Docerias-&-Confeitarias

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Atualmente o ramo da confeitaria representa 25% do mercado de panificação do Brasil, é válido pontuar que o setor de doceria se encontra inserido dentro do mercado de panificação. Em 2020 o setor faturou R$ 91,94 bilhões e apesar do cenário de crise ocasionado pela pandemia, o setor apresenta boas perspectivas de mercado.

 Adentrando no mercado de doces no Brasil, que inclui bombonieres, confeitarias e fábricas, chega a faturar 12 bilhões de reais em apenas um ano. O valor envolve também as épocas comemorativas como a Páscoa e o Natal, que rendem muito dinheiro para a indústria de doces.


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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Padrões de Consumo

Balas e Gomas
Startups
Fusões e Aquisições
Consumidor
Fusões e Aquisições
Ranking
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Vegano
Snackficação
Softwares
Highlights

PADRÕES DE CONSUMO

  • De acordo com a pesquisa Consumo Equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese, os brasileiros preferem os bolos e biscoitos ao chocolate em barra e ao pacote de bombom. 45% dos entrevistados afirmaram que preferem consumir estes itens do que o chocolate puro. Informação esta que é motivo de alegria para os confeiteiros.

    Quem tem uma padaria ou doceria e oferece uma grande variedade de biscoitos caseiros e bolos recheados, com certeza sai na frente nesta corrida. Além disso as mulheres consomem muito mais açúcar que os homens. Mais da metade de quem ingere açúcar (puro ou algum alimento doce) é mulher. Segundo a mesma pesquisa, 65% dos entrevistados preferem o açúcar refinado e também correm atrás de oferta de leite condensado para fazer a troca.

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Durante a pandemia, muitas pessoas se permitiram consumir alimentos e bebidas indulgentes como forma de autocuidado. Na verdade, 56% dos consumidores globais compram alimentos reconfortantes regularmente como resultado da covid-19. Os consumidores estão reconhecendo que, desde que essas escolhas sejam propositadas e não impulsivas, a indulgência tem um papel importante em uma relação saudável com os alimentos. 

Crescimento do consumo durante a pandemia

Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontou que o consumo de doces no país cresceu 47,1% durante a pandemia de Covid-19, sendo que, entre os adultos de 18 a 29 anos, 63% passaram a consumir doces duas vezes por semana ou mais.

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A pandemia trouxe diversas mudanças dentro do setor de confeitaria, dentre elas a confeitaria saudável. Durante a quarentena, muitas pessoas começaram a prezar pela alimentação mais natural e orgânica, além de buscar um estilo de vida mais saudável e sustentável. Logo, as preparações tradicionais começaram a ser substituídas por versões low-carb, sem glúten ou lactose, vegetarianas e veganas.

Além disso, a biossegurança ganhou foco nos últimos anos, o cuidado e higiene com a preparação de alimentos, a cozinha e os utensílios viraram o grande foco dos profissionais e dos clientes.

CONSUMIDOR EXIGENTE

O acesso a ingredientes especiais, a grande oferta de opções e a associação de doces a momentos especiais ajudaram a criar um consumidor ainda mais exigente, mesmo diante da escassez de recursos e da queda de poder aquisitivo. Em resumo, o consumidor está em busca de qualidade, mesmo quando o principal fator de decisão de compra é o preço.

Há demanda para produtos bons e baratos assim como também para produtos caros e especiais. No entanto, produtos caros e sem qualidade estão com os dias contados. É o fim da era dos produtos gourmetizados.

Atualmente, dietas especiais deixaram de ser uma condição para poucos e se tornaram uma opção para muitos. Sejam motivadas por questões de saúde ou por fatores políticos/ambientais, é um fato que novas demandas como zero açúcar, zero glúten, zero lactose ou zero ingredientes de origem animal estão sendo cada vez mais incorporadas ao inconsciente coletivo, gerando novas oportunidades e obrigando toda a cadeia de Food Service a se adaptar e reinventar.

Com o aumento do número de profissionais criou-se um setor mais competitivo, mas a demanda de clientes também aumentou durante a pandemia. Como as pessoas estão reclusas em casa, muitas começaram a aproveitar ainda mais os serviços de delivery.

4 motivos para o aumento do consumo de doces no Brasil

Pandemia

A pandemia do novo coronavírus é um dos elementos responsáveis pelo aumento do consumo de doces no Brasil. Com as pessoas mais tempo em casa e sem ter para onde ir, por causa do distanciamento social e do risco de contaminação, há menos coisas para fazer. Na prática, os gastos com comida no geral aumentaram bastante em 2020, quase 10%, por causa disso. As pessoas estão mais tempo em casa, milhões em home office, e o leque de opções do que fazer é reduzido. Comer e cozinhar se tornaram atividades mais realizadas, o que dá margem para o maior consumo de doces.

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Delivery

Além da pandemia, outros fatores contribuem para o aumento no consumo de doces no Brasil. A grande quantidade de aplicativos de delivery e sua popularidade. Com a maior facilidade para acessar os ingredientes, era lógico que haveria um maior consumo. Portanto, os apps de delivery (que triplicaram de tamanho em 2020) estão entre os motivos que explicam o aumento de consumo de doces no Brasil.

Problemas emocionais

O Brasil é o país mais ansioso do mundo e com um dos maiores índices de depressão de todos. É claro que a pandemia do novo coronavírus piorou a situação, mas ela já era bem séria antes disso. No entanto, agora, muitos brasileiros estão em casa, com a ansiedade em níveis maiores e sem ter para onde ir. O consumo de doces é uma das soluções para quem está nessa situação.


Vício

Por fim, claro, o açúcar é um elemento viciante como o álcool ou nicotina. Ainda que talvez tenha um efeito mais ou menos aditivo, ele ainda é capaz de causar vício. E, por ser um vício mais socialmente aceito, é algo que é mantido com mais facilidade no dia a dia.

TENDÊNCIA DO MERCADO

Uma importante tendência que já vinha surgindo e intensificou muito com a pandemia de Covid-19 é a procura por produtos mais saudáveis e, ainda assim, gostosos e indulgentes. Em uma pesquisa chamada de Taste Tomorrow e que identifica as principais tendências de consumo, vimos que 69% dos consumidores tem dado preferência a alimentos mais saudáveis quando disponíveis. Outra tendência que permeia por todas as categorias e ganha relevância são os produtos de origem vegetal, adequados para dietas veganas e vegetarianas.

Em 2018, 14% dos consumidores declararam comprar alimentos de origem vegetal por pelo menos uma vez por semana e, em 2021, esse número subiu para 37%. Outra tendência para confeitaria, em que já começa a crescer as ofertas de produtos, observamos também um aumento de produtos com inspiração asiática, com o sabor matchá se tornando mais popular, bebidas de aloe vera, mochi e cheesecakes com texturas inovadoras

OPORTUNIDADE PARA O EMPREENDEDOR

Além disso, presentear pessoas queridas com mimos que encantam não só pelo sabor, como pelas cores, texturas e embalagens, se tornou uma nova mania, desde o início do confinamento. Doces gourmet, e festa na caixa serviço de delivery com bolos, doces, bombons e bebidas são algumas das novidades criadas para adoçar a vida de quem não pode se reunir com os amigos em aniversários e datas especiais.

Bom para o consumidor, que pode se divertir sem sair de casa, e para o empreendedor, que tem a opção de complementar a renda ou mesmo ter uma nova profissão.

SETOR DE BALAS E GOMAS

Conforme dados da Euromonitor, o valor de venda no varejo de confeitos de açúcar e goma de mascar colocou o Brasil na quarta posição do ranking mundial em 2019, faturando US$ 3.762 milhões, atrás apenas de mercados como Estados Unidos, China e Japão. Esse valor representou a venda de 292 mil toneladas de produtos.

Já quando o assunto são as preferências do consumidor brasileiro, segundo a pesquisa Conecta, encomendada pela Abicab em 2016, 69% afirmam que as balas que mais gostam e compram são as de caramelo/toffee, seguida das pastilhas, com 40% de preferência dos entrevistados. Já os sabores favoritos são os de fruta (37%) e o de menta/hortelã (34%).

Setor de balas e gomas

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), com dados coletados pela KPMG, em 2020, a indústria de Balas & Gomas produziu 214 mil toneladas de produtos. De acordo com dados da Euromonitor International, os segmentos de Confeitos de Açúcar e Gomas de Mascar atingiram um valor de venda no varejo de US$ 2,7 bilhões.

Em 2020, a balança comercial de Balas & Gomas registrou em volume 77,1 mil toneladas versus 78,9 mil toneladas em 2019. Apesar da queda de 2,28% em toneladas, a balança comercial em dados de milhões de dólares atingiu US$ 98,9 milhões no ano passado, um aumento de 1,23% quando comparado aos US$ 97,7 milhões de 2019. Os principais países de destino desses produtos são Estados Unidos, Paraguai, Argentina e Canadá.

Exportação

Segundo o MDIC (Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e de dados gerados pela ferramenta ComexStat, os principais destinos dos doces brasileiros são os Estados Unidos, Alemanha, Rússia e países árabes, como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita. Em decorrência disso, cada vez mais empresas exportadoras da área têm incluindo traduções para outras línguas, a fim de facilitar a inclusão dos produtos no mercado interno desses países. Além disso, em decorrência da proximidade geográfica, os países latino-americanos possuem grande parceria comercial com o Brasil e isso não é diferente quanto aos doces, sendo a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, os principais importadores do chocolate e alimentos a base de cacau de origem brasileira, importando, juntos, o equivalente a US$ 49,78 Milhões, em 2019.

Enquanto que para amendoim e alimentos feitos a sua base, o destaque como importador sul-americano é a Colômbia, tendo importado mais US$ 8,80 Milhões ao longo de 2019. Ainda assim, os principais destinos do amendoim brasileiro são a Rússia, que importou o equivalente a US$ 95,29 Milhões, em 2019, e os Países Baixos, que compraram US$ 26,77 Milhões do produto.

PLAYER

A empresa do segmento de doces Fini espera chegar ao fim de 2022, ano em que completa 10 anos de empresa no Brasil, com 150 unidades franqueadas no País. Apesar dos desafios da pandemia de covid-19, a Fini terminou 2021 com metas superadas e contratações de colaboradores. Além disso, a empresa registrou faturamento recorde em diversas unidades. Durante todo o ano de 2021, a Fini abriu 30 lojas, com destaque especial para a centésima, inaugurada em Roseira, interior de São Paulo, no modelo de loja-contêiner. A empresa afirma que o formato inovador da loja proporciona uma experiência diferenciada ao consumidor e que é uma das configurações promissoras para alcançar a meta de crescimento.

Esse modelo de loja permite ao franqueado explorar locais além dos tradicionais, como postos rodoviários, outlets, parques, áreas centrais, estacionamentos e áreas abertas. A expectativa da Fini é que no prazo de dois anos esse modelo de loja corresponda a cerca de 15% do total de unidades da empresa. Outro fator importante para o aumento nos números de 2021 da marca está relacionado ao Fini Delivery. O modelo de entregas utiliza como base um aplicativo próprio e está diretamente ligado às franquias.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

O grupo italiano Ferrero firmou a compra da Eat Natural, uma empresa líder no mercado de alimentos saudáveis, como barras de cereais, granola e muesli de alta qualidade, e que tem sede no Reino Unido. Eat Natural é uma ótima escolha estratégica para o Grupo Ferrero que permitirá continuar a expandir a nossa presença total e a oferta dos produtos no segmento de mercado dos snacks saudáveis. O grupo Ferrero é mundialmente famoso por marcas como Nutella, Kinder Ovo, Ferrero Rocher e Kit Kat, além de já ter comprado a divisão de biscoitos da marca Kellogg, em abril de 2019, e a divisão de doces e chocolates da multinacional suíça Nestlé nos Estados Unidos, em janeiro de 2018.

Ações como essa comprovam o movimento que o mercado vem tomando na comercialização de produtos mais saudáveis e de melhor qualidade, isso vem fazendo com que empresas tradicionais no setor se movimentem para não ficar para trás.

Ranking das empresas de balas e doces que atuam no Brasil

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BIG PICTURE

R$ 91,94 bilhões
Faturamento em 2020.

4.º Posição ranking mundial de venda no varejo

47,1%
Aumento do
consumo de doces em 2020

25%
do share do mercado de panificação

63%
Dos adultos consumindo doces 2x ou mais por semana

69%
Dos consumidores tem dado preferência a alimentos mais saudáveis quando disponíveis

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Alta

O segmento de doces e confeitaria apresenta um alto risco de entrantes potenciais devido a sua baixa barreira de entrada, o segmento não exige certificações específicas, o que vai definir a barreira será o porte e proposta do empreendimento.

Produtos Substitutos – Alta

O segmento apresenta um alto índice de produtos substitutos devido a sua extensa quantidade de player e diferentes produtos ofertados, além da ampla possibilidade do surgimento de novos produtos.

Poder dos Fornecedores – Médio

Devido a alta concentração de players no mercado os players acabam perdendo poder de barganha, porém produtos mais exclusivos e ‘premium’ concedem poder de barganha a alguns players.

Poder dos Compradores – Alta

Devido a alta concentração de player e diferentes produtos e experiencias ofertadas nos empreendimentos do setor, os compradores acabam possuindo um alto poder de compra.

Rivalidade entre players – Alta

O setor apresenta uma alta rivalidade entre os players, muito por conta da variedade de empresas e produtos ofertados. Além disso, as novas tendências do mercado acabam potencializando essa rivalidade.

OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

O mercado de doces e confeitarias, apesar da baixa causada pela pandemia, é marcado por grandes oportunidades ao longo dos últimos anos, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ajudando a economia como um todo a No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Abertura do próprio negócio

Uma alternativa bastante viável é a abertura do próprio negócio. Seja por gosto, seja por necessidade, empreender já virou tendência em vários segmentos de negócios. Os food trucks, por exemplo, são uma prova de que dá para lucrar com sua própria marca de alimentos.

Produtos diversificados

Como foi visto ao longo da análise, o setor vem apresentando várias mudanças no que tange padrão de consumo e exigência do público. Essas mudanças abrem oportunidade paras novos empreendimentos de firmarem o nome no mercado oferecendo os produtos que estão sendo mais requisitados pelo público.

Delivery

O desenvolvimento do delivery nos últimos anos ajudou o setor de doces e confeitaria a quebrar barreiras, principalmente geográficas. Com o aumento do consumo de doces e até mesmo a nova tendência ‘compensatória’ que o ser humano vem adotando como padrão de consumo, possuir o delivery em um empreendimento de doces consegue alcançar esse consumidor mais facilmente.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante recuperação pós pandemia o setor de doces & confeitaria também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Grandes players

Olhando pela ótica do pequeno e médio empresário, os grandes players podem ser considerados uma ameaça, principalmente pela sua capacidade financeira de comprar outras empresas do ramo como no exemplo citado anteriormente da compra da “Eat Natura” pelo Grupo Ferrero, que fez com que o grupo ampliasse sua forma de atuação e consequentemente os produtos ofertados, aumentando assim a barreira de entrada do segmento.

Inflação

Apesar dos bons números de recuperação econômica que o país vem apresentando, a inflação ainda é um problema para diversos setores incluindo o de doces e confeitarias. Setor esse que muitas vezes depende constantemente de matéria prima de diferentes fontes que, com efeito da inflação, afetam diretamente o preço do produto final e consequentemente as vendas

Cuidados com a produção

Todo estabelecimento de alimentação deve cumprir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e manipulação de alimentos. No cenário atual, as BPFs devem ser revistas e implementadas por completo, caso haja falhas de operação, conforme estabelece a RDC ANVISA nº 216/04. A RDC deve ser lida e compreendida, destacando-se que os responsáveis pela manipulação devem ter conhecimentos sobre contaminantes alimentares, doenças transmitidas por alimentos, manipulação higiênica dos alimentos e boas práticas.

TENDÊNCIAS

Vegano & Plant Based

O mercado de plant based (produtos sem ingredientes de origem animal) no Brasil registrou um crescimento anual de 11,1% nos últimos cinco anos, segundo dados da agência Euromonitor. O faturamento do setor, que era de US$ 48,8 milhões em 2015, passou para US$ 82,8 milhões em 2020, o que significa uma alta de quase 70% no período, comprovando a necessidade cada vez maior de se pensar alternativas para esse perfil de consumidor


Snackficação

Devido à rotina e à correria do dia a dia, consumidores (especialmente do perfil millennial) têm recorrido a pequenos “lanches” ao longo do dia como forma de ganhar tempo ou até mesmo substituir refeições. Esses lanches podem ser saudáveis ou indulgentes, de forma a prover um momento de lazer e pausa ao longo do dia.

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Conceitos Únicos

Para ter uma marca popular que os seus convidados estejam dispostos a promover nas redes sociais, é importante estabelecer um conceito único e especial, com algo a mais. Seja nas comidas, bebidas ou no ambiente instagramável, a experiência gastronômica dos seus convidados é essencial para que outros visitem o seu local e para que ele se torne popular.

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Não ao industrializado e sim aos produtos frescos

As pessoas estão cada vez mais optando por uma alimentação saudável. Sendo assim, a redução no consumo de alimentos industrializados vem impulsionando a compra de produtos orgânicos, frescos e de produtores locais.

Com isso, as receitas com adoçantes naturais, frutas frescas, menos processados e mais saudáveis estão entre as tendências que merecem destaque. Além disso, os legumes e ingredientes naturais proporcionam excelentes texturas e sabores aos produtos.

Doce para todos

O mercado vem direcionando sua atenção para pessoas com restrições alimentares, como intolerância à lactose e ao glúten. Com isso, a demanda por doces especiais, que não é de hoje, vem crescendo cada vez mais.

A tendência aqui fica por conta da variedade de receitas que surgem todos os dias para atender esse público e, também, os veganos, que não consomem nenhum produto de procedência animal.

SOFTWARES

NEX

O Nex é um software completo para gestão de Confeitaria e Doceria. O software oferece Controle de Estoque, Vendas, Pedidos, Orçamentos e Entregas, PDV, Cardápio Online, Gestão Financeira

Consumer

  • O Programa Consumer é um sistema feito para confeitaria e doceria, pois tem todos os recursos que esse segmento precisa. Afinal, ele é 100% focado em atender as necessidades dos negócios da alimentação. Dentre os serviços ofertados pelo software, podemos citar: PDV, Cadastro de clientes e fornecedores, Integração com a balança de peso, Fluxo de caixa, Gestão de estoque, Ficha técnica dos produtos, Relatórios financeiros, Programa de fidelidade e cashback, Pedidos por mesa, Comanda Mobile

GrandeChef

  • O software GrandChef consegue se adaptar para diferentes tipos de negócios no ramo alimentício no qual o sistema pode trabalhar, já que é ideal para o controle de pedidos por Mesa, Comandas e Balcão/Delivery. Além disso, o sistema atende pizzarias, bares, restaurantes, lanchonetes e afins.

HIGHLIGHT

“Apesar do ano de 2020 ter sido marcado pela pandemia do novo coronavírus, com diversos decretos de suspensão de atividades, restrições aos atendimento presenciais, e uma crise econômica e social que atingiu de norte a sul o país, após analisar os principais dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) conseguimos avaliar que o setor conseguiu minimizar  os grandes efeitos colaterais da crise, frente aos demais segmentos. Com expertise, integração, associativismo e criatividade a panificação e confeitaria brasileira se reinventou, segurou ao máximo as demissões e não deixou de inovar. Com base nisso, podemos pontuar uma boa perspectiva de crescimento no setor, além de várias oportunidades principalmente no que tange inovação.” 

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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Blockchain

ANÁLISE MACROECONÔMICA

SETOR DE BLOCKCHAIN – MUNDO

Nos últimos anos, o avanço do uso de tecnologias com base em blockchain como bens digitais, NFT’s, jogos pay-to-earn, além de outras soluções voltadas para blockchain fizeram com que o mercado estivesse cada vez mais posicionado digitalmente.

Uma rede blockchain pode acompanhar pedidos, pagamentos, contas, produção e muito mais. Como os membros compartilham uma visualização única dos fatos, é possível ver todos os detalhes de uma transação de ponta a ponta, o que oferece maior confiança, eficiência e novas oportunidades.

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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Mundo

Top 10 Unicórnios
Equity
Investidores
Aplicações
Brasil
Categorias
Modelo de Negócios
Persona
Investimentos e Players
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Blockchain e IoT
Highlights
  • A nível mundial o mercado de Blockchain vem apresentando um crescimento exponencial. Em 2021, o setor atingiu um valor de mercado de U$ 5 bilhões, sendo 66% maior que o valor de mercado atingido em 2020 que foi de U$ 3 bilhões.

    Esse aumento do valor de mercado está diretamente ligado ao surgimento de empresas unicórnios no setor. Apenas no terceiro semestre de 2021, 12 empresas unicórnio surgiram, sendo 6 delas dos Estados Unidos.

    Além disso, os mega rounds rodadas de investimento que obtiveram investimentos acima de 100 milhões de dólares, cresceram cerca de 1,400%. Essa expressiva taxa de crescimento em um espaço de tempo tão curto comprova como o mundo está direcionando forças para o setor.

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Blockchain (unicórnios)

Um indicador que demonstra o quão em crescimento está um setor são o surgimento de mais empresas unicórnios em um curto espaço de tempo.

No caso do segmento de Blockchain, apenas no 3 trimestre de 2021, 12 novas empresas unicórnios surgiram.

Fonte: State of Blockchain

TOP 10 UNICÓRNIOS POR VALUATION

Um dos pontos analisado é em relação ao valuation de empresas do setor e suas localidades. Percebemos uma grande concentração de empresas do segmento, consideradas unicórnios, nos Estados Unidos.

Isso pode ser explicado pelo desenvolvimento econômico do país, tendo em vista que o setor demanda muita tecnologia e consequentemente um custo elevado, assim como uma mão de obra qualificada.

PRINCIPAIS NEGOCIAÇÕES DE EQUITY

Analisando agora o valor captado por empresas do segmento em rodadas de investimento, percebemos que o valores são acima de U$ 200 milhões, o que representa uma força de investimento muito positiva e de grande porte por parte dos investidores.

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PRINCIPAIS INVESTIDORES

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APLICAÇÕES DO BLOCKCHAIN

Moedas Digitais

O surgimento das criptomoedas, pelo lançamento do Bitcoin, sacudiu todo o mercado financeiro. Quem apostou nessa tecnologia, na época, se deu muito bem. Muitas outras moedas digitais surgiram e ainda tem muito potencial para crescer. A descentralização oriunda da tecnologia blockchain faz com que essas moedas fiquem livres de autoridades regulamentadoras e intermediários para a realização das transações, aumentando a segurança do modelo. Atualmente, é a aplicação do blockchain mais lembrada e estudada no mundo.

Sistema de pagamento

Ainda no mercado financeiro, muitos bancos e instituições como as adquirentes já começaram a introduzir o blockchain. Elas estão utilizando a tecnologia como um método para aumentar a segurança de suas redes e ampliar a quantidade de transações possíveis de serem processadas e verificadas por segundo. Essa aplicação consegue aumentar a velocidade e a segurança das ações dos usuários no mercado de pagamentos, um dos maiores afetados por fraudes.

Contratos inteligentes

O termo contratos inteligentes ou smart contracts, em inglês, foi criado por Nick Szabo, cientista da computação, em 1996. Porém, foi com o surgimento da tecnologia blockchain e de inteligência artificial que esse conceito de contratos desburocratizados, com maior confiabilidade e que se auto executam avançou. Antes, apenas aplicados como um facilitador das transações das criptomoedas, esses novos modelos evoluíram por meio da rede de blockchain.

Essa plataforma permite que qualquer pessoa possa fazer seu próprio modelo de código para ser utilizado nos mais variados tipos de acordos. É uma das aplicações do blockchain com maior potencial de popularização, visto a infinidade de contratos existentes.

BLOCKCHAIN NA ESTÔNIA

A Estónia foi um dos pioneiros no mundo das criptomoedas. Foi um dos primeiros países a emitir licenças para empresas crypto em 2017. Estas licenças eram para dois tipos de crypto business, as que pretendiam fazer uma troca e as que pretendiam fazer uma oferta inicial de moedas.

Além disso, o governo estoniano ofereceu “residência digital” que permitia aos empresários ou às suas empresas estabelecerem-se legalmente na Estónia, mesmo que as empresas operassem noutro local. Isto facilitou a obtenção de licenças no país, o que, por sua vez, atraiu empresas crypto para a região.

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A iniciativa e-Residency da Estonia é apenas o começo da era do Blockchain.  O plano permite que qualquer pessoa com acesso à internet torne-se um residente da Estônia, graças à blockchain.

O impacto econômico é mais óbvio até agora. Já foram estabelecidas 4,272 empresas por e-residentes que procuram evitar a burocracia e os impostos que seus países de origem poderiam impor ao funcionamento de uma empresa.

A internet e outros avanços na tecnologia digital estão permitindo que mais pessoas vivam e trabalhem globalmente com maior liberdade, independente de qualquer local fixo. Como consequência, governos como o da Estônia estão evoluindo rapidamente em países digitais sem fronteiras, a fim de melhor servir e se beneficiar do surgimento desses novos cidadãos do mundo, porque estão determinadas a responder às mudanças de oportunidades e hábitos.

Em Março de 2020, a Estónia redefiniu as empresas crypto como “instituições financeiras”, fundindo assim as duas categorias de licenças numa única licença de prestador de serviços em moeda virtual. Esta licença exigia que as empresas cumprissem as mesmas regras, regulamentos e requisitos de informação de qualquer instituição financeira estónia.  O número de empresas criptográficas mudou drasticamente como resultado. Entre 2017 e 2020, a Estónia emitiu mais de 2.000 licenças em criptomoedas. As empresas criptográficas que solicitaram a licença e residência digital da Estónia tinham uma base de clientes internacionais com clientes em todos os EUA, e no Brasil, Índia, Indonésia, Rússia, Venezuela e Vietname, de acordo com a Unidade de Inteligência Financeira da Estónia.

Cerca de 40% dos pagamentos transfronteiriços do setor bancário estónio, que totalizam mais de 20 mil milhões de euros, são tratados por estas empresas criptográficas. Além disso, segundo um estudo do ano de 2020, apenas 10% das empresas criptográficas licenciadas na Estónia tinham contas em bancos locais, enquanto 40% utilizavam bancos lituanos e 20% utilizavam instituições do Reino Unido.

BLOCKCHAIN NA EUROPA

Em 2021, a receita do mercado europeu de blockchain está prevista em torno de dois U$2 bilhões de dólares norte-americanos.

Durante este período, espera-se que aproximadamente um terço dos gastos de blockchain europeus venha do setor bancário, que será liderado por casos de uso, tais como pagamentos e liquidações transfronteiriças, acordos de transação e, por último, financiamentos comerciais e liquidações pós-comércio/transações.

 

Os gastos de blockchain no setor bancário têm sido tremendamente impulsionados pela adoção generalizada de criptomoedas

A Europa quer ser líder em tecnologia de Blockchain, tornando-se um inovador em blockchain e um lar para plataformas, aplicações e empresas do ramo. Dentre os planos da comissão europeia estão:

Promover a devida segurança jurídica

A Comissão reconhece a importância da segurança jurídica e de um regime regulatório claro em áreas relacionadas a aplicações baseadas em blockchain. Atualmente está desenvolvendo uma estrutura legal pró-inovação nas áreas de ativos digitais (tokenization) e contratos inteligentes que protegem os consumidores e proporcionar segurança jurídica para as empresas. A Comissão apoia fortemente uma estrutura pan-européia e espera evitar a fragmentação legal e regulatória. Lançou recentemente uma proposta para regulamentar ativos criptográficos, atualizando as regras antilavagem de dinheiro para ativos criptográficos e criando uma sandbox reguladora pan-europeia para soluções inovadoras em blockchain. Isto foi feito com o objetivo de aumentar os investimentos e garantir a proteção dos consumidores e investidores.

Aumentar o financiamento para pesquisa e inovação

A EU fornece financiamento para pesquisa e inovação em blockchain através de subsídios e apoio a investimentos. As subvenções são concedidas através do programa Horizon. A partir de 2016-2019, a Comissão forneceu cerca de 180 milhões de euros em subvenções através do programa Horizon 2020. Espera-se um orçamento significativo para outras subvenções no programa de acompanhamento Horizon, Horizon Europe. A Comissão apoia investimentos em startups e projetos de blockchain através do novo fundo de investimento de inteligência artificial (IA) e blockchain, que investe em fundos de capital de risco visando startups e blockchain e empreendimentos em fase inicial.

Promovendo a blockchain para a sustentabilidade

A EU reconhece o potencial de blockchain e apoia o uso da tecnologia da blockchain para promover o desenvolvimento econômico sustentável, lidar com a mudança climática e apoiar o New Deal Verde Europeu.

Apoiar o desenvolvimento de habilidades em blockchain

Há iniciativas focadas no desenvolvimento de habilidades para garantir que as habilidades de alto nível necessárias estejam disponíveis. O Programa Europa Digital fornece financiamento estratégico para responder a esses desafios e apoia o desenvolvimento de um pool de talentos qualificados de especialistas digitais. Com um orçamento total de 580 milhões de euros para habilidades digitais ao longo de 7 anos, o Programa Europa Digital melhora a cooperação entre os Estados-Membros da UE e as partes interessadas em habilidades e empregos digitais. Em 17 de novembro de 2021, a Comissão Europeia anunciou o primeiro conjunto de convites à apresentação de propostas no âmbito do Programa Europa Digital.

Fonte: Veja, Poder 360, CAGED, APAS

BLOCKCHAIN NA CHINA

A China está disposta a aplicar a tecnologia de Blockchain em vários domínios, como pagamentos móveis e reservas de viagens. Cerca de 90% a 100% das transações ocorrem através de pagamentos móveis, e 65% dos turistas chineses estão dispostos a pagar através de seus telefones celulares durante suas viagens ao exterior, aumentando assim a chance de conspiração de dados. Estes fatores contribuem para o crescimento do mercado de Blockchain. Entretanto, o futuro do crescimento da Blockchain na China dependerá de políticas e regulamentações bem projetadas.

A China tem mostrado a adoção mais significativa de carteiras eletrônicas, impulsionando assim a demanda pela tecnologia Blockchain. Os formuladores de políticas chinesas estão educando e protegendo o investidor no ecossistema nascente e não regulamentado da cadeia de bloqueios. A propaganda da “Tecnologia de blockchain” está atraindo tanto as corporações quanto o público em geral para a tecnologia

Proibição de crypto

A China reiterou sua posição contrária aos serviços de moedas digitais e também proibiu qualquer atividade ligada à mineração do Bitcoin. Com isso, se instalou o caos no mercado devido a possibilidade de desligamento das máquinas chinesas. Por volta do mês de maio(2021), o país correspondia por 65% do hashrate de mineração do Bitcoin. Assim, as criptomoedas começaram a cair de maneira brusca. Inclusive, a moeda digital mais famosa do mundo atingiu o patamar abaixo de US$ 30 mil em apenas um mês.

Após a mineração se tornar ilegal, uma pequena parcela dos mineradores realmente desligaram suas máquinas. Porém, a maioria deles migrou para países como Uzbequistão, Paraguai e EUA. Até que chegamos no atual momento, onde todas as transações de criptoativos são totalmente proibidas na China.

A China, que detinha 65% da mineração, hoje possui 45%. Apesar do número parecer significativo, a relevância dele diminui por conta da expansão americana no setor de criptoativos. Os EUA dobraram sua capacidade de mineração, alcançando o patamar de 16% de contribuição para toda rede de mineração mundial. Apesar de as proibições chinesas sempre afetarem fortemente o mercado de criptos, são movimentos momentâneos de susto. É muito raro que uma ação feita por ela desencadeie uma reação mundial como acontece quando EUA e União Europeia (UE) agem, por exemplo.

Economicamente, o mundo vive uma relação de amor e ódio com a China, pois nem a UE e os EUA morrem de amores pelo país asiático. No entanto, são muito dependentes dele. Tanto para produção, quanto para consumo. Ou seja, independente das ações chinesas contra as moedas digitais, o mercado tem reagido de maneira muito positiva, fazendo com que os investidores aportem muito mais com essa queda nos preços.

Fonte: Veja, Poder 360, CAGED, APAS

SETOR DE BLOCKCHAIN – BRASIL

O setor de Blockchain vem cada vez mais apresentando forte destaque a nível Brasil.

Neste tópico serão abordados fatores a respeito da difusão do mercado blockchain e de cripto ativos entre a população brasileira, além de um enfoque específico no mercado de startups nacional, a fim de trazer uma visão mais aprofundada a respeito do mercado nacional.

O mercado de Blockchain no Brasil, passou por um momento de amplo crescimento em 2020 e 2021, um forte indicativo para isso é a quantidade ativa de wallets no país.

No primeiro trimestre de 2020, eram 55.168 carteiras ativas em território nacional, já em 2021(1° tri) já eram mais de 142.863.

Um forte motivador para o crescimento deste mercado foi a popularização dos NFTS no país, ainda em 2021 a grande maioria dos  Tokens tupiniquins era com intuito de colecionismo ou arte, entretanto o mercado de games, metaverso e esportes vem tomando cada vez mais espaço na carteira dos brasileiros.

Expectativas Brasil

No que tange expectativas de mercado para Blockchain no Brasil, não existe consenso, devido a altas oscilação no mercado é possível encontrar desde críticos ferrenhos aos cripto ativos, quanto entusiastas extremamente otimistas.

Segundo a Forbes, em 2022 os NFTS se tornarão “monótonos”, enquanto o Bitcoin tenderá a bater os R$ 100.000,00 de valor de mercado.

Já para a CryptoID, o mercado para 2022 vai muito além do Bitcoin e promete escalabilidade e ampla popularização de tecnologias atreladas ao Blockchain, com aposta nos Blockchain games e Metaverso.

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Usuários Brasil

No tocante aos usuários de cripto ativos no Brasil, o tema vem se mostrando mais difundido do que parece, segundo a Infomoney e pesquisa divulgada pela Sherlock Communications, 48% dos Brasileiros afirmam que o Brasil deveria adotar o Bitcoin como moeda.

32% dos brasileiros afirmam que o uso de criptomoedas deve aproximar as economias internacionais e 31% que deve facilitar o câmbio internacional.

No que tange reconhecimento de moedas 92% dos respondentes afirmaram conhecer o Bitcoin, Litecoin(30%) e dogecoin(16%) foram outras moedas citadas entre os respondentes.

  Além disso, os medos dos investidores também foi levantado em pesquisa e mostra o por que de brasileiros não investirem na moeda. segurança (42%), instabilidade e variações de preço (37%), Não possuir dinheiro o suficiente (33%), Não conhecer o suficiente sobre o tema (26%).

Blockchain Brasil – Startups

Outro viés de análise, onde é possível traçar um panorama mais claro e assertivo, para o estudo é buscar entender o mercado de blockchain no Brasil, através do viés das startups imersas neste mercado.

  O mercado de startups Brasileiro é o maior da américa latina e vem sendo cada vez mais comum a ideia de startups imersas dentro do mercado de blockchain e cripto ativos, através da análise do mercado de startups será possível ter mais clareza em relação a números, dados e perspectivas do setor como um todo.

CATEGORIAS STARTUPS

O primeiro ponto a ser analisado dentro do mercado de startups é a categoria ou nicho de mercado na qual a empresa se encontra, existem prioritariamente 5 nichos principais de atuação, seguem abaixo os nichos e a porcentagem de Startups Brasileiras que atuam com blockchain e cripto:

  1. Serviços financeiros (49,7%)

ex: Coinext, FoxBit, BitOne, Zero Bank.

  1. Block chain as a service (23,1%)

ex:Ecotrace, Fohat, 4 ward, Wuzu.

  1. Segurança digital (12,7%)

ex:Fincore, receita digital.

4.Gestão e rastreio de ativos (9,9%)

ex:Huru, Milkchain.

5.Marketing e mídias sociais (4,4%)

ex: Ubby, Zaigar.

DIVISÃO REGIONAL

A região que atualmente mais concentra startups do ramo é a região Sudeste do Brasil (com grande enfoque em São Paulo 46,4% das startups), seguida pela região Sul, que também apresenta uma porcentagem interessante de empresas.

  Os estados de maior destaque no número de startups focada em blockchain são:

  • São Paulo: 46,4%
  • Rio de Janeiro: 13,3%
  • Paraná: 7,2%
  • Santa Catarina: 7,2%
  • Minas Gerais: 6,1%


MODELO DE NEGÓCIOS

Além de entender a localização geográfica das Startups do mercado, entender mais a fundo sua atuação e modelo de negócios também é de suma importância.

  Segundo pesquisa aplicada e compilada pela Distrito, 38,7% das startups do ramo tem foco em atuação B2B (Business to business), 34,2% B2C (Business to consumer), 21% apresentam em ambas as abordagens, 2,8% tem foco B2B2C (business to business to consumer), P2P (people to people), 1,1% B2b e B2G (business to government).

Persona de sócio

Mais um ponto interessante diz respeito a divisão societária das startups brasileiras deste mercado.

Ao analisar os perfis de cerca de diversos empresários do Ramo, a Distrito chegou a conclusão de que a persona que melhor representaria um tomador de decisão para o mercado seria:

Homem,

38 anos

Com mais um sócio

  Chamando atenção para a baixa quantidade de mulheres em posição de tomadora de decisão no mercado e a média de idade menor do que a de outros perfis de startups como Helth Techs (40 anos) e Insur Techs(45 anos).

Eventos

Segue abaixo uma listagem dos principais eventos que permeiam o ecossistema onde as startups estão imersas:

  • Digitalks Expo2020
  •  
  • Futurecom Digital Week
  •  
  • Fórum Blockmaster 2020
  •  
  • Fórum BlockchainGov
  •  
  • BlockCrypto Expo
  •  
  • APICON 2020
  •  
  • Cyber Security Summit 2021 Brasil

Investimento no Brasil

De 2013 a 2020, foram investido mais de U$ 6 Milhões em no ecossistema de startups que atuam com mercado cripto e blockchain. No período foram 34 deals, totalizando mais de U$ 6,6 M em investimentos, segue abaixo gráfico que mostra o valor investido em Milhares de USD ao longo dos anos:

Dapper Labs

Dapper Labs’s é uma empresa categorizada como Fintech nascida em 2018 em Vancouver (CA). A receita anual estimada é atualmente de $21,6 milhões por ano. A Dapper Labs usa o poder do jogo para proporcionar experiências baseadas em blockchain que são feitas para você e prontas para o mundo real. A Dapper Labs é a empresa por trás da CryptoKitties.

Formada em fevereiro de 2018, a Dapper Labs foi criada pela Axiom Zen para levar os benefícios da descentralização aos primeiros bilhões de consumidores através do poder do jogo, da justiça e da verdadeira propriedade. Entre os investidores notáveis da Dapper Labs estão Andreessen Horowitz, Union Square Ventures, Venrock, Alphabetâ 10 GV (anteriormente conhecida como Google Ventures), e os fundadores da Dreamworks, Reddit, Coinbase, Zynga, e AngelList, entre outros.

Site organizado e direto quanto a proposta da empresa. Eles expõem no site as principais empresas que já prestaram serviço, dentre elas NBA e UFC




Eles também expõem algumas estatísticas e resultados de alguns dos principais projetos elaborados pela empresa.

Forte

A Forte foi fundada em 2018 na Califórnia e atualmente conta com uma receita anual estimada é atualmente de $5,9 milhões por ano. A missão de Forte é atualizar a indústria de jogos com uma tecnologia de blockchain acessível e sem interrupção, que beneficia jogadores e desenvolvedores.

A equipe Forte anteriormente ajudou a criar múltiplas plataformas tecnológicas líderes para a indústria de jogos e jogos de autor jogados por centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. A equipe fundadora da Forte é composta por especialistas em desenvolvimento de plataformas de jogos, design de jogos e publicação de empresas líderes como Kabam, GarageGames, Unity, Linden Lab, e Gen.G Esports.

Site organizado e direto quanto a proposta da empresa. Eles expõem no site as principais empresas que já prestaram serviço, dentre elas Forbes, Fortune, entre outras.



OpenSea

O OpenSea foi fundado em 2017 em Nova Iorque, em 2021 teve uma receita estimada em U$ 82.5M. O OpenSea é o primeiro e maior mercado peer-to-peer para bens criptográficos (como um eBay para bens criptográficos), que incluem objetos para colecionar, itens de jogos e outros bens virtuais apoiados por uma cadeia de bloqueio.

Na OpenSea, qualquer pessoa pode comprar ou vender estes itens através de um contrato inteligente. A equipe da OpenSea tem experiência de Stanford, Palantir e Google, e é financiada pelo YCombinator, Founders Fund, Coinbase Ventures, 1Confirmation, e Blockchain Capital. NFT, NFTs, moedas criptográficas, etéreo

A estrutura do site se assemelha bastante a de um marketplace convencional a qual estamos acostumados. Possuindo abas de pesquisa e categoria de produtos (música, imagens, jogos), onde os artigos ofertados são NFT’s


The Sandbox

The Sandbox foi lançado em 2018, sendo um dos primeiros jogos a ser construído em cima da tecnologia BlockChain, em 2021 o jogo atingiu uma receita estimada de $7M .The Sandbox é uma plataforma de jogo gerada pelo usuário onde os criadores podem criar ativos e experiências de jogo para monetizá-los na blockchain Ethereum.

A plataforma de jogos Sandbox blockchain consiste em três produtos integrados que juntos fornecem uma experiência abrangente para a produção de conteúdo gerado pelo usuário (UGC). Os produtos combinados beneficiam ainda mais os usuários, permitindo-lhes assegurar a propriedade dos direitos autorais de seu conteúdo criado pelo usuário através de blockchain e contratos inteligentes

A estrutura do site gira em torno de expor as infinitas oportunidades e possibilidades que podem ser feitas no metaverso do The Sandbox, eles também tem uma aba específica apenas para mercado, onde acontecem as transações de NFT do jogo.


AppliedBlockchain

A Applied Blockchain constrói aplicações e produtos de cadeia de bloqueio de grau empresarial, à prova de futuro, para empresas globais incluindo Shell, KLM, Nações Unidas, Toyota, SITA, Lloyds Register e uma gama de startups de blockchain. Empregando tanto consultoria técnica como desenvolvimento interno completo e capacidades de gerenciamento de projetos durante os compromissos, a Applied Blockchain trabalha com os clientes para consultar sobre a melhor abordagem prática para maximizar a utilidade da tecnologia de contrato inteligente blockchain para um determinado caso de uso, projetar a arquitetura do sistema e depois construir a solução de acordo com os requisitos técnicos e comerciais.

A empresa recebeu investimento da Shell e de outros parceiros e já construíram mais de 30 aplicações privadas em blockchain. Trabalhando nos principais vértices, incluindo serviços financeiros, energia, automotivo, telecomunicações, jurídico, médico, imobiliário, recrutamento e gerenciamento da cadeia de fornecimento.

Site direto e bem organizado, logo de cara, na página inicial, a empresa já passa para o internauta o objetivo da empresa e a missão dela.
(Construir a melhor solução para o cliente, utilizando um dos melhores times da indústria de blockchain)



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Big Picture

U$ 5 Bilhões
É o valor de mercado

U$ 2 bilhões
De receita no mercado Europeu

66%
de crescimento de 2020 para 2021

Em 2020, o varejo alimentício equivaleu a 7,5% do PIB

48%
dos Brasileiros afirmam que o Brasil deveria adotar o Bitcoin como moeda

12
unicórinios surgiram no 3T de 2021

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Alta

A barreira de entrada para o mercado de Blockchain é identificada como alta, devido ao grau de qualificação técnica em tecnologia da informação e a quantidade de capital necessário, aliados ao alto grau de volatilidade de mercado, geram uma alta barreira de entrada.

Produtos Substitutos – Alta

Devido à alta quantidade de produtos ofertados, desde criptomoedas como o bitcoin até NFTs recém criadas, uma forte dor presente no mercado é a quantidade e ameaça de produtos substitutos, utilizando a mesma tecnologia de blockchain e trazendo consigo algum diferencial competitivo.

Poder dos Fornecedores – Baixa

Em geral, grande parte dos cripto ativos tendem a acompanhar o valor definido por mercado, o que mina diretamente o poder de barganha tanto de fornecedores quanto de compradores.

Poder dos Compradores – Baixa

Em geral, grande parte dos cripto ativos tendem a acompanhar o valor definido por mercado, o que mina diretamente o poder de barganha tanto de fornecedores quanto de compradores.

Rivalidade entre players – Alta

O mercado blockchain apresenta um alto grau de rivalidade entre players, devido ao baixo grau de diferenciação encontrado no mercado, onde diferenciais competitivos tendem a ser fator chave no sucesso de empreitadas no ramo.

OPORTUNIDADES

Dentro do mercado de Blockchain existem diversas oportunidades, nas quais o gestor deve estar atento para aproveitá-las da melhor forma, sempre se adequando dentro da realidade da empresa.

Mercado de países emergentes

Uma grande oportunidade de mercado identificada é referente à crescente adesão de NFTs e cripto ativos, por parte de países emergentes e de economia ainda não tão desenvolvida.

Potencial reserva de valor frente a moedas inflacionárias

Um fator totalmente atrelado ao anterior, diz respeito ao potencial de ativos blockchain a funcionar como reserva de valor, frente a moedas com altos indicadores de inflação, como Real, Peso argentino entre outras.

Confiança de grandes fundos no mercado

A demonstração de confiança de grandes fundos do mercado nacional e internacional em ativos atrelados ao blockchain, passam uma mensagem clara de confiança para o mercado, tendendo a representar um cenário otimista de médio e longo prazo para esses ativos.

Mercado brasileiro de startups

O Brasil se destaca por possuir o maior mercado de startups da américa latina, seja em valor de mercado, seja em quantidade de empresas (Valor Investe), e dentro desse mercado tão rico e promissor, vêm se destacando diversas empresas (fintechs) com forte tendência de atuação dentro do mercado blockchain.

AMEAÇAS

Além das oportunidades, o gestor também deve estar atento às ameaças que o setor traz consigo, para se antecipar sobre eventuais problemas e realizar um planejamento estratégico assertivo para a sua marca.

Volatilidade

A volatilidade do mercado blockchain apresenta um forte risco aos investidores e acaba por expulsar alguns investidores desse mercado, que optam por investimentos mais conservadores, a volatilidade é um risco para empresas direta e indiretamente ligadas à esse ecossistema e pode vir a representar o insucesso de atuação neste mercado.

Uso indevido de cripto ativos

O uso indevido de cripto ativos, para fins ilegais, é uma forte ameaça, principalmente pelo argumento ser utilizado facilmente por instituições governamentais como motivo para regulamentação e taxação à esse mercado.

Segurança

“You are your own bank”, o que para alguns pode ser sinônimo de liberdade para outros se mostra como um grande risco. O mercado Blockchain vem sendo diversas vezes correlacionado à ataques hackers, seja à própria rede (caso etherium) seja o usuário de ponta.

Alta ameaça de produtos substitutos

A diversa gama de opções que o investidor em ativos blockchain tem, acaba por diminuir drasticamente o valor de ativos sem diferencial competitivo no mercado, ameaça que atrelada à volatilidade do mercado pode apresentar uma combinação fatal.

TENDÊNCIAS

Traçar um panorama de perspectivas claras para o mercado Blockchain é uma tarefa árdua, tendo em vista a divergência observada em diversos especialistas, fontes como a própria Forbes, apontam para uma possível valorização do Bitcoin por exemplo, para valores acima de US$ 100 mil.

Entretanto, o começo de 2022, vem apresentando uma queda no valor da moeda. Segue gráfico ao lado, acompanhando o valor do bitcoin em Dólar no último mês.

Indicadores apontam que o mercado de Blockchains deve atingir um valor de mercado de 67,4 bilhões de dólares até 2026, a uma taxa de crescimento de 68,4% ao ano.

Os principais fatores que contribuem para a alta taxa de crescimento do mercado de blockchain incluem o aumento dos fundos de capital de risco e investimento em tecnologia blockchain; uso extensivo de soluções blockchain em bancos e ciber-segurança; alta adoção de soluções blockchain para pagamento, contratos inteligentes e identidades digitais; e crescente iniciativa governamental.

INTEGRAÇÃO ENTRE BLOCKCHAIN E IoT

Blockchain é extremamente compatível com a idéia da Internet das Coisas (IoT) porque é ótimo para criar registros de interações e transações entre máquinas. Ela pode potencialmente ajudar a resolver muitos problemas em torno da segurança, bem como a escalabilidade devido à natureza automatizada, criptografada e imutável dos registros e bancos de dados de Blockchain. Pode até ser usado para transações máquina-a-máquina – permitindo que micropagamentos sejam feitos via moedas criptográficas quando uma máquina ou rede precisa adquirir serviços de outra.

Embora este seja um caso de uso avançado que pode nos envolver em viajar um pouco mais adiante antes de impactar nosso dia-a-dia, é provável que comecemos a ouvir mais projetos-piloto e casos de uso inicial neste campo durante 2022. É provável que a inovação neste campo seja impulsionada pela implantação contínua de redes 5G, o que significa maior conectividade entre todos os tipos de equipamentos e aparelhos inteligentes e em rede – não simplesmente em termos de velocidade, mas também novos tipos de transações de dados, incluindo transações em blockchain.

BLOCKCHAIN-AS-A-SERVICE (BAAS) SOLUTIONS

A BaaS surgiu como uma adoção crescente entre as empresas comerciais devido a muitos desenvolvimentos nesta atmosfera de cadeia de bloqueio. A demanda por Blockchain-as-a-service (BaaS), uma criação e gerenciamento de redes baseadas em nuvem por terceiros para empresas no ramo de criação de aplicações de blockchain, entre empresas está crescendo firmemente e isso continuará em 2022. Entre os principais players neste espaço estão Microsoft, Amazon e R3.

BaaS facilita a seus clientes o aproveitamento das soluções para a construção de hosts, baseados na nuvem e lhes permite operar funções relacionadas a blockchain e suas aplicações, sem ter que superar dificuldades técnicas ou custos operacionais e sem a necessidade de investir em mais desenvolvimentos de infra-estrutura, bem como falta de habilidades. Os operadores BaaS ajudam os clientes a focar apenas em seu trabalho principal e funções de blockchain.

Tokens de crédito de carbono

Uma forte tendência para 2022 são os tokens de crédito de carbono, como a MOSS (MCO2). Pessoas e empresas estão cada vez mais comprometidas com a conservação ambiental, portanto nada mais natural do que investir em um token lastreado em crédito de carbono usado para compensação de gases de efeito estufa.

Muitas pessoas já estão investindo nesses tipos de criptoativos nos EUA e a tendência é que que essa nova opção de token se espalhe cada vez mais em outros continentes como Europa e América do Sul.

NFTs (Ligadas ao metaverso)

Em 2021, os NFTs tiveram um grande crescimento e deram mais impulso ao mercado. Em 2022, a tendência continuará. Como o conceito de metaverso se tornará mais popular e previsível, a tecnologia NFT será aplicada cada vez mais em diferentes cenários.

À medida que a demanda por eles aumenta, as empresas, grandes e pequenas, desenvolverão suas próprias estratégias para implementar NFT’s no mercado e cada vez mais se posicionar em universos virtuais e até mesmo oferecer serviços dentros dos metaversos.

HIGHLIGHTS

“Podemos assumir algumas conclusões desse relatório, o mercado de Blockchain como um todo, desde à nível mundo como à nível Brasil vem trazendo grandes mudanças tecnológicas e a princípio é possível dizer que eles estão aproveitando as oportunidades, visto que o mercado e as empresas dentro dele estão quase sempre em crescimento.

Vale salientar que este setor no Brasil ainda não é referência no mundo mas como já observamos em outros setores, normalmente o caminho que é feito internacionalmente, acaba se repetindo no Brasil.

Para finalizar, eu diria que o mercado ainda tem muito a crescer, pela facilidade de se conectar hoje em dia e pelo avanço tecnológico do mundo, que é uma variável direta na tendência das empresas de Blockchain.”

Sigilo e Disclaimer

Este documento é para uso exclusivo do assinante. Sua veiculação é terminantemente proibida. A Ray Consulting não se responsabiliza por ações tomadas por parte do assinante, sendo o intuito do documento servir como um material informativo e não uma sugestão para plano de ação.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Varejo Alimentício

INTRODUÇÃO


Acesse

INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Brasil e Mundo

Penetração por Região
Outros Dados
Índices que Envolvem o Setor
Fusões e Aquisições
Top Players
Perfil do Consumidor
Subnichos
Covid x Setor
Importação e Exportação
Principais Países
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Apps
Novos Produtos
Highlights

ANÁLISE MACROECONÔMICA

NÚMEROS DO BRASIL E DO MUNDO

O varejo alimentício de, basicamente, todo o mundo, foi beneficiado pela pandemia do COVID-19, à medida que viram suas vendas aumentarem pelos maiores gastos com alimentos, estocagem de produtos pelas incertezas da pandemia e necessidade de realização de refeições em casa.

Nos EUA, os supermercados tiveram crescimento de 50% na demanda em 2020, o que representa 15,8% de aumento de vendas nas redes varejistas.

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% de aumento de vendas nas redes varejistas.

  • Como forma de atender a demanda da população que permanecia em casa pela quarentena, os varejistas de todo o mundo migraram tanto para o universo digital, aderindo ao e-commerce e serviços de delivery, quanto para hábitos mais sustentáveis e orgânicos, visando melhor saúde e aumento de imunidade.

    No que tange o e-groceries, vendas online de produtos alimentícios, apenas nos EUA, o mesmo atingiu a marca de US$ 100 bilhões, e segundo a Nielsen, em países como os EUA, Reino Unido, França e Japão, 25% dos compradores online já compram alimentos pela internet.


Fonte: Statista, eMarketer

O varejo alimentar, considerado um setor essencial da economia, se manteve em crescimento constante durando o ano de 2020, com um faturamento de R$ 554 bilhões, o que representou 7,5% do PIB brasileiro no ano.

Em 2021, o setor teve variação positiva de 4,5%, porém uma retração de -0,24% quando comparado ao mesmo período de 2020, consequência da alta do custo de energia elétrica e dos combustíveis, além da alta inflação no país.

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% do PIB – 2020

Penetração por região

No que tange a concentração de varejistas nas regiões do Brasil, com o cálculo da quantidade/100 mil habitantes, vemos que há grande discrepância, tanto entre as regiões, quanto entre os Estados.



OUTROS DADOS…

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Fonte: Abras, Qualibest, SEBRAE

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Quanto ao E-commerce, que se tornou uma alternativa essencial para a grande maioria dos setores econômico, foi essencial, também, para o varejo alimentício.

Hoje, 88% dos consumidores costumam pesquisar antes de fazer compras em supermercados e, ainda que seja uma frequência bem menor que as lojas físicas, os serviços de delivery estão passando a possuir maior parcela de mercado da população. Hoje, os aplicativos são as plataformas mais utilizadas em compras online em supermercados, tanto apps de entrega quanto da própria loja.

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No que tange o Delivery de supermercados por regiões do Brasil, o Sudeste e Nordeste possuem um serviço desenvolvido quando comparado com o nível nacional. No entanto, os do Norte, Centro Oeste e Sul ainda estão em desenvolvimento.

Fonte: Webshoppers

E-COMMERCE:

41% das pesquisas do setor são feitas em sites de busca

92% fazem compras de supermercados planejadas

Fonte: Abras, Qualibest

8% das compras de supermercados são feitas por impulso

Aumento da concorrência

Os principais produtos comprados são alimentos básicos e produtos de limpeza

ÍNDICES QUE ENVOLVEM O SETOR

Índice de ruptura

O índice se remete à indisponibilidade dos produtos para o consumidor final, sendo um indicador importante para setores que possuem grandes giros e volumes de estoque.

Atualmente, a falta de produtos nas gôndolas possui valor médio de 10,38%, o que evidencia o reaquecimento do setor e aumento das compras em varejos alimentícios.

No segundo semestre de 2021, os produtos que apresentaram maior ruptura foram:

  • Leite longa vida (18,1%);
  • Frango in natura (12%);
  • Leite com sabor (11,9%);
  • Sorvetes (11,5%);

Azeite (11,3%).

Fonte: Veja, Poder 360, CAGED, APAS

Emprego

No ano pandêmico de 2020, os supermercados tiveram a maior geração de emprego desde o ano de 2014, com apenas o mês de dezembro, considerado o melhor mês para a geração de emprego no setor, gerando 18 mil vagas em todo o Brasil. Os supermercados que mais geraram empregos foram do Estado de SP, seguido por MG.

Fonte: Veja, Poder 360, CAGED, APAS

Inflação

A inflação afeta diretamente a alta nos preços dos alimentos, o que reduz o poder de compra da população. Entre Setembro de 2020 e 2021, a alta acumulada foi de 14% e desde o início da pandemia, os preços dos alimentos subiram 21,4%. Apesar de gerar uma diminuição da quantidade comprada da população de maneira geral, o aumento pesa mais para famílias com até 5 salários mínimos.

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FUSÕES E AQUISIÇÕES

Grupo Big pelo Carrefour

Em Março de 2021, o Carrefour adquiriu o Grupo Big (ex.: Walmart Brasil), com 386 unidades de varejo de autosserviço, por R$ 7,5 bilhões. Com a aquisição, a empresa passa a ter um faturamento de R$ 100 bilhões e acirra a concorrência com o Grupo Pão de Açúcar.

Com essa aquisição, há a procura por penetração em regiões de pouca intensidade, como o Nordeste e o Sul do país.

 

 

Hortifruti Natural da Terra pela Americanas

A Hortifruti Natural da Terra tem grande foco no Sudeste, possuindo 77 unidades nos 4 estados da região brasileira, sendo a maior rede varejista especializada em produtos frescos, como frutas, legumes e verduras. A aquisição foi feita por R$ 2,1 bilhões.

Com o aumento da procura por alimentos saudáveis advindos da pandemia do COVID-19, a Americanas utiliza como estratégia uma vertente diversificada e que acompanhe a nova demanda dos seus clientes.


TOP PLAYERS

Grupo Carrefour

Inaugurado no Brasil em 1975, o Grupo Carrefour é o maior rede de supermercados do Brasil, principalmente após a aquisição do Grupo BIG no último ano e por ser dono da marca Atacadão, principal atacadista do mercado brasileiro. Em 2020, teve um faturamento bruto de R$ 74,8 bilhões.

Em 2018, o Carrefour lançou sua própria plataforma de e-commerce, além de fazer parcerias estratégicas com empresas como o Rappi e Cornershop.


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Bilhões de Reais em valor de mercado

GPA

O GPA, do Grupo Cassino, possui empresas como o Pão de Açúcar e o Extra e foi inaugurado em 1984, em São Paulo. 

O Grupo fez ajustes importantes em seu portfólio, ajustando o formato de 240 lojas que foram reformadas e inaugurando 46 em novos modelos, de forma a focar na melhoria da experiência do cliente e fortalecendo sua proposta de valor.

Há 2 anos, o GPA, além de sua plataforma própria online, comprou o James Delivery, o que elevou em 7% seu faturamento advindo de e-commerce.


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Bilhões de Reais em valor de mercado

Assaí

O Assaí nasceu em São Paulo, em 1974, visando o abastecimento de pequenos fornecedores, e hoje tem presença em 23 estados do Brasil.

Atualmente, a empresa é a 2ª maior operadora de atacarejo do Brasil, com uma história consistente de crescimento de 18% das vendas nos últimos 5 anos.

Em 2021, obteve resultados recordes e atingiu o maior crescimento acumulado em dois anos, com faturamento bruto de R$ 11,7 bilhões apenas no terceiro trimestre.


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Bilhões de Reais em valor de mercado

Mateus supermercados

O Grupo Mateus supermercados é o 4º maior atacarejo do Brasil, com lojas concentradas nos estados do Maranhão e do Pará, além de unidades no Piauí e Ceará. Apesar de ser um player regional, já se encontra diversificado em exposição a cidades menores e consumidores de menor renda, ainda tendo espaço para expansão.

Em 2020, para acompanharem a digitalização do setor, o grupo lançou o aplicativo Mateus Mais, com foco em delivery e experiências de banco digital.


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Bilhões de Reais em valor de mercado

PERFIL DO CONSUMIDOR

Com o isolamento social advindo da pandemia do COVID-19, vemos o aumento significativo das compras pelo e-commerce e delivery, o que engloba também o varejo alimentício: 73% dos brasileiros pesquisam pela internet antes de fazer compras em supermercados, além de 16% fazerem compras semanalmente via celular.

Adentrando no universo de compras online, a maioria dos consumidores (49%) utilizam de aplicativos de supermercados para fazer suas feiras, seguidos por aplicativos de entrega (48%) e marketplaces (42%). Vale salientar que, apesar da disseminação dos e-commerces, nem todos os clientes abrem mão das compras presenciais.

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Com a mudança no panorama econômico, tendo apenas 8,8% da população com aumento de renda, vemos o aumento da preocupação com os preços dos produtos, o que leva os consumidores a optarem por marcas mais baratas para equilíbrio de contas.

Combinando os preços elevados à inflação e graus de desemprego, observamos que, em Setembro, o ICC teve seu pior valor desde Abril, mostrando a interrupção da recuperação após a 2ª onda de COVID-19. Apesar de o impacto ser mais evidente em famílias de menor poder aquisitivo, ainda é disseminado entre todas as variações de rendas.

Fonte: NielsenIQ, ABRAS, Vitrine do Varejo, FGV

SUBNICHOS

Conseguimos segmentar o setor de varejo alimentício em supermercados, hipermercados, atacarejo e conveniências. As conveniências são lojas de menor porte, contando com um mix de produtos adaptado aos micromercados, enquanto os atacarejos são lojas enormes, com um grande volume de produtos com preço de atacado.

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O atacarejo, como visto acima, foi o subnicho que apresentou maior crescimento nos últimos anos pela mudança nos hábitos de consumo, com os shoppers procurando marcas mais baratas e visitando lojas com menos frequências.

Fonte: Vitrine do Varejo

Com a elevação dos preços dos alimentos, viu-se a tendência pela procura por valores mais em conta, o que ocasionou o movimento de transição para os atacarejos.

COVID X SETOR

Por ser considerado um setor essencial durante a pandemia do COVID-19, os estabelecimentos de varejo alimentício permaneceram em funcionamento durante os momentos de isolamento social, o que foi um grande aliado para o aumento de 20% nas vendas durante o ano de 2020. 

Apesar do funcionamento relativamente “normal”, as pessoas, apreensivas de saírem de suas residências, aderiram aos modelos de e-commerce e delivery, acelerando o processo de transformação digital no setor.

A pandemia acarretou, também, em importantes mudanças nos hábitos de consumo da população:

  • Consumo de marcas próprias e locais: com a diminuição do poder aquisitivo da população, o consumo de marcas locais aumentou as vendas em 22% entre Junho de 2020 quando comparado ao mesmo período no ano anterior, muito por estas marcas terem preço médio 7% menor do que as marcas globais, podendo sair até 25% mais barato que as tradicionais. Segundo a Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização), os produtos desta categoria estão presentes em 60% das residências do Brasil.
  • Alimentos saudáveis: Em 2020, a compra de alimentos saudáveis cresceu quando comparado ao ano anterior, principalmente alimentos sem glúten, orgânicos e com baixo teor de sódio. Segundo a Organis (Associação de Promoção de Orgânicos), foram movimentados R$5,8 bilhões com a venda de orgânicos em 2020, representando crescimento de 30% em comparação a 2019.

Fonte: Vitrine do Varejo

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

O Brasil se destaca na exportação de produtos alimentícios, totalizando no 1º semestre de 2020, US$ 17,6 bilhões, o que representa um aumento de 12,8% quando comparado a 2019.

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Os maiores volumes de exportações foram para a Ásia, Europa e Países Árabes, com foco na China, Hong Kong e Holanda. A China foi responsável por uma receita total de US$ 3,5 bilhões, com um crescimento de 95,6%, o que nos mostra a venda de, basicamente, o dobro apenas para este país. Há, além dos mencionados, mercados potenciais para o consumo dos produtos brasileiros, como a Índia e países no norte da África.

PRINCIPAIS PAÍSES



No que tange as importações, o Brasil é conhecido pela importação de grãos, como o milho, soja, trigo e arroz, representando a compra de um volume de 8,9 milhões de toneladas de Janeiro a Outubro de 2021, representando crescimento de +15%.

Devido à alta do dólar e a aceleração dos preços dos commodities internacionais, os gastos não acompanharam o crescimento do volume importado, e os produtos custaram 42% a mais que o período anterior.

A novidade no mercado de importações é o aumento da compra de alimentos italianos que, mesmo com os obstáculos advindos da pandemia e do isolamento social, a Itália exportou mais de US$ 231 milhões em alimentos e bebidas para o Brasil. O diretor para o Brasil da ITA (Italian Trade Agency) afirma que o aumento de importações está ligado à migração do consumo de refeições em restaurantes para as residências. Os destaques para as importações foram massas, tomates e molhos, kiwis, azeite de oliva e farinhas, além de, em menores quantidades, chocolates, pães, doces e vinagres.

Apesar dos novos produtos importados, o trigo é o líder das importações brasileiras, com destaque para Argentina, Estados Unidos, Rússia e Uruguai

Apesar de o Brasil ter safra recorde de soja em 2020/2021, a exportação do produto foi tamanha, que houve a necessidade de importações para equilibrar a demanda

BIG PICTURE

Aumento de 508% nas pesquisas por e-groceries desde o início da pandemia

a falta de produtos nas gôndolas possui valor médio de 10,38%

73% dos brasileiros pesquisam pela internet antes de fazer compras em supermercados

Em 2020, o varejo alimentício equivaleu a 7,5% do PIB

A penetração média do Brasil é de 20 varejistas a cada 100 mil habitantes

O atacarejo foi a subnicho que apresentou maior crescimento nos últimos anos

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Alta

O mercado de varejo alimentício apresenta como um todo alta taxa de entrantes potenciais, tendo em vista que o mercado em si não exige alto know how, bem como alto capital para iniciar operações.

Produtos Substitutos – Alta

Um dos mercados com a maior quantidade de produtos substitutos. Isso é causado pois por mais que existam diferentes tipos de varejo alimentício (hamburguerias, sushis, pizza, etc), todos eles concorrem entre si.

Poder dos Fornecedores – Baixa

A questão de barganha dos fornecedores é baixa, tendo em vista que o quesito diferenciação é baixo e variedade do segmento é altíssima.

Poder dos Compradores – Alta

Os consumidores deste mercado tendem a fazer compras variadas, e como o mercado possui uma esteira de produtos variados, as preferência únicas do consumidores costumam variar bastante.

Rivalidade entre players – Alta

Existe um número alto de empresas no ramo quando comparado com outros setores e mesmo com o fechamento de muitos negócios, com o surgimento da pandemia, a mesma fez com que novos fossem abertos.

OPORTUNIDADES

O varejo alimentício é marcado por grandes oportunidades, mesmo com todas as perdas causadas pela pandemia. A pandemia obrigou o segmento a evoluir, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Programa de fidelização de clientes

Programas de fidelização é de extrema importância para LTV (Life time value) e se tornou um pré-requisito para as empresas continuarem gerando valor ao longo prazo e cativem seus clientes, para que continuem consumindo no estabelecimento.

Combos e ofertas especiais sazonais

A estratégia de preço deve ser uma das mais importantes a serem priorizadas no pós-crise, isso porque os hábitos de consumo do público mudou e isso fez com que o consumo fora de casa caísse ainda mais e o fator preço ficou mais sensível

“Verde vende”

Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a produção orgânica nacional vem crescendo mais de 20% ao ano. No entanto, esse crescimento é inferior à demanda pelos produtos. O quadro se agrava pelo fato de que 70% da produção é exportada para a Europa.

O desequilíbrio entre capacidade de produção e procura pelo produto nas prateleiras tem dado dor de cabeça para varejistas de todo o Brasil. Cidades tão distintas entre si, como Quixadá, no interior do Ceará, e Chapecó, em Santa Catarina, têm em comum a dificuldade de encontrar fornecedores de produtos orgânicos para atender ao interesse crescente de seus consumidores por tais produtos.

AMEAÇAS

A pandemia abriu os olhos do segmento para o que vem pela frente, os resultados nagativos de 2020 fizeram com que o mercado passasse também a se preocupar com outras questões que antes pareciam inexistir.

Competição agressiva

A depender do nicho varejista alimentício em que a empresa está inserida, há uma grande ameaça pois a quantidade de novos players está aumentando a passos largos, como é o caso das hamburguerias.

Segundo o aplicativo de delivery iFood, o número de hamburguerias cadastradas na plataforma aumentou 104% entre março de 2020 e março de 2021, enquanto as vendas de burgers aumentaram 140% no mesmo período (a empresa não revelou os números absolutos).

Inflação

Dentro do grupo de alimentos e bebidas, o óleo de soja é o item que mais subiu durante a pandemia, e segundo o IBGE em 12 meses até julho, a disparada foi de 84,31% neste item. O repolho (44,21%) veio em seguida, tomate (42,96%), feijão fradinho (42,43%) e arroz (39,69%) também ficaram mais salgados.

Novos hábitos de consumo

Importante se atentar ao perfil do novo consumidor, porque esses novos hábitos e a forma como ele se porta no processo de compras já são sinal do que vem por aí. O consumidor está um pouco mais exigente, e, por estar também bem mais conectado, se torna mais seletivo. Ele pesquisa e compara mais os produtos, mas ele também não quer ficar muito tempo no ponto de venda, até pelo receio do contágio do novo coronavírus.

Apesar da vacinação, os especialistas sanitários apontam que estamos longe de erradicar a COVID-19 no Brasil. Pensando nisso, os supermercados devem conseguir oferecer soluções para as necessidades do shopper e não, simplesmente, “vender o produto”. A loja precisa ser um ponto de referência e um espaço de experiência para ele.

Garantir uma boa gestão e organização do mix, criando de fato soluções efetivas, para que o consumidor consiga fazer uma compra rápida, segura e sem arrependimentos.

Perda do poder de compra da população

Dificuldade de acesso ao crédito

Aumento dos custos operacionais

Aumento da concorrência

Aumento de impostos e inflação

TENDÊNCIAS

PANORAMA PARA OS PRÓXIMOS ANOS

O fenômeno das Cloud kitchens

As Cloud Kitchen são centros de produção e logística de comida, com vendas apenas por delivery, não necessitam de altos investimentos para serem abertas. Seguindo a linha de economia compartilhada, no mesmo espaço podem funcionar várias cozinhas diferentes de um jeito colaborativo. Ou seja, estações de trabalho variadas trabalham juntas, cada uma oferecendo um tipo de comida diferente. Esse modelo de negócios prevê um crescimento de bilhões e bilhões de dólares nos próximos anos, diversas startups tem investido no segmento.

Exemplo disso, a Steam Cloud Kitchens, empresa de construção e operação de cloud kitchens, investiu R$ 30 milhões em hubs, com foco no estado de São Paulo, que atendem simultaneamente até dez restaurantes diferentes. A empresa pretende chegar a  30 hubs espalhados pelo país nos próximos quatro anos.

Digital Food Service

Ter uma boa estratégia digital é de extrema importância para os empreendedores do setor. É preciso não só proporcionar experiências apoiadas em softwares que satisfaçam o cliente e otimizem o atendimento, como também integrar o digital ao núcleo da empresa para conseguir diferenciar a sua marca.

Dessa forma, vale investir em aplicativos, estratégias em mídias sociais e outras soluções digitais que facilitem o relacionamento com o cliente e ajudem a ampliar o reconhecimento da marca, proporcionando uma melhor experiência ao consumidor.

Fonte: Sensor Tower

NOVOS APPS

Como consequência do isolamento advindo da pandemia do COVID-19, os Apps de entregas, tanto de refeições prontas quanto de feiras, foram bem disseminados na população, que os utilizou como forma de permanecerem em casa em segurança.

Aplicativos como Ifood, Rappi e Zé Delivery passaram a ser amplamente utilizados, o que ocasionou um boom no e-groceries.

Como forma de fugir da concorrência das entregas e se diferenciar, foi lançado, em 2021 o B4Waste, aplicativo paulista que soluciona os problemas de destinos para produtos próximos da data de vencimento e o desejo do consumidor por itens de qualidade com preços menores. No aplicativo, os estabelecimentos de varejo indicam quais produtos estão com prazos próximos e são conectados por compradores interessados, oferecendo uma redução de preço de, no mínimo, 50%.

Fonte: Sensor Tower

NOVOS PRODUTOS

VirGin tônica

A Begin Spices, em 2022, lançou o primeiro Gin tônica sem álcool e sem calorias do Brasil, buscando atender aos consumidores com hábitos saudáveis, grávidas e lactantes.

Apesar de ser uma bebida sem sódio, álcool, açúcar, calorias, glúten e sendo vegano, a empresa afirma que os ingredientes utilizados simulam a sensação do álcool na boca.

Be POP

Lançado pela Blondine, a Be POP é um refrigerante com ingredientes 100% naturais e sabores exóticos, como abacaxi + gengibre e pitaya + cranberry. Para acompanhar a tendência mundial por produtos mais saudáveis, as bebidas não possuem açúcar, adoçante ou aditivos químicos, além de serem compostos por Polidextrose, o que torna o refrigerante rico em fibras. A novidade é produzida em São Paulo, na região de Itupeva.

Frangos Plant Based

A N.ovo, startup que produz alimentos à base de plantas, criou a linha de versões empanadas de “filé de peito, nuggets, coxinha” e outros. Com o intuito de criar produtos nutritivos e saborosos, utilizaram de sua tecnologia para obter texturas, fibras, cores e sabores similares ao do frango. As versões já são oferecidas em mercados e a previsão é que, em 2022, estejam presentes nas gôndolas de grandes redes, como o Pão de Açúcar.

Komvirra

A Komvirra, antiga Kombuchá, lançou recentemente a primeira bebida sem álcool e com gosto similar ao da cerveja, sendo produzida com chá verde e lúpulo orgânico. Sendo um produto ecológico, sem glúten e vegano. Possuindo apenas 5 calorias, a bebida mistura o sabor da cerveja com os benefícios do Kombuchá.

O objetivo é alcançar os consumidores que tem o costume de beber cervejas sem álcool, e também aqueles que já bebem o Kombuchá, além dos que planejam mudar os hábitos de consumos afim de torná-los mais saudáveis, sem querer abrir mão do sabor da cerveja.

Corona Sunbrew

No Canadá, a AB Inbev lançou uma cerveja sem álcool, com apenas 70 calorias e com adição de vitamina D, o que representa 30% da dose diária ideal. O objetivo é adentrar no público residente de locais com baixa exposição à luz solar durante parte do ano. Em 2022, chegará ao Reino Unido e alguns mercados europeus, sul americanos e asiáticos.

TENDÊNCIAS DE CONSUMO

Plant based

Estima-se que o mercado de produtos à base de proteínas movimente cerca de US$ 370 bilhões na economia global até 2035. De acordo com o The Good Food Institute, o hábito de se alimentar com redução de ingestão de carne saltou de 29% para 50%, evidenciando que a população, cada vez mais, prioriza a alimentação desse tipo de produto.

Cervejas premium

O mercado de cervejas, como um todo, têm aumento de consumo constante há alguns anos, e obtendo, no terceiro trimestre de 2021, alta de 27%.

Segundo a Euromonitor Internacional, a expecativa é que haja um aumento de 53,9% no faturamento das cervejas premium até 2025, após um crescimento de 80% entre 2015-2020.

Cervejas como a Blue Moon e Lagutinas, da Heineken e Corona, Becks e Spaten, da Ambev chegam com força ao Brasil

INOVAÇÃO PRO SETOR

Tecnologia nas entregas

O investimento cada vez maior em novas tecnologias também ajuda a manter o mercado de food delivery aquecido. Em um futuro não muito distante, por exemplo, o uso de drones promete tornar a logística de entregas ainda mais rápida e eficiente.

No Brasil, após autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o início das operações do primeiro serviço de delivery por drone, foram realizados os primeiros testes da nova tecnologia em Campinas (SP), primeira cidade brasileira escolhida para receber o serviço. A ação que reduziu o tempo de entrega de 12 para 2 minutos e contou com uma central de pousos e decolagens.

Inteligência artifical

A Save Smart, rede de supermercados americana, iniciou um projeto utilizando IA para reduzir perdas em alimentos, de forma a analisar os dados de venda históricos e tendências de comportamento para otimizar a oferta e sortimento de produtos. O objetivo é que de reduza o desperdício de produtos e que mais itens frescos estejam disponíveis.

Nos testes feitos, o sistema reduziu em 25% o desperdício de alimentos e diminuíram a ruptura em 80%.

Self-payment checkout

No setor de varejo alimentício, vemos a propagação do checkout de pagamento feito pelo próprio consumidor, sem precisar da interação com um funcionário. Atualmente, vemos a tecnologia chamada de Self-payment checkout, onde a máquina faz a leitura do código de barras e, ao passar o item para a sacola, uma balança identifica se o produto scanneado é o mesmo depositado para a retirada.

Produtos indulgentes

Durante a pandemia, observou-se um crescimento de 4,2% em categorias como chocolates, snacks, milho de pipoca, cerveja, refrigerante, balas, etc, com um maior aumento nos nichos de super e hipermercados.

O produto que possuiu maior crescimento foi chocolate, com crescimento de 4,8% em atacarejos e pequenos varejos e 2,6% em hiper/supermercados.

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HIGHLIGHTS

“Como observado durante a análise, o setor de varejo alimentício é essencial para a população e, por isso, foi um dos poucos que obtiveram crescimento durante os anos de 2020 e 2021. O setor, entretanto, é muito sensível a rendas, empregos, e níveis de preço, como a inflação. Como consequência, observa-se uma grande variação em relação ao volume dos produtos consumidos pela população.

Ainda é um setor muito fragmentado no que tange quantidade de players e concentrado quanto à predominância em regiões  geográficas com grandes players, mas a tendência é que os varejos regionais ocupem cada vez maiores parcelas do mercado.

Por fim, é um setor que acompanha as tendências de digitalização e tecnologia, com o desenvolvimento de novos softwares e produtos afim de estarem apar das mudanças de consumo da população. ”

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Telecomunicações

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Números do Brasil e mundo

O tamanho do mercado global de serviços de telecomunicações foi avaliado em US$ 1.657,7

bilhões em 2020 e deverá expandir a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 5,4% de 2021 a 2028. Aumento dos gastos com a implantação de infraestruturas 5G devido à mudança no cliente a inclinação para tecnologias de próxima geração e dispositivos de smartphone, é um dos principais fatores que impulsionam esse setor.

Número crescente de assinantes móveis, a crescente demanda por conectividade de dados de alta velocidade e a crescente demanda por serviços gerenciados de valor agregado são outros fatores potenciais que impulsionam o crescimento do mercado. A rede de comunicação global tem sido, sem dúvida, uma das áreas de destaque para os avanços tecnológicos contínuos nas últimas décadas.

Em 2020, o segmento de serviços de dados móveis detinha a maior participação de quase 33,0% e deve apresentar um CAGR significativo de 2021 a 2028. Isso é atribuído ao uso significativo e crescente de smartphones entre os consumidores.

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% é a taxa de crescimento de 2021 a 2028

INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Market Share
Telecomunicações nos Negócios
Informações Regionais
Principais Países
Players
Telefonia Móvel
Market Share
Fusões e Aquisições
Banda Larga Fixa
Empregos
Receita líquida
TV por Assinatura
Densidade dos Serviços Móveis
Telefonia Fixa
Perspectivas
Principais Tecnologias
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA DO SETOR
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Highlight

Market Share

  • Em 2020, o segmento consumidor/residencial foi responsável pela maior participação na receita, com mais de 60,0% e a projeção é de manter a liderança ao longo do período de previsão. O crescimento significativo é atribuído à proliferação de smartphones em todo o mundo. Havia mais de 8 bilhões de assinantes móveis registrados globalmente em 2020, em que mais de 60% da população estava usando smartphones.

    As operadoras privadas de telecomunicações respondem por uma base de assinantes maior em comparação com as empresas estatais. Além disso, a crescente demanda por aplicativos, está contribuindo significativamente para a implantação de redes de comunicação em um nível mais amplo.


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Mais de 8 bilhões de assinantes móveis

Telecomunicações nos negócios

A demanda por serviços de telecomunicações está aumentando em aplicativos de negócios com a implantação de redes de alta velocidade de próxima geração.

As empresas estão instalando redes de pequenas células 5G e redes LTE e 5G privadas para acessar largura de banda de dados mais rápida, a fim de evitar latência em sua rede. A conectividade de largura de banda aprimorada ajudaria as empresas a atender aos requisitos de seus clientes com tempo de espera mínimo e melhorar a experiência geral do cliente.

Além disso, as principais áreas de aplicação de negócios incluem serviços VoIP, conectividade de dados fixos e móveis, comunicação unificada e outros serviços. Para lidar com uma parcela cada vez maior dos conjuntos de dados dos clientes, seria necessária conectividade de rede unificada e rápida entre as empresas em todo o mundo. Isso, por sua vez, é estimado para alimentar o crescimento do segmento de 2021 a 2028.

Informações Regionais

Em 2020, a Ásia-Pacífico capturou a maior participação de mais de 32,0% e deve

testemunhar um crescimento significativo no período de 2021 a 2028. A região provavelmente atrairá mais da metade dos novos assinantes móveis até 2028. O mercado regional é impulsionado principalmente por plataformas de e-commerce e buy-in de varejo, onipresença de smartphones e investimentos em redes 5G. China, Japão e Índia surgiram como contribuintes significativos para o crescimento do mercado regional. De acordo com as estatísticas publicadas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), a China e a Índia foram classificadas entre os principais usuários de Internet do mundo, com mais de 854 milhões e 560 milhões de usuários, respectivamente, em 2020.

Além disso, as crescentes iniciativas governamentais de integração digital por meio de Tecnologias de Comunicação da Informação (TIC) devem impulsionar o crescimento do mercado APAC. Por exemplo, o governo indiano gastou mais de US$ 600 milhões no desenvolvimento de 100 projetos de cidades inteligentes, onde  a IoT  desempenha um papel vital nas cidades que se qualificam como ‘cidades inteligentes’.



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milhões de usuários
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milhões de usuários

A América do Norte foi responsável por uma participação considerável na receita em 2020, devido aos altos gastos dos consumidores em telefones celulares, juntamente com a adoção antecipada de tecnologias digitalizadas.

O atual lançamento do 5G na Coreia do Sul, Austrália, Alemanha, Reino Unido e EUA deve impulsionar o mercado. Mais de 20,0% das conexões de comunicação em todo o mundo estão projetadas para incorporar redes 5G até 2028 com forte presença na América do Norte e Europa.

Principais Países no Mercado de Telecomunicações

A América do Norte foi responsável por uma participação considerável na receita em 2020, devido aos altos gastos dos consumidores em telefones celulares, juntamente com a adoção antecipada de tecnologias digitalizadas.

O atual lançamento do 5G na Coreia do Sul, Austrália, Alemanha, Reino Unido e EUA deve impulsionar o mercado. Mais de 20,0% das conexões de comunicação em todo o mundo estão projetadas para incorporar redes 5G até 2028 com forte presença na América do Norte e Europa.

  • CHINA
  • ÍNDIA
  • JAPÃO
  • COREIA DO SUL
  • ESTADOS UNIDOS
  • AUSTRÁLIA
  • ALEMANHA
  • REINO UNIDO

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Fonte: Abras, Qualibest, SEBRAE

Principais empresas e insights de participação de mercado

Os principais participantes do mercado estão estrategicamente focados em fusões e aquisições para expandir sua presença geográfica e portfólios gerais de produtos. Por exemplo, em abril de 2020, a T-Mobile US, Inc. adquiriu a Sprint Corporation, uma empresa de telecomunicações com sede nos EUA. A fusão estratégica teve como objetivo construir uma infraestrutura de rede 5G robusta nos EUA, e capturar o máximo de mercado em áreas rurais e urbanas. A fusão fará um investimento proposto de quase US$ 40 bilhões em seus negócios, nas redes e outros nos próximos três anos.

Além disso, os principais players do mercado estão investindo uma quantia significativa na aquisição do espectro necessário para oferecer serviços de próxima geração. Ter um espectro adequado permitiria aos participantes do mercado fortalecer seus portfólios gerais e expandir sua base de assinantes em vários países. Por exemplo, em fevereiro de 2021, a AT&T Inc. e a Verizon Communications gastaram cerca de US$ 70 bilhões combinadas no espectro 5G para fornecer conectividade de rede aprimorada a seus clientes.

Além disso, várias outras operadoras de telecomunicações, como China Mobile Ltd., KT Corporation, BT Group plc (EE) e Vodafone Group plc, estão investindo significativamente na aquisição de espectro de ondas milimétricas (mmWave) para fornecer conectividade de largura de banda aprimorada para aplicativos comerciais e de consumo. Alguns players proeminentes no mercado global de serviços de telecomunicações incluem:

Alguns players proeminentes no mercado global de serviços de telecomunicações incluem:

  • AT&T Inc. 
  • Verizon Communications Inc. 
  • Nippon Telegraph and Telephone Corporation (NTT)
  • China Mobile Ltda.
  • Deutsche Telekom AG
  • SoftBank Group Corp.
  • China Telecom Corp Ltd.
  • Telefonica SA 

O segmento de telecomunicações vai crescer na ordem de 10%, depois de uma retração de 1%, indica a consultoria. Dois fatores vão pesar: O aumento dos preços de smartphones e, em infraestrutura, o upgrade das redes 4G para 5G.

Segundo a IDC, a retração das vendas em telecomunicações no ano de 2020 se deve à cautela dos consumidores, que preferiram gastar com notebooks. Em unidades, foram vendidos 5% menos celulares que em 2019, totalizando 43,2 milhões de unidades.

Como, no entanto, as vendas de equipamentos para infraestrutura de rede caíram 9%, a área de telecomunicações como um todo, amargurou um recuo de 1% em receita, considerando a inflação do período. A receita da indústria de telecomunicações no Brasil terminou 2020 em R$ 40,17 bilhões.

Concessionárias e montadoras desenvolvem estratégias para estimular a compra de veículos

 

O mercado de telecomunicações brasileiro deve crescer 1,9% em 2021, impulsionado pela maior demanda por serviços digitais e pela chegada do 5G. Essa é a previsão da consultoria especializada em tecnologia IDC Brasil.

A chegada do 5G, contudo, foi considerada um grande fator de transformação. “Em 2021 nós começaremos a ter os elementos para massificação da tecnologia de quinta geração, com os leilões de frequências e as implementações que vão ser realizadas pelas operadoras”, afirmou o gerente de telecomunicações da IDC Brasil, Luciano Saboia.

O 5G será “impulsionador” da inovação no segmento B2B, ao contrário das gerações anteriores mais focadas no consumidor final. A ênfase no início será B2B, não só oferecendo conectividade pura e mais banda, mas também como rompimento da barreira de conectividade para ser ‘enabler’ de outras tecnologias, como cloud, edge e Internet das Coisas por exemplos.

Fonte: Teletime; McKinsey; bnb; Anatel;

O Setor de Telecomunicações no Brasil fechou junho de 2021 com 323,5 milhões de acessos, contabilizando-se os serviços de Telefonia Fixa, Banda Larga Fixa, Telefonia Móvel e TV por Assinatura. Uma variação positiva de 0,1% nos últimos três meses: em março de 2021, o setor marcava 323,5 milhões de acessos.

Três serviços caíram em número de acesos em relação ao trimestre anterior. A Telefonia Fixa com balanço de -1,0%, a TV por assinatura -3,2% e a Banda Larga Fixa -1,6%. O único serviço que registrou alta no mesmo período foi o serviço de Telefonia Móvel registrando um aumento de 0,6% em relação a março de 2021.

O setor de Telecomunicações, um dos poucos que registraram alta desde o início da pandemia, continua ampliando sua presença no mercado e deve movimentar até o final deste ano cerca de R$ 158,8 bilhões, o que representa um acréscimo de 20,3% em relação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.

A alta em telecomunicações foi impulsionada pela necessidade imposta no início da pandemia de equipar ou incrementar as residências para conseguir atender às demandas, tanto do home office, quanto das aulas online.

Telefonia Móvel

O negócio de telecomunicações tem receita de serviços no Brasil que foi estimada em mais de 47,24 milhões de reais em 2021, e seus  investimentos no país sul-americano  somaram 25,5 bilhões de reais em 2021 bilhões de dólares. A receita média por usuário (ARPU) dos serviços de telecomunicações no Brasil é útil para desdobrar duas tendências contrastantes. Enquanto o ARPU de telefonia móvel e internet banda larga vem crescendo, o ARPU de telefonia fixa, internet banda larga fixa e TV paga vem diminuindo.

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% de aumento no número de brasileiros de 2016 para 2021

Fonte: Statista

Telefones Fixos

Em 2021, havia cerca de 28,7 milhões de telefones fixos em serviço no Brasil. Isso é quase seis por cento a menos que os 30,46 milhões de telefones fixos registrados em 2020. O número de telefones fixos registrados em 2021 também foi o menor desde 2001. Enquanto isso, o número de assinaturas de banda larga fixa no Brasil aumentou consistentemente desde 2005.

Telefones Móveis

 Em 2021, havia mais de 253,31 milhões de linhas de telefonia móvel em serviço no Brasil. Isso é aproximadamente 8,2% a mais do que as 234,07 milhões de linhas registradas um ano antes. Da mesma forma, o número de linhas de telefonia móvel por 100 habitantes no Brasil aumentou.

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Serviços Móveis Pessoais

O serviço de Telefonia Móvel registrou 242,5 milhões de linhas móveis em operação no mês de junho de 2021, e segue uma tendência de aumento observada principalmente após o início da pandemia de COVID-19, em 2020. 

No segundo trimestre de 2022, a Vivo,  de propriedade da Telefónica, com sede em Madri,  detinha uma participação de 33% dos assinantes de telefonia móvel no Brasil. Claro e TIM seguiram, com 27,8 e 20,3 por cento de participação de mercado, respectivamente.

Em 2019, a Telefónica gerou cerca de 10 bilhões de euros em receita somente no Brasil.

Fonte: Teletime; McKinsey; bnb; Anatel;

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Market Share

Visto que existem apenas quatro principais empresas que dominam o mercado de operadoras sem fio no Brasil, decidimos trazer a análise histórica de cada uma desde o começo de 2021 até o primeiro tri de 2022.

A Vivo, maior operadora de celular do Brasil, terminou o 1T22 com 85,3 milhões de celulares e 33,0% de market share. A Claro se consolidou na 2ª colocação e a TIM continuou perdendo market share em todos os trimestres. Já a OI demonstra um crescimento de 0,30% desde o 1T2021 até 1T2022, porém com grande instabilidade.

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Fusões e Aquisições

Estas posições de market share se mantêm inalteradas no 1T22 com a venda da Oi móvel: Vivo (37,9%), Claro (32,8%) e TIM (26,7%).

Após a venda da incorporação da Oi pela Vivo pode ser ver uma crescente nos números, no que diz respeito a celulares, nas empresas da própria Vivo, da Claro e a Tim, ocorreu um aumento de 12.625, 12.897 e 16.557, respectivamente.

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DENSIDADE DOS SERVIÇOS MÓVEIS PESSOAIS

Os estados que apresentaram maior crescimento percentual no número de linhas móveis nos últimos 12 meses foram Ceará, com mais 1,7 milhão linhas em operação (+21,0%), Maranhão, mais 800,2 mil (+15,4%) e Bahia, mais 1,8 milhão (+14,0%). As maiores participações de mercado no Brasil ocorrem no estado São Paulo, com 70,4 milhões de linhas móveis em operação (29,0% do mercado), em Minas Gerais, com 22,3 milhões (9,2%), e no Rio de Janeiro, com 20,0 milhões (8,2%).

Banda Larga Fixa

O serviço de Banda Larga Fixa totalizou 37,1 milhões de contratos ativos em junho deste ano no Brasil. Em 12 meses, houve um aumento de 2,8 milhões de acessos (+8,2%). Na comparação com o trimestre anterior, o serviço apresentou redução de 601,0 mil contratos (-1,6%). Acessos de fibra ótica são a maior parte dos acessos no país e representam 55,0% do mercado, com 20,4 milhões de assinantes, um aumento de 53,3% nos últimos 12 meses.


DENSIDADE DOS SERVIÇOS MÓVEIS PESSOAIS

Nos últimos 12 meses, 23 Estados e o Distrito Federal apresentaram crescimento do

número de assinantes de Banda Larga Fixa. Os maiores aumentos anuais de clientes em

termos percentuais foram observados em Roraima (+36,8%), Rondônia (+28,7%) e Pará (+26,4%). Os maiores mercados de Banda Larga Fixa do país são o estado de São Paulo, com 12,0 milhões de contratos (32,2% do mercado), seguido por Minas Gerais, com 4,0 milhões (10,8%) e Rio de Janeiro, com 3,6 milhões (9,7%).

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Empregos

Em 2020, o setor de telecomunicações brasileiro empregou cerca de 309,5 mil pessoas, ante cerca de 216,3 mil um ano antes. Entre o primeiro e o terceiro trimestre daquele ano, as operadoras de telecomunicações investiram cerca de 21,4 bilhões de reais no Brasil.

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Durante os três primeiros trimestres de 2021, as operadoras de telecomunicações investiram cerca de 25,5 bilhões de reais no Brasil. Trata-se de um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as operadoras de telecomunicações investiram cerca de 21,4 bilhões de reais.

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Receita líquida móvel por operadoras

É perceptível uma grande diferença da receita da Vivo em comparação com as outras operadoras, porém há uma certa instabilidade maior. Enquanto a Claro, TIM e OI são estáveis. A Claro e TIM, por sua vez, vem em uma crescente quase que constantemente. Importante falar que a OI não possui dados no 1T22 por conta da venda da empresa.

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TV POR ASSINATURA

O Brasil registrou 13,9 milhões de contratos ativos do serviço de TV por Assinatura no mês de junho de 2021, redução de 1,3 milhão de assinaturas nos últimos 12 meses (-8,8%). Em relação ao trimestre anterior, a diminuição foi de 453,3 mil assinaturas (-3,2%). Com um total de 1,3 milhão de acessos, a tecnologia de Fibra foi a única a apresentar crescimento, 21,2% a mais em relação ao ano anterior (+219,0 mil).

Densidade TV por Assinatura

Densidade dos Serviços Móveis Pessoais

Dezenove estados e o Distrito Federal apresentaram redução no número de assinantes de TV por Assinatura em relação ao mesmo período de 2020. Os três maiores aumentos ficaram por conta do Piauí (+39,3%), Sergipe (+18,5%) e Maranhão (+16,0%). Os maiores mercados continuam sendo São Paulo, com 5,0 milhões de contratos ativos no mês de junho de 2021 (36,1% do total), Rio de Janeiro, com 1,8 milhão (12,9%) e Minas Gerais, com 1,4 milhão (9,8%).

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Telefonia Fixa

O Brasil apresentou 30,0 milhões de linhas fixas em serviço no mês de junho de 2021. Em comparação ao trimestre anterior, junho registrou queda de 299,2 mil linhas (-1,0%) e em relação ao mesmo mês de 2020, a redução foi de 1,4 milhão de linhas (-4,6%). Autorizadas da telefonia fixa superaram o número de assinantes em relação às concessionárias: neste mês, foram 15,5 e 14,5 milhões de linhas fixas, respectivamente. Em comparação a março de 2021, as concessionárias apresentaram uma redução de 1,4 milhão de linhas fixas (-8,9%) e as autorizadas registraram aumento de 1,1 milhão (+7,8%). Em 12 meses, as concessionárias apresentaram redução de 2,4 milhões (-14,3%) e as autorizadas cresceram 970,6 mil linhas fixas (+6,7%).

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Evolução da Participação de Mercado (%) de Banda Larga Fixa

No mês, os maiores mercados entre as UFs são São Paulo, que registrou 11,2 milhões de linhas fixas (37,4% do mercado), seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,5 milhões de linhas (11,7%) e por Minhas Gerais, com 2,9 milhões (9,7%).

Densidade do Serviço de Telefonia Fixa

Perspectivas

É notório que existe uma expectativa para o crescimento de assinantes de celular como um todo, principalmente assinaturas das tecnologias 4G e 5G, muito se dá pelo barateamento dos recursos e do cultura de se manter conectado. Por outro também temos as tecnologias que estão caindo em desuso, como o 3G e as assinaturas de telefone fixo.

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Principais Tecnologias

1.BYOD — BRING YOUR OWN DEVICE

Foi o tempo em que trabalhar em escritório significava ficar sentado em frente a um computador na mesma mesa o dia todo. Com as conexões sem fio, a computação em nuvem e a evolução de dispositivos móveis e portáteis, os profissionais passaram a ter a liberdade de trabalhar de qualquer lugar e com qualquer dispositivo.

O resultado disso é que muitas empresas passaram a dar liberdade para que os funcionários trouxessem e trabalhassem com os seus próprios dispositivos. Essa tendência é conhecida mundialmente como Bring Your Own Device, ou simplesmente BYOD, e veio para ficar. Além de beneficiar o colaborador, que passa a ter mais liberdade para poder trabalhar de qualquer lugar, o BYOD também beneficia a empresa com a redução de gastos.

  1. VOIP — TELEFONIA DIGITAL

Com a evolução da internet banda larga, uma nova modalidade surgiu, a ligação digital, via telefonia IP. Nessa modalidade, as chamadas analógicas dão espaço para o sinal digital, transmitido via internet. Isso já foi o suficiente para a redução de custos, afinal, a ligação passou a ser transmitida online, como qualquer outra ação feita pela internet, sem a necessidade de uma infraestrutura específica para isso.

Muitas empresas utilizam a telefonia digital como padrão na comunicação interna, com filiais e parceiros. Além do uso comercial, a ligação digital se popularizou e passou a fazer parte de recursos de aplicativos gratuitos de mensagens, como o Messenger e o WhatsApp. Hoje em dia é possível fazer uma ligação gratuita, para qualquer lugar do mundo, utilizando um desses aplicativos.

  1. 3. INTERNET DAS COISAS

Essa tendência tecnológica é conhecida como internet das coisas, ou IoT — Internet of Things, em inglês — e abrange o conceito de conexão de objetivos, com a internet e entre eles, de uma maneira mais aplicada.

A internet das coisas viabilizou a automação completa de setores produtivos, como acontece com a Amazon GO, uma loja em que o cliente entra, pega o que quer e vai embora, sem passar por caixas. Para que isso seja possível, sensores e câmeras inteligentes monitoram o cliente e sabem exatamente o que ele pegou e o que devolveu para a prateleira. Quando o cliente sai da loja a compra é automaticamente debitada de seu cartão de crédito.

Mas não são apenas as grandes empresas que se beneficiam, a internet das coisas está se tornando uma tecnologia popular. Com a automação residencial, muita gente monitora a própria casa à distância via internet e pode executar ações remotas. Por exemplo, a pessoa pode verificar se esqueceu uma janela aberta e fechá-la.

  1. 4. TECNOLOGIA 5G

O grande diferencial da tecnologia 5G é a sua baixa latência, alta velocidade e capacidade de conectar múltiplos objetos, como drones e carros, por exemplo. O Brasil ainda está atrasado em relação ao 5G, pois há um impasse sobre qual tecnologia será adotada, mas os primeiros passos para a implantação dessa estrutura já foi dado.

A chegada do 5G abrirá margem para a evolução de uma série de tendências tecnológicas, como a viabilidade das chamadas cidades inteligentes, onde serviços públicos serão automatizados e executados por inteligência artificial.

  1. FIBRA ÓPTICA

Antigamente ocorria de pessoas terem internet discada, lenta e que ocupava o sinal da linha telefônica, se alguém estivesse telefonando, não permitia acesso à internet e se você estivesse conectado, não era possível para atender o telefone. Isso mudou com a chegada da internet ADSL e da internet via rádio, que, além de dar mais velocidade, liberavam o telefone para a sua função usual.

Para suprir essa nova demanda, uma nova tecnologia vem se popularizando, a fibra óptica. Diferentemente do ADSL, em que são utilizados cabos de cobre, na fibra óptica os cabos são feitos com fios de vidro do tamanho de fios de cabelo, revestidos em duas camadas de plástico reflexivo.

Os dados são transportados através da luz, de forma contínua e rápida. Entre os principais benefícios da fibra óptica, podemos destacar o fato desse meio não sofrer com interferência eletromagnética — reduzindo as instabilidades e a latência. O sinal é limpo e de qualidade.

Como vimos, as novas tendências de tecnologia relacionadas às telecomunicações só tendem a evoluir e a internet é uma das tecnologias viabilizadoras de todas elas. Por isso, antes de tudo, é importante que o usuário desses meios conte com um provedor de qualidade, como a Intnet, que oferece bons planos e utiliza tecnologia de ponta, como a fibra óptica.

Big Picture

323,5 Milhões de acessos

9%
de queda nas vendas de equipamentos para infraestrutura.

R$158bi
em faturamento

5G
Como principal promessa para os próximos anos.

1,9%
É a estimativa de crescimento em 2021

No 1T20 foi excluído o indicador de receita de dados, uma vez que dados já representa mais de 80% da receita líquida de serviços. A partir do 2T20, a Claro passou a ser considerada com a incorporação da Nextel. No 2T20 o indicador de market share de pós-pago foi substituído pelo de pós-pago sem M2M e a ordem de apresentação dos indicadores alterada. No 1T22 o indicador de market share em 4G foi substituído pelo de market share em 5G.

O 1T22 continuou apresentando forte crescimento do celular no Brasil, com adições líquidas de 3,6 milhões de celulares no trimestre. O crescimento ocorreu no pós-pago (+3,2 milhões) e no pré-pago (+639 mil).

Apresenta-se a seguir os resultados para cada um destes onze indicadores para o 1T22, último trimestre da Oi Móvel, antes de ser incorporada por Vivo, Claro Oi e TIM.

Obs: Machine to Machine (M2M) é um conceito amplo que pode ser usado para descrever qualquer tecnologia que permita que dispositivos em rede troquem informações e executem ações sem a assistência manual de humanos

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Alta

É preciso um intenso investimento em P&D para ofertar soluções cada vez mais tecnológicas e adaptadas ao usuário para tornar-se competitivo. Portanto, a alta necessidade de Capex (capital expenditure) é uma grande barreira de entrada.

Produtos Substitutos – Alta

Como o setor de telecomunicações está muito
relacionado com a tecnologia, pode-se afirmar que a
ameaça de inovações que podem mudar a
competitividade dos principais players é alta

Poder dos Fornecedores – Média

Embora sejam peças chave para o
negócio, os provedores costumam ter um número
suficiente de fornecedores, o que reduz a exposição
aos riscos de interrupção de um deles.

Poder dos Compradores – Alta

O setor é muito competitivo, com muitos provedores
de internet, além disso o preço entre os produtos é
muito parecido. Isso faz com que os ISP diferenciem-se pela qualidade e diversidade dos serviços prestados

Rivalidade entre players – Muito Alta

Por ser um setor dominado por players de gigante porte, a rivalidade se da cada vez maior. Sempre acontecendo disputa de preço e consequentemente qualidade da prestação de serviço, como também de velocidade de internet disponibilizada.

Oportunidades

O setor de Telecomunicações possui oportunidades peculiares, muitas trazidas pelo crescimento do setor durante os últimos anos e incluindo a pandemia. A pandemia obrigou o segmento a se estruturar e a se desafiar em alguns pontos, o que abre portas para desafios e oportunidades.

O leilão de espectro 5G

O valor do leilão, sem se considerar ágios a serem ofertados pelas empresas competidoras, deverá ser de pelo menos R$ 40 bilhões.

E nessa conta continua a levar em consideração que a venda terá um caráter não arrecadatório, ou seja, quase a totalidade dos recursos a serem ofertados serão gastos em investimentos na própria infraestrutura, com o cumprimento das obrigações previstas no edital.  Também mantém os gastos com a rede privativa do governo no limite de R$ 1 bilhão e com a Rede da Amazônia, outros R$ 1,5 bilhão.

Alta demanda de novas tecnologias

Espera-se que a demanda em rápido crescimento por serviços de banda larga de alta velocidade para aplicativos corporativos e residenciais aumente ainda mais o crescimento do segmento durante o período de previsão. Além disso, estima-se que uma demanda massiva para acessar vídeos 4K UHD on-line e jogar jogos on-line na nuvem estimule o crescimento do mercado de serviços de dados.

Avanço da nuvem como elemento-chave na infraestrutura de TI

As necessidades impostas pela pandemia mostraram que a nuvem é um caminho rápido para ampliar a resiliência operacional da TI, segundo a IDC. “Mais da metade das empresas que utilizam nuvem afirmam que estão executando em workloads críticos, ou seja, com a infraestrutura de TI já existente, evidenciando a evolução dos ambientes híbridos“, afirma Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria em Enterprise da IDC Brasil.

Os gastos com infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS) em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3 bilhões, alta 46,5% em relação a 2020. O modelo de nuvem privada também cresce em bom ritmo, totalizando US$ 614 milhões em 2021, e o maior crescimento será de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que avançarão 15,5%, se comparado ao ano passado.

Ameaças

A pandemia trouxe um grande avanço ao segmento, e os resultados positivos de 2020 fizeram com que o mercado de telecomunicações trouxessem diversas atualizações, mas sempre trazendo consigo pontos de atenção que ameaçam todo esse crescimento.

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Responsável por definir o funcionamento de recursos de internet das coisas (IoT) no ambiente 5G, além de aumentar a eficiência ao permitir o uso de faixas não-licenciadas de espectro e redes privadas, entre outras vantagens. Só a partir dele é possível estabelecer as uma rede de “comunicação ultra confiável e de baixa latência”, ou na sigla em inglês URLLC. O problema é que isso exige das operadoras a criação de redes novas, desvinculadas das existentes, o que exigiria mais investimentos.

Ameaças regulatórias/LGPD

A visibilidade e proteção dos dados ganharão a atenção com a alta no número de ataques e necessidades trazidas pela LGPD. Mas, apenas 50% das empresas dizem estar em estágios avançados de adequação à lei e 2/3 indicam que seu maior desafio é o mapeamento e controle das informações.

TENDÊNCIAS

5G na rota da massificação

A IDC estima que, nos anos 2021-2022, o 5G vai gerar US$ 2,7 bilhões em novos negócios envolvendo tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, internet das coisas, nuvem, segurança e robótica. Segundo Luciano Saboia, gerente de consultoria e pesquisa em Telecom da IDC Brasil, o 5G ficará mais comum no segmento B2B, entregando baixa latência e alta densidade de conexões e rompendo barreiras de conectividade que restringiam a adoção de outros serviços.

O 5G foi desenvolvido para entregar três características de funcionamento para sustentar as novas aplicações e serviços: altíssima velocidade de transmissão de dados, comunicação de baixa latência e alta resiliência, e alta densidade para conectividade de máquinas. Não obstante, para entregar esses três atributos, o 5G demandará um expressivo aumento do investimento em infraestrutura de telecomunicações: espera-se ser necessário realizar uma significativa ampliação da capacidade de transmissão das redes de transporte para suportar o aumento do tráfego agregado das redes, também será inevitável promover a densificação da rede por meio do aumento do número de estações rádio base e da aproximação entre o núcleo e a borda das redes, além de ser primordial adquirir novas e diversas quantidades de espectro suficientes para atender as altas demandas por conexões de alta velocidade, nos seus mais variados perfis de uso

Fonte: Sensor Tower

Conectividade tendo maior relevância estratégica

Segundo a IDC Brasil, a pandemia da Covid-19 acelerou a importância da conectividade como um facilitador das iniciativas de Developer Experience (DX). “Com maior consumo, mais usuários, dispositivos e aplicativos sendo distribuídos, a conectividade passa a ter maior relevância estratégica“, explica Saboia.

Para mais de 70% das empresas, os modelos operacionais serão ativados digitalmente em 2021, com mais automação, colaboração e compartilhamento de conteúdo.

Fonte: Sensor Tower

Compartilhamento de infraestrutura

Em um passado até então não muito distante, a infraestrutura de rede era considerada um ativo importante das operadoras de telecomunicações. Porém com a evolução dos modelos de negócio esse cenário se alterou, visto que a competitividade agora se dá mais na camada de serviços (assinantes usando múltiplos serviços) e menos no desempenho da rede propriamente. Neste ponto, os processos de desverticalização da cadeia de valor das operadoras de telecomunicações, principalmente na questão da infraestrutura, têm recebido grande atenção de investidores e prestadoras de serviço com o objetivo de aumentar a agilidade do setor.

Essa segmentação dos ramos de atividade por parte das operadoras de telecomunicações, com maior foco na atividade fim, tem gerado um forte processo de compartilhamento de infraestruturas, especialmente no lado passivo dos negócios. A criação de Joint Ventures de infraestrutura, vendas ou spin-offs de torres e até compartilhamento de pequenas estruturas é uma tendência neste mercado, sendo que o objetivo mais comum em adotar este tipo de estratégia é fazer com que as prestadoras não percam o foco em sua atividade principal.

Smart Pipes

novos modelos de negócios nas telecomunicações

Outro aspecto importante a ser avaliado tem relação com o comportamento dos atuais e futuros consumidores. Tudo indica que, daqui para frente, as novas gerações serão cada vez mais “curtas”.

O conceito de “compressão geracional” foi introduzido pela consultoria The Future Hunters. Segundo eles, em breve não iremos mais agrupar os consumidores mais jovens por décadas, mas pelo tipo de tecnologia com que cresceram.

Em vez de décadas, uma geração poderá durar apenas dois três anos, pois a tecnologia está mudando de formas veloz. E é claro que fabricantes e revendedores de veículos precisarão ser ágeis para responder às vontades e necessidades de cada nova onda.

Uma dessas ondas é a dos Cybrids (também conhecidos com Geração Z), uma geração de consumidores que diferem dos nativos digitais (Millenials) porque têm uma relação quase simbiótica com a tecnologia.

Essa geração é ainda mais prudente do ponto de vista financeiro e está mudo mais preocupada com o meio ambiente. Estão menos interessados em possuir coisas e mais interessados na relação tempo/valor do que consomem.

O avanço recente nas tecnologias sem fio

O WiFI6 é a próxima geração do padrão WiFi, que promete ganhos significativos de eficiência no uso do espectro, flexibilidade e escalabilidade. Pode-se dizer que o WiFi6 é a resposta ao avanço do 5G como uma possível rede pessoal/doméstica universal.

As duas tecnologias trazem muito em comum, baseando seu desenvolvimento nos mesmos parâmetros de alta taxa de transmissão, baixa latência e alta capacidade de conexões simultâneas, com exceção da ampla mobilidade que se prevê para o padrão do 5G.

Highlight

“Podemos retirar algumas conclusões desse relatório, o mercado de telecomunicações como um todo, desde à nível mundo como à nível Brasil vem passando por grandes mudanças tecnológicas e a princípio é possível dizer que eles estão aproveitando as oportunidades, visto que o mercado e as empresas dentro dele estão quase sempre em crescimento.

Vale salientar que este setor no Brasil é de difícil penetração pois há pouco tempo era dominado por 4 gigantes: Vivo, Claro, Tim e Oi. Inclusive se pudesse classificar em força de mercado (receita, número de clientes e entre outros fatores), seria exatamente na ordem que foi escrito.

Para finalizar, eu diria que o mercado ainda tem muito a crescer, pela facilidade de se conectar hoje em dia e pelo avanço tecnológico, que é uma variável direta na tendência das empresas de telecomunicações.”


RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Moda Textil


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INDICE

Introdução

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Brasil e Mundo
Principais Indicadores
Perfil do Consumidor
Covid x Setor
Exportação e Importação
Número de Empresas
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Novos Aplicativos
Novos Produtos
Tendências de Consumo
Indústria 4.0
Highlghts

ANÁLISE MACROECONÔMICA

NÚMEROS DO BRASIL E MUNDO

A indústria da moda é um setor amplamente relevante para a economia mundial, sendo o segmento de maior faturamento no e-commerce B2C e com uma média de faturamento anual de US$ 525 bilhões.

De Janeiro a Setembro de 2021


  • O Brasil é, atualmente, a 5ª maior indústria têxtil do mundo, com destaque na plantação de algodão, fibras e tecelagens.

    Conseguimos perceber que o setor de moda e têxtil são segmentos em recuperação após serem amplamente prejudicados pela crise econômica e sanitária advinda do Covid-19.

    No primeiro semestre de 2021 a produção têxtil teve crescimento de 36,6% e a de vestuário 36,6%, acompanhados do crescimento do varejo de moda em 26,2%.

    Os valores, ainda que positivos, são inferiores aos patamares de 2019, no período pré-pandemia, quando foram produzidos R$ 152 bilhões e 6,9 bilhões de peças consumidas.

Distribuição Regional Comparativa entre 2010 e 2018

 (EMPRESAS SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES)

Olhando pela ótica do mercado latino americano, o Brasil lidera o ranking com uma participação de 44% no share e um valor de mercado de US$ 49 bilhões. Países emergentes possuem um ímpeto de crescimento grande quando comparado com o resto do mundo no segmento de TI 

SETOR TÊXTIL NO BRASIL

O mês de Dezembro de 2021 teve retração de 0,5% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, sendo o 3º mês consecutivo com comparações negativas entre 2021 e 2020, mesmo após os 8 meses de crescimento.

Em relação ao ano de 2021 em sua totalidade, quatro atividades do comércio varejista obtiveram valores positivos, sendo o de tecidos, vestuário e calçados o mais alto, de 13,8%.

Um dos fatores de 2021, também, foi a questão da inflação, que, assim como a maioria dos produtos brasileiros, aumentou o preço total do setor. Mesmo o setor têxtil e de confecção sendo uma das maiores âncoras da inflação, repassando pouco do preço para os consumidores, com um IPCA de 8,35% no acumulado de 12 meses de Julho de 2020 a 2021.

Segundo pesquisa de mercado da IEMI, 77% das empresas do setor sofreram de falta de matérias primas para produção das novas coleções, bem como 23% com problemas pontuais em alguns insumos. Isso nos mostra que nenhuma empresa passou ilesa de problemas com insumos.

Além disso, a IEMI mostra que 96% das empresas afirmam o aumento de preços das matérias primas quando comparado a 2020, com um repasse de aumento nos produtos em 81% das empresas.


PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO BRASILEIRO DE SOFTWARE E SERVIÇOS

Emprego

O setor de confecção de peças de vestuário tem um dos mais altos saldos líquidos de empregos, gerados de maneira geral, com 3.477 em Fevereiro de 2022, com um acumulado de 26.528 em 2021.

Abertura e fechamento de empresas

Em 2019 e, novamente, em 2021, o setor de vestuário e acessórios liderou a abertura de empresas. Em 2020, apesar da maior quantidade quando comparada a 2019, ficou em 2º colocado. São Paulo lidera o saldo de abertura de novos empreendimentos no ramo, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Vestimentas

No que tange as vestimentas, damos destaque às vendas da moda feminina:

Fonte: Abras, Qualibest, SEBRAE

Soma e Hering

Em 2021, o grupo de moda carioca, Soma, comprou a Hering e com isso, passou a ocupar a quarta posição no ranking de varejo de vestuário no Brasil, com um faturamento de R$ 2,3 bilhões quando somadas.

Além do aumento de faturamento, a quantidade de lojas ultrapassou a Arezzo (900 lojas), tendo a soma das 778 lojas da Hering com 264 da Soma (1.042).

Apesar de terem adquirido lojas como a Farm, Animale, Maria Filó e A. Brand, nenhuma delas foi tão impactante quando a da Hering.

Arezzo e Reserva

A aquisição da Reserva pela Arezzo por R$ 715 milhões, iniciando uma estratégia voltada para o vestuário afim de se consolidar no mercado de moda brasileiro.

A transição aconteceu durante a pandemia, muito atrelada aos resultados positivos de ambas as empresas em maio à crise.

Há, também, a especulação de aquisição da Dafiti por parte da Renner, que criaria uma gigante varejista com o mercado de 8 milhões de clientes ativos da Dafiti

Lojas Renner S/A

A Renner foi inaugurada em Porto Alegre, no ano de 1992.

Entre Janeiro e Setembro de 2021, teve uma receita de venda de R$ 6.695.812, o que representou um lucro de R$ 217.326.

O grupo possui 20 marcas próprias e, no total, 592 lojas, além do e-commerce.


0
R$ Bilhões de valor de mercado

Guararapes Confecções S/A

A Guararapes confecções é fabricante de roupas e tecidos no Nordeste, além de ser dona da Riachuelo e de empresas nos âmbitos logístico e financeiro.

Hoje, com o e-commerce, possui 12,5% das vendas sendo feitas por meio digital.

Em 2020, obteve receita líquida de R$ 4,332 bilhões.

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R$ Milhões de valor de mercado

C&A Modas

A C&A possui mais de 170 anos de história, quando foi fundada na Holanda, e, hoje, é uma das maiores redes varejistas do mundo, com unidades na Europa, Ásia e América Latina, sendo presente, ao todo, em mais de 20 países.

A empresa atua tanto com moda como serviços financeiros, com cerca de 72% das roupas e acessórios sendo provenientes de fornecedores brasileiros.

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R$ Bilhões de valor de mercado

Grupo Soma + Hering

O Grupo Soma adquiriu a Hering por R$5,1 bilhões, como dito anteriormente nas fusões e aquisições.

Com isso, a Hering entra na dinâmica de utilização de inteligência de dados e compartilhamento de receitas, no que tange os franqueados, seguindo a linha de gestão do Grupo Soma.

A Receita Bruta do 2º trimestre de 2021 foi de R$ 405,6 milhões, representando um crescimento de 185,0% quando comparado ao mesmo período em 2020.

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R$ Bilhões de valor de mercado

Marisa S/A

A Lojas Marisa teve início em São Paulo, em 1948, promovendo sua expansão para outros estados do brasil em 1952.

Desde 1999 possui um e-commerce próprio para comercialização dos produtos da loja de maneira virtual.

A receita líquida no 3º trimestre de 2021 totalizou R$ 530,1 milhões, com retração de 0,8% quando comparado ao mesmo período em 2019. No que tange as plataformas digitais, tiveram crescimento de 19,4% em comparação a 2020.

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R$ Bilhões de valor de mercado

PERFIL DO CONSUMIDOR

Em relação aos preços, 55% dos entrevistados estão valorizando mais marcas e produtos realmente sustentáveis, com 24% aprovando aquelas com propósitos sociais. Já 23% estão dispostos a pagar mais pelo vestiário sustentável.

Além disso, 65% dos entrevistados, afirmaram que fariam as trocas ecológicas se custasse o mesmo valor, com 17% que já priorizam produtos ecologicamente corretos e trocaria sua marca preferida mesmo que o produto sustentável fosse mais caro.

  • -69% dos consumidores são mulheres;
  • -Os consumidores que compram vestuário com maior frequência se encontram na faixa etária de 25 a 34 anos;
  • -As principais motivações de compras foram: a vontade de se sentir bonito e bem vestido (22%), querer se dar um presente (20%) e substituir uma peça antiga (19%);
  • -Média de gasto: R$ 270,00;
  • -Maior concentração na região Sul do país;

Fonte: IEMI

COVID X SETOR

No início de 2020, quando o mundo se viu contaminado pelo Covid-19 e, consequentemente, sendo obrigado a fazer o isolamento social, o setor de moda e têxtil sofreu o impacto do fechamento das lojas que, até então, eram sua maior fonte de renda.

Seguindo o IEMI, em Abril de 2020, a produção de vestuário no Brasil caiu mais de 90%, o que impactou diretamente nas vendas, que mostraram um déficit de 70%. Pela primeira vez desde 1998, o setor de vestuário registrou deflação de 1,1%. Em resumo, além das vendas magras, as margens também foram prejudicadas.

Como forma de driblar o distanciamento social e, consequentemente, a possibilidade de vendas na loja física, foi imprescindível a digitalização do setor e transição para e-commerce para o aumento das vendas.

O setor de moda foi o segmento que mais cresceu  no comércio eletrônico brasileiro em 2020 e, hoje, representa 13,6% de todas os pedidos.

RÁPIDA RECUPERAÇÃO DO E-COMMERCE FOI CRUCIAL PARA DIMINUIR O PREJUÍZO DO SETOR


EXPORTAÇÃO

A exportação de produtos têxteis vêm se destacando por ser um setor muito promissor, apesar de ainda possuir valores amplamente inferiores que os de importação.

Durante o ano de 2021, de Janeiro a Novembro, foram exportados o equivalente a US$ 940 milhões em produtos têxteis e de confecções, o que representa um aumento de 29,6% quando comparado ao mesmo período em 2020.

De maneira geral, vemos uma prevalência na exportação de produtos têxteis (80%) em comparação à confecção (20%), e uma grande concentração na Argentina, que importou o equivalente a US$ 228 milhões, sendo 24,2% do total e US$ 122,6 milhões a mais que o valor importado pelo Paraguai.

IMPORTAÇÃO

A importação, como dito anteriormente, tem valores superiores quando comparados aos de exportação: Em 2021, entre Janeiro e Novembro, houve a importação de produtos têxteis e de confecção equivalente a US$ 4659 milhões, o que representa um aumento de 19% na comparação com o mesmo período no ano anterior.

Seguindo a mesma tendência da exportação, os produtos têxteis são mais importados que os de confecção, com uma diferença um pouco menor de 72% e 28%, respectivamente.

No caso das importações, prevalece uma grande concentração em um player de mercado que, neste caso seria a China: o país importou para o Brasil o equivalente a US$ 2419,3 milhões em produtos têxteis e de confecção, sendo um valor quase 6x maior que as importações provenientes da Índia.


NÚMERO DE EMPRESAS NO SETOR

BIG PICTURE

1,1%
É a deflação do setor têxtil.

45%
Do mercado é composto pela moda feminina

32%
Das empresas têxteis estão instaladas em Americana.


Maior produtor de malhas
do mundo

97%
Das indústrias sofreram de alguma forma na pandemia.

-8,8%
Foi a queda no produção da indústria têxtil

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Baixa

A indústria de tecidos é muito antiga, sendo formada, em sua maioria, por empresas
conhecidas e estabelecidas. Além disso, é caracterizada pelo elevado custo de maquinário.

Produtos Substitutos – Média

Variabilidade da moda sempre ativa, acarreta na mudança de compra das pessoas fazendo com que haja bastante inovação nos modelos normalmente utilizados.

Poder dos Fornecedores – Baixo

Atualmente, o preço do fio importado da China, já considerando o custo de transporte e alfandegário, é menor que o custo de fabricação dos fios no Brasil.

Poder dos Compradores – Médio

Existem muitas confecções no Brasil, cerca de 40 mil
cadastradas na RAIS, das quais se estima que 420 utilizem tecidos para camisaria e tenham
um tamanho mínimo para trabalhar.

Rivalidade entre players – Média/alta

Existem muitas tecelagens no Brasil, porém focadas em diferentes segmentos dentro da
indústria têxtil. É Alta quando falamos do varejo.

Oportunidades

O mercado têxtil é marcado por grandes oportunidades, mesmo com todas as perdas causadas pela pandemia. A pandemia obrigou o segmento a evoluir, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Business Intelligence

O Business Intelligence está associado à coleta, ao compartilhamento, à análise e ao compartilhamento de informações para que a administração da empresa seja aperfeiçoada. Pensando nisso, essa tecnologia será umas das principais, visto que os tomadores de decisões de várias instituições entenderam que é preciso realizar um relatório de avaliação de dados do mercado têxtil.

Retomada do crescimento

O setor têxtil e de confecção brasileiro vinha seguindo em um ritmo crescente, mas foi interrompido em 2018 por diversos fatores. Entre eles, o cenário político e econômico vivido pelo país teve forte influência. Além disso, a greve dos caminhoneiros, que durou 10 dias, gerou perdas de aproximadamente R$ 2 bilhões às companhias da cadeia têxtil e de confecção, agravando a situação.

Jeans sustentável

Algumas empresas se uniram para criar um jeans feito à base de algodão reaproveitado. Assim, elas estão criando um jeans ecológico para o mercado, o que pode se tornar uma das principais tendências para os próximos anos.

Sendo assim, as calças são elaboradas totalmente de resíduos de algodão regenerado após a utilização, graças a um método que reutiliza o lixo e, ainda assim, proporciona a qualidade e a resistência das peças.

Logo, esse método é uma grande inovação e um avanço extremamente empolgante, pois a o algodão é regenerado e explorado para ajudar a diminuir significativamente o impacto no meio ambiente.

AMEAÇAS

A pandemia abriu os olhos do segmento para o que vem pela frente, os resultados nagativos de 2020 fizeram com que o mercado passasse também a se preocupar com outras questões que antes pareciam inexistir.

Concorrência chinesa

Os produtos chineses são grandes concorrentes da indústria têxtil brasileira, devido ao seu baixo custo de produção em relação ao Brasil, que possui elevadas taxas tributárias, juros altos, custos de mão de obra elevados e altos encargos sociais. Isso faz com que o setor têxtil brasileiro tenha necessidade de utilizar diversas estratégias para se manter nesse mercado extremamente competitivo.

Desestruturação do cluster têxtil e vestuário

Por perda substancial de massa crítica, particularmente no que se refere às atividades de confecção, são afetadas pela dificuldade em encontrar mão de obra capacitada e disponível a custos moderados, sem que tenham sido criadas medidas de compensação ou alternativas, quer por via da automação de processos, quer pela deslocalização para outros países de custos salariais mais baixos

TENDÊNCIAS

Novos apps

Durante o ano de 2021, o aplicativo da Shein foi o do segmento de moda mais baixado, muito pela grande oferta de produtos a preços mais baratos que os usuais. A Shein ficou acima, inclusive, da Renner, que seria o aplicativo brasileiro de moda mais baixado, com quantidade 3 vezes maior.

Fonte: Sensor Tower

Vemos, atualmente, grande tendência da adaptação dos aplicativos para um dos assuntos mais comentados: metaverso.

Hoje, segundo a Sensor Tower, 552 aplicativos já incluem “metaverso” em seu título ou descrição

Fonte: Sensor Tower, macmagazine

Novos produtos

Atualmente, vemos grandes movimentações para produção de roupas com materiais alternativos como forma de diminuir a poluição consequente do setor têxtil. Hoje, vemos materiais como cogumelos, abacaxis e plásticos retirados do oceano sendo utilizados como matérias-primas.

Dentro dos novos produtos, vemos também a produção aliada à nanotecnologia, com propriedades e funções diferenciadas, à exemplo de novas capacidades antimicrobianas (controle de odor e combate à fungos e bactérias), além da utilização de partículas de prata para a criação de peças e calçados “antivírus”, muito atrelado à pandemia do Covid-19, como forma de bloquear e repelir o vírus da membrana dos tecidos.

Tendências de consumo

O vírus foi um verdadeiro catalisador de iniciativas e de implementação de novos hábitos: marcas reduzindo o número de coleções por ano, como Gucci e Saint Laurent, incorporando métodos e matérias-primas sustentáveis, explorando maiores possibilidades e sendo mais inclusivas ao aderir a tecnologia em suas apresentações, e buscando um real propósito para existir e passando a reformular criador e criatura, realmente entregando seu valor genuíno para o mundo.

Além disso, com o ritmo mais lento que tivemos que passar a adquirir após a chegada avassaladora do Covid-19, as coisas tendem a ser mais locais: o manual e produtos originados de processos mais cuidadosos e menos massificados nos trarão a sensação de acolhimento e proximidade, dois adjetivos que consciente ou inconscientemente estarão em falta após longos meses (ou anos?) de isolamento social.

“As tendências são o reflexo do comportamento de um grupo de pessoas”

A pandemia causou mudanças drásticas no mundo, principalmente quando falamos no universo fashion: tudo tornou-se muito incerto. As tendências para 2021 se incluem neste pensamento, já que não sabemos quando a situação ficará melhor e seremos livres novamente para irmos e virmos para os lugares com nossos amados looks, expressando nossas personalidades através do estilo.

Uma das grandes apostas para os próximos anos será a sobrevivência apenas de marcas que forem inclusivas, responsáveis, conscientes e que respeitarem os três pilares básicos da sustentabilidade.

Traduzindo para o mundo da moda: lojas pequenas e autorais, assim como brechós e todas as marcas que explorarem a economia circular ou upcycling ganharão bastante notoriedade, mas claro, sempre deixando seus propósitos, processos e valores de forma bem transparente, pois estaremos mais atentos a isso e os consumidores passarão a cobrar mais responsabilidade das empresas.

Com a tendência de sustentabilidade na grande maioria dos setores, vemos a maior preocupação com a diminuição da poluição no setor têxtil, que tem a segunda maior indústria poluente do mundo. Por isso, vê-se a migração para o mercado de segunda mão, com uma pegada mais ambiental.

Enquanto que, em 2008, o fast fashion tinha faturado 2,3x mais que o mercado de segunda mão, vemos, em 2020, a diminuição da diferença chegou a apenas 1,45x.

A estimativa é uma inversão, com o fast fashion faturando menor que o mercado de segunda mão em 2028.

INDÚSTRIA 4.0 E SEU IMPACTO NO SETOR

Embora haja uma certa dificuldade em automatizar todo o processo de fabricação de uma roupa (a etapa de costura é o grande gargalo), a adequação à Indústria 4.0 é uma das promessas de redução de custos para o setor têxtil.

Quem não se adequar à novidade, que envolve desde máquinas de corte tão eficientes que reduzem os desperdícios, a números insignificantes até inteligência artificial, impressão 3D e robôs que costuram, corre risco de perder um espaço valioso no mercado e ficar de fora de uma das principais mudanças para o segmento de vestuário: a personalização. Cada vez mais, as pessoas buscam se sentir únicas e estão voltando esse desejo para o mercado do consumo. Um cliente empoderado vai querer criar seu próprio produto e, para sanar essa demanda, somente a automatização em escala industrial.

Tecidos Inteligentes

São tecidos inteligentes aqueles que receberam um incremento em sua estrutura molecular.  Por exemplo, recentemente, foram desenvolvidas peças de roupas como calças e casacos que têm função repelente, impedindo que mosquitos e demais insetos entrem em contato direto com a pele.

Inovações

Também utilizado amplamente são os provadores e ambientes virtuais, com a utilização da realidade aumentada para simular avatares que exibem as roupas em vitrines on-line.

Além disso, o showroom virtual como forma de atender os clientes via e-commerce.

HIGHLIGHTS

“Como visto durante a análise, observamos que o setor da indústria têxtil e do varejo de moda, de maneira geral, foram amplamente prejudicados durante o ano de 2020 com a pandemia do Covid-19 e isolamento social, refletindo tanto no consumo interno como exportação. A grande migração para e-commerces e marketplaces foi fundamental para que o setor pudesse reduzir o impacto da crise socioeconômica e sanitária e ter boas perspectivas para 2021, justamente pela continuação da tendência citada. De maneira geral, é um setor que vêm se recuperando da grande baixa, com aumento do consumo da população pela volta às atividades presenciais e pela demanda reprimida, evidenciado no crescimento do varejo de moda em 13%. Para 2022, a perspectiva é, novamente, de crescimento, para que, em 2023, o setor se recupere e retome os patamares do ano pré-pandemia.”

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Tecnologia da Informação

ANÁLISE MACROECONÔMICA

NÚMEROS DO BRASIL E DO MUNDO

O mercado mundial de TI atingiu um valor de US$ 2.395 bilhões, enquanto o Brasil U$ 49,5 bilhões, fazendo com que o país voltasse a ocupar a 9ª posição no ranking mundial. A  produção mundial de TI apresentou, em 2020, um crescimento de 2,5%, enquanto no brasil chegou a 22,9%. atingindo um investimento de R$ 200,3 bilhões (US$ 50,7 bilhões), se considerados os mercados de software, serviços, hardware e também as exportações do segmento. 

Em 2020, o PIB nacional enfrentou uma redução de 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. O resultado foi duramente impactado pela pandemia mundial, após um ciclo de crescimento dos anos anteriores. O PIB per capita recuou 4,8%, em termos reais, alcançando R$ 35.172,00 em 2020.

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Crescimento de 2,5% no mundo


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Crescimento de 22,9% no Brasil

INDICE

Introdução

Número da Brasil e Mundo

Mercado Latino Americano
Distribuição Regional
Principais Indicadores
Segmentação dos principais mercados
Pandemia
Empregos
Mercado Consumidor
Fusões e Aquisições
Importação e Exportação
Perfil do Investidor
Investimentos
Top 5 Empresas
Número de Empresas no Setor
Big Picture
Oportunidades e Ameaças
Tendências
Highlights
  • Vemos que o Brasil possui uma notável atuação no quesito hardware a nível mundial, ficando na frente de países como EUA, Alemanha e Reino Unido.

Fonte: Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências – 2021

MERCADO LATINO-AMERICANO

Olhando pela ótica do mercado latino americano, o Brasil lidera o ranking com uma participação de 44% no share e um valor de mercado de US$ 49 bilhões. Países emergentes possuem um ímpeto de crescimento grande quando comparado com o resto do mundo no segmento de TI 

Dentro do segmento de Tecnologia da Informação, pela primeira vez em muitos anos, o setor de software apresentou crescimento mais acentuado do que o setor de serviços, com crescimento de 28,7% em 2020, em relação a uma redução de 4,5% no mercado doméstico de serviços. O crescimento do setor de software pode ser atribuído à forma como as empresas foram obrigadas a mudar sua estrutura de trabalho, em função de confinamentos e do aumento da modalidade home-office que se seguiu. Para poder continuar a conduzir seus negócios, as empresas apostaram na introdução de novos produtos, no aumento da segurança em TI, no aumento da produtividade e na redução de custos.

EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO MERCADO INTERNO DE TI

Quando analisamos o mercado interno brasileiro e sua distribuição, vemos a liderança do sudeste no setor, isso por conta do desenvolvimento socioeconômico e tecnológico que torna a região propícia ao crescimento do setor.

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PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO BRASILEIRO DE SOFTWARE E SERVIÇOS




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US$ bilhões de mercado

Fonte: Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências – 2021


Segmentação dos principais mercados usuários de Software

Dentre os principais segmentos usuários de softwares, os que lideram o ranking são serviços e telecom e finanças, com marketshare bem similar. A cada ano, o segmento de finanças vem ganhando posição no ranking devido ao grande surgimento de fintechs no país.

O software sob encomenda foi o segmento de maior crescimento entre 2019 e 2020 devido a necessidade das empresas em implantar sistemas e novas aplicações digitais para se inserir no meio digital e contornar perdas causadas pelas medidas de isolamentos e aderência ao trabalho home office

Fonte: Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências – 2021

Brasil

Diferentemente de muitos segmentos da economia que sucumbiram à pandemia de forma implacável, o setor de tecnologia da informação (TI) registra uma trajetória de alta. Enquanto a economia como um todo ficou estagnada, com retração de 0,1% no segundo trimestre, a atividade de informação e comunicação, que abriga o setor de TI no Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 5,6% sobre o primeiro trimestre, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A alavanca para a alta do segmento está no comércio eletrônico e no trabalho remoto, quando famílias e empresas passaram a gastar mais com tecnologia, incrementando a demanda

O setor de TI teve crescimento acima da média em 2021, ao contrário de outros setores no país, que cederam à pandemia, registrando alta de 5,6%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Diferente de algumas áreas fortes da economia, que normalmente puxam o Produto Interno Bruto (PIB) do país para cima, como é o caso dos automóveis, eletro e eletrônicos que tiveram menor desempenho econômico este ano, o setor de TI se destacou de forma considerável. O carro chefe que contribuiu para o setor de Ti ter crescimento acima da média, foram as atividades de informação e comunicação que compõem o setor de TI no PIB do país.

Para se ter uma ideia desta diferença, no mês de junho a atividade dos serviços de TI estavam 27,8% acima da média no mesmo período que antecedeu a pandemia (2020), e veio mantendo esta média nos meses subsequentes em relação aos registrados nos anos anteriores. Segundo especialistas da área, a alta do segmento está diretamente ligada a necessidade das empresas se adequarem ao trabalho remoto de seus colaboradores, levando estas organizações a gastarem mais com tecnologia.

De acordo com a pesquisa feita pela iMonitor IT, o primeiro trimestre de 2021 foi excepcional para o setor brasileiro de TI, que registrou 15,7% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado. O segundo trimestre de 2021 foi de crescimento para o mercado de infraestrutura de tecnologia da informação (TI). O segmento registrou faturamento de mais de US$ 300 milhões, um aumento de 26,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de estudo da IDC Brasil.

Entre os setores de maior destaque, o de armazenamento cresceu 11,1%, graças a grandes projetos finalizados no segundo trimestre. Já a área de networking teve alta de 28,5%: o segmento de redes de acesso foi o que mais avançou, o que demonstra a busca por soluções que comportem uma densidade maior de dispositivos conectados para atender aos modelos de trabalho híbrido e remoto. Já o terceiro semestre encerrou com um crescimento de 17,1%

Um dos motivos é a continuidade da necessidade das empresas em fornecer infraestrutura para os funcionários trabalharem no modelo de trabalho híbrido. A expectativa da indústria em relação à venda desses equipamentos até 2025 no país, considerando somente o segmento corporativo, é de crescimento de 25%, chegando à média de 2,6 milhões de unidades vendidas.

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PANDEMIA

A crise do Coronavírus foi tão grande que provocou mudanças na maioria dos setores. Inicialmente, ela interrompeu o ciclo de crescimento do mercado de TI, provocando queda na lucratividade dos negócios. Isso ocorreu em virtude da perda dos rendimentos e da elevação da taxa de desemprego. Por outro lado, as medidas de afastamento levaram as pessoas a ficarem em casa e, com isso, muitos paradigmas foram rompidos. As empresas se adaptaram e abriram espaço para o trabalho remoto nos mais diversos departamentos.

Algumas delas já estão verificando a possibilidade de transferir o operacional para o home office e ampliar os conhecimentos de seus colaboradores. Muitos empresários ainda estão procurando soluções com menor custo, como a locação de parque tecnológico. Os líderes do setor de TI estão envolvidos nas decisões estratégicas dos gestores, e precisam assegurar o funcionamento do modelo remoto por meio de conexão de internet apropriada e equipamentos adequados.

Impacto negativo em curto prazo

Dispositivos de consumo

Servidores

Armazenamento

Serviços de TI
On-Premises

Impacto positivo em curto-médio prazo

Softwares e Ferramentas de comunicação

Software de Virtualização

Serviços de nuvem

Big Data e Analytics

Segurança

Serviços de TI Off-site

Impacto positivo em médio prazo

IoT

AR/VR

Inteligência Artificial

Smart Office & Smart Home

Segurança

Apesar de todos os impactos negativos de Covid-19 para o mundo, oportunidades surgirão com a crise, justamente, por que ela está mudando os processos diários e está levando a importantes mudanças em áreas como local de trabalho (home office) e RH (cultura de trabalho, treinamento, colaboradores se adaptando às mudanças constantes); interação cultural e social (streaming e serviços online); a maneira como os negócios são conduzidos (omnichannel); a distribuição resiliente e cadeias de suprimentos. 

EMPREGOS

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), as empresas de tecnologia da informação já contrataram mais em 2021 do que no ano passado inteiro. Somente até abril, foram 69 mil empregos na área, contra 59 mil em todo o ano de 2020. No Brasil, o setor já vinha crescendo nos últimos anos, mas a pandemia de Covid-19 acelerou ainda mais o processo de transformação digital. Devido ao isolamento social, a maioria das empresas precisou se adaptar rapidamente ao home office, o que tornou o profissional do ramo indispensável. 

 

Estudo de 2019 da Brasscom, associação empresarial do setor, estima que, desde aquele ano até 2024, serão gerados em torno de 420 mil novos postos de emprego nessas atividades, uma média simples de 70 mil ao ano. Só que os cursos superiores voltados para a área (como análise de sistemas e engenharia da computação) formam 46 mil alunos por ano, o que fomenta a disputa das empresas pelos melhores profissionais.

MERCADO CONSUMIDOR

Praticamente 69% do mercado usuário é composto por empresas dos setores de Finanças, Serviços e Telecom, seguidos por Indústria e Comércio, Governo, Agroindústria e outros. A vertical de Governo mostrou ligeira retração em relação ao ano anterior, passando para uma participação de 6,1%. Ao mesmo tempo, a vertical de Comércio apresentou o maior aumento nos investimentos em TI no ano de 2020, com crescimento de cerca de 15% na participação.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

No primeiro semestre, registrou um crescimento de 109,0%, com 393 negócios, correspondendo a um investimento de R$ 39,4 bilhões equivalente a um crescimento de 89,5%, em relação ao mesmo período do ano de 2020. O 2º trimestre/21 registrou crescimento de 7,5% em relação ao 1ºT21. Os investidores Financeiros foram mais ativos em volume, com 40 negócios realizados no mês. No acumulado do ano (1º + 2º), realizaram 186 operações, equivalente a 54,7%. Enquanto os investidores Estratégicos concretizaram 207 operações no mês.

Por sua vez , os Investidores Nacionais responderam por 58 operações (81,7%) e os Estrangeiros somente por 13 (18,3%). Quanto aos montantes no mês, os Investidores Nacionais foram responsáveis por R$ 3,1 bilhões do total. No acumulado do ano responderam com um investimento de R$ 22,5 bilhões, crescimento foi de 300,1%, e os Estrangeiros com R$ 17.0 bilhões, um crescimento de 11,7% Os segmentos de maior volume de operações foram o de Software e Mídia O valor médio das transações no ano foi de R$ 100,4 milhões, uma queda de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.



Os segmentos de maior volume de operações em junho/21 foram os de Software e Mídia, representando uma concentração de 90,1%

PERFIL DO INVESTIDOR

Em relação ao perfil do investidor no corrente mês, das 71 operações destacadas, os Investidores Estratégicos foram responsáveis por 31 negócios, sendo que destes, 23 negócios foram por empresas de capital nacional. Os investidores Financeiros por sua vez realizaram 40 negócios, sendo 35 de capital nacional e 5 de capital Estrangeiro. O Investidor de Capital Nacional foi mais ativo com 58 operações (81,7%), enquanto o Investidor Estrangeiro foi responsável por 13 negócios (18,3%).

No ano, o Investidor Estratégico se destaca com maior número de operações – 207, equivalente a 52,7%. Por sua vez, o Investidor de Capital Nacional foi mais ativo com 323 operações (82,2%), enquanto o Investidor Estrangeiro foi responsável por 70 negócios (17,8%).

IMPORTAÇÃO X EXPORTAÇÃO

Software e serviços para exportação tiveram resultados mais modestos em 2020: a exportação de software cresceu cerca de 8,6%, enquanto a exportação de serviços sofreu redução de 4,5%. Essa redução espelha claramente o aumento do mercado doméstico, no qual as empresas demandaram mais investimento para manutenção de seus negócios.

Em 2020, a utilização de programas de computador desenvolvidos no País (incluindo aí o software sob encomenda e as exportações) representou 30% do investimento total, mantendo a tendência de participação do software desenvolvido no País em relação ao mercado total

INVESTIMENTOS NO SETOR

Os investimentos em TI apresentaram crescimento, atingindo cerca de 2,8% do PIB, fazendo com que o Brasil recuperasse a 9ª posição no ranking mundial de TI. Da mesma maneira, o mercado brasileiro passou a representar 2,1% do mercado mundial de TI e 44% do mercado da América Latina.

Se olharmos apenas para o mercado de software e serviços, o Brasil também retomou a 9ª posição no ranking mundial, com participação de 1,8%, recuperando o espaço que havia perdido para Holanda e Itália no ano de 2019.

O mercado latino-americano de TI apresentou um crescimento de 8,5% em 2021 e, no próximo ano, a previsão é que os investimentos aumentem em 9,4% no setor, segundo aponta a IDC, empresa de pesquisa, análise e consultoria do setor de TIC. O número é um dos destaques de uma lista de 10 previsões da empresa para os próximos anos.

Em dezembro do ano passado, a IDC havia previsto que o setor de telecomunicações, de forma geral, cresceria 10% em 2021. Para 2022, espera-se um aumento continuado nos gastos com TI, com um crescimento médio de 9,4%, à medida que as tecnologias permitiram, modificaram e aceleraram a dinâmica de continuidade dos negócios”, afirma.

Em termos de equipamentos e mobilidade, os smartphones continuam a liderar os investimentos no segmento, representando 83,5% do mercado. Por outro lado, o maior crescimento de vendas em 2020 foi no mercado de notebooks, que cresceu 18,4 % em relação a 2019. Desktops e tablets apresentaram reduções nas vendas. Em termos de conexões de dados ativas no Brasil, houve uma redução no volume total, especialmente por conta da queda nas conexões domésticas e não comerciais.

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Outro ponto importante de ressaltar é adecorrente da necessidade de aproveitamento da quantidade de dados gerada, até 2023, 40% das 5.000 empresas mais importantes da América Latina terão uma arquitetura de governança de dados para viabilizar DataOps, promover engenharia de dados com base em Machine Learning, reduzir os riscos de dados e impulsionar a inovação. A IDC indica que, até 2024, 1/3 dessas empresas formarão parcerias de compartilhamento de dados com partes interessadas externas por meio de ambientes seguros para aumentar a interdependência e salvaguardar a privacidade de dados e ativos de dados valiosos.

Os investimentos da América Latina em software de gerenciamento de dados, que inclui integração e inteligência de dados, administração e desenvolvimento de banco de dados, bem como sistemas de gerenciamento, crescerão a uma taxa composta de mais de 16% nos próximos cinco anos.

DENTRE AS PRIORIDADES DE INVESTIMENTOS, PODEMOS RESSALTAR:

EXPANSÃO DO SETOR

  • Para os próximos anos a expectativa é que o setor continue em alta devido a automatização de diversos processos. Os profissionais de TI serão cada vez mais requisitados, seja para desenvolvimento, manutenção ou aprimoramento dos recursos. A 32º Pesquisa Anual do Uso de TI no Brasil, realizada pelo FGVcia apontou que em 1992, as empresas gastavam, em média, cerca de 2% da receita com tecnologia. Hoje, esse número é de 8,2%, o que indica um investimento crescente das companhias em ferramentas e serviços de TI. A tendência é que nos próximos anos esse número continue a crescer e chegue a 9%. Os bancos e serviços aparecem acima da média em termos de gastos com tecnologia, com 16% e 11,7% da receita direcionada aos investimentos em TI, respectivamente. Já a indústria aparece com 4,8%, enquanto o comércio está investindo apenas 3,9%. Já os dispositivos digitais (computadores, notebooks, tablets e smartphones) em uso no Brasil somam 440 milhões, o que representa mais de dois dispositivos digitais por habitante. Desse total, cerca de 198 milhões de computadores estão em uso. A pesquisa mostrou ainda que entre os anos de 2022 e 2023, a expectativa é que o Brasil tenha 216 milhões de máquinas em uso, número que deve ser equivalente aos 216 milhões de habitantes da população brasileira no mesmo período, atingindo a proporção de um computador por habitante em média no Brasil. Portanto, o que se observa é que a área de TI seguirá como um ramo de forte expansão e com uma procura cada vez maior por profissionais qualificados.

TOP 5 EMPRESAS

1 – TOTVS

A Totvs (Totvs S.A) é uma empresa brasileira de criação e comercialização de softwares. A Totvs é uma das maiores companhias do seu segmento presentes na B3 e foi a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital, em 2006, no segmento do Novo Mercado. A empresa conta com portfólio completo de sistemas e plataformas para gestão de empresas de 12 segmentos de mercado, serviços financeiros e soluções de business performance, tudo isso possível graças ao time de 3.000 desenvolvedores que compõe a empresa.

2 – Sinqia

A Sinqia é um empresa que oferece soluções tecnológicas oferecidas pela são destinadas para o mercado financeiro, principalmente os maiores bancos brasileiros. Mesmo com a crise em 2020, a empresa alcançou um recorde de R$48,6 milhões na receita líquida do trimestre, um crescimento superior a 26,2% em comparação ao mesmo período de 2019. O portifólio da empresa conta com quatro plataformas de softwares (Sinqia Bancos, Sinqia Fundos, Sinqia Previdência e Sinqia Consórcios) e duas de serviços (Sinqia Outsourcing e Sinqia Consulting).

3- Positivo

A Positivo Tecnologia (Positivo Tecnologia S.A) é uma empresa brasileira de tecnologia em que a principal atividade da empresa consiste na comercialização de produtos de informática, principalmente a fabricação e venda de computadores. Além disso a empresa se destaca por sua tecnologia, inovação, agilidade e adaptação para alcançar específicos público e mercado. Pensadas cuidadosamente para cada perfil de consumo, as marcas e áreas de negócios Positivo, Vaio, Compaq, Positivo Casa Inteligente, Anker, 2 A.M., Positivo Servers & Solutions, Quantum e Educacional.

4 – Locaweb

A Localweb é uma empresa de tecnologia especializada em hospedagem de sites e está listada. Em 2021, após um ano da sua estreia na Bolsa, as ações da Locaweb acumularam uma alta de quase 600%. A explicação para esse crescimento das ações é o fato de pequenas e médias empresas passarem a digitalizar seus negócios por conta da pandemia. O portifólio da empresa conta com diversos serviços como hospedagem de sites, cloud e servidores, marketing digital, soluções de pagamento entre outros.

5 – Linx

A Linx é uma plataforma de software para o varejo que possui clientes como Boticário, Natura, Centauro, Tok&Stok, Ipiranga e Drogaria São Paulo. A Linx é líder no mercado de software de gestão para os mais variados setores da economia, com 45,6% de market share do mercado varejista. A empresa possui mais de 3,5 mil colaboradores distribuídos entre sua sede em São Paulo, 16 filiais pelo Brasil e 5 países da América.

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NÚMERO DE EMPRESAS NO SETOR

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Big Picture

Até 2024
+400.000 vagas surgirão no setor de TI

Hardware
É a categoria predominante no share de Ti Brasileiro

1º Lugar
É a posição do Brasil no ranking latino americano do mercado de TI

Região Sudeste
Domina o Market Share nacional de TI

9º maior
É a posição do Brasil no ranking mundial do mercado de TI

2,8%
Participação dos investimentos em TI no PIB brasileiro

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Média

Barreira de entrada média (Cursos; Especialidades; Know how; Alto capital); A barreira de entrada nesse caso vai está diretamente ligada ao tipo de serviço e a complexidade que vai demandar.

Produtos Substitutos – Alta

A ameaça de produtos substitutos pode ser considerada alta pois estamos falando de um setor de constantes mudanças e evoluções em que novas formas de realizar uma mesma atividade surgem constantemente.

Poder dos Fornecedores – Alta

Poder de barganha dos fornecedores tendo em vista a complexidade do serviço prestado e em alguns casos a exclusividade de determinadas formas de aplicação e atuação

Poder dos Compradores – Baixo

Poder dos compradores tende a ser baixo, tendo em vista que certos tipos de especialidades são escassos e faltam profissionais no ramo.

Rivalidade entre players – Alta

Disputa por eficiência (Custo e tecnologia)/automação. Pouca diferenciação). Com o avanço dos grandes grupos, a competição torna-se mais intensa.

OPORTUNIDADES

O mercado de T.I  é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ajudando a economia como um todo a crescer num ritmo extremamente acelerado, diversas startups vem surgindo e trazendo soluções para mercados extremamente sólidos e robustos. No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Demanda em Crescimento

Trazer para empresas, principalmente as de médio e pequeno porte, soluções que possam otimizar e automatizar processos  ultrapassados dentro da gestão atual das mesmas.

Atuação em diversos setores da economia

O profissional da área encontra oportunidades de trabalho em todos os setores da economia, tanto no setor privado quanto no público, incluindo o transporte, as empresas de telecom, a indústria, o comércio, a saúde, o entretenimento, entre outros

Indústria 4.0

Batizada também de 4ª Revolução Industrial, esse fenômeno está mudando, em grande escala, a automação e troca de dados, bem como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e computadores. Inovação, eficiência e customização são as palavras-chave para definir o conceito de Indústria 4.0. A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor. Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial, principalmente em dois aspectos. O primeiro está relacionado à estratégia para implementar tecnologias, como a cooperação entre as áreas de tecnologia de informação (TI) e as de produção.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante o setor de TI também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Flutuações de Câmbio

Ao fazerem a cotação de equipamentos ou ferramentas, muitas empresas se encantam com as funcionalidades, o preço e a qualidade de soluções desenvolvidas em outros países, cujo contrato estipula o pagamento em moedas diferentes. Algumas delas realmente parecem muito tentadoras e têm um preço inicial melhor que as ofertas de empresas nacionais, mas é muito importante avaliar essas possibilidades com atenção, devido à flutuação natural do câmbio

Falta de Profissionais

Apesar de todo o ano milhares de profissionais se formarem em cursos voltados para a área de TI, a quantidade não é suficiente para sustentar a demanda interna de mão de obra, a longo prazo essa carência de profissionais pode causar uma lentidão no processo de desenvolvimento do setor.

Confidencialidade

A maior parte das empresas trabalha com informações sigilosas sobre consumidores, fornecedores, funcionários e as próprias operações. Um vazamento que exponha aspectos estratégicos ou dados sobre os clientes pode gerar uma série de problemas. Além dos prejuízos financeiros, falhas relacionadas à confidencialidade podem criar a possibilidade de fraudes digitais e acarretar danos à imagem da empresa e perda de clientes e oportunidades de negócios. É preciso assegurar que qualquer solução seja o simples armazenamento, ferramentas ou aplicações em nuvem disponha, de fato, de todos os recursos necessários para evitar que os dados fiquem vulneráveis à ação de criminosos

TENDÊNCIAS

5G na rota da massificação

O país está caminhando para o início da massificação da tecnologia de 5ª geração no Brasil, com leilões de frequências, implementações em larga escala e geração de novas receitas. A elevada capacidade de conexões proporcionada pelo 5G será um grande impulsionador na adoção de outras tecnologias. Ficará mais intensa e necessária a relação com outros elos do ecossistema para alcançar objetivos, especialmente de negócios. Questões regulatórias, econômicas, geopolíticas e do ecossistema de tecnologia, tanto do lado da oferta como da demanda, estão encadeadas para o sucesso dessa jornada.

Até hoje, em intervalos de 10 anos, tivemos uma nova geração de tecnologias de redes móveis, com grande direcionamento de atendimento ao segmento B2C. Com a grande penetração do serviço móvel, a elevada adoção dos smartphones e o uso de serviços de dados, a 5ª geração surge com ênfase no segmento B2B e como grande facilitador de outras tecnologias. Ao entregar elevada taxa de transferência, baixa latência e alta densidade de conexões, serão rompidas as barreiras de conectividade que restringiam a adoção de outros serviços.

A IDC estima que, nos anos 2021-2022, o 5G proporcionará US$ 2,7 bilhões na geração de novos negócios envolvendo AI, AR/VR, BD&A, IoT, Cloud, Segurança e Robotics

Novo contexto de nuvem e colaboração impulsiona soluções de segurança

O trabalho remoto e a maior utilização de recursos de nuvem fazem com que as empresas tenham que evoluir quanto à proteção de seus ambientes. Diante do cenário atual, a maioria das organizações entendeu que seu ambiente não estava preparado para lidar com segurança em nuvem e com a diversidade e a dispersão de endpoints. Hoje, soluções como CASB, CSG ou CWP estão presentes em cerca de 20% das empresas. Esse movimento também exige maior controle de identidades e acessos, alavancando o tema e a aplicação de recursos para minimizar brechas. A visibilidade e proteção dos dados também ganha atenção, seja pelo incremento recente dos ataques, seja pelas necessidades trazidas pela LGPD. Apenas 50% das empresas dizem estar em estágios avançados de adequação à lei de proteção de dados pessoais e 66% indicam que seu maior desafio é o mapeamento e controle das informações.

As empresas terão que introduzir soluções que tragam maior inteligência (como IA e ML), permitindo maior automação da análise dos eventos de segurança. Isso é especialmente importante numa realidade de equipes enxutas e quantidade crescente de eventos. Soluções com aderência aos ambientes de nuvem terão que ser avaliadas e colocadas para funcionar. Isso fará com que as estratégias priorizem a proteção de dados e de workloads. Em 2021, os gastos com soluções de segurança (seja hardware ou software) ultrapassaram US$ 900 milhões no Brasil, alta de 12,5% em relação ao ano anterior. Já os serviços gerenciados de segurança (MSS) totalizarão US$ 615 milhões no mesmo período. Soluções de segurança na nuvem cresceram 29% em 2021 e corresponderão a 23% das soluções de segurança buscadas no mercado.

Cloud avança como elemento-chave na infraestrutura de TI

A otimização do uso da nuvem determinará o ritmo e a direção de novas tecnologias para infraestrutura, aplicações e segurança. As necessidades impostas pela pandemia mostraram que a nuvem é um caminho rápido para ampliar a resiliência operacional da TI. Mais da metade das empresas que utilizam nuvem afirmam que estão executando workloads críticos em produção. Capacidades de nuvem são somadas às capacidades de infraestrutura de TI existentes, evidenciando a evolução dos ambientes híbridos nas organizações. Cerca de 90% das organizações de grande porte dizem contar com Data Centers tradicionais, sejam eles próprios ou terceirizados. Destas, 49% afirmam utilizar também algum modelo de nuvem como parte da sua infraestrutura de TI. Conectar e gerenciar múltiplos recursos de nuvem se converterá em um dos maiores desafios de operação da TI. Faz-se necessário evoluir na orquestração de ambientes híbridos e multi-cloud.

Para otimizar o consumo de nuvem e dar maior agilidade para o desenvolvimento de novos produtos e serviços digitais, as empresas retomarão com mais força seus investimentos em modernização de aplicações. Somados, os gastos com infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS) em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3,0 bilhões, o que representa um crescimento de 46,5% em relação à 2020. O modelo de nuvem privada também cresce em bom ritmo, totalizando US$ 614 milhões em 2021. O maior crescimento vem de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que avançarão 15,5% se comparado com o ano passado.

Multiplicação dos recursos de inteligência artificial embarcados

Ainda que os projetos de inteligência artificial (IA) nas empresas estejam avançando lentamente, a penetração dessa tecnologia tem aumentado por meio de soluções que a utilizam como parte de suas capacidades. Entre as organizações de grande porte no Brasil, cerca de 25% já estão utilizando IA e Machine Learning (ML) em projetos próprios. De aplicações de negócios a soluções de segurança, a IA passa a ser um elemento essencial para lidar com volumes cada vez maiores de eventos e informações. No entanto, as empresas ainda estão se adequando a essa realidade; mais de 75% delas têm algum tipo de supervisão humana (como parte do que a IDC chama de ML Life Cycle) para assegurar/ validar os resultados. As organizações darão preferência às soluções que tenham capacidades de IA embarcadas como uma forma de otimizar sua força de trabalho por meio de automação com inteligência, liberando tempo das pessoas.

A demanda por profissionais especializados e por provedores de serviços acentuará a concorrência neste segmento. É esperada a aceleração do movimento de fusões e aquisições com empresas e startups que tenham expertise nessa área. Com a ampliação dos casos de uso e das aplicações, os gastos com AI no Brasil chegaram ao total de US$ 464 milhões em 2021, puxados principalmente por serviços de consultoria de TI e de negócios. Os casos de uso mais importantes (agentes automatizados para atendimento e assistentes digitais em aplicações corporativas) continuarão puxando o crescimento do mercado, com taxas próximas a 30% sobre o ano de 2020

INOVAÇÕES

Multiplicação dos recursos de inteligência artificial embarcados

Soluções de IA (Inteligência Artificial), de Big Data, de Cloud e de IoT (Internet das Coisas) ganharam fôlego na pandemia. Assim, tecnologias que já apresentavam uma trajetória de alta tiveram o crescimento acelerado. Portanto, são muitos os nichos de TI que evoluíram nesses tempos difíceis. Aliás, na contramão de outros segmentos, o mercado da tecnologia vai de vento em popa. A seguir, preparamos alguns tópicos sobre as principais inovações de TI estimuladas pela Covid-19.

Omnichannel

Outro setor que ganhou espaço no mercado com a Covid foi o segmento de omnichannel, com destaque para a conexão entre o WhatsApp e os chats de sites e ecommerces. Com muitas das lojas físicas fechadas, investir na experiência positiva de usuários on-line se tornou a saída para amenizar os prejuízos. Uma pesquisa da Ebit/Nielsen revela crescimento de 47% nas vendas on-line de 2020, quando comparadas a 2019. Nesse cenário, foi preciso ampliar a visibilidade na internet com a presença das organizações em múltiplos canais interligados.

Chatbots

Com a explosão do ecommerce que acabamos de mencionar, a quantidade de trabalho para manter os meios virtuais de atendimento ao cliente também disparou. Assim, outro segmento de TI impulsionado pela crise foi o de chatbots, que permite experiências intuitivas com base nos objetivos dos clientes. Na jornada de compras pelo ominichannel, a presença desses robôs é quase obrigatória. Pelo menos para fazer uma triagem na demanda que chega aos operadores humanos. Além disso, de acordo com um estudo da MarketsandMarkets, o setor de chatbots vai avançar 30% até 2024.

Cloud Computing

Sem os serviços de cloud, não seria possível uma transição tão rápida do trabalho físico para o universo digital. Para se ter uma ideia, graças à nuvem, empresas de call centers puderam colocar times inteiros na atuação remota. Para isso, bastou fornecer computador e internet ao pessoal. Assim, toda a integração desses sistemas recebeu tecnologia cloud e cada funcionário passou a atender de casa. Mais um ponto interessante para ficar de olho é a computação em névoa (flog computing). Nesse caso, trata-se de uma tecnologia capaz de processar dados com melhor desempenho do que a nuvem. Ela terá um papel importante, especialmente nas soluções de IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas).

HIGHLIGHTS

O setor de T.I é de extrema importância para o desenvolvimento de um país, devido ao seu alto valor monetário movimentado e as infinitas oportunidades de atuação. Como foi visto durante a análise, o setor de T.I no Brasil vem quebrando recordes de desempenho e apresentando inúmera inovações para o futuro. Sem dúvidas, a pandemia foi um grande impulsionador do desempenho do setor, pois acelerou a chegada da chamada indústria 4.0 que trouxe com ela forte presença de áreas como análise SaaS (SaaS – Software como serviço); PaaS (PaaS – Plataforma como Serviço); IaaS (IaaS – Infraestrutura como serviço). Devido a atual necessidade de implementação de áreas de T.I nas empresas e indústrias, o cenário para o setor de tecnologia da informação mostra-se bastante positivo e prósprero.

Vinícius Ribeiro
Business Analyst II

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