo com os dados da Anatel, dos 5.570 dos municípios brasileiros com acesso à banda larga, 98,8% têm acesso à fibra óptica. Ainda segundo essa pesquisa, um registro feito em julho de 2019 constatou 34,2 milhões de acessos à banda larga fixa na época, sendo que 13,6 milhões foram por fibra óptica. E pelo menos 8,134 milhões desses contratos, os quais representam 59,5%, são de provedores de internet regionais. Ou seja, quase 60% da conexão em fibra óptica, são de contratos de PPPs

“A mudança para cabo e fibra óptica se deve à expansão dos pequenos provedores, que estão crescendo as suas redes ou já nascem com a rede externa com fibra óptica. Os pequenos e médios provedores têm papel fundamental na melhoria da qualidade da internet”

Alexandre Barbosa, Gerente do  Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação

O brasileiro demanda por mais velocidade e mais qualidade de internet, e é mais fácil para as operadoras de pequeno porte atenderem essa demanda. A seguir podemos ver a importância que a Fibra ótica vem obtendo no consumo de  internet.

De março a julho de 2020, este grupo de empresas viu ainda um aumento de mais de 360% no número de acessos mais velozes, em comparação com o mesmo período de 2019. As grandes operadoras também registraram esse aumento, mas em um nível bastante inferior, de 73,5%, – o que comprova a capacidade de capilaridade dessas empresas regionais. De maneira geral as conexões de alta velocidade (Acima de 34 Mbps) foram de 130 milhões em 2019 para mais de 210 milhões em 2020.

“O pequeno provedor enfrenta bem menos burocracias por não precisar de postes e antenas para oferecer o serviço”
Alessandra Lugato
Alessandra LugatoDiretora Executiva da ABRINT

A importância das provedoras de pequeno porte

Para se ter uma ideia, hoje existem mais de 14 mil provedores locais no Brasil, e juntos já superam as grandes operadores em números de assinantes de banda larga no país. Os provedores regionais detêm 33 % do mercado, o que representa mais de 10 milhões de assinantes.

Já destacamos as diferentes estratégias entre pequenos e grandes provedores de internet no Brasil, quando observamos mais detalhadamente os números de provedores e pequenas cidades, verificamos o impacto que esses pequenos provedores têm.  Nas cidades com população entre 5 mil e 20 mil habitantes o domínio é maior, ficando em 65,4%.

O acesso à internet no Brasil ainda é muito desigual, de acordo com a ANATEL, as regiões Sul e Sudeste possuem o maior número de residências conectadas a cada 100 (densidade). As regiões Norte e Nordeste apresentam o pior desempenho nesse cálculo, mostrando que ainda há muito potencial a ser abordado na região.

Cerca de 500 dos aproximadamente 7 mil provedores de Internet (ISPs ou PPPs) do país estão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Nos dois Estados, os profissionais empregados neste segmento são a mais alta renda de suas famílias.

PERFIL GEOGRÁFICO DO SETOR NO BRASIL

Fonte: ANATEL

Em cidades ainda menores, com população de até 5 mil, a presença dos provedores regionais já representa 74,9%. No final de 2019, o número de contratos do segmento chegava a 249,7 mil, frente a um total de 333,4 mil entre todas as prestadoras. No total, esses municípios reúnem aproximadamente 4,2 milhões de pessoas. Em 2019, as empresas de menor porte registraram as maiores taxas de crescimento em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste, onde houve salto de 15,8% nos acessos em um ano. Com 2,2 milhões de acessos, às prestadoras de pequeno porte (ou PPPs) concentravam 49% do market share na região.

Na região Sul, a participação de mercado da categoria ficou em 39,1%. Já no Norte, em 26,4%. No Centro-Oeste, a participação ficou em 18,9%. No Sudeste, o share alcançou 25,8%, o que significa cerca de 4,7 milhões de acessos na região mais populosa do país.

“Essas empresas se especializaram no atendimento de comunidades em pequenos municípios, em municípios de médio porte e também em bairros, que não eram tradicionalmente atingidos por operadoras de grande porte. Então, em um período em que a economia entra em crise, que as pessoas foram forçadas a mudar de hábitos, nós vimos um serviço crescendo na contramão da economia”, afirma Wanderson Brito, assessor técnico da Gerência Regional da Anatel no Ceará.

Em número de acessos bruto concernente à banda larga fixa, o estado de São Paulo se destaca, e também é o estado com maior número de provedores, demonstrando a força do estado e um amplo mercado a ser conquistado.

Os investimentos das prestadoras em telecomunicações somaram R$ 31,1 bilhões em 2020, segundo balanço da Conexis Brasil Digital. Mesmo com os efeitos negativos da pandemia na economia, que levaram a uma queda no investimento de vários setores e a uma redução de 4,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, o setor manteve os investimentos acima de R$ 30 bilhões.

Se considerar a média dos investimentos dos últimos cinco anos, em dados nominais (R$ 30,5 bilhões), o valor investido em 2020 cresceu mais de 2%. Em valores corrigidos pela inflação, o investimento em 2020 foi de R$ 32 bilhões, o que se aproxima da média de 2015 a 2019, que foi de R$ R$ 35 bilhões.

Fonte: ANATEL

EMPREGABILIDADE

Dados da Conexis Brasil Digital, ligada ao Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, mostram que o setor hoje, gera mais de 500.000 empregos diretos, considerando também o setor de call center nessa contagem, além de separar o setor em indústria, implantação e serviços.

O emprego no setor de Telecom foi negativamente afetado pela recessão no período de 2015-2016, que forçou várias empresas a demitirem parte de sua força de trabalho em resposta à queda nas compras das famílias e empresas. Além disso, a intensificação da competição no setor obrigou as empresas a reestruturarem e “enxugarem” suas operações na busca de maior eficiência. Segundo dados da EMIS, a taxa de crescimento ano/ano não apresentou grandes variações e flutuou entre +0,8% e – 2,3%, com número bruto  302.300 pessoas, permanecendo abaixo dos níveis pré-crise. até 2019.

Distribuição de emprego por nicho

Fonte: Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal

Segundo a Anatel, pequenos provedores ganharam 732 mil novos contratos entre janeiro e maio. Juntas, essas empresas têm 33% do mercado de internet fixa no país.

a decisão das grandes operadoras em não atender certos locais abriu um importante caminho para os pequenos provedores de internet, que já lideram o mercado em mais de 1200 municípios e são responsáveis por 12% do total de conexões no país.

Segundo a última pesquisa TIC Domicílios 2019, feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o país ultrapassou os 134 milhões de usuários de internet. Isso representa que cerca de 7 em cada 10 brasileiros com dez anos de idade ou mais estão conectados.

IMPACTO NA PANDEMIA NO SETOR

Com a chegada da pandemia no Brasil e a declaração da quarentena, muitos mercados foram fortemente impactados negativamente devido às paralisações. Entretanto, o mercado de provedores de internet seguiu um caminho fora da curva.

Em uma pesquisa promovida pela corporação multinacional israelense Amdocs, no Brasil, o número de horas de uso da internet para trabalho de casa passou de 3h41m para 6h44m.

O comportamento do consumidor se transformou, ele ficou mais exigente dentro deste novo contexto, com uma maior preocupação e seletividade na hora de escolher o seu provedor. De acordo com esta mesma pesquisa da Amdocs, no Brasil, a maior preocupação apontada foi a de desconexão com a internet, sendo a preocupação de 50% dos respondentes.

Com todo este novo contexto, o segmento de provedores de internet foi enquadrado como atividade essencial, de acordo com a Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

Impacto da pandemia nos pequenos provedores

É interessante trazer uma visão aprofundada do impacto da pandemia dentro do segmento de provedores de pequeno porte. Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, a ABRINT, durante este período de isolamento o aumento do acesso à internet nas velocidades acima de 34 Mbps cresceu cerca de 20% entre os pequenos provedores.

E, além disso, a pesquisa relata que a demanda destes provedores regionais cresceu 47% de forma geral, no intervalo de março a setembro de 2020, enquanto o crescimento das grandes operadoras nesse período foi de 18%.

No mês de setembro de 2020, os provedores regionais tiveram um aumento de demanda 144% maior comparado a setembro de 2019, o que representa mais de 3,5 milhões de novos acessos. Enquanto isso, as grandes operadoras cresceram por volta de 39% no mesmo período.

PERSPECTIVA PARA O MERCADO

Falando de perspectivas futuras para o setor, é importante entender alguns fatores que vêm acontecendo e que abrem portas para um futuro promissor e otimista para o setor.

O processo proferido pela Anatel, envolvendo Claro e Fox sobre plataformas de TV paga via internet reforçou a segregação dos Serviços de Telecomunicações versus Serviços de Valor Adicionado (SVA”S).

A prorrogação da desoneração da folha de salários até o fim de 2021, trazendo um maior alívio no fluxo de caixa financeiro das empresas, pois a desoneração possibilita as empresas substituírem a contribuição previdenciária de 20% sobre salários por uma alíquota entre 1% e 4,5% da receita bruta.

O Decreto nº 10.480/2020, iniciativa do Governo Federal,  foi aprovado com o objetivo de estimular o desenvolvimento da infraestrutura das redes de telecomunicações. Ele reforça o uso gratuito pela ocupação das faixas de domínio em rodovias federais, estaduais e municipais, pois em muitas Entidades Federativas existe uma cobrança onerosa pelo uso e ocupação das faixas de domínio em decorrência das instalações das redes de infraestrutura.

A desoneração dos tributos setoriais (Fistel, Condecine e CFRP) de dispositivos móveis de IOT (internet das coisas) que foi  aprovada pelo Senado via PL nº 6.549/2020 e também a destinação dos recursos advindos da Contribuição FUST ao provimento de acesso à internet banda larga em escolas públicas e expansão das redes em localidades não atendidas aprovada pelo Senado Federal via PL nº 172/2020, são importantes veículos, pois beneficiam não só os players de grande porte, mas Provedores de Acesso à Internet e empresas de TI pelo fato de englobarem a cadeia produtiva do Setor de Telecomunicações.

Levando em consideração todas essas informações de alterações e mudanças que foram introduzidas a partir de novas necessidades que estamos vivendo, é importante analisar que elas podem proporcionar ganhos e impactos positivos no crescimento do PIB, além da geração de oportunidade de expansão aos players de mercado

TECNOLOGIA 5G

Um avanço que promete trazer um aquecimento para o setor é a tecnologia 5G. O leilão de tecnologia está previsto para ocorrer, no Brasil, no 1º semestre de 2021 e deve atrair investidores de outros países. De acordo com a ANATEL, o 5G, deve estar disponível a partir de 31 de julho de 2022. A implementação dele, no prazo acordado, ficará sob a responsabilidade da companhia de telecomunicação que vencer o leilão, promovido pela ANATEL. O 5G representará a oportunidade de realização de novos negócios com avanços significativos que irão possibilitar o uso de ferramentas como: inteligência artificial, IoT, robótica e realidade virtual, desde a telefonia até a logística e a agricultura, aumentando a velocidade de conexão, permitindo um consumo de serviços mais complexos e com menos dificuldade, como a transferência de arquivos, comunicações em tempo real, o consumo de vídeos e áudios em tempo real (streaming) ou jogos eletrônicos.

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 forças de Porter

INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Visão Geral

Perfil Geográfico do Setor no Brasil
Empregabilidade
Pandemia
Perspectivas
Tecnologia 5G
2. ANÁLISE INTERNA DO SETOR
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Provedores
Banda Larga
SVAs
Outras Tendências

Entrantes Potenciais – MÉDIO

Apesar do grande crescimento de provedores regionais (47% das redes de fibra do Brasil), há um alto valor de entrada, bem como a necessidade de acesso aos canais de distribuição.

Produtos Substitutos – MÉDIO

Os sistemas de informação criam a possibilidade da criação de produtos substitutos, que oferecem maior qualidade e custam menos.

Poder dos Fornecedores – BAIXO

A natureza tecnológica da questão implica com que haja certa independência dos provedores de internet em relação aos equipamentos de seus fornecedores.

Poder dos Compradores – ALTO

A necessidade do comprador pode ser atendida por tecnologias concorrentes, fazendo com que o mesmo possa demandar maior qualidade dos serviços independente da rede do provedor.

Rivalidade entre players – ALTA

Apesar da antiga dominância dos grandes players de mercado, atualmente há grande competitividade devido ao crescimento de provedores menores (à exemplo dos regionais).

OPORTUNIDADES

O mercado de provedores de internet, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes serem utilizadas como estratégias de penetração no mercado.

Alta demanda

Pelo fato de a tecnologia e a internet, atualmente, terem alcançado um patamar de necessidade na população de modo geral, a demanda dos provedores de internet se mantém em constante alta.

Atingir todas as classes

Por ter pacotes acessíveis e dos mais variados valores, os provedores de internet conseguem abranger todas as classes, sendo, também, uma das causas para a alta demanda.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Mudança no mercado e no perfil dos clientes

Com a transformação digital, podemos perceber que os desejos e demandas dos clientes são mais voláteis à medida que as informações são consumidas de maneira mais rápida. Por isso, é de suma importância que se acompanhe o surgimento de novos produtos e inovações para estar a par do perfil do consumidor.

Limitação das leis

Com as leis, principalmente a do Marco Civil da Internet, os provedores são limitados pelos princípios da neutralidade, privacidade e fiscalização.

TENDÊNCIAS

Observa-se que o setor de provedores de telecomunicação perpassa por algumas particularidades atuais e para o futuro, que giram em torno, principalmente, de 3 fatores: Inovação, hábitos de consumo e regulamentações, hábitos de consumo e inovação.

Em 2021,  o  setor  de Telecomunicações  deve registrar  crescimento,  em  grande  medida, devido ao crescimento da demanda por serviços digitais e, sobretudo, devido a chegada da tecnologia de quinta geração (5G).

De acordo com a ANATEL a nova tecnologia deve estar disponível a partir de 31 de julho de 2022. A implementação do 5G, no prazo acordado, ficará sob a responsabilidade da companhia de telecomunicação que vencer o leilão, promovido pela Anatel.

O 5G representará a oportunidade de realização de novos negócios com avanços significativos que possibilitarão o uso de ferramentas como:

inteligência artificial, IoT, robótica e realidade virtual, por diversos setores, desde a telefonia até a logística e a agricultura, aumentando a velocidade de conexão, permitindo um consumo de serviços mais complexos com menos dificuldade, como a transferência de arquivos, comunicações em tempo real, o consumo de vídeos e áudios em tempo real (streaming) ou jogos eletrônicos

Provedores regionais e competitivas expandem a banda larga fixa no país

Tirando as empresas OI, Claro e Vivo, as operadoras competitivas são o grupo das 20 maiores prestadoras de serviços de telecom. Logo abaixo das competitivas, estão os

provedores regionais: empresas que levam serviços de telecomunicação, especialmente internet, a locais e municípios que as grandes não atendem.

Acesso a banda larga fixa por operadora

Fonte: ANATEL

Vale a pena seguir investindo em serviços de valor agregado (SVAs)

São serviços vinculados ao produto de telecomunicações principal (definido como Serviço de Comunicação Multimídia, ou SCM). Canais de televisão, streamings de educação e entretenimento – como músicas e filmes – são exemplos de SVAs. Pela sua natureza, esses serviços têm tributação baixa ou nula.

Números indicam sucesso dos SVAs

> Na Nextel, 100% dos clientes tem algum SVA contratado;

> Na Vivo, 80% das receitas com serviços móveis já provém de SVAs;

> Reclamações relacionadas a SVAs caíram 65% em dois anos, segundo a Anatel;

Número de celulares MVNOs em crescimento

As MVNOs (do inglês, Mobile Virtual Network Operator) são operadoras móveis virtuais, que prestam serviços de telefonia móvel, sem dispor de frequência nem redes próprias. A operação das MVNOs está baseada na compra, por atacado, de minutos, SMSs, dados, entre outras, e na revenda deste serviço por preços acessíveis aos consumidores.

Em três anos, o número de celulares MVNO mais que dobrou no Brasil: eram 780 mil em 2017, contra mais de 1,6 milhão em novembro de 2020. 5 empresas se credenciaram para operar em 2020, contra apenas duas em 2019.Fusões voltaram a acontecer no setor.

Outras tendências

A principal tendência subjacente que está mudando profundamente o setor de TIC do Brasil é o movimento em direção a serviços baseados em dados e Internet. Os consumidores agora precisam estar conectados à Internet o tempo todo e em todos os lugares.

Esse movimento favorece fortemente a banda larga fixa e móvel, enquanto outros subsetores lutam para se adaptar à nova realidade. Enquanto a demanda por telefonia móvel, telefonia fixa e serviços de TV paga serão moderados no médio prazo, devido ao impacto negativo na economia da pandemia de COVID-19 e suas medidas de quarentena relacionadas, a demanda por banda larga permanecerá forte. Todas as principais empresas estão planejando investir mais em fibra óptica, 4G e 4.5G infraestrutura.

IPv6

Hoje, é comum as buscas do Google e redes estarem IPv4 formado por 32 bits. Com o maior uso de dispositivos 5G, as redes vão buscar se atualizar para garantir segurança e para isso é preciso a conversão para IPv6 com 128 bits. Neste cenário, a tendência desta mudança é acelerar muito mais em 2021.

ISP na ponta

Com o cenário imposto pela pandemia onde as residências são pontos de trabalhos e estudos, devendo ter uma rede de qualidade, isso será um impulso para redes menos dependentes do tráfego centralizado, como as edges. Sendo assim, o mercado fica ainda mais positivo para os provedores de serviços, pois para eles é mais fácil atingir as extremidades das grandes cidades, chegando em lugares que antes não possuíam nem infra-estrutura.

ELSYS com ISP’s

Com a expansão do mercado de fibra óptica em nosso país é preciso de soluções que atendam os nossos mercado, pensando nisso A ELSYS oferece alguns dispositivos com condições especiais. O cabo de fibra óptica pode ser encontrado em 1 ou 2 km, é metálico, tipo drop com aplicações em redes FTTx e proteção Low Smoke Zero Halogen. Já o ONU é um conversor de sinais ópticos para sinais elétricos de rede padrão para sinal de fibra; “dual mode” podendo funcionar tanto com a tecnologia GPON quanto com a tecnologia EPON.

Consolidação de provedores

Conforme um estudo o tráfego IP na América Latina deve alcançar uma média de 11,6 EB (Exabytes) mensais ao longo de 2020. Esse valor vem crescendo a uma Taxa Anual Composta de 21%. Com isso, o mercado de internet fixa está sendo cada vez mais visado por investidores, aumentando o número de fusões e aquisições entre provedores.

Aumento da demanda dos assinantes por pagamento online

Com a transformação digital e o crescimento dos bancos digitais, muitos consumidores estão abandonando as faturas em papel. Assim, ter um sistema de pagamento virtual com facilidade de emissão de código de barras, boletos em PDF e integração bancária torna-se um diferencial importantíssimo para a experiência do cliente e simplifica a operação e gestão do provedor.

Além disso, permitir o pagamento via débito automático em conta corrente ou no cartão de crédito, é uma comodidade a mais para seus usuários e que ainda serve para reduzir a taxa de inadimplência do seu provedor.

Adição de produtos para agregar valor ao principal

A integração dos pacotes de internet com serviços de TV, celular e telefone continua sendo uma forte tendência. Porém, agora, existem novas possibilidades de aditivos que agregam ao seu produto principal, como por exemplo serviços de nuvem ou hospedagem, antivírus, aplicativos de streaming de música ou vídeo, e muito mais.

Esses aditivos agregam valor ao serviço de internet já oferecido pelo provedor, permitindo que se diferencie muito mais dos concorrentes e conquiste cada vez mais clientes.

Maior uso da inteligência artificial e de sistemas automatizados

Quanto mais a rede de um provedor de internet cresce, maiores são as dificuldades de gestão. Felizmente, existem sistemas excelentes, capazes de integrar com seus principais equipamentos e até utilizar inteligência artificial para facilitar sua gestão e atendimento ao cliente.

Um bom software especializado em provedores de internet pode te ajudar a:

> Gerenciar os planos dos clientes, inclusive ajustando a velocidade e executando comandos para equipamentos (como os modens) e redimensionamento de portas;

> Organizar as informações financeiras e contábeis com segurança e rapidez;

> Monitorar a rede de fibra óptica;

> Gerenciar o funil de vendas e o relacionamento com o cliente;

> Monitorar as ordens de serviço em aberto e encerradas;

Uso das tecnologias DWDM e 10G-PON para aumentar a capacidade e o alcance das redes dos provedores

A demanda por velocidade e estabilidade cresce todos os dias. Paralelo a isso, o consumo de banda só aumenta. Assim, muitas empresas já se veem com sua infraestrutura de 10G saturada. Até pouco tempo, a migração para bandas maiores do 10G eram bastante caras.

A DWDM resolve esse problema, pois permite que seu negócio mantenha a infraestrutura de fibra atual ao mesmo tempo que adiciona novos canais de 10G progressivamente. Para isso, diversos sinais passarão pela mesma fibra em frequências diferentes.

O 10G-PON é uma tecnologia semelhante, que trabalha com esse mesmo conceito de acréscimo de novos canais por meio da segmentação de comprimentos de onda.

Sempre atento para as novas regulações

Ainda que algumas regulamentações chave para o setor estejam em vigor desde o final de 2020, a fiscalização vai passar a acontecer de modo significativo em 2021. Além de identificar oportunidades que essas medidas podem trazer ao setor e se adequar para não sofrer penalizações, é preciso estar de olho nas mudanças que órgãos reguladores como a Anatel planejam para o próximo ano.

Novas leis e regulamentações passam a valer no país e tem consequências para a operação do setor de telecomunicações. São exemplos a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020, mas que permitirá sanções apenas a partir de 2021. E também a Lei Geral das Antenas, sancionada no fim do ano passado. Outro exemplo são as regulamentações.

previstas para a exploração da tecnologia 5G e da Internet das Coisas (IOT).

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Indústria Digital

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A transição digital nas empresas, em todo o globo, é uma transformação com muitas barreiras por falta de preparação.

Imagem1 - digital

INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Índices que Envolvem o Setor

Subnichos
Pandemia
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Internet 5G
Digital Twins
Dados
Agricultura Digital
Aplicativos
Highlights
Fim

Um estudo da AVENA, empresa de software industrial, mostra que 85% das empresas do setor industrial pretendem ampliar os investimentos em transformação digital nos próximos 3 anos. Os principais objetivos são adoção de automação, combate às mudanças climáticas e usufruir as vantagens no uso de tecnologias avançadas.

Segundo a pesquisa, 90% das indústrias acreditam que a combinação de tecnologias avançadas é estratégica para aumentar o desempenho dos empreendimentos nos próximos anos.

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No que tange o panorama brasileiro na indústria digital, o país se encontra, atualmente, como o 57º país, de 132 analisados, no Índice Global de Inovação de 2021. Segundo a CNI, dos 24 setores industriais brasileiros, 14 estão atrasados na adoção de tecnologias digitais.

Segundo o IBGE, o grupo que representa os 14 setores são responsáveis por 40% de toda a produção industrial do país, o que mostra que quase metade do produzido no Brasil ainda não é impactado pelas transformações da indústria 4.0.

Um recorte sobre as tecnologias inseridas no contexto da transformação digital (TD), ou seja, ferramentas ou serviços que mudem drasticamente a rotina de uma empresa ou setor. Nessa lista estão desde inteligência artificial a robôs, blockchain, entre outras. Os números das soluções de TD mostram um volume  pequeno de bilhões de reais se comparado com os resultados de países como EUA e alguns europeus. No entanto, foram justamente essas tecnologias que tiveram as maiores projeções de crescimento no Brasil para os próximos anos.

“Esta visão permite a entidade ter uma visão otimista para afirmar que o setor continuará crescendo em taxa acelerada, o que pode permitir que o tamanho do setor de Software e Serviços, intensivos em mão-de-obra, dobre até 2024”, disse Sérgio Paulo Gallindo, presidente executivo da Brasscom.

Fonte: CNI

Segundo um relatório da Mckinsey & Company, três segmentos de mercado apresentaram pontuação superior em relação ao nível de maturidade digital das empresas, sendo eles:

Enquanto que as piores pontuações são dos setores de bens de consumo, transporte e infraestrutura, indústrias de base e indústrias avançadas.

De maneira geral, vemos que a indústria digital no Brasil de forma ampla ainda é uma realidade distante: Segundo a Confederação Nacional da Indústria, apenas 69% das empresas faz uso de alguma tecnologia digital dentre as 18 citadas pela CNI. Destas, 26% utilizam de 1 a 3 tecnologias, e apenas 7% das empresas adotam mais de 10.

Vale ressaltar que este número, nos últimos 5 anos, teve um crescimento de 21%, mas, de fato, vemos que a adoção de novas tecnologias digitais e do impulsionamento da inovação está, ainda, em fase inicial.

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Segundo as empresas brasileiras que adotaram tecnologias digitais, os maiores benefícios evidenciados, até então, foram:

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A indústria digital, de forma geral, traz um profundo impacto na eficiência dos processos e da utilização dos recursos, o que torna a empresa muito mais competitiva para que possa aumentar seu tamanho de mercado frente aos concorrentes.

Existem grandes barreiras para o avanço tecnológico necessário para a indústria digital, principalmente no Brasil. Os desafios são, principalmente:

  • Investimentos altos: a necessidade de altos investimentos é um grande obstáculo para o início da movimentação das empresas;
  • Infraestrutura defasada: Para a implementação, é necessário infraestrutura potente no que tange redes móveis e alta velocidade;
  • Mudança de cultura: A mudança de mentalidade do grupo de colaboradores é essencial para a transição da empresa;
  • Falta de conhecimento: A clareza sobre a indústria digital e os possíveis retornos das tecnologias adotadas são essenciais.

Fonte: ES BRASIL, CERTI

Segundo estudo da McKinsey & Company, a maturidade digital é mensurada a partir de:

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Dentre as citadas, destacam que:

  • As empresas líderes tendem a mudar sua estratégia corporativa e investir mais na digitalização: estas empresas têm probabilidade 3,5 maior de ter uma vinculação clara entre o digital e a estratégia do negócio;
  • As empresas de maior destaque têm estrutura e governança eficazes para implementar a transformação digital;
  • Ainda sobre o estudo da McKinsey & Company, há 5 principais insights sobre a maturidade digital no Brasil, sendo eles:

    • Os líderes digitais também apresentam melhor desempenho financeiro: as empresas líderes em maturidade digital alcançam uma taxa de crescimento do EBITA até 3x maior que as demais empresas;
    • A pontuação de maturidade dos líderes digitais no país está próxima à dos líderes globais, mas há grande disparidade de maturidade entre as empresas pesquisadas;
    • Enquanto as empresas líderes se destacam nos pilares mais desafiadores da transformação digital, as de menor maturidade desenvolvem práticas pontuais, de maneira isolada;
    • Grande parte das empresas enfrenta maiores desafios em: roadmap específico, dados e analytics, talentos e mentalidade baseada em dados;
    • A maturidade e a velocidade de transformação das empresas estão correlacionadas ao setor da economia a que pertencem.
    • Para que uma empresa se destaque e obtenha velocidade na transformação digital, é fundamental, em todas as áreas, ter ações específicas:

      • Estratégia: executar iniciativas digitais dentro ou fora da empresa;
      • Capacidades: desenvolver novas capacidades na empresa (políticas, ferramentas, novas formas de trabalho);
      • Organização: garantir a responsabilidade pela digitalização, ter líderes com conhecimento sobre o assunto, construir as habilidades digitais na organização e digitalizar ferramentas e processos de uso diário;
      • Cultura: promover novas maneiras de trabalho e investir na comunicação com frequência sobre o assunto.
      • Assim como acontece na indústria 4.0, as cidades do século 21 também estão passando por uma grande transformação, para melhor, com o uso de novos recursos tecnológicos. As mais avançadas e, por isso, conhecidas como “cidades inteligentes”, ou “smart cities”, têm sensores que ajustam automaticamente os semáforos para destravar o trânsito, câmeras que inibem depredações e roubos de carros, aplicativos que permitem as pessoas programar seus deslocamentos.

        Segundo o Ranking Connected Smart Cities, em 2021, referente ao percentual de empregos formais no estado no setor de tecnologia e inovação (4,1%), número de incubadoras (11), entre outros dados, as cidades mais inteligentes são:

        1.São Paulo (SP);

        2.Florianópolis (SC);

        3.Curitiba (PR);

        4.Brasília (DF);

        5.Vitória (ES);

      • 6.São Caetano do Sul (SP);

        7.Rio de Janeiro (RJ);

        8.Campinas (SP);

        9.Niterói (RJ);

        10.Salvador (BA).

Fonte: Connected smart cities

ÍNDICES QUE ENVOLVEM O SETOR

O investimento em P&D é o caminho rumo à competitividade das empresas. Atualmente, os recursos na área de Pesquisa & Desenvolvimento estão cada vez maiores: na indústria, após 2016, o investimento em P&D cresceu em 33,4% (de R$12,7 bilhões para R$16,9 bi), se destacando alguns setores como o farmacêutico e farmoquímico, com uma expansão de 63,9%.

De acordo com a CNI, 90% da inovação no Brasil é feita com investimento privado, sendo as demais utilizadoras de linhas de financiamento público.

Ainda que tenhamos um maior investimento em inovação nos últimos anos, o Brasil investiu apenas 1,21% do PIB em P&D em 2019, muito abaixo dos valores da China, por exemplo, que investiram 2,23% do PIB.

De cada R$ 100 investidos pelas empresas brasileiras em P&D , R$69 vêm da indústria

Fonte: CNI, Deloitte

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Ainda no campo de investimentos, conforme relatório da Associação de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), as tecnologias relacionadas à transformação digital, mobilidade e conectividade vão despejar, no acumulado de 2021 até 2024, R$845 bilhões.

A Brasscom ressalta, ainda, o papel da computação em nuvem, estimados em R$ 181,19 bilhões durante o período mencionado, com CAGR (taxa de crescimento anual) de 20%.

Fonte: Futurecom, Brasscom

Como mencionado anteriormente nos entraves da implementação de novas tecnologias, sabemos que os investimentos financeiros são uma grande barreira no que tange o início dos investimentos. Porém, com a expansão da Internet das Coisas (IOT), a incorporação de sensores é mais possível, visto que a maior acessibilidade está atrelada à queda de preço dos sensores de IOT.

Podemos observar no gráfico abaixo a evolução do sensor de IOT, em dólares, entre 2005 e 2020:

SUBNICHOS

Serviços financeiros

Os serviços financeiros obtém, hoje, a maturidade digital mais alta no Brasil, em meio a seguradoras, empresas de meio de pagamento e bancos. O setor possui pontuações elevadas nas 4 dimensões: estratégia, capacidades, organização e cultura, disseminando temas de experiência do cliente, digitalização de processos e jornadas e implementação de modo ágil de trabalhar.

Varejo

A pandemia de Covid-19 acelerou a migração digital das empresas do varejo brasileiro, uma vez que as medidas de isolamento social afetaram diretamente as vendas e o atendimento nas lojas físicas.  Um estudo desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com Oasis Lab Innovation Space identificou um aumento de 87% no investimento em Transformação Digital. A porcentagem corresponde a 0,73% sobre o faturamento bruto das empresas varejistas, segundo resposta das entrevistadas. Os investimentos em ferramentas utilizadas para a contribuição na transformação digital nas lojas físicas traduzem em melhora da experiência do consumidor, e também em auxiliar a tomada de decisão do cliente.

Saúde

Nos hospitais e centros de saúde, a telemedicina absorveu boa parte das consultas e o número de sensores que monitoram e coletam sinais vitais cresceu. A inteligência artificial (IA) ganhou espaço nos laboratórios, onde cientistas usam recursos computacionais na cruzada contra o novo coronavírus. Em paralelo a isso, um dos aspectos que mais preocupam os gestores do universo da saúde é encontrar meios para usar os recursos de modo mais eficiente, reduzindo o desperdício de tempo, esforços e dinheiro. Essa busca tem movimentado grandes grupos e tem servido como mola propulsora para a criação de incontáveis healthtechs – startups focadas em saúde, geralmente apoiadas em inovações tecnológicas.

As principais atividades das healthtchs está na otimização dos serviços de saúde pessoal, prevenção e do sistema que realiza sua gestão:

–  Medicina preventiva, para evitar ou minimizar efeitos das doenças;

–  Medicina preditiva para identificar a predisposição de algumas doenças utilizando dados e a inteligência artificial;

–  Medicina proativa, que estreita e prolonga a relação médico-paciente positivamente e de maneira suportada pela tecnologia;

– Medicina personalizada, com o uso de dados pessoais ou do segmento para personalizar tratamentos e otimizar processos de gestão (liberação de exames e tratamentos, regulação e administração de leitos).

Fonte: McKinsey

PANDEMIA

A pandemia da Covid-19 foi, de fato, um grande acelerador da transformação digital no mundo. Uma pesquisa realizada pela Forbes afirma que 87,5% das empresas realizaram, em 2020, alguma iniciativa voltada à transformação digital, se encontrando em um patamar acima do mundial, de 80%.

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Segundo levantamento do Statista em relação a “Como os negócios serão após a pandemia da Covid-19?  Qual será o impacto na indústria digital?”, vemos que o home office foi, de fato, a opção mais assinalada.


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Big Picture

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Média

Alto know how técnico sobre tecnologia, porém custo inicial acessível; Demanda em crescimento, o que diminui riscos e aumenta confiança para entrada de competidores.

Produtos Substitutos – Média

Mercado bastante diverso e com números de opções variadas para substituição. Marcas tendem a não ser únicas, porém no mercado digital sempre possui serviços similares.

Poder dos Fornecedores – Baixa

O poder de barganha dos fornecedores tendo em vista a percepção de diferenciação de tipos de serviços englobados pelos players de mercado;

Poder dos Compradores – Média

Poder dos compradores, tendo em vista que certos tipos de variedades podem ser exclusivas para certos tipos de dores, no entanto há uma série de produtos para o comprador também levar em consideração.

Rivalidade entre players – Média

Competitividade agressiva entre as marcas, marketing agressivo e margem de lucro cada vez mais apertada. No entanto, devido a grande demanda de transformação digital, observa-se que possui mercado vasto para exploração.

OPORTUNIDADES

O mercado de indústria digital, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes ser utilizadas como estratégias de penetração de determinado mercado.

Informação disponível

Com a indústria digital, a quantidade de informação que se têm é inimaginável, o que pode ser, quando imerso nos processos e na cultura de uma organização, novas possibilidades de produtividade, gestão e controle.

Qualidades na manufatura

Com os insumos possíveis advindos das tecnologias, é possível ter o monitoramento de simulações, equipamentos, processos, equipe, produtos e mão de obra em tempo real, promovendo previsibilidade e aumento de qualidade e agilidade.

AMEAÇAS

Não somente de oportunidades vive um negócio, e por esse motivo, cabe ao gestor estar atento também às ameaças que o mercado carrega, para que seja possível se preparar ou se antecipar a eventuais problemas futuros.

 

TENDÊNCIAS

Quantitativamente, a tendência para o mercado de indústria 4.0 é de, até 2026, um tamanho de mercado de US$ 219,8 bilhões, com um CAGR (Taxa de crescimento anual) de 16,5% no período de análise.

Segmentado para a Internet das Coisas (IOT) e a impressão 3D, no mesmo período de análise, possuem CAGR de 17,3% e 16,3%, respectivamente.

0
%
É a perspectiva de crescimento a.a. no segmento de indústria 4.0

Internet 5G

O Ministério da Economia calculou que a chegada das redes 5G deve adicionar R$ 249 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) até 2035. A 5G vai acelerar a migração dos sistemas para a computação em nuvem, tornando as soluções empresariais acessíveis para negócios de todos os portes.

A rede também vai estimular crescimento exponencial da internet das coisas (IoT). É a base para a indústria 4.0, calculando que os smartphones serão apenas 10% dos novos dispositivos conectados à rede 5G, cuja base deve ser tomada por sensores, máquinas, câmeras e outros equipamentos.

Digital Twins

Quantitativamente, a tendência para o mercado de quando os digital twins foram adotados inicialmente, o argumento era a habilidade para monitorar, simular e agilizar os dados de diferentes dispositivos. Entretanto, a profusão dos modelos, o aumento do uso e a ampliação da adoção da IA transformaram esta equação. Os líderes começam a conectar grandes redes de gêmeos inteligentes, interligando muitos gêmeos para criar modelos vivos de fábricas inteiras, ciclos de vida de produtos, supply chains, portos e cidades, criando um mundo espelhado.

Quando implantados sobre dados abrangentes e confiáveis, gêmeos inteligentes e ambientes espelhados ajudarão as empresas de vários modos. Elas poderão otimizar operações; detectar e prever anomalias; pivotar para evitar quebras não planejadas; permitir maior autonomia; e ajustar projetos e estratégias com todo novo dado que eles coletarem ou novo teste que eles executarem.

Dados

Como diria o matemático Clive Humby “Dados são o novo petróleo”, podendo-se dizer que a utilização de dados é um dos pilares fundamentais para a indústria 4.0, sendo o impulsionador de novas tecnologias, como IOT, Big Datas, Could computing e robótica.

A utilização de dados para embasamento é fundamental, na indústria 3.0, para:

  • Mineração de dados: coleta e análise dos dados;
  • Previsão para a tomada de decisões;
  • Conhecimento prévio de comportamento;
  • Gestão estratégica;
  • Perfilamento de consumidores;


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Agricultura Digital

Essa tendência tem sido observada não só pelos produtores e profissionais ligados ao agronegócio, mas também pelas empresas desenvolvedoras de softwares e tecnologias que estão vendo no agro uma nova oportunidade para explorar o mercado.

O setor tem apresentado maior demanda para alguns serviços específicos, como plataformas para monitoramento e acompanhamento de produtividade, relatórios integrados de desempenho, softwares de gestão, softwares e dispositivos de mapeamento da propriedade e tecnologias para análise da saúde das lavouras e ocorrência de pragas.

De modo geral, as tecnologias usadas na agricultura digital visam facilitar a tomada de decisão dos produtores, possibilitando a visualização em tempo real do que está acontecendo no campo e otimizando os processos envolvidos.

Aplicativos

No que tange a indústria 4.0, o uso de aplicativos mobile é fundamental. Grande percentual da população brasileira acessa a internet por meio dos telefones, e a nova fase da indústria digital é marcada por essa tecnologia e este novo perfil do consumidor. A rotina operacional, alta agilidade e flexibilidade é apoiada com a utilização de ferramentas que permitem o acesso fácil aos dados e a sua modificação a qualquer momento necessário.

Além da atualização em tempo real, os apps conseguem desempenhar atividades sem necessidade de interação humana, utilizando de mecanismos de informações nos aparelhos mobile.

HIGHLIGHTS

“Como podemos observar durante a análise, a indústria digital e suas diversas tendências, como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, é, de fato, um setor com grandes perspectivas para o futuro, sendo a adoção destas tecnologias por parte das empresas, fundamental para que as mesmas sejam inseridas cada vez mais no mercado competitivo atual.

Por ser um mercado com CAGR (Crescimento anual) de 16,5% e previsão de tamanho de US$ 219,8 bilhões até 2026, é perceptível a tamanha necessidade de adaptação do mercado e o tamanho impacto dos benefícios advindos da implementação das tecnologias vistas na análise.

Porém, é imprescindível que as organizações brasileiras, que ainda estão na transição, em sua maioria, estejam mais atualizadas, com investimentos em P&D, para que o país se torne, de fato, um grande hub da indústria digital.”

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RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
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Shoppings

Introdução

Compreender o cenário brasileiro referente ao setor de shoppings centers em 2021, observando os seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O comércio varejista, principal atividade desenvolvida pelas lojas de shopping centers, foi bastante afetado pela atual crise mundial, gerada pela pandemia do novo Coronavírus. O setor vem se recuperando gradativamente, mas ainda não alcança os patamares pré-crise.

Os meses de março e abril foram os mais críticos, porém segundo o Índice Cielo de Varejo Ampliado, desde maio de 2020, o varejo apresenta recuperação todos os meses. Os Bens Não Duráveis e Duráveis já voltaram aos patamares pré-crise. No bloco de Bens Não Duráveis, o principal destaque é o setor de Supermercados e Hipermercados, com crescimento acima de dois dígitos durante todo o período, motivado pelas incertezas que levaram as pessoas a estocar produtos não perecíveis e passar a consumir mais produtos de higiene e limpeza. Com relação aos bens duráveis, após o grande impacto em abril de 2020, tem apresentado forte recuperação, puxada pelos setores de Materiais de Construção e Móveis, Eletro e Lojas de Departamento. Nota-se, então, que o brasileiro passou a valorizar mais o espaço de sua residência, passando a consumir em maior quantidade produtos relacionados ao setor.

Nesse contexto, os shopping centers foram bastante impactados e contavam com as datas da Black Friday e Natal para melhorar seus números. No entanto, o faturamento nas duas datas foi menor que no ano passado, com exceção de alguns poucos setores, como o comércio eletrônico.

Desempenho do setor de shoppings no Brasil

O setor de shopping centers crescia nos últimos anos em todas as regiões do Brasil. Do ano de 2006 a 2019, a quantidade de shoppings aumentou 64% e a quantidade de lojas 87%. Com relação à Área Bruta Locável (ABL), faturamento, empregos gerados e tráfego de visitantes, os números mais que dobraram no mesmo período. Em 2019, o faturamento foi de R$ 192,8 bilhões, alta de 8,4% em relação ao ano anterior.

Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), o Brasil possui atualmente 113,5 mil pontos de venda localizados em shoppings, que empregam, 1.381.530 profissionais. São 577 shoppings em operação, totalizando 16,76 milhões de m² de Área Bruta Locável (ABL), 105.592 lojas, 979.397 vagas para carros e 2.900 salas de cinema. Estima-se mais de 1,1 milhão de empregos gerados.

Números regionais: os principais dados regionais do setor de shopping centers no país referentes ao ano de 2020

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Fonte: ABRASCE

Desempenho do setor de shoppings no Brasil e a pandemia de COVID-19

Os shoppings adotaram, recentemente, foco no mix de lojas e serviços, como principal estratégia para atrair clientes. Os espaços proporcionam lazer, com modernas salas de cinema, teatros, shows para todas as faixas etárias, e também oferta de serviços que estão disponíveis em seu horário de funcionamento, como cabeleireiros, clínicas, pet shops, entre outros. A taxa de vacância vinha caindo gradativamente nos últimos anos, principalmente nos empreendimentos mais maduros.

Diante das restrições de funcionamento de shopping centers em meio às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia, a taxa de vacância no setor praticamente dobrou no último ano, de 4,7%, em 2019, para 9,3%, em dezembro de 2020.

TAXA DE VACÂNCIA DOS SHOPPINGS DOBRA NA PANDEMIA

Estudo da FX Data Inteligence , mostra que no comparativo de setembro de 2020 com agosto do mesmo ano, houve aumento de 2,3% na movimentação do comércio de lojas e de 17,8% nos shopping centers de todo o país. As lojas situadas dentro de shoppings tiveram o melhor desempenho, com aumento de 5%, enquanto as localizadas em ruas cresceram 0,3%. É o quinto aumento consecutivo na comparação mensal do indicador, acompanhando a flexibilização do comércio durante a pandemia de Covid-19. Na análise regional, as lojas de rua do Sul tiveram o maior fluxo, com 34,5%, seguidas pelos estabelecimentos do Sudeste e do Norte, com aumento de 5,2% e 1,7%, respectivamente. Já as regiões Nordeste e Centro-Oeste caíram 1,7% e 22,1%, respectivamente.

Entre os shopping centers, o Sul puxou o crescimento do setor em setembro, com crescimento de 26,3%. Já o Sudeste cresceu 25,1%, e a Região Nordeste teve aumento de 5,2%. O fluxo de visitantes está subindo em todo o País, mas ainda não atingiu o mesmo patamar de 2019. No comparativo com setembro do ano anterior, houve queda de 56,3% nos shopping centers e de 27,1% nas lojas físicas. As lojas nas ruas sentiram menos, com –10%, ao passo que as de centros de compras tiveram –31,6%. O pior desempenho foi da Região Sul, com –74%, seguida pelos centros do Sudeste (–58%), e do Nordeste (–42,1%). O acumulado dos nove primeiros meses do ano no país nos centros de compra é de –56,7%. O movimento dos shoppings vem aumentando gradativamente, mas ainda não alcança o patamar pré-pandemia nem muito menos do ano anterior. Parte dos frequentadores ainda não se sente segura em sair de casa, principalmente os dos grupos de risco, sobretudo para ambientes fechados e de grande circulação de pessoas.

Principais players (Brasil)

O setor ainda é muito fragmentado, em que 82,8% da ABL (Área Bruta Locável) pertence a diversos investidores. Baseado no grande número de aquisições realizadas no setor nos últimos anos, de acordo com relatórios de research de bancos. Dentre os principais players de mercado/% de ABL estão: BR MALLS (6,3%), Multiplan (5,1%) e Iguatemi (3%).

No Brasil, grandes holdings como a brMalls, já estão adotando a estratégia de não ser apenas um centro de compras, mas um “facilitador de vida’. De acordo com a brMalls, mais de oito shoppings da companhia já estão adotando programas de relacionamento personalizados, que apostam na experiência digital para oferecer benefícios como estacionamento gratuitos, descontos em lojas, brindes exclusivos, prioridade em eventos, entre outros. A competição é grande e por isso as empresas devem buscar se diferenciar.

Emprego

Cadeia produtiva conta com mais de 600 shoppings, que geram cerca de 998 mil empregos em todo território nacional, apesar da pandemia.

A pandemia foi uma vilã muito forte no ano de 2020, causando aproximadamente um decaimento de cerca de 100 mil empregos formais no segmento de shopping, tendo em vista que o segmento havia fechado 2019 com 1.1 mi de empregados, e 2020 com 998 mil, segundo a ABRASCE.

Esses dados nos relatam uma queda de aproximadamente 10,2% no número de empregos do setor.

A economia voltará a crescer, mas a magnitude deve ser lenta e o aquecimento da demanda terá trajetórias distintas para os diversos setores. A situação de resiliência da infecção somente será superada com a vacinação em massa da população, tendo em vista a dificuldade dos governos locais em implantarem novamente medidas mais drásticas de isolamento, como o lockdown.

BIG PICTURE DO SETOR DE SHOPPINGS

Quantidade de shoppings:
601

341 milhões de visitantes
/mês

128,8 bilhões de
faturamento

110.938
lojas

998 mil
empregos gerados

5 forças de Porter

Entrantes Potenciais – BAIXO

Barreira de entrada é alta, tendo em vista que para ser competitivo no segmento é necessário alto capital, certificações e regulamentações. Além disso, o segmento de shopping é um dos mais complexos segmentos identificados.

Produtos Substitutos – BAIXO

O setor automotivo não possui produtos substitutos de mesma finalidade, o seu modelo de negócio é diferenciado e certos tipos de varejistas estão instaladas apenas em shoppings, o que faz com que aumente a sua experiência única.

Poder dos Fornecedores – MÉDIO

A questão de barganha dos fornecedores pode ser considerada como média, tendo em vista que o quesito diferenciação é alta, o que faz com que alguns produtos e serviços sejam próprios para o local.

Poder dos Compradores – MÉDIO

A questão de barganha dos fornecedores pode ser considerada como média, tendo em vista que o quesito diferenciação é alta, o que faz com que alguns produtos e serviços sejam próprios para o local.

Rivalidade entre players – ALTA

Apesar de não ser um setor onde há dezenas de empresas em uma única cidade, classificamos a rivalidade entre os players como alta, pois o e-commerce acaba sendo um concorrente forte que muitas vezes faz com que a ida a shoppings seja minimizada.

Oportunidades

O setor de shoppings centers, mesmo com todas as perdas causadas pela pandemia, obrigou o segmento a se estruturar e a se desafiar em alguns pontos, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Maior tecnologia

A transformação digital traz diversas oportunidades de negócios, e o uso de ferramentas e soluções tecnológicas modernas são primordiais para quem almeja inovar e se adaptar mais rapidamente ao futuro. O ambiente digital amplia o contato para além da interação física e é uma excelente plataforma para manter-se próximo do consumidor/cliente. É, de fato, uma reestruturação dos modelos de negócios e que pode ser uma boa alternativa para garantir a demanda de consumo e a complementação do volume de vendas necessária para garantir a sobrevivência do varejista.

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Fonte: EY

Novo tipo de consumidor

A Covid-19 provocou mudanças nos hábitos, induzindo à adoção de novas estratégias por parte dos lojistas e administradores de shoppings. O consumidor é o protagonista do cenário varejista e, para a sua atuação, passou a dar mais valor a questões como sustentabilidade, inclusão, valor, qualidade, tecnologia, respeito e empatia. Os varejistas necessitam atrair os clientes e é imprescindível conhecer e compreender o perfil de cada um dos consumidores, que esperam mais transparência, personalização e conectividade, e querem expressar esses valores em todas as suas escolhas de compra e consumo.

Portanto, para aproximar este novo consumidor mais criterioso, é importante estabelecer uma ligação emocional com ele, assim como consolidar um vínculo mais forte de fidelidade com a marca e o local. A lealdade é alcançada por meio da confiança estabelecida entre os envolvidos até conseguir antecipar as necessidades dos compradores. Para atingir essa meta, não só os recursos tecnológicos devem ser usados, mas principalmente os humanos.

AMEAÇAS

A pandemia causou um grande impacto ao segmento, e os resultados nagativos de 2020 fizeram com que o mercado automotivo adotassem novas ameaças para o futuro.

E-commerce

Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou mais de 300 milhões de pedidos e faturou mais de R$ 126 bilhões em 2020, sendo que 47% dos consumidores estavam realizando sua primeira compra online. A tendência é de que essa perspectiva de compra continue e que por conta disso cada vez mais o digital estará presente na vida dos brasileiros.

Algumas varejistas online como a Amazon, atualmente, possuem  até o benefício de entregar certos itens no mesmo dia.

Falta de espaço urbano

Atualmente está cada vez mais difícil de encontrar localidades em centros urbanos e com bom preço de m² para a instalação de novos shoppings centers.

O distanciamento dos grandes polos causa, naturalmente, um distanciamento dos compradores, afinal, o shopping se tornou um espaço muito além de compras, mas de comodidade e lazer, a distância pode atrapalhar esses incrementos.

TENDÊNCIAS

A Associação Brasileira de Shopping Centers retomou crescimento de 9,5% para 2021

Talvez um dos setores mais atingidos pelas restrições impostas para conter a disseminação da Covid-19 seja o dos shopping centers. Essa atividade, que dependia quase que exclusivamente do fluxo de pessoas que visitavam seus corredores diariamente, viu todas as operações do país suspenderem as atividades em abril de 2020, sendo o mês mais impactado pelo coronavírus, até então, com queda de faturamento em 89% – conforme dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) – quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.

Para 2021, está prevista a inauguração de 13 shoppings que, juntos, somam uma ABL de 278.227 m². O destaque fica por conta do Estado do Paraná que conta com quatro lançamentos e 127.200 m² de ABL, colocando o estado na 4ª posição em se tratando de ABL – ficando atrás apenas de São Paulo (1ª), Rio de Janeiro (2ª) e Minas Gerais (3ª)

Setor reagiu bem ao ritmo de vacinação que o país obteve ao longo de 2021/2022

Para 2021, a ABRASCE projeta um crescimento de 9,5% baseado no cenário atual. A instituição acredita que a imunização da população é fundamental para a recuperação econômica. Em vista disso, a associação enviou uma carta aos prefeitos dos 222 municípios, onde há shoppings no Brasil, e aos governadores, colocando o setor à disposição para auxiliar no processo de vacinação da população.

Com o fim do pico da crise, aos poucos, o consumidor tem voltado a frequentar o mall. Realizada entre 10 e 21 de setembro, cerca de um mês após a reabertura de todos os shoppings brasileiros, a pesquisa trouxe um dado interessante: 60% dos entrevistados já tinham retornado pelo menos uma vez ao mall. “Os que ainda não tinham ido era por conta do medo da doença e de sair às ruas”, relata Juliana Piai, sócia-diretora da Fronte Pesquisa.

O fluxo de pessoas segue com índices cada vez melhores, com crescimento moderado, mesmo que ainda abaixo dos números do ano passado. “No acompanhamento quinzenal que realizamos, com base no Iflux (indicador adotado pela ABRASCE, desenvolvido pelo IBOPE e apoio de Tendências Consultoria a partir de dados da Mais Fluxo) é possível constatar que há uma recuperação gradual correlacionada à melhoria das vendas”, relata Flávia Costa, coordenadora de Inteligência de Mercado da ABRASCE.

Convivência e conveniência

A pesquisa realizada pela Fronte teve a fase quantitativa (foram entrevistados 515 consumidores, residentes das capitais e de regiões metropolitanas), sendo que a quantidade de entrevistas foi proporcional à quantidade de ABL (Área Bruta Locável) de cada cidade. Na fase qualitativa, os usuários frequentes foram entrevistados.

O levantamento mostrou a falta que o shopping fez na vida das pessoas enquanto estiveram fechados. Os mais impactados foram as mulheres, os jovens, os de baixa renda e quem tem maior envolvimento emocional com esses locais. Ir ao mall para lazer, comer, relaxar, passear, ver pessoas, comprar e utilizar todos os serviços foram os principais pontos citados.

Outro dado interessante é o papel que eles cumprem quando as pessoas não têm onde ir: 43% declararam buscar um shopping e 47% dizem adorar estar nesse ambiente, especialmente as mulheres. São considerados relaxantes para 46% dos entrevistados com médio e alto engajamento. Metade ainda sente-se em casa quando está no seu mall preferido.

SHOPPINGS TORNARAM-SE A SEGUNDA CASA PARA MUITOS

Marketing sensorial

Esta é a técnica na qual os ambientes são aromatizados com fragrâncias personalizadas. O marketing sensorial tem o objetivo de encantar os clientes e fazê-los lembrar da loja quando sentem aquele cheiro.

Até a loja da Apple na 5ª Avenida, em Nova York, tem um ambiente com aroma, música e arquitetura próprios. Tudo para se destacar e chamar a atenção do consumidor.

No Brasil, um exemplo são as lojas da Giovanna Baby, que fizeram sucesso na década de 1980. A fragrância, que simulava o cheirinho de bebê, virou um sucesso e começou a ser usada por adolescentes.

O marketing sensorial, portanto, é um investimento simples, mas que faz a diferença. Os resultados são a permanência maior do cliente no estabelecimento, maior reconhecimento do empreendimento, estímulo às compras, entre outros.

MARKETING SENSORIAL IMPULSIONA AS VENDAS

Terceirização de facilities

A terceirização é fundamental para um ambiente como o shopping center, pois permite reduzir custos e contar com um serviço mais profissional. Uma empresa especializada nesse tipo de trabalho possui equipes qualificadas e bem treinadas, além de conhecer as exigências da legislação e saber exatamente o que deve ser feito para satisfazer os clientes.

Com isso, o espaço se torna muito mais confortável e cômodo para os visitantes, que tendem a permanecer mais tempo no local. Portanto, a contratação de uma empresa de facilities auxilia todas as outras tendências indicadas anteriormente com a oferta de diversos serviços — como segurança, limpeza e apoio administrativo.

Espaços diferenciados

Os shopping centers deixaram de ser um local de compras e se tornam cada vez mais um espaço de entretenimento, consumo, serviços e alimentação. Os grandes centros de compra começam a ter uma característica mista, dividindo espaço com escritórios, apartamentos, hotéis, academias, spas, cinemas, restaurantes, entre outros ambientes.

Em resumo, um shopping hoje é muito mais um espaço de convivência do que de compras. Por isso, a tendência é investir cada vez mais em restaurantes gourmet, bares e ambientes voltados para o entretenimento. O objetivo é se consolidar como um social hub, isto é, um ponto de encontro e socialização.

A consequência é o tempo maior de permanência do cliente no estabelecimento e possibilidades mais altas de vendas nesse período. Outra ideia é criar ambientes temáticos e cênicos. Isso cria uma aproximação maior com determinado grupo de consumidores. Assim, as pessoas compartilham os momentos nas redes sociais, aumentando a visibilidade do empreendimento.

Conceito Open Mall

A tendência mundial dos Open Malls, que está recriando os shoppings centers e transformando-os em centros comerciais a céu aberto, está ganhando força e, no Brasil, já está presente em diversas cidades brasileiras. O conceito que surgiu nos Estados Unidos nos anos 80 também é conhecido como Strip Mall ou Strip Center, é uma solução arquitetônica que viabiliza menores custos de manutenção e uma opção que resulta em um espaço mais agradável ao público.

O estilo de vida atual e as mudanças demográficas, em especial nas grandes cidades, vem aos poucos alterando a maneira como as pessoas vivem e também os locais onde buscam realizar as suas compras. Como consequência, centros comerciais mais próximos das residências ou locais de trabalho da população dessas cidades estão ganhando espaço. E, justamente por esse motivo, os Open Malls são uma tendência que vem se espalhando pelo Brasil e se apresentando como uma alternativa facilitadora do dia a dia.

Mudanças no aluguel

O aluguel das lojas de shopping também está mudando. O ICSC aposta que o cálculo do valor a ser cobrado será modificado para incidir o papel das lojas físicas no ambiente omnichannel. Com isso, as transações digitais são também consideradas.

Entre as possibilidades de cobrança que podem ser implementadas estão vendas online e click & collect. Elas são unidas ao aluguel fixo e variável e, portanto, é criado um sistema mais flexível.

Outra opção é uma análise baseada no gerenciamento dos custos diretos e custos combinados com a eficiência operacional. Este modelo leva em conta o planejamento comercial do empreendimento e ajuda a transformar a experiência do consumidor.

Por fim, podem ser abertos novos espaços, como os coworkings, que são locais de trabalho divididos por diferentes profissionais a um preço mais acessível de aluguel. Normalmente esses escritórios compartilhados são adaptados com mesas, cadeiras, impressoras e, claro, acesso à internet.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
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Setor siderúrgico e metalúrgico

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O Brasil possui a 2ª maior reserva de ferro do planeta, é o 9º país com maior produção de aço no mundo e o segundo da América Latina. Em terras brasileiras, foram produzidos, no ano de 2019 32,2 milhões de toneladas de aço, o que representa 90% da produção total do setor metalúrgico, de acordo com um levantamento da World Steel Association. Este número representou uma queda de 9,3% na produção, quando comparado ao ano de 2018, seguindo na contramão da produção global que apresentou um crescimento de 2,9%.

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INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

Com isso, o Brasil vem perdendo espaço no mercado mundial de aço, indo na contramão de países como a China, maior produtora de aço do mundo. No ano de 2017, a produção brasileira representava 2% da mundial, caindo 0,3% no ano de 2019, onde respondia por apenas 1,7%. Por outro lado, os chineses cresceram 7,4% entre 2017 e 2019, sendo atualmente responsáveis por mais da metade da produção global com 56,6%.

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Em relação ao número de empregos gerados pelo setor, entre 2013 e 2019 houve uma queda de 148,871 empregos formais, dos quais 76% do segmento de produtos metálicos e 24% do metalúrgico. Em geral, a participação do setor no total de empregos gerados na indústria de transformação caiu de 9,7% em 2013 para 9,1% em 2019. No que tange a regiões, em 2019, a região sudeste foi a que concentrou o maior número de empregos formais do setor, com 61,1%, seguida pela região sul com 25,1%.

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IMPACTOS DO COVID-19

O cenário atual do COVID-19 afetou o setor que, no maior ponto da crise causada pela pandemia, operou com 45% de sua capacidade operacional no Brasil. Em 2020, a produção do setor registrou queda de 7,2% sobre o ano anterior, bem como a diminuição das exportações brasileiras, resultando em um saldo comercial 42,1% menor que 2019. A bruta queda foi puxada, principalmente, pelos altos impactos no setor automotivo e no de máquinas e equipamentos, visto que os setores, junto ao da construção civil, representam 82% do consumo de aço no país. No mercado automotivo, houve o fechamento de 65 plantas e 5,2mil concessionárias. Já na área de máquinas e equipamentos, 47% das empresas fecharam.

Apesar das dificuldades encontradas no primeiro semestre de 2020, em Junho o setor começou a se recuperar acima do esperado e voltou a funcionar com a capacidade de 63%, mesmo nível do período pré-pandemia, segundo o Instituto Aço Brasil. As medidas econômicas implantadas pelo governo federal, bem como a expectativa de crescimento de setores altamente demandantes de produtos do setor, como por exemplo o setor automotivo, a construção civil, a indústria de máquinas e equipamentos, caminhões e implementos rodoviários, foram responsáveis pela retomada da área. Com o aumento no consumo de aço, reflexo da retomada de áreas com demanda do produto, houve uma melhora da economia regional, onde houve um aumento de 6% em novembro de 2020 quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração.

A construção civil e os setores automotivo, de máquinas e equipamentos (bens de capital) e de linha branca representam mais de 80% do consumo de aço no Brasil. Para garantir a sustentabilidade do setor siderúrgico do país, o consumo interno de aço precisará crescer, já que a curto e médio prazo as exportações não constituem uma solução para a crise.

PRINCIPAIS PLAYERS DO MERCADO

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Baixo

O segmento possui uma alta barreira de entrada, por possuir insumos com alto valor e também demanda de alto know-how para produzir o produto final.

Produtos Substitutos – Médio

Apesar de novas ligas de metal e aço estarem surgindo no mercado, a maioria dos players atuam de forma semelhante.

Poder dos Fornecedores – Médio

Tendo em vista a pouca diferenciação no mercado e a presença de poucos players, os fornecedores acabam ganhando maior poder de barganha.

Poder dos Compradores – Baixo

Tendo em vista a limitação na variedade de produtos e a presença de poucos players, o comprador acaba ficando sem opção e sem poder de barganha.

Rivalidade entre players – Alta

Forte busca pela diferenciação, eficiência e preço para conter clientes.

OPORTUNIDADES

O setor siderúrgico é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação e vem nos últimos anos ganhando destaque na economia nacional, apresentando resultados positivos na maioria dos indicadores do segmento.

No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Investimentos no setor

Com as boas perspectivas de retomada da economia brasileira, o setor atrai atenção de investidores, tendo em vista que é um segmento de base da economia, sendo importante para o desenvolvimento de demais setores.

Demanda por insumos industriais, devido a retomada pós pandemia

Por ser um setor crucial no desenvolvimento e andamento de outros setores da indústria, o segmento se beneficia diretamente com o aquecimento da economia e com o crescimento dos setores dependentes dele.

Menos suscetível a mudanças nos hábitos de consumo

Por ser um setor de base da economia, acaba sendo mais sólido e importante para o desenvolvimento de outros setores, ficando assim menos suscetível a mudança nos hábitos de consumo.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão o setor siderúrgico também enfrenta diversas ameaças, apesar de estar com boas perspectivas, sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Instabilidade econômica

Devido à incerteza econômica que o país vive, seguido pela desvalorização da moeda, o aumento do preço de insumos e da mão de obra preocupam os empresários do setor.

Alta carga tributária

O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias sobre a indústria no mundo, o que castiga o segmento como um todo a medida que não incentiva o empresário a expandir o negócio.

Dependente de outros setores econômicos como a construção civil

Por outro lado, a dependência de outros setores com o setor de metalurgia pode ser negativa a medida que esse setor esfria e começa a consumir menos do setor metalúrgico, movimentando menos capital dentro do segmento.

TENDÊNCIAS

A indústria brasileira de aço tem como expectativa, segundo o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, um crescimento de 5,3% nas vendas no ano de 2021. Já o Departamento de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizou uma pesquisa em que revelou que os fabricantes preveem investir mais de R$ 6,7 bilhões em 2021, o que representa uma alta de 31,6% em relação a 2020, influenciando diretamente a siderurgia e metalurgia nacional.

A expectativa positiva da retomada do setor de siderurgia e mineração reflete na Ibovespa. Apenas na primeira semana de 2021, as ações de grandes players do Brasil na área apresentaram alta. As ações da Gerdau e CSN avançaram 19%, a Usiminas obteve ganho de 11% e a Vale 12%.

Tecnologia alinhada a sustentabilidade

A pressão por sustentabilidade ambiental e redução de custos, devido a competição global nos mercados, deverá elevar a aplicação de tecnologias no setor que é considerado tradicional. Os novos investimentos deverão envolver cada vez mais máquinas, equipamentos e softwares de monitoramento e controle para automação da produção, além de sistemas mais eficientes de recuperação de energia.

Como um dos maiores emissores industriais de gases de efeito estufa (GEE), a metalurgia, com destaque para a siderurgia, é alvo direto de uma política de redução de emissões devido ao alto consumo de energia. Portanto, o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias que favoreçam a redução do consumo de energia e das emissões podem se tornar uma responsabilidade do setor em um futuro próximo.

No setor metalúrgico, há uma tendência à aplicação de cada vez mais tecnologia ao desenvolvimento de novas ligas metálicas, com maior desempenho relacionado a exigências específicas para sua aplicação. Nos próximos 15 anos, deverá aumentar a produção de ligas metálicas e materiais customizados mais intensivos em conhecimento e tecnologia

Os agentes atuantes nesse segmento são diversos e se caracterizam pelos investimentos em P&D em novos materiais em parceria com usuários de ligas metálicas. Nesse caso, cabe destacar o papel de novas tecnologias (big data, impressão 3D) que têm facilitado enormemente o processo de desenvolvimento e teste de novas ligas.

Novas ligas metálicas

No que tange as novas ligas metálicas, a siderurgia está gradativamente conseguindo vencer o desafio da inovação utilizando elementos como nióbio, o metal está presente no Brasil, que concentra 98,4% das reservas ativas do mundo, em segundo lugar está o Canadá com 1,11%.

Na capital mineira está a sede da maior produtora de nióbio do mundo, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. Ela é responsável por 80% do mercado mundial do metal. A empresa investe em P&D e em parceira com uma equipe de corrida Giaffone Racing, está desenvolvendo um UTV, espécie de quadriciclo. A estrutura do carro será 100% de aço com nióbio. Apresentando como diferencial uma maior resistência e menor peso, o que ajuda na velocidade. Outro investimento que a companhia vem realizado é o desenvolvimento de baterias para carros elétricos. Segundo o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, até 2030 o segmento de baterias vai consumir 40% da produção de nióbio.

Sigilo e disclaimer

Este documento é para uso exclusivo do assinante. Sua veiculação é terminantemente proibida.
A Ray Consulting não se responsabiliza por ações tomadas por parte do assinante, sendo o intuito do documento servir como um material informativo e não uma sugestão para plano de ação.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
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Indústria Química

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A indústria química é um dos setores mais dinâmicos e importantes do Brasil. É comumente chamada de a “indústria das indústrias”, já que produz insumos presentes em quase todos os bens de consumo e em todas atividades econômicas. Ela inclui empresas de alta relevância nacional, como petroquímicos, produtos farmoquímicos, produtos químicos de uso industrial, fertilizantes, cosméticos, higiene pessoal, produtos de limpeza, tintas, plásticos, entre outros. A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira, ocupando o sexto lugar no ranking mundial em faturamento. Este cenário oferece inúmeras oportunidades para a retomada de investimentos, aumento da competitividade e crescimento do país.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

A indústria química brasileira é atualmente a sexta maior do mundo, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No âmbito nacional, é um setor que vem em uma crescente histórica de faturamento líquido. No comparativo dos últimos 12 meses, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, em relação ao período anterior, a produção teve crescimento de 1,25%, as vendas internas subiram 1,97% e o consumo aparente nacional (CAN) teve crescimento de 12,4%.

A indústria química brasileira é a maior da América Latina e a sexta do mundo. O foco da produção está nos produtos químicos industriais, responsáveis por US$ 44,1 bilhões em 2020, seguido pelos farmacêuticos, contabilizando US$ 15,6 bilhões e fertilizantes, com participação de US$ 9,3.  

 

O faturamento da indústria química brasileira foi de US$ 42 bilhões (ou R$ 43 bilhões) em 1996 para US$ 101,7 bi (ou R$ 508,7 bi) em 2020.


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A indústria química no Brasil ao longo dos anos, manteve uma média de participação no PIB total na casa dos 2%. Essa estagnação é resultado do desinvestimento do setor no que tange inovação e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. O resultado da falta de investimento é a perda de relevância da indústria química na economia brasileira. Em 2004, o setor respondia por 3,6% do total de riquezas produzidas pelo Brasil. Em 2016, a participação caiu para 2,4%.


Os principais índices que medem o desempenho da indústria química cresceram em 2020 na comparação com o ano anterior. A produção teve elevação de 2,3%, as vendas internas subiram 3,3% e a demanda, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, cresceu 10,9%, segundo levantamento da Abiquim. Já a utilização da capacidade instalada ficou em 72%, dois pontos acima do patamar do ano anterior, mas ainda revelando uma ociosidade elevada, de 28%.

Merece destaque observar que a indústria nesse período multiplicou por 3,1 (aumento de 210%) o valor de seu faturamento em dólar (em valores correntes, sem considerar a inflação), de US$41,4 bilhões para US$ 127,9 bilhões. Em reais, esse valor, passou de R$ 38,0 bilhões para R$ 462,3 bilhões, um fator de multiplicação de 12,2 (aumento de 1.120%).

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL

Os investimentos na indústria química são fundamentais para assegurar a relevância dessa indústria no Brasil. Porém, devido as incertezas do cenário econômico como um todo e as constantes mudanças tributarias que o setor industrial químico vem passando, 73% dos executivos da indústria química brasileira não pretendem realizar investimentos para aumentar a capacidade produtiva nos próximos dois anos, segundo pesquisa da Deloitte. Realidades como essa fazem com que o volume da produção do setor químico se mantenha estagnado e com pouca variação.

Déficit

Os segmentos com maior responsabilidade na geração desse déficit estão no grupo dos produtos químicos de uso industrial, os produtos farmacêuticos e os fertilizantes, cujo déficit acumulado alcançou US$ 34 bilhões em 2018. No aspecto meramente econômico, o maior desafio para a indústria química no Brasil é a diminuição dessa dependência das importações. O suprimento dos produtos químicos necessários para manter as atividades econômico sociais do país depende do superávit em outros segmentos da economia brasileira, com destaque para a relevância do agronegócio, que tem contribuído muito para a convivência com esse déficit.

O déficit sempre foi presente na indústria química brasileira, o que se deve a deficiências em infraestrutura do país (sobretudo em transportes), custo da energia e falta de matéria-prima barata.

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No segundo semestre de 2020, o destaque foi o crescimento da demanda que ocorre tradicionalmente para os químicos de uso industrial, presentes na base de diversas cadeias industriais, entre os meses de julho a outubro, em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens, além do impacto de recomposição geral de estoques em diversas cadeias. Como resultado, no quarto trimestre de 2020, a produção subiu 11,01% na comparação com mesmo período de 2019. Em igual período de comparação, as vendas internas cresceram 16%, enquanto o CAN teve alta de 10,6%.

Apesar de 2020 ter sido um ano conturbado e cheio de incertezas, a essencialidade dos produtos químicos na prevenção e no combate à covid-19, possibilitou uma rápida retomada das atividades, com destaque para os produtos utilizados para tratamento de água, produtos de limpeza, sanitizantes, gases medicinais, descartáveis hospitalares, embalagens de alimentos, detergentes, desinfetantes, medicamentos, entre tantos outros.

Já o ano de 2021 vem apresentando indícios cada vez mais fortes dessa retomada. A demanda interna de produtos químicos de uso industrial avançou 7,8% no primeiro quadrimestre. A evolução positiva desse e de outros indicadores do setor, que começou em meados do ano passado. Segundo dados preliminares do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da entidade, a produção de químicos de uso industrial cresceu 5,12% nos quatro primeiros meses do ano, enquanto as vendas internas saltaram 14,7% e as importações tiveram elevação de 11,2%.



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No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Baixo

O risco de novos entrantes potenciais é baixo devido à alta barreira de entrada. Como outros setores
da produção nacional, a indústria química
sofre com questões relativas ao ambiente
de negócios brasileiro.

Produtos Substitutos – Baixo

Como reflexo da falta de investimento e as altas taxas tributárias, o mercado se encontra em um cenário de pouca variedade e desenvolvimento.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido a especificidade do setor e todo o Know-How necessário para ingressar e a baixa concorrência, os players possuem um alto poder de negociação.

Poder dos Compradores – Baixo

Baixo poder te negociação dos compradores, tendo em vista a baixa presença de players no mercado.

Rivalidade entre players – Baxio

Como observado na análise, o cenário brasileiro da indústria química é complexo e faltam investimentos no setor o que faz com que não tenha estimulo para entrada de novos players, mantendo assim um mercado estagnado.

OPORTUNIDADES

O setor Químico possui oportunidades peculiares, mesmo com todas as consequências causadas pela pandemia que acabou obrigando o segmento a se estruturar e a se desafiar em alguns pontos, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Marco Legal do Saneamento

Novo Marco Legal do Saneamento completa, nesta quinta-feira (15), um ano desde a sua sanção pelo Presidente Jair Bolsonaro. A meta do Governo Federal é alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto.

A capacidade de investimento do Governo Federal, dos estados e municípios, com recursos próprios ou provenientes de financiamentos, chega a R$ 7 bilhões por ano. No entanto, a necessidade do Brasil é dez vezes maior. Precisamos investir cerca de R$ 70 bilhões, anualmente, para ofertar serviços de saneamento de maneira universal até 2033”, afirma. “As concessões não são privatizações. Mas, sim, uma parceria entre os entes público e privado para garantir o acesso da população a serviços essenciais”, completa

Produção, importação e exportação de agrotóxicos

As vendas globais de defensivos agrícolas químicos em 2018 aumentaram em 4,2 %, US $ 56,500 milhões, segundo análise preliminar de Phillips McDougall.

As vendas de todos os pesticidas, incluindo os não-agrícolas, subiram 4,1 %, US $ 64,038 milhões. O crescimento foi ligeiramente mais fraco para as vendas de pesticidas não-agrícolas, que subiram 3,1 %, US $ 7,538 milhões.

A recuperação do mercado brasileiro, o maior do mundo, é o maior impulsionador do crescimento do ano passado, conforme informado pelo consultado.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Fim do Regime Especial da Indústria Química

O REIQ (Regime Especial da Indústria Química) foi instituído como ferramenta para dar competitividade à indústria química nacional. O que o regime especial faz, nada mais é, do que reduzir a gigantesca disparidade de custos entre a indústria local e a internacional, por meio da desoneração das alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas da primeira e da segunda geração. Com o fim do REIQ além de trazer uma insegurança jurídica, a medida irá representar um aumento de impostos para o setor químico, impactando fortemente a indústria nacional de produção e tendendo à maior participação de produtos químicos importados no mercado doméstico, que se tornam financeiramente mais viáveis no mercado nacional.

A revogação do REIQ demanda ainda, no curto prazo, que as empresas brasileiras invistam em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), desenvolvendo novos produtos, processos e serviços que os torne menos cômodos e mais competitivos. O investimento em inovação tende a gerar um efeito multiplicador de retorno para a sociedade, como mostra outro estudo da Fapesp no qual é dito que, por exemplo, nos Estados Unidos cada US$ 1 gasto em inovação gerou uma taxa de retorno de US$ 4 para a sociedade norte-americana.

Custos burocráticos elevados

A elevada burocracia impõe diversas obrigações às empresas brasileiras, incluindo as do setor químico. Segundo o relatório Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 125ª posição em um ranking com 190 países que avalia a facilidade para se fazer negócios. O País é ladeado pelo Irã, uma posição acima, e pela Guiana, uma posição abaixo. Concorrentes da América Latina, como México e Chile, ocupam posições muito mais adiantadas. O indicador em que o País é pior avaliado mede o pagamento de impostos: 184ª posição. Boa parte dessa má reputação reflete o tempo gasto para o cumprimento das obrigações tributárias: 1.958 horas – ante 160,7 na média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na prática, o setor químico brasileiro vive um ciclo vicioso, que funciona da seguinte maneira: os altos custos com insumos e infraestrutura tiram competitividade da indústria química brasileira. A queda de competitividade, por sua vez, abre espaço para o aumento das importações e para a queda da rentabilidade. Altos custos e competição desigual provocam aumento do nível de ociosidade da indústria e, por conseguinte, inibem os investimentos e provocam fechamento de unidades.

TENDÊNCIAS

Apesar de ter verificado uma recuperação no seu desempenho durante o segundo semestre de 2020, a o setor químico nacional admite que 2021 é um ano cercado de incertezas.

 O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, aponta que uma das maiores preocupações é com o endividamento público do País, que foi impactado devido aos reflexos da pandemia do coronavírus na economia. No entanto, se o governo conseguir resolver esse problema, o dirigente projeta que o segmento químico deve crescer, ficando o incremento na produção na casa de 2% a 3%.

O SETOR VAI CONTINUAR SEGUINDO A TENDÊNCIA DOS ANOS ANTERIORES, ONDE APRESENTOU CRESCIMENTO TÍMIDO ENTRE 2% E 3%

Química Sustentável

Na área de sustentabilidade, a indústria química brasileira tem obtido avanços na redução do consumo de energia elétrica em seus processos produtivos e a tendência é que a presença da sustentabilidade na indústria como um todo se torne uma realidade. Isso é resultado de investimentos em sistemas de monitoramento de consumo e racionalização por meio de equipamentos e processos mais eficientes, incluindo a geração interna de energia que é consumida ou vendida para outras empresas. Dentre as ações para tornar o setor mais sustentável, os princípios ESG estão ganhando importância em função da intensificação da pressão dos investidores, reguladores, consumidores e demais stakeholders que responsabilizam as empresas pelos impactos nos quesitos ambientais, sociais e de governança.

Química 4.0

O conceito de Química 4.0 é baseado em digitalizar e transformar todos os elementos da cadeia de valor. Os consumidores de hoje sabem o que querem e querem agora. É por isso que o crescimento e a volatilidade na demanda estão ajudando a impulsionar a inovação para os fabricantes e as empresas químicas que os fornecem. Para que isso funcione, é essencial entender os clientes e suas exigências. Essa análise pode incorporar elementos internos e externos, como tendências de mercado, perfis sazonais e histórico de pedidos por produto e conta.

A colaboração é capaz de reunir dados de procura e prognóstico de várias fontes em uma plataforma baseada na nuvem, ajudando a apoiar um melhor planejamento de promoção, previsão e monitoramento da oferta. Esse conhecimento melhora a conectividade e fortalece a lealdade com seu cliente. Ao fornecer aos fabricantes ferramentas e plataformas orientadas para suas cadeias de valor e requisitos, as empresas químicas podem se integrar com sucesso nos negócios de seu público a longo prazo, aprofundando ainda mais a compreensão de seus ativos.

Biomassa

A crescente preocupação com a proteção ao meio ambiente abriu espaço, nos últimos anos, para que o Brasil se tornasse referência mundial em produtos derivados de matérias-primas renováveis, que podem substituir matérias-primas de derivados do petróleo. Pode-se afirmar que nenhum país reúne as condições que estimulam a biodiversidade como o Brasil. No Brasil, a cana-de-açúcar responde por 74% da biomassa plantada. Outras culturas de destaque são soja, milho, laranja, arroz, mandioca, trigo e banana. Todas essas culturas podem produzir resíduos que serão usados pela indústria química, por meio de cadeia de transformação desses recursos até chegar às matérias-primas necessárias para a indústria química.

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RAY MARKET SOUND

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Imobiliário

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O setor imobiliário brasileiro é responsável por cerca de 7% do PIB brasileiro e fechou o ano com dados esperançosos para o setor. Apesar do cenário de pandemia, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) previa um encolhimento de 11,8% para o setor, que fechou com um valor melhor que o esperado, de 2,8%. Já para o ano de 2021, a CBIC tem uma melhor expectativa, onde é esperado um crescimento de 5% – 10%, considerando o crescimento de 3,5% do PIB.

A fundação Getúlio Vargas realizou um estudo que comprova que o Brasil necessita de aproximadamente 30 milhões de novas residências até 2030 para suprir a demanda do país, apresentando assim uma ótima expectativa de crescimento para o mercado de construções residenciais. O desempenho do mercado imobiliário tem como base alguns indicadores que serão citados a seguir.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

INDICADORES DO SETOR

Lançamentos

Os lançamentos de novos empreendimentos estiveram entre os indicadores que mais sofreram com os impactos da pandemia e da quarentena. Como o isolamento social foi uma das principais medidas de contenção do vírus, muitas unidades ficaram paralisadas durante o período. Ao total, 151.782 unidades foram lançadas no ano passado, uma queda de 17,8% em relação a 2019. Já no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, houve um crescimento de 3,7%, reforçando as boas perspectivas para o setor. É válido ressaltar que esse aumento em relação a 2020 é maior nas regiões Sudeste (28,1%) e Centro-Oeste (10,1%), enquanto no Norte vemos uma grande queda de 55,6%.

Vendas

As vendas não apresentaram tanto impacto. Houve aumento em muitas cidades e regiões brasileiras. As vendas de imóveis residenciais novos no país totalizaram 189.857 unidades em 2020. Somente no quarto trimestre do ano, as vendas chegaram a 57.968 unidades, com alta de 6,7% em comparação ao quarto trimestre de 2019. Quando comparado o resultado total do ano, vemos que em 2020 houve um avanço de 9,8% em relação a 2019. Em 2021 as vendas continuaram aquecidas quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Já comparando o valor do primeiro trimestre dos 2 anos, houve um aumento de 27,1% e de 2,3% quando comparadas as médias dos últimos 12 meses.

Estoque

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque (unidades novas, na planta e em obras) caiu 12,3% desde o fim de 2019 até o fim de 2020, chegando a 164.786 unidades. Porém, na visão do CBIC, o nível de finalização do ano de 2020 de estoques é considerado saudáve. Considerando o ritmo de vendas dos últimos 12 meses, seriam necessários 10,4 meses para escoar esse estoque. Um ano antes, nas condições proporcionais, eram necessários 13 meses. Portanto, há uma indicação de melhora na liquidez.

Oferta Final

Com a redução dos lançamentos somado a queda do estoque em 2020, a oferta final caiu 13% em relação ao mesmo período de 2019. Ainda seguindo o mesmo parâmetro, em 2021 vemos uma nova queda da oferta final. Em relação ao mesmo período de 2020, houve uma queda de 14,8% no primeiro trimestre desse ano e quando comparado ao média dos últimos 12 meses vemos uma queda de 7,2%.

Intenção de Compra

De acordo com uma pesquisa realizada pela CBIC entre 28/01/21 e 08/02/21, a intenção de comprar um imóvel chegou a 41% em fevereiro deste ano, número um pouco menor que a sua máxima de 46% em outubro de 2020. Valor que chega a ser maior até do que o valor anterior a pandemia, que ficava em torno de 43%. Os grandes motivos alegados na pesquisa foram transição (sair do aluguel, sair da casa dos pais, casar, dentre outros), que foi o motivo de 41% dos respondentes, em segundo lugar ficou “Upgrade” (casa maior, mais segura, dentre outros) com 32%, o que pode ser um reflexo da implementação do Home-Office e consequentemente do aumento do tempo gasto dentro de casa.

Preço

Devido a recorrente alta do dólar, a alta dos preços dos materiais de construção e o aumento da demanda por apartamento, o preço dos imóveis apresentou uma alta de 3,5% segundo a CBIC, porém ainda se estima que o brasileiro possa pagar de 5%-10% a mais no valor médio de imóveis em 2021 quando comparado a 2020, sendo uma boa perspectiva para o ano. Durante o primeiro trimestre não houve nenhuma evolução significativa no nível de preços.

EM RELAÇÃO AOS PADRÕES DE MERCADO

Mercado de Médio e Alto Padrão

Em 2018 houve um “boom” de lançamentos, que já esfriou em 2019, no entanto os índices de vendas e entregas que estavam em patamares negativos chegaram ao final de 2020 no território positivo. Quando olhamos os dados da pesquisa de intenção de compra realizada pela CBIC, também vemos que a intenção de compra nas classes mais altas (44%) é maior que nas classes mais baixas (32%).

Para 2021 o mercado de médio e alto padrão deve apresentar resultados bem mais otimistas, com expectativa de alta de 93% no valor geral de vendas e de 78% no número de lançamentos.

Minha Casa Minha VIda/Programa Verde e Amarelo

Em relação ao volume de vendas da Minha Casa Minha Vida (MCMV) observou-se uma crescimento forte em 2020, anotando as taxas mais elevadas da série histórica. O programa habitacional Casa Verde e Amarela respondeu por 77,8% das vendas. Já no começo de 2020 houve um “boom” de entrega, porém a curva logo se acomodou e registrou média de 5% durante o ano.

 

Imagem1 - imobiliário

Todos os resultados desses indicadores refletem tanto o atual cenário de pandemia, como também as mudanças no cenário econômico Brasileiro. As pessoas deixaram de enxergar suas casas apenas como um lugar para dormir e em busca de melhor qualidade de vida, muitos brasileiros decidiram se mudar dos grandes centros para bairros e até mesmo municípios mais tranquilos. Além de procurarem por imóveis com mais espaço para suprir a necessidade de ter um escritório, já que a modalidade Home-Office foi implementada por boa parte das empresas como forma de trabalho definitiva.

Além disso, outro fator que está sendo responsável por auxiliar na recuperação do mercado imobiliário é a baixa taxa de juros (Selic), que faz com que as taxas de financiamento de aquisição de crédito bancário caiam, apresentando assim um cenário positivo para a aquisição de um imóvel.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Médio

Visto que o segmento é específico e exige muito conhecimento específico, além de ser extremamente burocrático.

Produtos Substitutos – Alto

Visto que os setores ainda possuem poucos players de mercado, com poucos produtos/serviços e estes são de difícil imitação.

Poder dos Fornecedores – Médio

Tendo em vista a pequena quantidade de players similares e de alto nível (ainda mais escasso).

Poder dos Compradores – Alto

Tendo em vista a variedade de opções, o que faz com que muitas vezes a variável preço seja a mais importante.

Rivalidade entre players – Alto

Forte busca pela diferenciação, eficiência e preço para conter clientes.

OPORTUNIDADES

O mercado imobiliário é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ganhando destaque na economia nacional, apresentando resultados positivos na maioria dos indicadores do segmento.

No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Novos hábitos do público

O público vem adotando novas medidas e formas de vida. Com a pandemia, cada vez mais pessoas passaram a buscar novas e mais confortáveis residências para se instalarem, o que aumentou a procura por um imóvel.

Tendência do âmbito sustentável

A questão sustentável é uma cobrança social em qualquer que seja o setor. No setor imobiliário imóveis sustentáveis são aqueles que buscam equilibrar os impactos causados ao meio ambiente por meio de construções focadas em processos que produzam menos danos possíveis ao ecossistema. Isso tanto durante o processo de construção quanto depois, quando o imóvel for utilizado.

Necessidade nacional

Como visto na análise, até 2030 o Brasil necessitará de aproximadamente 30 milhões de novas residências para suprir a demanda nacional. Esse indicador é de extrema importância para o segmento, com o objetivo de aquecer o mercado interno do país.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão o setor imobiliário também enfrenta diversas ameaças. Apesar de estar com boas perspectivas, sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Era do Aluguel

Dentre as principais mudanças no hábito de consumos das pessoas do setor imobiliário a que vem ganhando mais destaque é a cultura do aluguel. A casa própria já não é mais o sonho de muitos brasileiros, seja isso por um fator financeiro ou de estilo de vida, fazendo com que a medida que menos imóveis são vendidos, menor é o valor movimentado pelo segmento na economia.

Volatilidade dos Preços

Devido a incerteza econômica que o país vive, seguido pela desvalorização da moeda, o aumento do preço de insumos e da mão de obra,  os preços dos imóveis ficam extremamente voláteis fazendo com que muitas pessoas percam o interesse em adquirir um imóvel.

Aumento do preço dos insumos

O ano de 2020 foi um exemplo claro, em diversos setores, de como o aumento do preço dos insumos aumenta o preço final do produto. O preço médio de venda dos imóveis terminou 2020 com alta de 3,67%, segundo dados divulgados pela pesquisa FipeZap. É o maior avanço em 12 meses desde julho de 2015, com 4%.

TENDÊNCIAS

Enquanto o PIB nacional caiu 4,8%, o mercado imobiliário brasileiro fechou 2020 com alta de 9,8% nas vendas. Alguns fatores explicam o bom desempenho, incluindo a criação de novas demandas por parte de famílias que, com o isolamento social, passaram a compartilhar o mesmo espaço para estudar, trabalhar e ter lazer.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) projeta um crescimento entre 5% e 10% do mercado imobiliário em 2021 ante 2020. A estimativa considera um crescimento em torno de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, avanço de reformas como a administrativa e a tributária, e a manutenção das taxas de juros do financiamento imobiliário em patamares baixos, segundo o vice-presidente da área de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci.

Uso de Tecnologia

Devido ao distanciamento social em virtude da pandemia, as compras de imóveis no âmbito digital estão cada vez mais recorrentes.  As visitas são feitas por meio de chamadas de vídeo ou por imagens em 3D do interior da residência. A tendência é que os lançamentos virtuais devem continuar simultaneamente com os físicos, conquistando tanto os clientes que preferem ter contato pessoal no momento de realizar a compra quanto aqueles que não podem comparecer presencialmente. Além disso, a assinatura de contratos também vem sendo feita com o auxílio da tecnologia, via assinatura digital, ou seja, estar presente já não será tão importante na hora de comprar um imóvel.

Um levantamento feito pelo Grupo ZAP, realizado com pessoas que estavam à procura de imóveis para comprar ou alugar, mostrou que 38% delas estavam abertas à ideia de visitação online, feita a partir de plataformas de vídeos, e 37% aceitariam fazer um tour 360º em imóveis.

CRM

As ferramentas de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), permitem que o profissional tenha maior controle sobre o seu relacionamento com seus clientes, aumente a produtividade de vendas, permita uma visão ampla e geral do negócio, vendo forças e fraquezas, além de ajudar no fortalecimento da sua marca no mercado. No mercado imobiliário 2021, o CRM pretende ser um grande aliado para aumentar as vendas e solidificar os processos comerciais das equipes.

Inbound Marketing

O Inbound marketing promete ser a grande promessa para imobiliárias, que irão investir em estratégias cada vez mais rebuscadas no mundo online. Anúncios pagos, conteúdos em motores de busca, sites mais ágeis e webinars estarão mais populares.

QR Code

Antigamente era muito comum ver placas e anúncios de “vende-se”, “aluga-se” fixadas em alguma parede e um telefone em seguida para o cliente entrar em contato. Hoje já está sendo implementado o uso de QR code, que ao apontar a câmera do celular, o cliente é direcionado a uma página com fotos, vídeos, plantas em 3D do apartamento, telefones para contato

Marketplaces

Nesse contexto tecnológico, marketplace é uma plataforma que intermedia compra e venda entre clientes e diversos fornecedores. Esse é o caso do Loft Market, modalidade da plataforma de anúncio da Loft em que vendedores podem aproveitar a tecnologia e os serviços da empresa (como kit de divulgação com fotos, planta, tour virtual e precificação com base em modelos de inteligência artificial), aliado ao tráfego de mais de 1 milhão de visitantes e 11 mil corretores parceiros para vender mais rápido e melhor. É possível inclusive aplicar algoritmos de inteligência artificial para analisar as preferências do visitante em tempo real e oferecer-lhe resultados cada vez mais personalizados.

Precificação em Tempo Real

Essa tecnologia consiste em utilizar uma base de dados de apartamentos transacionados em uma determinada região nos últimos anos, e determinar uma faixa de preço alinhada com a expectativa de mercado para um apartamento com as exigências do cliente. Esse tipo de tecnologia elimina uma das maiores dores de cabeça na hora de vender um imóvel, que é descobrir a faixa de preço adequada.

Aumento do Espaço de Convivência

Como é comum uma grande demanda para morar em regiões centrais das cidades, as incorporadoras estão apostando suas fichas em mais áreas comuns e de convivência em condomínios, para que mais pessoas possam compartilhar estes espaços.

Também podemos observar o aumento de serviços compartilhados no formato em que o morador paga para usar dentro do condomínio, como lavanderia, academia, bicicletários, área de festas e até mesmo a possibilidade de alugar veículos.

Sustentabilidade

A pauta ambiental está cada vez mais forte e exigindo mais atenção ao uso de recursos. Construtoras já implementam soluções sustentáveis em seus empreendimentos, buscando formas de aproveitar melhor a luz natural, diminuir a dependência do uso de ar-condicionado e formas de reutilizar a água da chuva, por exemplo. Desta forma, quando aliada à tendência anterior, o perfil de empreendimentos em regiões com a demanda alta é melhorado, de modo que mais pessoas possam morar em um local e ao mesmo tempo fazendo com que o impacto ecológico seja reduzido.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Mercado PET

Introdução

Compreender o cenário Brasil referente ao setor da PET em 2021, passando pelos seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Com a pandemia do novo coronavírus, poucos mercados conseguiram se sobressair e

crescer de maneira significativa durante o ano de 2020. Um desses mercados com certeza

foi o mercado Pet. Com cerca de 27,02 Bilhões de Reais faturados, representando 0,36% do PIB

nacional, estando na frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial. O setor

cresceu 17,8% quando comparado com o ano de 2019, com crescimento acima do mercado global, que

ficou em 11%. Mesmo com um crescimento expressivo, o Brasil caiu de posições no ranking mundial, ficando em

7º, 3 posições abaixo de 2019, porém, tal queda é justificada pela desvalorização da nossa moeda frente ao dólar, enquanto os demais países que passaram o brasil tiveram suas moedas valorizadas (Abinpet). Além do excelente atual desempenho, as expectativas futuras para esse mercado também são altas, sendo a do Euromonitor internacional (consultoria) que o setor no Brasil cresça cerca de 42% até 2025.

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Composição do mercado – sub setores

O mercado pet tem uma composição específica, sendo dividido em 3 grandes nichos: Pet Vet, Pet Food e Pet Care. Pet Vet engloba clínicas veterinárias e produtos de saúde animal. Pet Food alimentação e Pet Care todos produtos cosméticos, brinquedos, acessórios, dentre outros. Em 2020, o mercado pet teve como configuração a seguinte conjuntura ao lado.

Em 2019, os crescimentos haviam se apresentados mais tímidos, ficando Pet Vet em 15%, Pet Food 8,4% e Pet Care em 8,5%. Vemos que o sub-setor de Pet Care teve a menor taxa de crescimento em 2020, não acelerando tanto quanto os demais e perdendo 0,3% de share de 2019 para 2020 (representava 8,3% de todo mercado pet em 2019), porém este ainda é um grande mercado a ser explorado, esta queda pode ser justificada pelo fato de que este é o único setor para cuidado pet que pode ser considerado substituível, considerando que cuidados veterinários e alimentação são aspectos básicos para se ter um pet, enquanto brinquedos, cosméticos e acessórios podem ser dispensados em períodos de crise.

Evolução por segmento 2020/2019

PET VET – 18%Click HerePET CARE – 9,5%Click HerePET FODD – 24%Líder do setor PETClick Here
Previous
Next
Faturamento do setor
75%
PET FOOD

Pet Food é o segmento do mercado de animais de estimação que abrange toda a cadeia de produção de alimentos.

Pet Vet segmento de consultas veterinárias e medicamentos veterinários.

Pet Care é o segmento que contempla todos os cuidados e mimos que o animal recebe ao longo da vida. Acessórios, produtos de higiene e beleza e equipamentos necessários.

Composição de mercado – Animais de estimação

Outro aspecto de composição do mercado relevante para o mercado pet, é a população de animais de estimação nacional, esta indica como a parcela de gastos do setor e o comportamento do consumidor. Hoje, a maior população do mercado pet é de cachorros, de acordo com dados do Euromonitor e da Abinpet, a divisão atual fica a seguinte:

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Outra fonte de dados confiável que nos da uma proporção do mercado é a COMAC (Comissão de Animais de Companhia), que fez uma pesquisa com donos somente de cachorros e gatos, com uma amostra de nível nacional e trouxe dados de que 46% das pessoas tem cachorros em casa, % ambos. 37% gatos e 17.

Quando olhamos para o crescimento da população pet, a média ficou em 2% de crescimento total, sendo a população de gatos líder em crescimento, com 3,6%, acima de cachorros com 1,5% de crescimento. Um dos motivos disso pode ser levado por gatos terem um gasto médio mensal menor, possibilitando também que casas tenham mais de um gato, como revelado pela pesquisa da COMAC em 2019, onde mostra que a média de gatos por domicílio é de 2,01, enquanto a de cachorros fica em 1,72.  Assim, com tais dados, a COMAC estimava que em 2019 cerca de 37.672.721 de casas brasileiras haviam gatos ou cachorros, representando 53% dos domicílios nacionais.

Outro dado relevante sobre os animais é sua distribuição de raças, sendo realidades diferentes para gatos e cachorros. Ainda de acordo com a pesquisa de 2020 da COMAC, temos que cachorros são majoritariamente de raça, representando 57% da amostra, enquanto gatos de raça representam somente 22%.

Quanto a sexo e idade, em ambos os pets são majoritariamente machos, sendo 53% cachorros e 51% gatos, enquanto a idade, a população de cachorros tem como as 2 principais idades: 51% de 1 a 6 anos e 24% de 6 anos ou mais, enquanto gatos, com uma popularização mais recente são 46% de 1 a 6 anos e 26% de 6 meses a 1 ano.

Composição de mercado – População dona de pet

Quanto ao perfil de donos de pet, a grande maioria é das classes consideradas classe média, B2 e C1, representando 31% e 23%, respectivamente, logo depois vemos as classes B1 e A, com 15% e 12%, de acordo com o levantamento feito pela QualiBest com mais de 3000 respostas.

O levantamento também revela que a maioria (54%) dos donos são do gênero feminino, tendo compatibilidade com o dado da COMAC, que mostra que cerca de 63% das famílias tem como principal proprietário de cachorro (quem o animal se refere como dono, quem faz as compras e quem cuida do pet) pessoas do gênero feminino, enquanto a média para gatos é ainda maior, de 67%.

A principal perfil de donos, em gatos e cachorros, são de famílias já formadas, ou seja, com um filho ou mais, porém, a incidência de famílias com cachorros é um pouco maior, sendo 65%, enquanto gatos ficam com 55% (COMAC). Gatos também são preferencia de pessoas que moram sozinhas ou recém casados, onde 17% dos donos de gatos moram só, e 25% são casais que moram só, com cães, 9% moram so e 21% são casais sem filhos.

Pesquisas

Historicamente, as IES privadas não institucionalizaram a pesquisa devido ao seu não rendimento, frente às mensalidades pagas dos estudantes, diferentemente das públicas, que incentivam constantemente as pesquisas e extensões.

Recentemente, a realidade se transformou com as universidades particulares, que passaram a criar núcleos de pesquisa, competindo então com as universidades públicas na captação dos recursos e investimentos públicos. Pois, o acréscimo dos custos de pesquisa, refletem diretamente nas mensalidades, encarecendo assim o ensino.

Resumo de perfil do dono PET

Classe média
alta

Mulher casada e com
filhos

Pessoas solteiras possuem mais tendências a ter
gatos

É válido ressaltar que a popularização dos gatos veio muito dos dois últimos grupos citados (casais que moram só e pessoas que moram só), considerando que a pesquisa feita em 2019 revela que naquele ano, da população de donos de gatos que eram ‘famílias com filhos’ era maior, cerca de 65% (versus os 55% de 2020), mudando de cenário com o ano de 2020 pandemia, onde 60% das pessoas que adquiriram um felino neste período era casal sem filhos, enquanto pessoas que adquiram cães foram de 50% mulheres que moram só.

Esta diferença entre perfis de donos reflete também no gasto médio dos donos de gatos e cães. O gasto médio mensal de um dono de cão é de R$ 200,00, enquanto o com o gato é R$ 100,00, isso pode ser justificado por 2 fatores: Perfil das famílias donas e perfil do animal. O primeiro, famílias com cachorros costumam ser famílias com filhos, que costumam ter uma renda um pouco maior. O segundo, de acordo com dados da COMAC e também da QualiBest, cachorros tem uma frequência de ida a Veterinários e Serviços pet (banho, tosa, veterinários) maior que a de gatos, onde donos de cães gastam cerca de 30% a mais com esses serviços,  assim como também tendem a gastar 6-10% a mais com acessórios e produtos de higiene.

Outros dados relevantes sobre público

  • Existe uma tendência forte de humanização dos pets, especialmente entre donos de cães. De acordo com a pesquisa da COMAC, 31% dos donos de cachorros e 27% dos donos de gatos consideram os animais como “filho”, 28% e 26% consideram como “membro da família” e somente 7% e 13% consideram como “bicho de estimação”, além desse valor ter caído substancialmente quando comparado com 2019, neste ano, 23% e 29% (cachorros e gatos, respectivamente) dos respondentes afirmaram que consideravam como “bicho de estimação”;
  • Nessa mesma pesquisa, foi levantado o porque das pessoas não terem um cachorro ou gato, e se tinham interesse em adquirir no futuro. Como resposta, tivemos que cerca de 30% das pessoas que não tem um pet pretendem ter no futuro, e quando questionados porque não tinham cachorro, 41% das pessoas responderam que não tem devido a falta de espaço, e quando questionados para gatos, 30% responderam que não tem por não gostar da espécie e 21% por ter alergia.
  • O clínico veterinário (80%), o Google (62%) e os funcionários de petshop (57%) são as principais fontes de informação para quem tem pet, de acordo com a pesquisa da COMAC.
  • As compras ainda são feitas majoritariamente em ambientes físicos, porém o online tem crescido, onde 74% dos entrevistados afirmaram que compraram algo online para seu pet em 2020 e 90% afirmaram que vão continuar comprando.

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5 FORÇAS DE PORTER

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Já pensou em ter uma gama de
dados
de mercado em uma única plataforma ?

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No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – MÉDIA

O mercado de cosméticos é complexo e exige ‘know-how’, não é simples de entrar, porém, com a grande oportunidade, é muito provável vermos um grande volume de empresas iniciando neste mercado em e também grandes players lançando linhas de produtos neste ramo;

Produtos Substitutos – MÉDIA

Devido a popularização, já existem um número bom de players, aumentando a rivalidade entre produtos e inovações são cada vez mais constantes nas indústria. Porém, produtos cosméticos em si já são específicos, não existindo nada que substitua-os diretamente;

Poder dos Fornecedores – ALTA

Tendo em vista que o mercado de cosméticos veterinário possui produtos mais premiums do que outros nichos do segmento PET, consequentente alguns itens são mais únicos, o que faz do poder de certos fornecedores grande perante o mercado.

Poder dos Compradores – MÉDIA

Os consumidores deste mercado tendem a fazer compras no impulso, assim, não existe muita barganha por parte do consumidor final (B2C). Porém, pode existir um poder forte quando a venda é em atacado/indústria, focado no (B2B) *veterinários, pet shops e casas de banho.

Rivalidade entre players – ALTA

Existem ainda um número pequeno de empresas no ramo quando comparado com outros setores, porém, existe uma perspectiva de aumento da concorrência com o crescimento do mercado esperado para os próximos anos.

Oportunidades

O mercado PET é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos em ritmo acelerado, diversos modelos de negócio vem surgindo e trazendo soluções para mercados extremamente sólidos e robustos.

No Brasil, e no mundo, esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Vendas online

O novo normal mudou os hábitos de consumo e o mercado como um todo está se movimentando para abocanhar uma fatia. No mês de agosto a PETZ adquiriu a Zee Dog por R$715 milhões buscando alcançar de maneira mais rápida o e-commerce do mercado PET.

Mercado de gatos como nicho a ser explorado

A proporção do crescimento de gatos em 2020 foi maior que o a do crescimento de cães e isso pode se mostrar uma perspectivas para os nicho como a possível “bola da vez” para 2022, um mercado a ser explorado.

Processos de humanização de PET

Tratar o PET como um membro da família fez com que os gastos aumentassem, e a tendência é que essa cultura de tratar como um membro da família só continue. A variedade de produtos “humanos” só que para PET vai só aumentar para 2022.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão, o setor PET também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Players grandes se inserindo no mercado

O segmento vem atraindo a atenção de grandes players de mercado, como a Uniliver, que lançou sua marca PET Care para pets em 2020 e mostra ser uma tendência para diversas marcas varejistas.

Mercado em saturação

Se toda loja pudesse comercializar todas as marcas que existem hoje, teríamos pontos de vendas que obrigatoriamente seriam maiores que hipermercados. O espaço físico desses pontos de venda é limitado. Existem os mega pets, mas 90% estão limitados no máximo a 100 m², o que torna inviável a comercialização de todas as marcas. Assim, o comerciante acaba por optar pelos produtos onde não há a necessidade de trabalho de marca, nomes já conhecidos e consagrados no segmento.

TENDÊNCIAS

Cenário otimista

Apesar do cenário de pandemia em que o Brasil se encontra, o mercado pet apresenta perspectivas otimistas. A pandemia provocou um aumento na população de pets nos lares brasileiros, o setor pet foi enquadrado como essencial, o que não ocasionou no fechamento das lojas, porém com as medidas de distanciamento e a recomendação de ficar em casa, destaque do setor pet foi o e-commerce, que apresentou um aumento de 65,5% no faturamento em relação a 2019.

Naturalização dos produtos

Com uma pegada cada vez mais verde, o mercado pet segue esse ponto como diversos outros mercados, porém, com um apelo emocional maior. Donos de pet tendem a ser mais conscientes quanto ao futuro e aos animais, assim, produtos que atendem a essa iniciativa são muito bem vindos, especialmente para o ramo de alimentos.

Humanização dos Pets

Este ponto já foi falado anteriormente, porém é válido ressaltar sua importância para esse mercado, visto que produtos e serviços pet serão mais próximos das experiências proporcionadas a nós. Este é um dos principais pontos para o “boom” do mercado, comportamento do consumidor atual e suas perspectivas futuras.

Entrada de grandes marcas no mercado de cosméticos pet

Com uma grande oportunidade de crescimento e um mercado ainda não dominado, grandes marcas como a Unilever estão lançando produtos no mercado brasileiro, assim, existe uma tendência que algum grande player venha a se destacas futuramente neste nicho.

Aumento da cesta básica do pet

Com a humanização, vai ser cada vez mais comum vermos diversos produtos que serão tido com obrigatórios para o cuidado do seu pet. Shampoo, hidratante, pasta de dente, esmalte, protetor solar, perfume… Todos esses tendem a se tornar mais comuns dentro da casa dos donos de pet.

Aumento da população de gatos e suas consequências

Com o aumento acima da média da população de gatos em 2020, é esperado que essa tendência siga em um futuro próximo, com o aumento da população e dos adeptos a esse pet, é esperado que o mercado de cosméticos e de gatos em geral seja aquecido. É válido ressaltar que este ainda esta muito distante do mercado de cães e dificilmente chegará no mesmo, porém, será alavancado.

Convênios para pets

Isso já não é novidade, porém, será mais comum vermos planos de saúde e outros convênios (para outros serviços) para o mercado de animais de estimação.

Startups voltada para o mercado pet:

Ao longo dos anos algumas startups surgiram oferecendo soluções para digitalizar o mercado pet,  o caso, por exemplo, da Zee.Now, aplicativo que é braço da Zee.Now e oferece entrega de itens como ração e remédios 24 horas por dia. A empresa oferece não apenas produtos próprios, mas também comprados direto da indústria e entregues a partir de centros de distribuição.

Nicho ainda mais acirrado

No final de novembro de 2020 a disputa ficou ainda mais acirrada com uma fusão importante: a junção da Petlove, um e-commerce para animais de estimação, com a DogHero, que tem serviços para pets como hospedagem. Anunciada no final de outubro, a transação vai unir os 4,5 milhões de clientes da Petlove com a base de 1,4 milhão de usuários da DogHero. “Buscávamos há alguns anos transformar a Petlove em um ecossistema para resolver todos os problemas do dono dos animais. Foi uma aproximação natural”, diz Marcio Waldman, CEO da Petlove.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Instituições de Ensino Superior

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

  O ensino superior brasileiro se desenvolveu, quando comparado aos ensinos europeus e da América Latina, de forma lenta. Enquanto na América as primeiras universidades foram criadas nos séculos XVI e XVII, no Brasil, apenas em 1808 (século XIX), com a transferência da corte portuguesa para a colônia.

  Apesar de terem começado tardiamente, a formação de IES (instituições de ensino superior) cresceram exponencialmente. Enquanto em 1889, apenas 3 escolas formavam juristas, engenheiros e médicos, em 1900 já existiam 24 instituições. O número cresceu ainda mais com a iniciativa confessional católica, que deu início à várias escolas privadas em 1930, absorvendo mais de 30 mil estudantes. Atualmente, o Brasil conta com 2.608 IES.

Podemos segmentar as IES em públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas (comunitárias, confessionais, filantrópicas e particulares), a depender da forma de financiamento.

As universidades classificadas como públicas são financiadas pelo Governo, seja ele federal, estadual ou municipal, uma vez que o ensino delas é gratuito. Essa modalidade está mais concentrada no Sudeste do Brasil e não está presente em todos os estados do país.

No ensino superior privado, o financiamento provém da mensalidade de seus estudantes (tanto para graduação como para pós-graduação). As instituições podem, também, ter o apoio de mantenedores da comunidade/ordens religiosas, à exemplo das PUCs (Pontifícias Universidades Católicas).

  Podemos classificar as Instituições de ensino superior, também, como:

  1. Faculdades: são instituições pluridisciplinares, que formam quadros profissionais de nível superior, e desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão.
  2. Centros universitários: são pluricurriculares e oferecem ensino de excelência, além de oportunidades de qualificação ao corpo docente e condições de trabalho à comunidade escolar.
  3. Universidades: Compreendem vários cursos, mas não necessariamente desenvolvem pesquisa e extensão.
  4. Institutos federais de educação e Centros federais de educação tecnológica: Ministram cursos de graduação, especialização, extensão e programas de pós graduação (mestrado e doutorado).
INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim


O MEC (Ministério da Educação) avalia as IES em dois índices: o CPC (Conceito preliminar dos cursos) e IGC (Índice geral dos cursos) que classificam a qualidade dos cursos ofertados no Brasil em notas variando de 1 a 5, sendo 1 e 2 consideradas notas insuficientes.

Atualmente, apenas 2% das IES e 1,7% dos cursos apresenta nota máxima no IGC (tanto em instituições públicas como em privadas). Das que obtiveram nota máxima, se destacam 27 instituições privadas contra 15 públicas.

O crescimento fica evidente quando comparamos com a porcentagem de IES com nota máxima que, de 2005-2012, era de 1,1%. As instituições com notas insuficientes (1 e 2) também diminuíram, uma vez que girava em torno de 17,2% e, atualmente, representa 12,9% das instituições.


De acordo com o MEC, as IES brasileiras estão em constante expansão desde os anos 90, encontrando no setor privado o seu principal motor. Em 2019, das 8.604.526 matrículas no ensino superior, 6.524.108 estavam na rede privada (75,8%), havendo um crescimento de 0,1% na quantidade de matrículas na rede pública e 2,4% na rede privada.

Atualmente:

  1. 66% cursam bacharelado;
  2. 19,7% cursam licenciatura;
  3. 14,3% fazem curso tecnológico.





Em relação ao corpo docente, as instituições de ensino superior do Brasil contam com 386.073 profissionais, desses, 37,5% possuem mestrado e 45,9% doutorado.

Os dados representam uma maior qualificação dos profissionais, uma vez que alcançaram a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que propõe ampliar a proporção de mestres e doutores para 75% (com 35% de doutores).

PESQUISAS

Historicamente, as IES privadas não institucionalizaram a pesquisa devido ao seu não rendimento, frente às mensalidades pagas dos estudantes, diferentemente das públicas, que incentivam constantemente as pesquisas e extensões.

Recentemente, a realidade se transformou com as universidades particulares, que passaram a criar núcleos de pesquisa, competindo então com as universidades públicas na captação dos recursos e investimentos públicos. Pois, o acréscimo dos custos de pesquisa, refletem diretamente nas mensalidades, encarecendo assim o ensino.

BOLSAS E FINANCIAMENTOS

Dos alunos matriculados em instituições privadas, aproximadamente metade (45,6%) contam com financiamento ou bolsa, à exemplo do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e ProUni (Programa Universidade Para Todos).

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e

Parciais, de 50% para estudantes brasileiros de cursos de graduação, em instituições privadas

de ensino superior com avaliações positivas, e, em contrapartida, as IES ficam isentas de alguns impostos.

O FIES, por sua vez, segmenta as condições de pagamento em:

  • Fase de utilização;
  • Fase de carência;
  • Fase de amortização.


COVID X SETOR

Com a chegada da pandemia do Covid-19, o ensino, como um todo, teve que se reestruturar para o ensino totalmente remoto.

No que tange a educação continuada, os impactos foram menores quando comparado aos da educação básica e superior, devido à adequação ao modelo híbrido e a distância previamente à pandemia. Por isso, as empresas e instituições que já possuíam estas modalidades conseguiram se adaptar melhor à nova situação.

A adaptação ao ensino EAD trouxe uma maior facilidade e flexibilidade no que tange o acesso aos materiais de pesquisa e economia de tempo de deslocamento e combustível, mas, por outro lado, a falta de acesso à internet de qualidade, a falta de habilidades para manusear as tecnologias, e a mínima interatividade das aulas dificulta a qualidade de ensino e deixa mais evidente a desigualdade entre os alunos.

Distinção entre EAD e Ensino Remoto Emergencial

A oferta de cursos lecionados por Ensino à Distância vêm aumentando cada vez mais, sendo mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados fisicamente. Nessa modalidade, é necessário um planejamento e uso de estratégias de forma a possibilitar uma estrutura informacional adequada, suporte técnico aos professores e estudantes e a alocação desses no ambiente virtual,  e o treinamento contínuo em tecnologia aos professores.

Diferentemente do EAD, o ensino remoto emergencial, que vêm sendo realizado no contexto da pandemia do Covid-19, é ofertado sem planejamento, treinamento e com limitações de tempo, ocasionando o baixo desempenho acadêmico e o aumento da evasão dos estudantes.

Entrantes Potenciais – Baixo

Pelo fato de os custos de entrada no setor de IES serem muito altos, a barreira de entrada é alta, dificultando a entrada de novos players.

Produtos Substitutos – Médio

Apesar de os produtos substitutos serem limitados por conta da alta barreira de entrada, ainda há uma possibilidade de substituição pela IES já existentes.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido à necessidade de os docentes necessitarem um maior grau de graduação, o poder de fornecedores se torna alto pois a oferta é menor.

Poder dos Compradores – Alto

Os compradores podem exigir melhor qualidade e cobrar maior prestação de serviços uma vez que existe concorrência.

Rivalidade entre players – Médio

Apesar da alta barreira de entrada, há uma certa rivalidade no que tange ofertas de mesmos cursos em Instituições distintas.

OPORTUNIDADES

O mercado de instituições de educação superior, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes serem utilizadas como estratégias de penetração no mercado.

Ferramentas tecnológicas educacionais

Atualmente foram desenvolvidas várias ferramentas tecnológicas educacionais a preço acessível que facilitam e tornam o aprendizado mais dinâmico.

Plano de expansão

Ao longo do século XX e XXI, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do país, iniciou-se um processo de expansão do ensino secundário, que, consequentemente, aumenta a oferta para entradas nas IES.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Inadimplências

Muito pelas condições econômicas causadas pela pandemia do Covid-19, em 2020, houve um grande crescimento da taxa de inadimplência nas IES. Atualmente, a taxa se encontra em 11%, representando 565 mil estudantes.

Educação continuada

Com a ascensão da educação continuada (cursos de curta duração, que costumam substituir os cursos de graduação para profissões do futuro, ligadas à tecnologia) cada vez menos pessoas têm interesse em se matricular em Instituições de ensino superior.

TENDÊNCIAS

Soft Skills

Atualmente, segundo a EXAME, o mercado de trabalho exige novas habilidades no perfil profissional, à exemplo de:

  • Criatividade;
  • Capacidade de liderança;
  • Bom relacionamento interpessoal;
  • Rápida adaptação à mudanças;
  • Visão estratégica;
  • Todos os pontos citados acima são considerados “soft skills”, ou seja, habilidades comportamentais. Por conta disso, é o papel das Instituições de Ensino Superior ensinar e impulsionar essas habilidades nos profissionais do futuro.

Empowerment

O empoderamento do ensino é uma tendência que visa instruir o aluno a liderar seu próprio aprendizado, provendo mais autonomia.

Nanodegrees

As conhecidas “pílulas do conhecimento”, que evidencia uma perspectiva de inclusão de conteúdos (que não são o padrão nacional da base curricular) e permitem que o estudante trilhe a sua formação e conhecimento de forma personalizada.

Ensino à distância

O EAD têm se consolidado cada vez mais no mercado e, em 2020, por conta da pandemia do Covid-19, teve ainda maior crescimento e alcance no cenário da população mundial.

Seu desenvolvimento se torna ainda mais evidente quando analisamos os números. No censo de 2009, os estudantes do EAD correspondiam a 16,1% dos calouros, enquanto que, em 2019, o número cresceu para 43,8%. Nos últimos 5 anos, a quantidade de alunos em cursos presenciais de graduação diminuiu em 14,3%.

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Equipe Ray Market Sound
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