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Indústria Digital

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A transição digital nas empresas, em todo o globo, é uma transformação com muitas barreiras por falta de preparação.

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INDICE

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Índices que Envolvem o Setor

Subnichos
Pandemia
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
5 Forças de Porter
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS
Internet 5G
Digital Twins
Dados
Agricultura Digital
Aplicativos
Highlights
Fim

Um estudo da AVENA, empresa de software industrial, mostra que 85% das empresas do setor industrial pretendem ampliar os investimentos em transformação digital nos próximos 3 anos. Os principais objetivos são adoção de automação, combate às mudanças climáticas e usufruir as vantagens no uso de tecnologias avançadas.

Segundo a pesquisa, 90% das indústrias acreditam que a combinação de tecnologias avançadas é estratégica para aumentar o desempenho dos empreendimentos nos próximos anos.

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No que tange o panorama brasileiro na indústria digital, o país se encontra, atualmente, como o 57º país, de 132 analisados, no Índice Global de Inovação de 2021. Segundo a CNI, dos 24 setores industriais brasileiros, 14 estão atrasados na adoção de tecnologias digitais.

Segundo o IBGE, o grupo que representa os 14 setores são responsáveis por 40% de toda a produção industrial do país, o que mostra que quase metade do produzido no Brasil ainda não é impactado pelas transformações da indústria 4.0.

Um recorte sobre as tecnologias inseridas no contexto da transformação digital (TD), ou seja, ferramentas ou serviços que mudem drasticamente a rotina de uma empresa ou setor. Nessa lista estão desde inteligência artificial a robôs, blockchain, entre outras. Os números das soluções de TD mostram um volume  pequeno de bilhões de reais se comparado com os resultados de países como EUA e alguns europeus. No entanto, foram justamente essas tecnologias que tiveram as maiores projeções de crescimento no Brasil para os próximos anos.

“Esta visão permite a entidade ter uma visão otimista para afirmar que o setor continuará crescendo em taxa acelerada, o que pode permitir que o tamanho do setor de Software e Serviços, intensivos em mão-de-obra, dobre até 2024”, disse Sérgio Paulo Gallindo, presidente executivo da Brasscom.

Fonte: CNI

Segundo um relatório da Mckinsey & Company, três segmentos de mercado apresentaram pontuação superior em relação ao nível de maturidade digital das empresas, sendo eles:

Enquanto que as piores pontuações são dos setores de bens de consumo, transporte e infraestrutura, indústrias de base e indústrias avançadas.

De maneira geral, vemos que a indústria digital no Brasil de forma ampla ainda é uma realidade distante: Segundo a Confederação Nacional da Indústria, apenas 69% das empresas faz uso de alguma tecnologia digital dentre as 18 citadas pela CNI. Destas, 26% utilizam de 1 a 3 tecnologias, e apenas 7% das empresas adotam mais de 10.

Vale ressaltar que este número, nos últimos 5 anos, teve um crescimento de 21%, mas, de fato, vemos que a adoção de novas tecnologias digitais e do impulsionamento da inovação está, ainda, em fase inicial.

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Segundo as empresas brasileiras que adotaram tecnologias digitais, os maiores benefícios evidenciados, até então, foram:

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A indústria digital, de forma geral, traz um profundo impacto na eficiência dos processos e da utilização dos recursos, o que torna a empresa muito mais competitiva para que possa aumentar seu tamanho de mercado frente aos concorrentes.

Existem grandes barreiras para o avanço tecnológico necessário para a indústria digital, principalmente no Brasil. Os desafios são, principalmente:

  • Investimentos altos: a necessidade de altos investimentos é um grande obstáculo para o início da movimentação das empresas;
  • Infraestrutura defasada: Para a implementação, é necessário infraestrutura potente no que tange redes móveis e alta velocidade;
  • Mudança de cultura: A mudança de mentalidade do grupo de colaboradores é essencial para a transição da empresa;
  • Falta de conhecimento: A clareza sobre a indústria digital e os possíveis retornos das tecnologias adotadas são essenciais.

Fonte: ES BRASIL, CERTI

Segundo estudo da McKinsey & Company, a maturidade digital é mensurada a partir de:

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Dentre as citadas, destacam que:

  • As empresas líderes tendem a mudar sua estratégia corporativa e investir mais na digitalização: estas empresas têm probabilidade 3,5 maior de ter uma vinculação clara entre o digital e a estratégia do negócio;
  • As empresas de maior destaque têm estrutura e governança eficazes para implementar a transformação digital;
  • Ainda sobre o estudo da McKinsey & Company, há 5 principais insights sobre a maturidade digital no Brasil, sendo eles:

    • Os líderes digitais também apresentam melhor desempenho financeiro: as empresas líderes em maturidade digital alcançam uma taxa de crescimento do EBITA até 3x maior que as demais empresas;
    • A pontuação de maturidade dos líderes digitais no país está próxima à dos líderes globais, mas há grande disparidade de maturidade entre as empresas pesquisadas;
    • Enquanto as empresas líderes se destacam nos pilares mais desafiadores da transformação digital, as de menor maturidade desenvolvem práticas pontuais, de maneira isolada;
    • Grande parte das empresas enfrenta maiores desafios em: roadmap específico, dados e analytics, talentos e mentalidade baseada em dados;
    • A maturidade e a velocidade de transformação das empresas estão correlacionadas ao setor da economia a que pertencem.
    • Para que uma empresa se destaque e obtenha velocidade na transformação digital, é fundamental, em todas as áreas, ter ações específicas:

      • Estratégia: executar iniciativas digitais dentro ou fora da empresa;
      • Capacidades: desenvolver novas capacidades na empresa (políticas, ferramentas, novas formas de trabalho);
      • Organização: garantir a responsabilidade pela digitalização, ter líderes com conhecimento sobre o assunto, construir as habilidades digitais na organização e digitalizar ferramentas e processos de uso diário;
      • Cultura: promover novas maneiras de trabalho e investir na comunicação com frequência sobre o assunto.
      • Assim como acontece na indústria 4.0, as cidades do século 21 também estão passando por uma grande transformação, para melhor, com o uso de novos recursos tecnológicos. As mais avançadas e, por isso, conhecidas como “cidades inteligentes”, ou “smart cities”, têm sensores que ajustam automaticamente os semáforos para destravar o trânsito, câmeras que inibem depredações e roubos de carros, aplicativos que permitem as pessoas programar seus deslocamentos.

        Segundo o Ranking Connected Smart Cities, em 2021, referente ao percentual de empregos formais no estado no setor de tecnologia e inovação (4,1%), número de incubadoras (11), entre outros dados, as cidades mais inteligentes são:

        1.São Paulo (SP);

        2.Florianópolis (SC);

        3.Curitiba (PR);

        4.Brasília (DF);

        5.Vitória (ES);

      • 6.São Caetano do Sul (SP);

        7.Rio de Janeiro (RJ);

        8.Campinas (SP);

        9.Niterói (RJ);

        10.Salvador (BA).

Fonte: Connected smart cities

ÍNDICES QUE ENVOLVEM O SETOR

O investimento em P&D é o caminho rumo à competitividade das empresas. Atualmente, os recursos na área de Pesquisa & Desenvolvimento estão cada vez maiores: na indústria, após 2016, o investimento em P&D cresceu em 33,4% (de R$12,7 bilhões para R$16,9 bi), se destacando alguns setores como o farmacêutico e farmoquímico, com uma expansão de 63,9%.

De acordo com a CNI, 90% da inovação no Brasil é feita com investimento privado, sendo as demais utilizadoras de linhas de financiamento público.

Ainda que tenhamos um maior investimento em inovação nos últimos anos, o Brasil investiu apenas 1,21% do PIB em P&D em 2019, muito abaixo dos valores da China, por exemplo, que investiram 2,23% do PIB.

De cada R$ 100 investidos pelas empresas brasileiras em P&D , R$69 vêm da indústria

Fonte: CNI, Deloitte

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Ainda no campo de investimentos, conforme relatório da Associação de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), as tecnologias relacionadas à transformação digital, mobilidade e conectividade vão despejar, no acumulado de 2021 até 2024, R$845 bilhões.

A Brasscom ressalta, ainda, o papel da computação em nuvem, estimados em R$ 181,19 bilhões durante o período mencionado, com CAGR (taxa de crescimento anual) de 20%.

Fonte: Futurecom, Brasscom

Como mencionado anteriormente nos entraves da implementação de novas tecnologias, sabemos que os investimentos financeiros são uma grande barreira no que tange o início dos investimentos. Porém, com a expansão da Internet das Coisas (IOT), a incorporação de sensores é mais possível, visto que a maior acessibilidade está atrelada à queda de preço dos sensores de IOT.

Podemos observar no gráfico abaixo a evolução do sensor de IOT, em dólares, entre 2005 e 2020:

SUBNICHOS

Serviços financeiros

Os serviços financeiros obtém, hoje, a maturidade digital mais alta no Brasil, em meio a seguradoras, empresas de meio de pagamento e bancos. O setor possui pontuações elevadas nas 4 dimensões: estratégia, capacidades, organização e cultura, disseminando temas de experiência do cliente, digitalização de processos e jornadas e implementação de modo ágil de trabalhar.

Varejo

A pandemia de Covid-19 acelerou a migração digital das empresas do varejo brasileiro, uma vez que as medidas de isolamento social afetaram diretamente as vendas e o atendimento nas lojas físicas.  Um estudo desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com Oasis Lab Innovation Space identificou um aumento de 87% no investimento em Transformação Digital. A porcentagem corresponde a 0,73% sobre o faturamento bruto das empresas varejistas, segundo resposta das entrevistadas. Os investimentos em ferramentas utilizadas para a contribuição na transformação digital nas lojas físicas traduzem em melhora da experiência do consumidor, e também em auxiliar a tomada de decisão do cliente.

Saúde

Nos hospitais e centros de saúde, a telemedicina absorveu boa parte das consultas e o número de sensores que monitoram e coletam sinais vitais cresceu. A inteligência artificial (IA) ganhou espaço nos laboratórios, onde cientistas usam recursos computacionais na cruzada contra o novo coronavírus. Em paralelo a isso, um dos aspectos que mais preocupam os gestores do universo da saúde é encontrar meios para usar os recursos de modo mais eficiente, reduzindo o desperdício de tempo, esforços e dinheiro. Essa busca tem movimentado grandes grupos e tem servido como mola propulsora para a criação de incontáveis healthtechs – startups focadas em saúde, geralmente apoiadas em inovações tecnológicas.

As principais atividades das healthtchs está na otimização dos serviços de saúde pessoal, prevenção e do sistema que realiza sua gestão:

–  Medicina preventiva, para evitar ou minimizar efeitos das doenças;

–  Medicina preditiva para identificar a predisposição de algumas doenças utilizando dados e a inteligência artificial;

–  Medicina proativa, que estreita e prolonga a relação médico-paciente positivamente e de maneira suportada pela tecnologia;

– Medicina personalizada, com o uso de dados pessoais ou do segmento para personalizar tratamentos e otimizar processos de gestão (liberação de exames e tratamentos, regulação e administração de leitos).

Fonte: McKinsey

PANDEMIA

A pandemia da Covid-19 foi, de fato, um grande acelerador da transformação digital no mundo. Uma pesquisa realizada pela Forbes afirma que 87,5% das empresas realizaram, em 2020, alguma iniciativa voltada à transformação digital, se encontrando em um patamar acima do mundial, de 80%.

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Segundo levantamento do Statista em relação a “Como os negócios serão após a pandemia da Covid-19?  Qual será o impacto na indústria digital?”, vemos que o home office foi, de fato, a opção mais assinalada.


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Big Picture

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Média

Alto know how técnico sobre tecnologia, porém custo inicial acessível; Demanda em crescimento, o que diminui riscos e aumenta confiança para entrada de competidores.

Produtos Substitutos – Média

Mercado bastante diverso e com números de opções variadas para substituição. Marcas tendem a não ser únicas, porém no mercado digital sempre possui serviços similares.

Poder dos Fornecedores – Baixa

O poder de barganha dos fornecedores tendo em vista a percepção de diferenciação de tipos de serviços englobados pelos players de mercado;

Poder dos Compradores – Média

Poder dos compradores, tendo em vista que certos tipos de variedades podem ser exclusivas para certos tipos de dores, no entanto há uma série de produtos para o comprador também levar em consideração.

Rivalidade entre players – Média

Competitividade agressiva entre as marcas, marketing agressivo e margem de lucro cada vez mais apertada. No entanto, devido a grande demanda de transformação digital, observa-se que possui mercado vasto para exploração.

OPORTUNIDADES

O mercado de indústria digital, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes ser utilizadas como estratégias de penetração de determinado mercado.

Informação disponível

Com a indústria digital, a quantidade de informação que se têm é inimaginável, o que pode ser, quando imerso nos processos e na cultura de uma organização, novas possibilidades de produtividade, gestão e controle.

Qualidades na manufatura

Com os insumos possíveis advindos das tecnologias, é possível ter o monitoramento de simulações, equipamentos, processos, equipe, produtos e mão de obra em tempo real, promovendo previsibilidade e aumento de qualidade e agilidade.

AMEAÇAS

Não somente de oportunidades vive um negócio, e por esse motivo, cabe ao gestor estar atento também às ameaças que o mercado carrega, para que seja possível se preparar ou se antecipar a eventuais problemas futuros.

 

TENDÊNCIAS

Quantitativamente, a tendência para o mercado de indústria 4.0 é de, até 2026, um tamanho de mercado de US$ 219,8 bilhões, com um CAGR (Taxa de crescimento anual) de 16,5% no período de análise.

Segmentado para a Internet das Coisas (IOT) e a impressão 3D, no mesmo período de análise, possuem CAGR de 17,3% e 16,3%, respectivamente.

0
%
É a perspectiva de crescimento a.a. no segmento de indústria 4.0

Internet 5G

O Ministério da Economia calculou que a chegada das redes 5G deve adicionar R$ 249 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) até 2035. A 5G vai acelerar a migração dos sistemas para a computação em nuvem, tornando as soluções empresariais acessíveis para negócios de todos os portes.

A rede também vai estimular crescimento exponencial da internet das coisas (IoT). É a base para a indústria 4.0, calculando que os smartphones serão apenas 10% dos novos dispositivos conectados à rede 5G, cuja base deve ser tomada por sensores, máquinas, câmeras e outros equipamentos.

Digital Twins

Quantitativamente, a tendência para o mercado de quando os digital twins foram adotados inicialmente, o argumento era a habilidade para monitorar, simular e agilizar os dados de diferentes dispositivos. Entretanto, a profusão dos modelos, o aumento do uso e a ampliação da adoção da IA transformaram esta equação. Os líderes começam a conectar grandes redes de gêmeos inteligentes, interligando muitos gêmeos para criar modelos vivos de fábricas inteiras, ciclos de vida de produtos, supply chains, portos e cidades, criando um mundo espelhado.

Quando implantados sobre dados abrangentes e confiáveis, gêmeos inteligentes e ambientes espelhados ajudarão as empresas de vários modos. Elas poderão otimizar operações; detectar e prever anomalias; pivotar para evitar quebras não planejadas; permitir maior autonomia; e ajustar projetos e estratégias com todo novo dado que eles coletarem ou novo teste que eles executarem.

Dados

Como diria o matemático Clive Humby “Dados são o novo petróleo”, podendo-se dizer que a utilização de dados é um dos pilares fundamentais para a indústria 4.0, sendo o impulsionador de novas tecnologias, como IOT, Big Datas, Could computing e robótica.

A utilização de dados para embasamento é fundamental, na indústria 3.0, para:

  • Mineração de dados: coleta e análise dos dados;
  • Previsão para a tomada de decisões;
  • Conhecimento prévio de comportamento;
  • Gestão estratégica;
  • Perfilamento de consumidores;


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Agricultura Digital

Essa tendência tem sido observada não só pelos produtores e profissionais ligados ao agronegócio, mas também pelas empresas desenvolvedoras de softwares e tecnologias que estão vendo no agro uma nova oportunidade para explorar o mercado.

O setor tem apresentado maior demanda para alguns serviços específicos, como plataformas para monitoramento e acompanhamento de produtividade, relatórios integrados de desempenho, softwares de gestão, softwares e dispositivos de mapeamento da propriedade e tecnologias para análise da saúde das lavouras e ocorrência de pragas.

De modo geral, as tecnologias usadas na agricultura digital visam facilitar a tomada de decisão dos produtores, possibilitando a visualização em tempo real do que está acontecendo no campo e otimizando os processos envolvidos.

Aplicativos

No que tange a indústria 4.0, o uso de aplicativos mobile é fundamental. Grande percentual da população brasileira acessa a internet por meio dos telefones, e a nova fase da indústria digital é marcada por essa tecnologia e este novo perfil do consumidor. A rotina operacional, alta agilidade e flexibilidade é apoiada com a utilização de ferramentas que permitem o acesso fácil aos dados e a sua modificação a qualquer momento necessário.

Além da atualização em tempo real, os apps conseguem desempenhar atividades sem necessidade de interação humana, utilizando de mecanismos de informações nos aparelhos mobile.

HIGHLIGHTS

“Como podemos observar durante a análise, a indústria digital e suas diversas tendências, como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, é, de fato, um setor com grandes perspectivas para o futuro, sendo a adoção destas tecnologias por parte das empresas, fundamental para que as mesmas sejam inseridas cada vez mais no mercado competitivo atual.

Por ser um mercado com CAGR (Crescimento anual) de 16,5% e previsão de tamanho de US$ 219,8 bilhões até 2026, é perceptível a tamanha necessidade de adaptação do mercado e o tamanho impacto dos benefícios advindos da implementação das tecnologias vistas na análise.

Porém, é imprescindível que as organizações brasileiras, que ainda estão na transição, em sua maioria, estejam mais atualizadas, com investimentos em P&D, para que o país se torne, de fato, um grande hub da indústria digital.”

Sigilo e disclaimer

Este documento é para uso exclusivo do assinante. Sua veiculação é terminantemente proibida.
A Ray Consulting não se responsabiliza por ações tomadas por parte do assinante, sendo o intuito do documento servir como um material informativo e não uma sugestão para plano de ação.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Distribuidoras

Introdução

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INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Números do Brasil

Entre 2012 a 2019 houve crescimento apenas em quatro anos, no período entre 2012 e 2014 e em 2019. Neste último, no entanto, o avanço foi de apenas 1%, em função da base de comparação baixa dos anos anteriores. O resultado acumulado entre 2012 e 2019 aponta para uma variação de apenas 0,1% no volume de serviços.

Os serviços correspondem a cerca de 72% do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). As atividades acompanhadas pela PMS representam cerca de 30% do PIB. Os demais serviços que compõem as Contas Nacionais incluem o comércio (com dados da Pesquisa Mensal de Comércio), saúde, educação e serviços bancários, que são obtidos a partir de outros indicadores.

O volume de serviços prestados no Brasil em 2020 decaiu -7,8%

Volume de Serviços

(Resultados anuais)

  • Ao contrário da indústria e do agronegócio, que podem se voltar para as exportações, os serviços dependem do mercado interno. As vendas on-line poderão ter um avanço, pelas especificidades que o coronavírus causou, e os prestadores de serviço tiveram que se adaptar aos novos tempos.

    No último Natal, por exemplo, esse segmento teve alta de 3,4%. No ano, cresceu aproximadamente 64% em relação a 2019. A segunda maior queda do segmento terciário ocorreu no segmento de transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros.

    • O grande potencial de empregabilidade do setor promove a ocupação de um elevado número de postos de trabalho, bem superior àquele absorvido pelo setor industrial. Bem mais interessante é observar que essa diferença aumenta significativamente no decorrer dos anos.

      Em 1950, 19,1% dos empregos concentravam-se no setor de serviços, 16,4% no setor da indústria e 64,3% na agricultura. Já em 2011 esses percentuais eram 63,7%; 20,1% e 16%, respectivamente. Houve, praticamente, uma inversão entre os percentuais dos setores de serviços e agricultura nesse período, tendo a indústria se mantido em percentual semelhante. Boa parte dessa migração pode ser justificada pela inovação e automatização de processos, pela reduzida oferta de empregos no campo versus aumento da oferta de empregos na cidade, principalmente nos grandes centros.

Crescimento da mão de obra no setor de serviços


Transporte e distribuição em 2020

O transporte de cargas enfrentou altos e baixos no Brasil em 2020. Ainda assim, o setor logístico é responsável por 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, no entanto, apenas 0,6% deste valor é investido em transporte e em logística, enquanto a média global é de 1,2%. Com isso, temos uma falta significativa de infraestrutura em torno das operações, que ficou ainda mais evidente no último ano devido à pandemia.

Fonte: IBGE, COFECON, ANFAVEA, NTC&Logística

0
% Projeção do PIB para 2021, segundo o Banco Central

Canais de vendas

Cerca de 61% de toda carga que é transportada no país é levada pelas rodovias. A greve dos caminhoneiros, em 2017, mostrou o quanto o transporte rodoviário é importante para o Brasil. 

Distribuição dos tipos modais de transporte

Antes da pandemia as projeções de vendas eram de 110 mil caminhões, porém a crise gerada mudou o cenário econômico e a expectativa foi uma projeção de mais de 40% de queda. No entanto, com a expansão de outros setores da economia, a estimativa de queda mudou para 18%, ou seja, vendas de 83,5 mil unidades em 2020. Já em 2021, até o mês de abril, a produção já subiu 5%.

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Transformações tecnológicas no setor

As empresas do setor logístico tiveram que se adaptar rapidamente e investir em infraestrutura e tecnologias necessárias para entregar um serviço com maior qualidade, agilidade e assertividade para levar satisfação ao cliente final. Apesar das barreiras, o planejamento e os investimentos em ferramentas tecnológicas têm se provado cada vez mais fundamentais para realizar as operações com perfeição. O sistema de automação logística se tornou o principal agente revolucionário dentro do setor de transporte. A tecnologia permite a criação de estratégias cada vez mais inteligentes com o objetivo de facilitar a rotina das entregas pelo Brasil e garantir pontualidade, redução de custos, aumento na produtividade e uma gestão de operações mais simples e fácil.

Mais investimentos em tecnologia e infraestrutura

POR QUE INVESTIR NO SETOR?

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Principais dificuldades dos prestadores de serviços de transporte

PERFIL DE CONSUMO

Regionalização da demanda por frete no Brasil (2019)

As regiões sul e sudeste lideram a demanda por frete no Brasil. O contexto socioeconômico e de desenvolvimento dessas regiões são cruciais para esse domínio de mercado.

Setor atacadista e de distribuição nacional apontam para um crescimento de 4,29% no faturamento do setor em 2020, se comparado com 2019, quando  chegou a R$ 273,5 bilhões. A alta foi promovida pela maior demanda vinda dos pequenos e médios supermercados de bairros. Segundo a pesquisa da ABAD feita com um grupo representativo de empresas do setor, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), o crescimento de janeiro a dezembro de 2020 foi de 4,29%, em relação ao mesmo período de 2019, e foi impulsionado pela maior presença do consumidor no varejo de vizinhança.

Com a pandemia, a população buscou mais pelos supermercados de bairro, que são de porte pequeno e médio e são também os mais atendidos pelos atacadistas e distribuidores. O pagamento do auxílio emergencial, feito pelo governo federal, também foi um importante fator que ajudou a alavancar a demanda por produtos.

Empresas de pequeno e médio porte são as maiores consumidoras de serviços de distribuição.

Big Picture

5,2%
Foi o crescimento do setor em 2021.


Lugar em postos que oferecem mais oportunidades de trabalho.

R$287,8bi
Faturamento da área em 2021

-1,8%
De recuo do setor após a pandemia.

53%
Das empresas de distribuição atuam somente em sua cidade.

74,4%
Dos donos de distribuidoras acreditam na expansão da base de clientes até o fim de 2020

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Média

O setor em questão possui custo inicial e questões burocráticas em nível mediano. Além disso, o cenário atual aumenta os riscos de entrada no mercado.

Produtos Substitutos – Média

Esse mercado é bastante diverso e com opções variadas para substituição. As marcas tendem a não serem únicas, pois existem muitas similares.

Poder dos Fornecedores – Média

O poder de barganha dos fornecedores pode ser considerado médio, uma vez que há pouca diferenciação entre os serviços oferecidos.

Poder dos Compradores – Alta

Há uma série de empresas que realizam o serviço competindo entre si. Portanto, o cliente tem uma cartela rica de opções e seu poder de escolha é muito relevante nesse ponto.

Rivalidade entre players – Alta

Competitividade agressiva entre as marcas e margem de lucro apertada. Empresas que utilizam da tecnologia em processos internos e externos tendem a ter vantagem sob a concorrência.

Oportunidades

Como citado anteriormente, os fatores de competição entre os players nesse setor são bastante elevados. Isso faz com que, consequentemente, as empresas precisem ter uma atenção maior aos fatores que podem gerar uma diferenciação e uma vantagem competitiva.

Parcerias público-privadas

Nesse caso, é importante avaliar todas as parcerias disponíveis para uma empresa do ramo de distribuição. Isso porque é de enorme vantagem ter cartelas de clientes seguras e que sejam de fato fiéis ao serviço, através de um atendimento de qualidade, cumprimento de normas e bom relacionamento.

E-commerce e inovações nos modelos de negócio

Com o aumento das vendas online é possível pontuar que as empresas de serviços de logística de entrega têm bastante relevância nessa dinâmica de compra. Sendo assim, é interessante avaliar quais os clientes que podem trazer um bom retorno para a empresa através das vendas virtuais, identificando seu posicionamento, suas vendas e clientela.

AMEAÇAS

Apesar das oportunidades que podem ser observadas nesse ramo, é extremamente importante pontuar alguns fatores que podem frear o crescimento de empresas de distribuição.

Sensibilidade ao Aumento de Impostos

O aumento dos tributos relacionados aos produtos e realização de serviços tem mexido cada vez mais com a dinâmica de cobrança das empresas. Com isso, é comum que seja alterada a demanda por esse determinado produto. Indo além, as mudanças constantes na legislação podem ser uma desvantagem para esse tipo de empresa, já que o aumento da burocracia também tem influência no apelo e contratação do serviço.

 

Chegada de Empresas Estrangeiras

Na maioria dos setores, empresas locais costumam ser ameaçadas por organizações multinacionais de grande porte, que já têm experiência e renome no mercado. Por esses fatores, é comum que os clientes as considerem mais qualificadas e optem por elas.

Custos operacionais elevados e informalidades

A não formalidade do transporte rodoviário é mais um fator que pode atrapalhar as empresas que necessitam desse tipo de locomoção de produtos. Além disso, o fato de haver custos operacionais que são, de fato, altos, pode impactar na realidade da empresa.

TENDÊNCIAS

Em 2020, o setor de Serviços viveu períodos que assombraram muitos empresários, que viram os números despencando em diversas pesquisas divulgadas. 

Mas, em fevereiro de 2021, de acordo com o IBGE, o setor registrou um crescimento de 3,7% comparado a janeiro, sendo a 9ª alta consecutiva, superando pela primeira vez o patamar de pré-pandemia do corona vírus.

Por ser um setor drive da economia, o segmento apresenta uma tendência positiva de retomada, juntamente com o enfraquecimento da pandemia.

Expectativas para 2021

Logística 4.0

Representa uma nova fase da logística, ultra conectada e que atende aos requisitos de velocidade, ganho de eficiência, redução de custos e disponibilidade de informações impostos pela indústria 4.0. Nela são privilegiadas as otimizações e a tomada de decisões apoiadas em dados, que em parte são produzidos dentro de cada empresa, e parte são trocados entre clientes, embarcadores, transportadoras, armazéns e demais envolvidos na cadeia logística.

A Logística 4.0 se utiliza de tecnologias modernas de informação e comunicação tais como a Computação em Nuvem, Webservices, EDI, Big Data, BI, Mobilidade e Analytics.


Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (I.A.) é uma tendência que vem crescendo nos últimos anos em diversos mercados. No mundo logístico não seria diferente, porque as soluções em I.A. oferecem inúmeras possibilidades para melhorar as operações diárias. O conceito de robótica e automação é amplamente implementado na cadeia de suprimentos. As últimas gerações de robôs são mais fáceis de programar, mais flexíveis e acessíveis.

Conforme o e-commerce expande, cresce também a automação das redes de distribuição, com 14% dos varejistas obtendo maior automação em seus locais de atendimento e 21% planejando implantar uma automação mais completa, nos próximos 12 meses. Quase um quarto (23%) dos executivos esperam ter a maioria dos seus locais de distribuição automatizados no mesmo período.

Motorista Tech

Hoje as operações estão mais modernizadas e por isso o motorista vai se deparar com caminhões equipados com tecnologias embarcadas das quais é necessário ter algum conhecimento para manuseá-las com eficiência. Além disso, esse profissional precisa ter alguma intimidade com modernos sistemas de controle logísticos e rastreados, também com os apps que estão cada vez mais presentes no dia a dia do transporte.


RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Shoppings

Introdução

Compreender o cenário brasileiro referente ao setor de shoppings centers em 2021, observando os seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O comércio varejista, principal atividade desenvolvida pelas lojas de shopping centers, foi bastante afetado pela atual crise mundial, gerada pela pandemia do novo Coronavírus. O setor vem se recuperando gradativamente, mas ainda não alcança os patamares pré-crise.

Os meses de março e abril foram os mais críticos, porém segundo o Índice Cielo de Varejo Ampliado, desde maio de 2020, o varejo apresenta recuperação todos os meses. Os Bens Não Duráveis e Duráveis já voltaram aos patamares pré-crise. No bloco de Bens Não Duráveis, o principal destaque é o setor de Supermercados e Hipermercados, com crescimento acima de dois dígitos durante todo o período, motivado pelas incertezas que levaram as pessoas a estocar produtos não perecíveis e passar a consumir mais produtos de higiene e limpeza. Com relação aos bens duráveis, após o grande impacto em abril de 2020, tem apresentado forte recuperação, puxada pelos setores de Materiais de Construção e Móveis, Eletro e Lojas de Departamento. Nota-se, então, que o brasileiro passou a valorizar mais o espaço de sua residência, passando a consumir em maior quantidade produtos relacionados ao setor.

Nesse contexto, os shopping centers foram bastante impactados e contavam com as datas da Black Friday e Natal para melhorar seus números. No entanto, o faturamento nas duas datas foi menor que no ano passado, com exceção de alguns poucos setores, como o comércio eletrônico.

Desempenho do setor de shoppings no Brasil

O setor de shopping centers crescia nos últimos anos em todas as regiões do Brasil. Do ano de 2006 a 2019, a quantidade de shoppings aumentou 64% e a quantidade de lojas 87%. Com relação à Área Bruta Locável (ABL), faturamento, empregos gerados e tráfego de visitantes, os números mais que dobraram no mesmo período. Em 2019, o faturamento foi de R$ 192,8 bilhões, alta de 8,4% em relação ao ano anterior.

Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), o Brasil possui atualmente 113,5 mil pontos de venda localizados em shoppings, que empregam, 1.381.530 profissionais. São 577 shoppings em operação, totalizando 16,76 milhões de m² de Área Bruta Locável (ABL), 105.592 lojas, 979.397 vagas para carros e 2.900 salas de cinema. Estima-se mais de 1,1 milhão de empregos gerados.

Números regionais: os principais dados regionais do setor de shopping centers no país referentes ao ano de 2020

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Fonte: ABRASCE

Desempenho do setor de shoppings no Brasil e a pandemia de COVID-19

Os shoppings adotaram, recentemente, foco no mix de lojas e serviços, como principal estratégia para atrair clientes. Os espaços proporcionam lazer, com modernas salas de cinema, teatros, shows para todas as faixas etárias, e também oferta de serviços que estão disponíveis em seu horário de funcionamento, como cabeleireiros, clínicas, pet shops, entre outros. A taxa de vacância vinha caindo gradativamente nos últimos anos, principalmente nos empreendimentos mais maduros.

Diante das restrições de funcionamento de shopping centers em meio às medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia, a taxa de vacância no setor praticamente dobrou no último ano, de 4,7%, em 2019, para 9,3%, em dezembro de 2020.

TAXA DE VACÂNCIA DOS SHOPPINGS DOBRA NA PANDEMIA

Estudo da FX Data Inteligence , mostra que no comparativo de setembro de 2020 com agosto do mesmo ano, houve aumento de 2,3% na movimentação do comércio de lojas e de 17,8% nos shopping centers de todo o país. As lojas situadas dentro de shoppings tiveram o melhor desempenho, com aumento de 5%, enquanto as localizadas em ruas cresceram 0,3%. É o quinto aumento consecutivo na comparação mensal do indicador, acompanhando a flexibilização do comércio durante a pandemia de Covid-19. Na análise regional, as lojas de rua do Sul tiveram o maior fluxo, com 34,5%, seguidas pelos estabelecimentos do Sudeste e do Norte, com aumento de 5,2% e 1,7%, respectivamente. Já as regiões Nordeste e Centro-Oeste caíram 1,7% e 22,1%, respectivamente.

Entre os shopping centers, o Sul puxou o crescimento do setor em setembro, com crescimento de 26,3%. Já o Sudeste cresceu 25,1%, e a Região Nordeste teve aumento de 5,2%. O fluxo de visitantes está subindo em todo o País, mas ainda não atingiu o mesmo patamar de 2019. No comparativo com setembro do ano anterior, houve queda de 56,3% nos shopping centers e de 27,1% nas lojas físicas. As lojas nas ruas sentiram menos, com –10%, ao passo que as de centros de compras tiveram –31,6%. O pior desempenho foi da Região Sul, com –74%, seguida pelos centros do Sudeste (–58%), e do Nordeste (–42,1%). O acumulado dos nove primeiros meses do ano no país nos centros de compra é de –56,7%. O movimento dos shoppings vem aumentando gradativamente, mas ainda não alcança o patamar pré-pandemia nem muito menos do ano anterior. Parte dos frequentadores ainda não se sente segura em sair de casa, principalmente os dos grupos de risco, sobretudo para ambientes fechados e de grande circulação de pessoas.

Principais players (Brasil)

O setor ainda é muito fragmentado, em que 82,8% da ABL (Área Bruta Locável) pertence a diversos investidores. Baseado no grande número de aquisições realizadas no setor nos últimos anos, de acordo com relatórios de research de bancos. Dentre os principais players de mercado/% de ABL estão: BR MALLS (6,3%), Multiplan (5,1%) e Iguatemi (3%).

No Brasil, grandes holdings como a brMalls, já estão adotando a estratégia de não ser apenas um centro de compras, mas um “facilitador de vida’. De acordo com a brMalls, mais de oito shoppings da companhia já estão adotando programas de relacionamento personalizados, que apostam na experiência digital para oferecer benefícios como estacionamento gratuitos, descontos em lojas, brindes exclusivos, prioridade em eventos, entre outros. A competição é grande e por isso as empresas devem buscar se diferenciar.

Emprego

Cadeia produtiva conta com mais de 600 shoppings, que geram cerca de 998 mil empregos em todo território nacional, apesar da pandemia.

A pandemia foi uma vilã muito forte no ano de 2020, causando aproximadamente um decaimento de cerca de 100 mil empregos formais no segmento de shopping, tendo em vista que o segmento havia fechado 2019 com 1.1 mi de empregados, e 2020 com 998 mil, segundo a ABRASCE.

Esses dados nos relatam uma queda de aproximadamente 10,2% no número de empregos do setor.

A economia voltará a crescer, mas a magnitude deve ser lenta e o aquecimento da demanda terá trajetórias distintas para os diversos setores. A situação de resiliência da infecção somente será superada com a vacinação em massa da população, tendo em vista a dificuldade dos governos locais em implantarem novamente medidas mais drásticas de isolamento, como o lockdown.

BIG PICTURE DO SETOR DE SHOPPINGS

Quantidade de shoppings:
601

341 milhões de visitantes
/mês

128,8 bilhões de
faturamento

110.938
lojas

998 mil
empregos gerados

5 forças de Porter

Entrantes Potenciais – BAIXO

Barreira de entrada é alta, tendo em vista que para ser competitivo no segmento é necessário alto capital, certificações e regulamentações. Além disso, o segmento de shopping é um dos mais complexos segmentos identificados.

Produtos Substitutos – BAIXO

O setor automotivo não possui produtos substitutos de mesma finalidade, o seu modelo de negócio é diferenciado e certos tipos de varejistas estão instaladas apenas em shoppings, o que faz com que aumente a sua experiência única.

Poder dos Fornecedores – MÉDIO

A questão de barganha dos fornecedores pode ser considerada como média, tendo em vista que o quesito diferenciação é alta, o que faz com que alguns produtos e serviços sejam próprios para o local.

Poder dos Compradores – MÉDIO

A questão de barganha dos fornecedores pode ser considerada como média, tendo em vista que o quesito diferenciação é alta, o que faz com que alguns produtos e serviços sejam próprios para o local.

Rivalidade entre players – ALTA

Apesar de não ser um setor onde há dezenas de empresas em uma única cidade, classificamos a rivalidade entre os players como alta, pois o e-commerce acaba sendo um concorrente forte que muitas vezes faz com que a ida a shoppings seja minimizada.

Oportunidades

O setor de shoppings centers, mesmo com todas as perdas causadas pela pandemia, obrigou o segmento a se estruturar e a se desafiar em alguns pontos, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Maior tecnologia

A transformação digital traz diversas oportunidades de negócios, e o uso de ferramentas e soluções tecnológicas modernas são primordiais para quem almeja inovar e se adaptar mais rapidamente ao futuro. O ambiente digital amplia o contato para além da interação física e é uma excelente plataforma para manter-se próximo do consumidor/cliente. É, de fato, uma reestruturação dos modelos de negócios e que pode ser uma boa alternativa para garantir a demanda de consumo e a complementação do volume de vendas necessária para garantir a sobrevivência do varejista.

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Fonte: EY

Novo tipo de consumidor

A Covid-19 provocou mudanças nos hábitos, induzindo à adoção de novas estratégias por parte dos lojistas e administradores de shoppings. O consumidor é o protagonista do cenário varejista e, para a sua atuação, passou a dar mais valor a questões como sustentabilidade, inclusão, valor, qualidade, tecnologia, respeito e empatia. Os varejistas necessitam atrair os clientes e é imprescindível conhecer e compreender o perfil de cada um dos consumidores, que esperam mais transparência, personalização e conectividade, e querem expressar esses valores em todas as suas escolhas de compra e consumo.

Portanto, para aproximar este novo consumidor mais criterioso, é importante estabelecer uma ligação emocional com ele, assim como consolidar um vínculo mais forte de fidelidade com a marca e o local. A lealdade é alcançada por meio da confiança estabelecida entre os envolvidos até conseguir antecipar as necessidades dos compradores. Para atingir essa meta, não só os recursos tecnológicos devem ser usados, mas principalmente os humanos.

AMEAÇAS

A pandemia causou um grande impacto ao segmento, e os resultados nagativos de 2020 fizeram com que o mercado automotivo adotassem novas ameaças para o futuro.

E-commerce

Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou mais de 300 milhões de pedidos e faturou mais de R$ 126 bilhões em 2020, sendo que 47% dos consumidores estavam realizando sua primeira compra online. A tendência é de que essa perspectiva de compra continue e que por conta disso cada vez mais o digital estará presente na vida dos brasileiros.

Algumas varejistas online como a Amazon, atualmente, possuem  até o benefício de entregar certos itens no mesmo dia.

Falta de espaço urbano

Atualmente está cada vez mais difícil de encontrar localidades em centros urbanos e com bom preço de m² para a instalação de novos shoppings centers.

O distanciamento dos grandes polos causa, naturalmente, um distanciamento dos compradores, afinal, o shopping se tornou um espaço muito além de compras, mas de comodidade e lazer, a distância pode atrapalhar esses incrementos.

TENDÊNCIAS

A Associação Brasileira de Shopping Centers retomou crescimento de 9,5% para 2021

Talvez um dos setores mais atingidos pelas restrições impostas para conter a disseminação da Covid-19 seja o dos shopping centers. Essa atividade, que dependia quase que exclusivamente do fluxo de pessoas que visitavam seus corredores diariamente, viu todas as operações do país suspenderem as atividades em abril de 2020, sendo o mês mais impactado pelo coronavírus, até então, com queda de faturamento em 89% – conforme dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) – quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.

Para 2021, está prevista a inauguração de 13 shoppings que, juntos, somam uma ABL de 278.227 m². O destaque fica por conta do Estado do Paraná que conta com quatro lançamentos e 127.200 m² de ABL, colocando o estado na 4ª posição em se tratando de ABL – ficando atrás apenas de São Paulo (1ª), Rio de Janeiro (2ª) e Minas Gerais (3ª)

Setor reagiu bem ao ritmo de vacinação que o país obteve ao longo de 2021/2022

Para 2021, a ABRASCE projeta um crescimento de 9,5% baseado no cenário atual. A instituição acredita que a imunização da população é fundamental para a recuperação econômica. Em vista disso, a associação enviou uma carta aos prefeitos dos 222 municípios, onde há shoppings no Brasil, e aos governadores, colocando o setor à disposição para auxiliar no processo de vacinação da população.

Com o fim do pico da crise, aos poucos, o consumidor tem voltado a frequentar o mall. Realizada entre 10 e 21 de setembro, cerca de um mês após a reabertura de todos os shoppings brasileiros, a pesquisa trouxe um dado interessante: 60% dos entrevistados já tinham retornado pelo menos uma vez ao mall. “Os que ainda não tinham ido era por conta do medo da doença e de sair às ruas”, relata Juliana Piai, sócia-diretora da Fronte Pesquisa.

O fluxo de pessoas segue com índices cada vez melhores, com crescimento moderado, mesmo que ainda abaixo dos números do ano passado. “No acompanhamento quinzenal que realizamos, com base no Iflux (indicador adotado pela ABRASCE, desenvolvido pelo IBOPE e apoio de Tendências Consultoria a partir de dados da Mais Fluxo) é possível constatar que há uma recuperação gradual correlacionada à melhoria das vendas”, relata Flávia Costa, coordenadora de Inteligência de Mercado da ABRASCE.

Convivência e conveniência

A pesquisa realizada pela Fronte teve a fase quantitativa (foram entrevistados 515 consumidores, residentes das capitais e de regiões metropolitanas), sendo que a quantidade de entrevistas foi proporcional à quantidade de ABL (Área Bruta Locável) de cada cidade. Na fase qualitativa, os usuários frequentes foram entrevistados.

O levantamento mostrou a falta que o shopping fez na vida das pessoas enquanto estiveram fechados. Os mais impactados foram as mulheres, os jovens, os de baixa renda e quem tem maior envolvimento emocional com esses locais. Ir ao mall para lazer, comer, relaxar, passear, ver pessoas, comprar e utilizar todos os serviços foram os principais pontos citados.

Outro dado interessante é o papel que eles cumprem quando as pessoas não têm onde ir: 43% declararam buscar um shopping e 47% dizem adorar estar nesse ambiente, especialmente as mulheres. São considerados relaxantes para 46% dos entrevistados com médio e alto engajamento. Metade ainda sente-se em casa quando está no seu mall preferido.

SHOPPINGS TORNARAM-SE A SEGUNDA CASA PARA MUITOS

Marketing sensorial

Esta é a técnica na qual os ambientes são aromatizados com fragrâncias personalizadas. O marketing sensorial tem o objetivo de encantar os clientes e fazê-los lembrar da loja quando sentem aquele cheiro.

Até a loja da Apple na 5ª Avenida, em Nova York, tem um ambiente com aroma, música e arquitetura próprios. Tudo para se destacar e chamar a atenção do consumidor.

No Brasil, um exemplo são as lojas da Giovanna Baby, que fizeram sucesso na década de 1980. A fragrância, que simulava o cheirinho de bebê, virou um sucesso e começou a ser usada por adolescentes.

O marketing sensorial, portanto, é um investimento simples, mas que faz a diferença. Os resultados são a permanência maior do cliente no estabelecimento, maior reconhecimento do empreendimento, estímulo às compras, entre outros.

MARKETING SENSORIAL IMPULSIONA AS VENDAS

Terceirização de facilities

A terceirização é fundamental para um ambiente como o shopping center, pois permite reduzir custos e contar com um serviço mais profissional. Uma empresa especializada nesse tipo de trabalho possui equipes qualificadas e bem treinadas, além de conhecer as exigências da legislação e saber exatamente o que deve ser feito para satisfazer os clientes.

Com isso, o espaço se torna muito mais confortável e cômodo para os visitantes, que tendem a permanecer mais tempo no local. Portanto, a contratação de uma empresa de facilities auxilia todas as outras tendências indicadas anteriormente com a oferta de diversos serviços — como segurança, limpeza e apoio administrativo.

Espaços diferenciados

Os shopping centers deixaram de ser um local de compras e se tornam cada vez mais um espaço de entretenimento, consumo, serviços e alimentação. Os grandes centros de compra começam a ter uma característica mista, dividindo espaço com escritórios, apartamentos, hotéis, academias, spas, cinemas, restaurantes, entre outros ambientes.

Em resumo, um shopping hoje é muito mais um espaço de convivência do que de compras. Por isso, a tendência é investir cada vez mais em restaurantes gourmet, bares e ambientes voltados para o entretenimento. O objetivo é se consolidar como um social hub, isto é, um ponto de encontro e socialização.

A consequência é o tempo maior de permanência do cliente no estabelecimento e possibilidades mais altas de vendas nesse período. Outra ideia é criar ambientes temáticos e cênicos. Isso cria uma aproximação maior com determinado grupo de consumidores. Assim, as pessoas compartilham os momentos nas redes sociais, aumentando a visibilidade do empreendimento.

Conceito Open Mall

A tendência mundial dos Open Malls, que está recriando os shoppings centers e transformando-os em centros comerciais a céu aberto, está ganhando força e, no Brasil, já está presente em diversas cidades brasileiras. O conceito que surgiu nos Estados Unidos nos anos 80 também é conhecido como Strip Mall ou Strip Center, é uma solução arquitetônica que viabiliza menores custos de manutenção e uma opção que resulta em um espaço mais agradável ao público.

O estilo de vida atual e as mudanças demográficas, em especial nas grandes cidades, vem aos poucos alterando a maneira como as pessoas vivem e também os locais onde buscam realizar as suas compras. Como consequência, centros comerciais mais próximos das residências ou locais de trabalho da população dessas cidades estão ganhando espaço. E, justamente por esse motivo, os Open Malls são uma tendência que vem se espalhando pelo Brasil e se apresentando como uma alternativa facilitadora do dia a dia.

Mudanças no aluguel

O aluguel das lojas de shopping também está mudando. O ICSC aposta que o cálculo do valor a ser cobrado será modificado para incidir o papel das lojas físicas no ambiente omnichannel. Com isso, as transações digitais são também consideradas.

Entre as possibilidades de cobrança que podem ser implementadas estão vendas online e click & collect. Elas são unidas ao aluguel fixo e variável e, portanto, é criado um sistema mais flexível.

Outra opção é uma análise baseada no gerenciamento dos custos diretos e custos combinados com a eficiência operacional. Este modelo leva em conta o planejamento comercial do empreendimento e ajuda a transformar a experiência do consumidor.

Por fim, podem ser abertos novos espaços, como os coworkings, que são locais de trabalho divididos por diferentes profissionais a um preço mais acessível de aluguel. Normalmente esses escritórios compartilhados são adaptados com mesas, cadeiras, impressoras e, claro, acesso à internet.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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Setor siderúrgico e metalúrgico

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O Brasil possui a 2ª maior reserva de ferro do planeta, é o 9º país com maior produção de aço no mundo e o segundo da América Latina. Em terras brasileiras, foram produzidos, no ano de 2019 32,2 milhões de toneladas de aço, o que representa 90% da produção total do setor metalúrgico, de acordo com um levantamento da World Steel Association. Este número representou uma queda de 9,3% na produção, quando comparado ao ano de 2018, seguindo na contramão da produção global que apresentou um crescimento de 2,9%.

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INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

Com isso, o Brasil vem perdendo espaço no mercado mundial de aço, indo na contramão de países como a China, maior produtora de aço do mundo. No ano de 2017, a produção brasileira representava 2% da mundial, caindo 0,3% no ano de 2019, onde respondia por apenas 1,7%. Por outro lado, os chineses cresceram 7,4% entre 2017 e 2019, sendo atualmente responsáveis por mais da metade da produção global com 56,6%.

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Em relação ao número de empregos gerados pelo setor, entre 2013 e 2019 houve uma queda de 148,871 empregos formais, dos quais 76% do segmento de produtos metálicos e 24% do metalúrgico. Em geral, a participação do setor no total de empregos gerados na indústria de transformação caiu de 9,7% em 2013 para 9,1% em 2019. No que tange a regiões, em 2019, a região sudeste foi a que concentrou o maior número de empregos formais do setor, com 61,1%, seguida pela região sul com 25,1%.

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IMPACTOS DO COVID-19

O cenário atual do COVID-19 afetou o setor que, no maior ponto da crise causada pela pandemia, operou com 45% de sua capacidade operacional no Brasil. Em 2020, a produção do setor registrou queda de 7,2% sobre o ano anterior, bem como a diminuição das exportações brasileiras, resultando em um saldo comercial 42,1% menor que 2019. A bruta queda foi puxada, principalmente, pelos altos impactos no setor automotivo e no de máquinas e equipamentos, visto que os setores, junto ao da construção civil, representam 82% do consumo de aço no país. No mercado automotivo, houve o fechamento de 65 plantas e 5,2mil concessionárias. Já na área de máquinas e equipamentos, 47% das empresas fecharam.

Apesar das dificuldades encontradas no primeiro semestre de 2020, em Junho o setor começou a se recuperar acima do esperado e voltou a funcionar com a capacidade de 63%, mesmo nível do período pré-pandemia, segundo o Instituto Aço Brasil. As medidas econômicas implantadas pelo governo federal, bem como a expectativa de crescimento de setores altamente demandantes de produtos do setor, como por exemplo o setor automotivo, a construção civil, a indústria de máquinas e equipamentos, caminhões e implementos rodoviários, foram responsáveis pela retomada da área. Com o aumento no consumo de aço, reflexo da retomada de áreas com demanda do produto, houve uma melhora da economia regional, onde houve um aumento de 6% em novembro de 2020 quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração.

A construção civil e os setores automotivo, de máquinas e equipamentos (bens de capital) e de linha branca representam mais de 80% do consumo de aço no Brasil. Para garantir a sustentabilidade do setor siderúrgico do país, o consumo interno de aço precisará crescer, já que a curto e médio prazo as exportações não constituem uma solução para a crise.

PRINCIPAIS PLAYERS DO MERCADO

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ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Baixo

O segmento possui uma alta barreira de entrada, por possuir insumos com alto valor e também demanda de alto know-how para produzir o produto final.

Produtos Substitutos – Médio

Apesar de novas ligas de metal e aço estarem surgindo no mercado, a maioria dos players atuam de forma semelhante.

Poder dos Fornecedores – Médio

Tendo em vista a pouca diferenciação no mercado e a presença de poucos players, os fornecedores acabam ganhando maior poder de barganha.

Poder dos Compradores – Baixo

Tendo em vista a limitação na variedade de produtos e a presença de poucos players, o comprador acaba ficando sem opção e sem poder de barganha.

Rivalidade entre players – Alta

Forte busca pela diferenciação, eficiência e preço para conter clientes.

OPORTUNIDADES

O setor siderúrgico é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação e vem nos últimos anos ganhando destaque na economia nacional, apresentando resultados positivos na maioria dos indicadores do segmento.

No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Investimentos no setor

Com as boas perspectivas de retomada da economia brasileira, o setor atrai atenção de investidores, tendo em vista que é um segmento de base da economia, sendo importante para o desenvolvimento de demais setores.

Demanda por insumos industriais, devido a retomada pós pandemia

Por ser um setor crucial no desenvolvimento e andamento de outros setores da indústria, o segmento se beneficia diretamente com o aquecimento da economia e com o crescimento dos setores dependentes dele.

Menos suscetível a mudanças nos hábitos de consumo

Por ser um setor de base da economia, acaba sendo mais sólido e importante para o desenvolvimento de outros setores, ficando assim menos suscetível a mudança nos hábitos de consumo.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão o setor siderúrgico também enfrenta diversas ameaças, apesar de estar com boas perspectivas, sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Instabilidade econômica

Devido à incerteza econômica que o país vive, seguido pela desvalorização da moeda, o aumento do preço de insumos e da mão de obra preocupam os empresários do setor.

Alta carga tributária

O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias sobre a indústria no mundo, o que castiga o segmento como um todo a medida que não incentiva o empresário a expandir o negócio.

Dependente de outros setores econômicos como a construção civil

Por outro lado, a dependência de outros setores com o setor de metalurgia pode ser negativa a medida que esse setor esfria e começa a consumir menos do setor metalúrgico, movimentando menos capital dentro do segmento.

TENDÊNCIAS

A indústria brasileira de aço tem como expectativa, segundo o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, um crescimento de 5,3% nas vendas no ano de 2021. Já o Departamento de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizou uma pesquisa em que revelou que os fabricantes preveem investir mais de R$ 6,7 bilhões em 2021, o que representa uma alta de 31,6% em relação a 2020, influenciando diretamente a siderurgia e metalurgia nacional.

A expectativa positiva da retomada do setor de siderurgia e mineração reflete na Ibovespa. Apenas na primeira semana de 2021, as ações de grandes players do Brasil na área apresentaram alta. As ações da Gerdau e CSN avançaram 19%, a Usiminas obteve ganho de 11% e a Vale 12%.

Tecnologia alinhada a sustentabilidade

A pressão por sustentabilidade ambiental e redução de custos, devido a competição global nos mercados, deverá elevar a aplicação de tecnologias no setor que é considerado tradicional. Os novos investimentos deverão envolver cada vez mais máquinas, equipamentos e softwares de monitoramento e controle para automação da produção, além de sistemas mais eficientes de recuperação de energia.

Como um dos maiores emissores industriais de gases de efeito estufa (GEE), a metalurgia, com destaque para a siderurgia, é alvo direto de uma política de redução de emissões devido ao alto consumo de energia. Portanto, o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias que favoreçam a redução do consumo de energia e das emissões podem se tornar uma responsabilidade do setor em um futuro próximo.

No setor metalúrgico, há uma tendência à aplicação de cada vez mais tecnologia ao desenvolvimento de novas ligas metálicas, com maior desempenho relacionado a exigências específicas para sua aplicação. Nos próximos 15 anos, deverá aumentar a produção de ligas metálicas e materiais customizados mais intensivos em conhecimento e tecnologia

Os agentes atuantes nesse segmento são diversos e se caracterizam pelos investimentos em P&D em novos materiais em parceria com usuários de ligas metálicas. Nesse caso, cabe destacar o papel de novas tecnologias (big data, impressão 3D) que têm facilitado enormemente o processo de desenvolvimento e teste de novas ligas.

Novas ligas metálicas

No que tange as novas ligas metálicas, a siderurgia está gradativamente conseguindo vencer o desafio da inovação utilizando elementos como nióbio, o metal está presente no Brasil, que concentra 98,4% das reservas ativas do mundo, em segundo lugar está o Canadá com 1,11%.

Na capital mineira está a sede da maior produtora de nióbio do mundo, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. Ela é responsável por 80% do mercado mundial do metal. A empresa investe em P&D e em parceira com uma equipe de corrida Giaffone Racing, está desenvolvendo um UTV, espécie de quadriciclo. A estrutura do carro será 100% de aço com nióbio. Apresentando como diferencial uma maior resistência e menor peso, o que ajuda na velocidade. Outro investimento que a companhia vem realizado é o desenvolvimento de baterias para carros elétricos. Segundo o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, até 2030 o segmento de baterias vai consumir 40% da produção de nióbio.

Sigilo e disclaimer

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RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Indústria Química

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A indústria química é um dos setores mais dinâmicos e importantes do Brasil. É comumente chamada de a “indústria das indústrias”, já que produz insumos presentes em quase todos os bens de consumo e em todas atividades econômicas. Ela inclui empresas de alta relevância nacional, como petroquímicos, produtos farmoquímicos, produtos químicos de uso industrial, fertilizantes, cosméticos, higiene pessoal, produtos de limpeza, tintas, plásticos, entre outros. A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira, ocupando o sexto lugar no ranking mundial em faturamento. Este cenário oferece inúmeras oportunidades para a retomada de investimentos, aumento da competitividade e crescimento do país.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

A indústria química brasileira é atualmente a sexta maior do mundo, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No âmbito nacional, é um setor que vem em uma crescente histórica de faturamento líquido. No comparativo dos últimos 12 meses, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, em relação ao período anterior, a produção teve crescimento de 1,25%, as vendas internas subiram 1,97% e o consumo aparente nacional (CAN) teve crescimento de 12,4%.

A indústria química brasileira é a maior da América Latina e a sexta do mundo. O foco da produção está nos produtos químicos industriais, responsáveis por US$ 44,1 bilhões em 2020, seguido pelos farmacêuticos, contabilizando US$ 15,6 bilhões e fertilizantes, com participação de US$ 9,3.  

 

O faturamento da indústria química brasileira foi de US$ 42 bilhões (ou R$ 43 bilhões) em 1996 para US$ 101,7 bi (ou R$ 508,7 bi) em 2020.


Imagem4 - quimica

A indústria química no Brasil ao longo dos anos, manteve uma média de participação no PIB total na casa dos 2%. Essa estagnação é resultado do desinvestimento do setor no que tange inovação e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. O resultado da falta de investimento é a perda de relevância da indústria química na economia brasileira. Em 2004, o setor respondia por 3,6% do total de riquezas produzidas pelo Brasil. Em 2016, a participação caiu para 2,4%.


Os principais índices que medem o desempenho da indústria química cresceram em 2020 na comparação com o ano anterior. A produção teve elevação de 2,3%, as vendas internas subiram 3,3% e a demanda, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, cresceu 10,9%, segundo levantamento da Abiquim. Já a utilização da capacidade instalada ficou em 72%, dois pontos acima do patamar do ano anterior, mas ainda revelando uma ociosidade elevada, de 28%.

Merece destaque observar que a indústria nesse período multiplicou por 3,1 (aumento de 210%) o valor de seu faturamento em dólar (em valores correntes, sem considerar a inflação), de US$41,4 bilhões para US$ 127,9 bilhões. Em reais, esse valor, passou de R$ 38,0 bilhões para R$ 462,3 bilhões, um fator de multiplicação de 12,2 (aumento de 1.120%).

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL

Os investimentos na indústria química são fundamentais para assegurar a relevância dessa indústria no Brasil. Porém, devido as incertezas do cenário econômico como um todo e as constantes mudanças tributarias que o setor industrial químico vem passando, 73% dos executivos da indústria química brasileira não pretendem realizar investimentos para aumentar a capacidade produtiva nos próximos dois anos, segundo pesquisa da Deloitte. Realidades como essa fazem com que o volume da produção do setor químico se mantenha estagnado e com pouca variação.

Déficit

Os segmentos com maior responsabilidade na geração desse déficit estão no grupo dos produtos químicos de uso industrial, os produtos farmacêuticos e os fertilizantes, cujo déficit acumulado alcançou US$ 34 bilhões em 2018. No aspecto meramente econômico, o maior desafio para a indústria química no Brasil é a diminuição dessa dependência das importações. O suprimento dos produtos químicos necessários para manter as atividades econômico sociais do país depende do superávit em outros segmentos da economia brasileira, com destaque para a relevância do agronegócio, que tem contribuído muito para a convivência com esse déficit.

O déficit sempre foi presente na indústria química brasileira, o que se deve a deficiências em infraestrutura do país (sobretudo em transportes), custo da energia e falta de matéria-prima barata.

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No segundo semestre de 2020, o destaque foi o crescimento da demanda que ocorre tradicionalmente para os químicos de uso industrial, presentes na base de diversas cadeias industriais, entre os meses de julho a outubro, em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens, além do impacto de recomposição geral de estoques em diversas cadeias. Como resultado, no quarto trimestre de 2020, a produção subiu 11,01% na comparação com mesmo período de 2019. Em igual período de comparação, as vendas internas cresceram 16%, enquanto o CAN teve alta de 10,6%.

Apesar de 2020 ter sido um ano conturbado e cheio de incertezas, a essencialidade dos produtos químicos na prevenção e no combate à covid-19, possibilitou uma rápida retomada das atividades, com destaque para os produtos utilizados para tratamento de água, produtos de limpeza, sanitizantes, gases medicinais, descartáveis hospitalares, embalagens de alimentos, detergentes, desinfetantes, medicamentos, entre tantos outros.

Já o ano de 2021 vem apresentando indícios cada vez mais fortes dessa retomada. A demanda interna de produtos químicos de uso industrial avançou 7,8% no primeiro quadrimestre. A evolução positiva desse e de outros indicadores do setor, que começou em meados do ano passado. Segundo dados preliminares do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da entidade, a produção de químicos de uso industrial cresceu 5,12% nos quatro primeiros meses do ano, enquanto as vendas internas saltaram 14,7% e as importações tiveram elevação de 11,2%.



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No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Baixo

O risco de novos entrantes potenciais é baixo devido à alta barreira de entrada. Como outros setores
da produção nacional, a indústria química
sofre com questões relativas ao ambiente
de negócios brasileiro.

Produtos Substitutos – Baixo

Como reflexo da falta de investimento e as altas taxas tributárias, o mercado se encontra em um cenário de pouca variedade e desenvolvimento.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido a especificidade do setor e todo o Know-How necessário para ingressar e a baixa concorrência, os players possuem um alto poder de negociação.

Poder dos Compradores – Baixo

Baixo poder te negociação dos compradores, tendo em vista a baixa presença de players no mercado.

Rivalidade entre players – Baxio

Como observado na análise, o cenário brasileiro da indústria química é complexo e faltam investimentos no setor o que faz com que não tenha estimulo para entrada de novos players, mantendo assim um mercado estagnado.

OPORTUNIDADES

O setor Químico possui oportunidades peculiares, mesmo com todas as consequências causadas pela pandemia que acabou obrigando o segmento a se estruturar e a se desafiar em alguns pontos, o que abre portas para desafios e oportunidades.

Marco Legal do Saneamento

Novo Marco Legal do Saneamento completa, nesta quinta-feira (15), um ano desde a sua sanção pelo Presidente Jair Bolsonaro. A meta do Governo Federal é alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto.

A capacidade de investimento do Governo Federal, dos estados e municípios, com recursos próprios ou provenientes de financiamentos, chega a R$ 7 bilhões por ano. No entanto, a necessidade do Brasil é dez vezes maior. Precisamos investir cerca de R$ 70 bilhões, anualmente, para ofertar serviços de saneamento de maneira universal até 2033”, afirma. “As concessões não são privatizações. Mas, sim, uma parceria entre os entes público e privado para garantir o acesso da população a serviços essenciais”, completa

Produção, importação e exportação de agrotóxicos

As vendas globais de defensivos agrícolas químicos em 2018 aumentaram em 4,2 %, US $ 56,500 milhões, segundo análise preliminar de Phillips McDougall.

As vendas de todos os pesticidas, incluindo os não-agrícolas, subiram 4,1 %, US $ 64,038 milhões. O crescimento foi ligeiramente mais fraco para as vendas de pesticidas não-agrícolas, que subiram 3,1 %, US $ 7,538 milhões.

A recuperação do mercado brasileiro, o maior do mundo, é o maior impulsionador do crescimento do ano passado, conforme informado pelo consultado.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Fim do Regime Especial da Indústria Química

O REIQ (Regime Especial da Indústria Química) foi instituído como ferramenta para dar competitividade à indústria química nacional. O que o regime especial faz, nada mais é, do que reduzir a gigantesca disparidade de custos entre a indústria local e a internacional, por meio da desoneração das alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas da primeira e da segunda geração. Com o fim do REIQ além de trazer uma insegurança jurídica, a medida irá representar um aumento de impostos para o setor químico, impactando fortemente a indústria nacional de produção e tendendo à maior participação de produtos químicos importados no mercado doméstico, que se tornam financeiramente mais viáveis no mercado nacional.

A revogação do REIQ demanda ainda, no curto prazo, que as empresas brasileiras invistam em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), desenvolvendo novos produtos, processos e serviços que os torne menos cômodos e mais competitivos. O investimento em inovação tende a gerar um efeito multiplicador de retorno para a sociedade, como mostra outro estudo da Fapesp no qual é dito que, por exemplo, nos Estados Unidos cada US$ 1 gasto em inovação gerou uma taxa de retorno de US$ 4 para a sociedade norte-americana.

Custos burocráticos elevados

A elevada burocracia impõe diversas obrigações às empresas brasileiras, incluindo as do setor químico. Segundo o relatório Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 125ª posição em um ranking com 190 países que avalia a facilidade para se fazer negócios. O País é ladeado pelo Irã, uma posição acima, e pela Guiana, uma posição abaixo. Concorrentes da América Latina, como México e Chile, ocupam posições muito mais adiantadas. O indicador em que o País é pior avaliado mede o pagamento de impostos: 184ª posição. Boa parte dessa má reputação reflete o tempo gasto para o cumprimento das obrigações tributárias: 1.958 horas – ante 160,7 na média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na prática, o setor químico brasileiro vive um ciclo vicioso, que funciona da seguinte maneira: os altos custos com insumos e infraestrutura tiram competitividade da indústria química brasileira. A queda de competitividade, por sua vez, abre espaço para o aumento das importações e para a queda da rentabilidade. Altos custos e competição desigual provocam aumento do nível de ociosidade da indústria e, por conseguinte, inibem os investimentos e provocam fechamento de unidades.

TENDÊNCIAS

Apesar de ter verificado uma recuperação no seu desempenho durante o segundo semestre de 2020, a o setor químico nacional admite que 2021 é um ano cercado de incertezas.

 O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, aponta que uma das maiores preocupações é com o endividamento público do País, que foi impactado devido aos reflexos da pandemia do coronavírus na economia. No entanto, se o governo conseguir resolver esse problema, o dirigente projeta que o segmento químico deve crescer, ficando o incremento na produção na casa de 2% a 3%.

O SETOR VAI CONTINUAR SEGUINDO A TENDÊNCIA DOS ANOS ANTERIORES, ONDE APRESENTOU CRESCIMENTO TÍMIDO ENTRE 2% E 3%

Química Sustentável

Na área de sustentabilidade, a indústria química brasileira tem obtido avanços na redução do consumo de energia elétrica em seus processos produtivos e a tendência é que a presença da sustentabilidade na indústria como um todo se torne uma realidade. Isso é resultado de investimentos em sistemas de monitoramento de consumo e racionalização por meio de equipamentos e processos mais eficientes, incluindo a geração interna de energia que é consumida ou vendida para outras empresas. Dentre as ações para tornar o setor mais sustentável, os princípios ESG estão ganhando importância em função da intensificação da pressão dos investidores, reguladores, consumidores e demais stakeholders que responsabilizam as empresas pelos impactos nos quesitos ambientais, sociais e de governança.

Química 4.0

O conceito de Química 4.0 é baseado em digitalizar e transformar todos os elementos da cadeia de valor. Os consumidores de hoje sabem o que querem e querem agora. É por isso que o crescimento e a volatilidade na demanda estão ajudando a impulsionar a inovação para os fabricantes e as empresas químicas que os fornecem. Para que isso funcione, é essencial entender os clientes e suas exigências. Essa análise pode incorporar elementos internos e externos, como tendências de mercado, perfis sazonais e histórico de pedidos por produto e conta.

A colaboração é capaz de reunir dados de procura e prognóstico de várias fontes em uma plataforma baseada na nuvem, ajudando a apoiar um melhor planejamento de promoção, previsão e monitoramento da oferta. Esse conhecimento melhora a conectividade e fortalece a lealdade com seu cliente. Ao fornecer aos fabricantes ferramentas e plataformas orientadas para suas cadeias de valor e requisitos, as empresas químicas podem se integrar com sucesso nos negócios de seu público a longo prazo, aprofundando ainda mais a compreensão de seus ativos.

Biomassa

A crescente preocupação com a proteção ao meio ambiente abriu espaço, nos últimos anos, para que o Brasil se tornasse referência mundial em produtos derivados de matérias-primas renováveis, que podem substituir matérias-primas de derivados do petróleo. Pode-se afirmar que nenhum país reúne as condições que estimulam a biodiversidade como o Brasil. No Brasil, a cana-de-açúcar responde por 74% da biomassa plantada. Outras culturas de destaque são soja, milho, laranja, arroz, mandioca, trigo e banana. Todas essas culturas podem produzir resíduos que serão usados pela indústria química, por meio de cadeia de transformação desses recursos até chegar às matérias-primas necessárias para a indústria química.

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RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

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Imobiliário

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

O setor imobiliário brasileiro é responsável por cerca de 7% do PIB brasileiro e fechou o ano com dados esperançosos para o setor. Apesar do cenário de pandemia, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) previa um encolhimento de 11,8% para o setor, que fechou com um valor melhor que o esperado, de 2,8%. Já para o ano de 2021, a CBIC tem uma melhor expectativa, onde é esperado um crescimento de 5% – 10%, considerando o crescimento de 3,5% do PIB.

A fundação Getúlio Vargas realizou um estudo que comprova que o Brasil necessita de aproximadamente 30 milhões de novas residências até 2030 para suprir a demanda do país, apresentando assim uma ótima expectativa de crescimento para o mercado de construções residenciais. O desempenho do mercado imobiliário tem como base alguns indicadores que serão citados a seguir.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

INDICADORES DO SETOR

Lançamentos

Os lançamentos de novos empreendimentos estiveram entre os indicadores que mais sofreram com os impactos da pandemia e da quarentena. Como o isolamento social foi uma das principais medidas de contenção do vírus, muitas unidades ficaram paralisadas durante o período. Ao total, 151.782 unidades foram lançadas no ano passado, uma queda de 17,8% em relação a 2019. Já no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, houve um crescimento de 3,7%, reforçando as boas perspectivas para o setor. É válido ressaltar que esse aumento em relação a 2020 é maior nas regiões Sudeste (28,1%) e Centro-Oeste (10,1%), enquanto no Norte vemos uma grande queda de 55,6%.

Vendas

As vendas não apresentaram tanto impacto. Houve aumento em muitas cidades e regiões brasileiras. As vendas de imóveis residenciais novos no país totalizaram 189.857 unidades em 2020. Somente no quarto trimestre do ano, as vendas chegaram a 57.968 unidades, com alta de 6,7% em comparação ao quarto trimestre de 2019. Quando comparado o resultado total do ano, vemos que em 2020 houve um avanço de 9,8% em relação a 2019. Em 2021 as vendas continuaram aquecidas quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Já comparando o valor do primeiro trimestre dos 2 anos, houve um aumento de 27,1% e de 2,3% quando comparadas as médias dos últimos 12 meses.

Estoque

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque (unidades novas, na planta e em obras) caiu 12,3% desde o fim de 2019 até o fim de 2020, chegando a 164.786 unidades. Porém, na visão do CBIC, o nível de finalização do ano de 2020 de estoques é considerado saudáve. Considerando o ritmo de vendas dos últimos 12 meses, seriam necessários 10,4 meses para escoar esse estoque. Um ano antes, nas condições proporcionais, eram necessários 13 meses. Portanto, há uma indicação de melhora na liquidez.

Oferta Final

Com a redução dos lançamentos somado a queda do estoque em 2020, a oferta final caiu 13% em relação ao mesmo período de 2019. Ainda seguindo o mesmo parâmetro, em 2021 vemos uma nova queda da oferta final. Em relação ao mesmo período de 2020, houve uma queda de 14,8% no primeiro trimestre desse ano e quando comparado ao média dos últimos 12 meses vemos uma queda de 7,2%.

Intenção de Compra

De acordo com uma pesquisa realizada pela CBIC entre 28/01/21 e 08/02/21, a intenção de comprar um imóvel chegou a 41% em fevereiro deste ano, número um pouco menor que a sua máxima de 46% em outubro de 2020. Valor que chega a ser maior até do que o valor anterior a pandemia, que ficava em torno de 43%. Os grandes motivos alegados na pesquisa foram transição (sair do aluguel, sair da casa dos pais, casar, dentre outros), que foi o motivo de 41% dos respondentes, em segundo lugar ficou “Upgrade” (casa maior, mais segura, dentre outros) com 32%, o que pode ser um reflexo da implementação do Home-Office e consequentemente do aumento do tempo gasto dentro de casa.

Preço

Devido a recorrente alta do dólar, a alta dos preços dos materiais de construção e o aumento da demanda por apartamento, o preço dos imóveis apresentou uma alta de 3,5% segundo a CBIC, porém ainda se estima que o brasileiro possa pagar de 5%-10% a mais no valor médio de imóveis em 2021 quando comparado a 2020, sendo uma boa perspectiva para o ano. Durante o primeiro trimestre não houve nenhuma evolução significativa no nível de preços.

EM RELAÇÃO AOS PADRÕES DE MERCADO

Mercado de Médio e Alto Padrão

Em 2018 houve um “boom” de lançamentos, que já esfriou em 2019, no entanto os índices de vendas e entregas que estavam em patamares negativos chegaram ao final de 2020 no território positivo. Quando olhamos os dados da pesquisa de intenção de compra realizada pela CBIC, também vemos que a intenção de compra nas classes mais altas (44%) é maior que nas classes mais baixas (32%).

Para 2021 o mercado de médio e alto padrão deve apresentar resultados bem mais otimistas, com expectativa de alta de 93% no valor geral de vendas e de 78% no número de lançamentos.

Minha Casa Minha VIda/Programa Verde e Amarelo

Em relação ao volume de vendas da Minha Casa Minha Vida (MCMV) observou-se uma crescimento forte em 2020, anotando as taxas mais elevadas da série histórica. O programa habitacional Casa Verde e Amarela respondeu por 77,8% das vendas. Já no começo de 2020 houve um “boom” de entrega, porém a curva logo se acomodou e registrou média de 5% durante o ano.

 

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Todos os resultados desses indicadores refletem tanto o atual cenário de pandemia, como também as mudanças no cenário econômico Brasileiro. As pessoas deixaram de enxergar suas casas apenas como um lugar para dormir e em busca de melhor qualidade de vida, muitos brasileiros decidiram se mudar dos grandes centros para bairros e até mesmo municípios mais tranquilos. Além de procurarem por imóveis com mais espaço para suprir a necessidade de ter um escritório, já que a modalidade Home-Office foi implementada por boa parte das empresas como forma de trabalho definitiva.

Além disso, outro fator que está sendo responsável por auxiliar na recuperação do mercado imobiliário é a baixa taxa de juros (Selic), que faz com que as taxas de financiamento de aquisição de crédito bancário caiam, apresentando assim um cenário positivo para a aquisição de um imóvel.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Médio

Visto que o segmento é específico e exige muito conhecimento específico, além de ser extremamente burocrático.

Produtos Substitutos – Alto

Visto que os setores ainda possuem poucos players de mercado, com poucos produtos/serviços e estes são de difícil imitação.

Poder dos Fornecedores – Médio

Tendo em vista a pequena quantidade de players similares e de alto nível (ainda mais escasso).

Poder dos Compradores – Alto

Tendo em vista a variedade de opções, o que faz com que muitas vezes a variável preço seja a mais importante.

Rivalidade entre players – Alto

Forte busca pela diferenciação, eficiência e preço para conter clientes.

OPORTUNIDADES

O mercado imobiliário é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ganhando destaque na economia nacional, apresentando resultados positivos na maioria dos indicadores do segmento.

No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Novos hábitos do público

O público vem adotando novas medidas e formas de vida. Com a pandemia, cada vez mais pessoas passaram a buscar novas e mais confortáveis residências para se instalarem, o que aumentou a procura por um imóvel.

Tendência do âmbito sustentável

A questão sustentável é uma cobrança social em qualquer que seja o setor. No setor imobiliário imóveis sustentáveis são aqueles que buscam equilibrar os impactos causados ao meio ambiente por meio de construções focadas em processos que produzam menos danos possíveis ao ecossistema. Isso tanto durante o processo de construção quanto depois, quando o imóvel for utilizado.

Necessidade nacional

Como visto na análise, até 2030 o Brasil necessitará de aproximadamente 30 milhões de novas residências para suprir a demanda nacional. Esse indicador é de extrema importância para o segmento, com o objetivo de aquecer o mercado interno do país.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão o setor imobiliário também enfrenta diversas ameaças. Apesar de estar com boas perspectivas, sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Era do Aluguel

Dentre as principais mudanças no hábito de consumos das pessoas do setor imobiliário a que vem ganhando mais destaque é a cultura do aluguel. A casa própria já não é mais o sonho de muitos brasileiros, seja isso por um fator financeiro ou de estilo de vida, fazendo com que a medida que menos imóveis são vendidos, menor é o valor movimentado pelo segmento na economia.

Volatilidade dos Preços

Devido a incerteza econômica que o país vive, seguido pela desvalorização da moeda, o aumento do preço de insumos e da mão de obra,  os preços dos imóveis ficam extremamente voláteis fazendo com que muitas pessoas percam o interesse em adquirir um imóvel.

Aumento do preço dos insumos

O ano de 2020 foi um exemplo claro, em diversos setores, de como o aumento do preço dos insumos aumenta o preço final do produto. O preço médio de venda dos imóveis terminou 2020 com alta de 3,67%, segundo dados divulgados pela pesquisa FipeZap. É o maior avanço em 12 meses desde julho de 2015, com 4%.

TENDÊNCIAS

Enquanto o PIB nacional caiu 4,8%, o mercado imobiliário brasileiro fechou 2020 com alta de 9,8% nas vendas. Alguns fatores explicam o bom desempenho, incluindo a criação de novas demandas por parte de famílias que, com o isolamento social, passaram a compartilhar o mesmo espaço para estudar, trabalhar e ter lazer.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) projeta um crescimento entre 5% e 10% do mercado imobiliário em 2021 ante 2020. A estimativa considera um crescimento em torno de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, avanço de reformas como a administrativa e a tributária, e a manutenção das taxas de juros do financiamento imobiliário em patamares baixos, segundo o vice-presidente da área de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci.

Uso de Tecnologia

Devido ao distanciamento social em virtude da pandemia, as compras de imóveis no âmbito digital estão cada vez mais recorrentes.  As visitas são feitas por meio de chamadas de vídeo ou por imagens em 3D do interior da residência. A tendência é que os lançamentos virtuais devem continuar simultaneamente com os físicos, conquistando tanto os clientes que preferem ter contato pessoal no momento de realizar a compra quanto aqueles que não podem comparecer presencialmente. Além disso, a assinatura de contratos também vem sendo feita com o auxílio da tecnologia, via assinatura digital, ou seja, estar presente já não será tão importante na hora de comprar um imóvel.

Um levantamento feito pelo Grupo ZAP, realizado com pessoas que estavam à procura de imóveis para comprar ou alugar, mostrou que 38% delas estavam abertas à ideia de visitação online, feita a partir de plataformas de vídeos, e 37% aceitariam fazer um tour 360º em imóveis.

CRM

As ferramentas de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), permitem que o profissional tenha maior controle sobre o seu relacionamento com seus clientes, aumente a produtividade de vendas, permita uma visão ampla e geral do negócio, vendo forças e fraquezas, além de ajudar no fortalecimento da sua marca no mercado. No mercado imobiliário 2021, o CRM pretende ser um grande aliado para aumentar as vendas e solidificar os processos comerciais das equipes.

Inbound Marketing

O Inbound marketing promete ser a grande promessa para imobiliárias, que irão investir em estratégias cada vez mais rebuscadas no mundo online. Anúncios pagos, conteúdos em motores de busca, sites mais ágeis e webinars estarão mais populares.

QR Code

Antigamente era muito comum ver placas e anúncios de “vende-se”, “aluga-se” fixadas em alguma parede e um telefone em seguida para o cliente entrar em contato. Hoje já está sendo implementado o uso de QR code, que ao apontar a câmera do celular, o cliente é direcionado a uma página com fotos, vídeos, plantas em 3D do apartamento, telefones para contato

Marketplaces

Nesse contexto tecnológico, marketplace é uma plataforma que intermedia compra e venda entre clientes e diversos fornecedores. Esse é o caso do Loft Market, modalidade da plataforma de anúncio da Loft em que vendedores podem aproveitar a tecnologia e os serviços da empresa (como kit de divulgação com fotos, planta, tour virtual e precificação com base em modelos de inteligência artificial), aliado ao tráfego de mais de 1 milhão de visitantes e 11 mil corretores parceiros para vender mais rápido e melhor. É possível inclusive aplicar algoritmos de inteligência artificial para analisar as preferências do visitante em tempo real e oferecer-lhe resultados cada vez mais personalizados.

Precificação em Tempo Real

Essa tecnologia consiste em utilizar uma base de dados de apartamentos transacionados em uma determinada região nos últimos anos, e determinar uma faixa de preço alinhada com a expectativa de mercado para um apartamento com as exigências do cliente. Esse tipo de tecnologia elimina uma das maiores dores de cabeça na hora de vender um imóvel, que é descobrir a faixa de preço adequada.

Aumento do Espaço de Convivência

Como é comum uma grande demanda para morar em regiões centrais das cidades, as incorporadoras estão apostando suas fichas em mais áreas comuns e de convivência em condomínios, para que mais pessoas possam compartilhar estes espaços.

Também podemos observar o aumento de serviços compartilhados no formato em que o morador paga para usar dentro do condomínio, como lavanderia, academia, bicicletários, área de festas e até mesmo a possibilidade de alugar veículos.

Sustentabilidade

A pauta ambiental está cada vez mais forte e exigindo mais atenção ao uso de recursos. Construtoras já implementam soluções sustentáveis em seus empreendimentos, buscando formas de aproveitar melhor a luz natural, diminuir a dependência do uso de ar-condicionado e formas de reutilizar a água da chuva, por exemplo. Desta forma, quando aliada à tendência anterior, o perfil de empreendimentos em regiões com a demanda alta é melhorado, de modo que mais pessoas possam morar em um local e ao mesmo tempo fazendo com que o impacto ecológico seja reduzido.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Mercado PET

Introdução

Compreender o cenário Brasil referente ao setor da PET em 2021, passando pelos seguintes pontos: Análise macroeconômica, análises internas do setor e tendências.

INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Com a pandemia do novo coronavírus, poucos mercados conseguiram se sobressair e

crescer de maneira significativa durante o ano de 2020. Um desses mercados com certeza

foi o mercado Pet. Com cerca de 27,02 Bilhões de Reais faturados, representando 0,36% do PIB

nacional, estando na frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial. O setor

cresceu 17,8% quando comparado com o ano de 2019, com crescimento acima do mercado global, que

ficou em 11%. Mesmo com um crescimento expressivo, o Brasil caiu de posições no ranking mundial, ficando em

7º, 3 posições abaixo de 2019, porém, tal queda é justificada pela desvalorização da nossa moeda frente ao dólar, enquanto os demais países que passaram o brasil tiveram suas moedas valorizadas (Abinpet). Além do excelente atual desempenho, as expectativas futuras para esse mercado também são altas, sendo a do Euromonitor internacional (consultoria) que o setor no Brasil cresça cerca de 42% até 2025.

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Composição do mercado – sub setores

O mercado pet tem uma composição específica, sendo dividido em 3 grandes nichos: Pet Vet, Pet Food e Pet Care. Pet Vet engloba clínicas veterinárias e produtos de saúde animal. Pet Food alimentação e Pet Care todos produtos cosméticos, brinquedos, acessórios, dentre outros. Em 2020, o mercado pet teve como configuração a seguinte conjuntura ao lado.

Em 2019, os crescimentos haviam se apresentados mais tímidos, ficando Pet Vet em 15%, Pet Food 8,4% e Pet Care em 8,5%. Vemos que o sub-setor de Pet Care teve a menor taxa de crescimento em 2020, não acelerando tanto quanto os demais e perdendo 0,3% de share de 2019 para 2020 (representava 8,3% de todo mercado pet em 2019), porém este ainda é um grande mercado a ser explorado, esta queda pode ser justificada pelo fato de que este é o único setor para cuidado pet que pode ser considerado substituível, considerando que cuidados veterinários e alimentação são aspectos básicos para se ter um pet, enquanto brinquedos, cosméticos e acessórios podem ser dispensados em períodos de crise.

Evolução por segmento 2020/2019

PET VET – 18%Click HerePET CARE – 9,5%Click HerePET FODD – 24%Líder do setor PETClick Here
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Faturamento do setor
75%
PET FOOD

Pet Food é o segmento do mercado de animais de estimação que abrange toda a cadeia de produção de alimentos.

Pet Vet segmento de consultas veterinárias e medicamentos veterinários.

Pet Care é o segmento que contempla todos os cuidados e mimos que o animal recebe ao longo da vida. Acessórios, produtos de higiene e beleza e equipamentos necessários.

Composição de mercado – Animais de estimação

Outro aspecto de composição do mercado relevante para o mercado pet, é a população de animais de estimação nacional, esta indica como a parcela de gastos do setor e o comportamento do consumidor. Hoje, a maior população do mercado pet é de cachorros, de acordo com dados do Euromonitor e da Abinpet, a divisão atual fica a seguinte:

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Outra fonte de dados confiável que nos da uma proporção do mercado é a COMAC (Comissão de Animais de Companhia), que fez uma pesquisa com donos somente de cachorros e gatos, com uma amostra de nível nacional e trouxe dados de que 46% das pessoas tem cachorros em casa, % ambos. 37% gatos e 17.

Quando olhamos para o crescimento da população pet, a média ficou em 2% de crescimento total, sendo a população de gatos líder em crescimento, com 3,6%, acima de cachorros com 1,5% de crescimento. Um dos motivos disso pode ser levado por gatos terem um gasto médio mensal menor, possibilitando também que casas tenham mais de um gato, como revelado pela pesquisa da COMAC em 2019, onde mostra que a média de gatos por domicílio é de 2,01, enquanto a de cachorros fica em 1,72.  Assim, com tais dados, a COMAC estimava que em 2019 cerca de 37.672.721 de casas brasileiras haviam gatos ou cachorros, representando 53% dos domicílios nacionais.

Outro dado relevante sobre os animais é sua distribuição de raças, sendo realidades diferentes para gatos e cachorros. Ainda de acordo com a pesquisa de 2020 da COMAC, temos que cachorros são majoritariamente de raça, representando 57% da amostra, enquanto gatos de raça representam somente 22%.

Quanto a sexo e idade, em ambos os pets são majoritariamente machos, sendo 53% cachorros e 51% gatos, enquanto a idade, a população de cachorros tem como as 2 principais idades: 51% de 1 a 6 anos e 24% de 6 anos ou mais, enquanto gatos, com uma popularização mais recente são 46% de 1 a 6 anos e 26% de 6 meses a 1 ano.

Composição de mercado – População dona de pet

Quanto ao perfil de donos de pet, a grande maioria é das classes consideradas classe média, B2 e C1, representando 31% e 23%, respectivamente, logo depois vemos as classes B1 e A, com 15% e 12%, de acordo com o levantamento feito pela QualiBest com mais de 3000 respostas.

O levantamento também revela que a maioria (54%) dos donos são do gênero feminino, tendo compatibilidade com o dado da COMAC, que mostra que cerca de 63% das famílias tem como principal proprietário de cachorro (quem o animal se refere como dono, quem faz as compras e quem cuida do pet) pessoas do gênero feminino, enquanto a média para gatos é ainda maior, de 67%.

A principal perfil de donos, em gatos e cachorros, são de famílias já formadas, ou seja, com um filho ou mais, porém, a incidência de famílias com cachorros é um pouco maior, sendo 65%, enquanto gatos ficam com 55% (COMAC). Gatos também são preferencia de pessoas que moram sozinhas ou recém casados, onde 17% dos donos de gatos moram só, e 25% são casais que moram só, com cães, 9% moram so e 21% são casais sem filhos.

Pesquisas

Historicamente, as IES privadas não institucionalizaram a pesquisa devido ao seu não rendimento, frente às mensalidades pagas dos estudantes, diferentemente das públicas, que incentivam constantemente as pesquisas e extensões.

Recentemente, a realidade se transformou com as universidades particulares, que passaram a criar núcleos de pesquisa, competindo então com as universidades públicas na captação dos recursos e investimentos públicos. Pois, o acréscimo dos custos de pesquisa, refletem diretamente nas mensalidades, encarecendo assim o ensino.

Resumo de perfil do dono PET

Classe média
alta

Mulher casada e com
filhos

Pessoas solteiras possuem mais tendências a ter
gatos

É válido ressaltar que a popularização dos gatos veio muito dos dois últimos grupos citados (casais que moram só e pessoas que moram só), considerando que a pesquisa feita em 2019 revela que naquele ano, da população de donos de gatos que eram ‘famílias com filhos’ era maior, cerca de 65% (versus os 55% de 2020), mudando de cenário com o ano de 2020 pandemia, onde 60% das pessoas que adquiriram um felino neste período era casal sem filhos, enquanto pessoas que adquiram cães foram de 50% mulheres que moram só.

Esta diferença entre perfis de donos reflete também no gasto médio dos donos de gatos e cães. O gasto médio mensal de um dono de cão é de R$ 200,00, enquanto o com o gato é R$ 100,00, isso pode ser justificado por 2 fatores: Perfil das famílias donas e perfil do animal. O primeiro, famílias com cachorros costumam ser famílias com filhos, que costumam ter uma renda um pouco maior. O segundo, de acordo com dados da COMAC e também da QualiBest, cachorros tem uma frequência de ida a Veterinários e Serviços pet (banho, tosa, veterinários) maior que a de gatos, onde donos de cães gastam cerca de 30% a mais com esses serviços,  assim como também tendem a gastar 6-10% a mais com acessórios e produtos de higiene.

Outros dados relevantes sobre público

  • Existe uma tendência forte de humanização dos pets, especialmente entre donos de cães. De acordo com a pesquisa da COMAC, 31% dos donos de cachorros e 27% dos donos de gatos consideram os animais como “filho”, 28% e 26% consideram como “membro da família” e somente 7% e 13% consideram como “bicho de estimação”, além desse valor ter caído substancialmente quando comparado com 2019, neste ano, 23% e 29% (cachorros e gatos, respectivamente) dos respondentes afirmaram que consideravam como “bicho de estimação”;
  • Nessa mesma pesquisa, foi levantado o porque das pessoas não terem um cachorro ou gato, e se tinham interesse em adquirir no futuro. Como resposta, tivemos que cerca de 30% das pessoas que não tem um pet pretendem ter no futuro, e quando questionados porque não tinham cachorro, 41% das pessoas responderam que não tem devido a falta de espaço, e quando questionados para gatos, 30% responderam que não tem por não gostar da espécie e 21% por ter alergia.
  • O clínico veterinário (80%), o Google (62%) e os funcionários de petshop (57%) são as principais fontes de informação para quem tem pet, de acordo com a pesquisa da COMAC.
  • As compras ainda são feitas majoritariamente em ambientes físicos, porém o online tem crescido, onde 74% dos entrevistados afirmaram que compraram algo online para seu pet em 2020 e 90% afirmaram que vão continuar comprando.

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5 FORÇAS DE PORTER

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Já pensou em ter uma gama de
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No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – MÉDIA

O mercado de cosméticos é complexo e exige ‘know-how’, não é simples de entrar, porém, com a grande oportunidade, é muito provável vermos um grande volume de empresas iniciando neste mercado em e também grandes players lançando linhas de produtos neste ramo;

Produtos Substitutos – MÉDIA

Devido a popularização, já existem um número bom de players, aumentando a rivalidade entre produtos e inovações são cada vez mais constantes nas indústria. Porém, produtos cosméticos em si já são específicos, não existindo nada que substitua-os diretamente;

Poder dos Fornecedores – ALTA

Tendo em vista que o mercado de cosméticos veterinário possui produtos mais premiums do que outros nichos do segmento PET, consequentente alguns itens são mais únicos, o que faz do poder de certos fornecedores grande perante o mercado.

Poder dos Compradores – MÉDIA

Os consumidores deste mercado tendem a fazer compras no impulso, assim, não existe muita barganha por parte do consumidor final (B2C). Porém, pode existir um poder forte quando a venda é em atacado/indústria, focado no (B2B) *veterinários, pet shops e casas de banho.

Rivalidade entre players – ALTA

Existem ainda um número pequeno de empresas no ramo quando comparado com outros setores, porém, existe uma perspectiva de aumento da concorrência com o crescimento do mercado esperado para os próximos anos.

Oportunidades

O mercado PET é marcado por grandes oportunidades, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos em ritmo acelerado, diversos modelos de negócio vem surgindo e trazendo soluções para mercados extremamente sólidos e robustos.

No Brasil, e no mundo, esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

Vendas online

O novo normal mudou os hábitos de consumo e o mercado como um todo está se movimentando para abocanhar uma fatia. No mês de agosto a PETZ adquiriu a Zee Dog por R$715 milhões buscando alcançar de maneira mais rápida o e-commerce do mercado PET.

Mercado de gatos como nicho a ser explorado

A proporção do crescimento de gatos em 2020 foi maior que o a do crescimento de cães e isso pode se mostrar uma perspectivas para os nicho como a possível “bola da vez” para 2022, um mercado a ser explorado.

Processos de humanização de PET

Tratar o PET como um membro da família fez com que os gastos aumentassem, e a tendência é que essa cultura de tratar como um membro da família só continue. A variedade de produtos “humanos” só que para PET vai só aumentar para 2022.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante expansão, o setor PET também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

Players grandes se inserindo no mercado

O segmento vem atraindo a atenção de grandes players de mercado, como a Uniliver, que lançou sua marca PET Care para pets em 2020 e mostra ser uma tendência para diversas marcas varejistas.

Mercado em saturação

Se toda loja pudesse comercializar todas as marcas que existem hoje, teríamos pontos de vendas que obrigatoriamente seriam maiores que hipermercados. O espaço físico desses pontos de venda é limitado. Existem os mega pets, mas 90% estão limitados no máximo a 100 m², o que torna inviável a comercialização de todas as marcas. Assim, o comerciante acaba por optar pelos produtos onde não há a necessidade de trabalho de marca, nomes já conhecidos e consagrados no segmento.

TENDÊNCIAS

Cenário otimista

Apesar do cenário de pandemia em que o Brasil se encontra, o mercado pet apresenta perspectivas otimistas. A pandemia provocou um aumento na população de pets nos lares brasileiros, o setor pet foi enquadrado como essencial, o que não ocasionou no fechamento das lojas, porém com as medidas de distanciamento e a recomendação de ficar em casa, destaque do setor pet foi o e-commerce, que apresentou um aumento de 65,5% no faturamento em relação a 2019.

Naturalização dos produtos

Com uma pegada cada vez mais verde, o mercado pet segue esse ponto como diversos outros mercados, porém, com um apelo emocional maior. Donos de pet tendem a ser mais conscientes quanto ao futuro e aos animais, assim, produtos que atendem a essa iniciativa são muito bem vindos, especialmente para o ramo de alimentos.

Humanização dos Pets

Este ponto já foi falado anteriormente, porém é válido ressaltar sua importância para esse mercado, visto que produtos e serviços pet serão mais próximos das experiências proporcionadas a nós. Este é um dos principais pontos para o “boom” do mercado, comportamento do consumidor atual e suas perspectivas futuras.

Entrada de grandes marcas no mercado de cosméticos pet

Com uma grande oportunidade de crescimento e um mercado ainda não dominado, grandes marcas como a Unilever estão lançando produtos no mercado brasileiro, assim, existe uma tendência que algum grande player venha a se destacas futuramente neste nicho.

Aumento da cesta básica do pet

Com a humanização, vai ser cada vez mais comum vermos diversos produtos que serão tido com obrigatórios para o cuidado do seu pet. Shampoo, hidratante, pasta de dente, esmalte, protetor solar, perfume… Todos esses tendem a se tornar mais comuns dentro da casa dos donos de pet.

Aumento da população de gatos e suas consequências

Com o aumento acima da média da população de gatos em 2020, é esperado que essa tendência siga em um futuro próximo, com o aumento da população e dos adeptos a esse pet, é esperado que o mercado de cosméticos e de gatos em geral seja aquecido. É válido ressaltar que este ainda esta muito distante do mercado de cães e dificilmente chegará no mesmo, porém, será alavancado.

Convênios para pets

Isso já não é novidade, porém, será mais comum vermos planos de saúde e outros convênios (para outros serviços) para o mercado de animais de estimação.

Startups voltada para o mercado pet:

Ao longo dos anos algumas startups surgiram oferecendo soluções para digitalizar o mercado pet,  o caso, por exemplo, da Zee.Now, aplicativo que é braço da Zee.Now e oferece entrega de itens como ração e remédios 24 horas por dia. A empresa oferece não apenas produtos próprios, mas também comprados direto da indústria e entregues a partir de centros de distribuição.

Nicho ainda mais acirrado

No final de novembro de 2020 a disputa ficou ainda mais acirrada com uma fusão importante: a junção da Petlove, um e-commerce para animais de estimação, com a DogHero, que tem serviços para pets como hospedagem. Anunciada no final de outubro, a transação vai unir os 4,5 milhões de clientes da Petlove com a base de 1,4 milhão de usuários da DogHero. “Buscávamos há alguns anos transformar a Petlove em um ecossistema para resolver todos os problemas do dono dos animais. Foi uma aproximação natural”, diz Marcio Waldman, CEO da Petlove.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Instituições de Ensino Superior

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

  O ensino superior brasileiro se desenvolveu, quando comparado aos ensinos europeus e da América Latina, de forma lenta. Enquanto na América as primeiras universidades foram criadas nos séculos XVI e XVII, no Brasil, apenas em 1808 (século XIX), com a transferência da corte portuguesa para a colônia.

  Apesar de terem começado tardiamente, a formação de IES (instituições de ensino superior) cresceram exponencialmente. Enquanto em 1889, apenas 3 escolas formavam juristas, engenheiros e médicos, em 1900 já existiam 24 instituições. O número cresceu ainda mais com a iniciativa confessional católica, que deu início à várias escolas privadas em 1930, absorvendo mais de 30 mil estudantes. Atualmente, o Brasil conta com 2.608 IES.

Podemos segmentar as IES em públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas (comunitárias, confessionais, filantrópicas e particulares), a depender da forma de financiamento.

As universidades classificadas como públicas são financiadas pelo Governo, seja ele federal, estadual ou municipal, uma vez que o ensino delas é gratuito. Essa modalidade está mais concentrada no Sudeste do Brasil e não está presente em todos os estados do país.

No ensino superior privado, o financiamento provém da mensalidade de seus estudantes (tanto para graduação como para pós-graduação). As instituições podem, também, ter o apoio de mantenedores da comunidade/ordens religiosas, à exemplo das PUCs (Pontifícias Universidades Católicas).

  Podemos classificar as Instituições de ensino superior, também, como:

  1. Faculdades: são instituições pluridisciplinares, que formam quadros profissionais de nível superior, e desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão.
  2. Centros universitários: são pluricurriculares e oferecem ensino de excelência, além de oportunidades de qualificação ao corpo docente e condições de trabalho à comunidade escolar.
  3. Universidades: Compreendem vários cursos, mas não necessariamente desenvolvem pesquisa e extensão.
  4. Institutos federais de educação e Centros federais de educação tecnológica: Ministram cursos de graduação, especialização, extensão e programas de pós graduação (mestrado e doutorado).
INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim


O MEC (Ministério da Educação) avalia as IES em dois índices: o CPC (Conceito preliminar dos cursos) e IGC (Índice geral dos cursos) que classificam a qualidade dos cursos ofertados no Brasil em notas variando de 1 a 5, sendo 1 e 2 consideradas notas insuficientes.

Atualmente, apenas 2% das IES e 1,7% dos cursos apresenta nota máxima no IGC (tanto em instituições públicas como em privadas). Das que obtiveram nota máxima, se destacam 27 instituições privadas contra 15 públicas.

O crescimento fica evidente quando comparamos com a porcentagem de IES com nota máxima que, de 2005-2012, era de 1,1%. As instituições com notas insuficientes (1 e 2) também diminuíram, uma vez que girava em torno de 17,2% e, atualmente, representa 12,9% das instituições.


De acordo com o MEC, as IES brasileiras estão em constante expansão desde os anos 90, encontrando no setor privado o seu principal motor. Em 2019, das 8.604.526 matrículas no ensino superior, 6.524.108 estavam na rede privada (75,8%), havendo um crescimento de 0,1% na quantidade de matrículas na rede pública e 2,4% na rede privada.

Atualmente:

  1. 66% cursam bacharelado;
  2. 19,7% cursam licenciatura;
  3. 14,3% fazem curso tecnológico.





Em relação ao corpo docente, as instituições de ensino superior do Brasil contam com 386.073 profissionais, desses, 37,5% possuem mestrado e 45,9% doutorado.

Os dados representam uma maior qualificação dos profissionais, uma vez que alcançaram a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que propõe ampliar a proporção de mestres e doutores para 75% (com 35% de doutores).

PESQUISAS

Historicamente, as IES privadas não institucionalizaram a pesquisa devido ao seu não rendimento, frente às mensalidades pagas dos estudantes, diferentemente das públicas, que incentivam constantemente as pesquisas e extensões.

Recentemente, a realidade se transformou com as universidades particulares, que passaram a criar núcleos de pesquisa, competindo então com as universidades públicas na captação dos recursos e investimentos públicos. Pois, o acréscimo dos custos de pesquisa, refletem diretamente nas mensalidades, encarecendo assim o ensino.

BOLSAS E FINANCIAMENTOS

Dos alunos matriculados em instituições privadas, aproximadamente metade (45,6%) contam com financiamento ou bolsa, à exemplo do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e ProUni (Programa Universidade Para Todos).

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e

Parciais, de 50% para estudantes brasileiros de cursos de graduação, em instituições privadas

de ensino superior com avaliações positivas, e, em contrapartida, as IES ficam isentas de alguns impostos.

O FIES, por sua vez, segmenta as condições de pagamento em:

  • Fase de utilização;
  • Fase de carência;
  • Fase de amortização.


COVID X SETOR

Com a chegada da pandemia do Covid-19, o ensino, como um todo, teve que se reestruturar para o ensino totalmente remoto.

No que tange a educação continuada, os impactos foram menores quando comparado aos da educação básica e superior, devido à adequação ao modelo híbrido e a distância previamente à pandemia. Por isso, as empresas e instituições que já possuíam estas modalidades conseguiram se adaptar melhor à nova situação.

A adaptação ao ensino EAD trouxe uma maior facilidade e flexibilidade no que tange o acesso aos materiais de pesquisa e economia de tempo de deslocamento e combustível, mas, por outro lado, a falta de acesso à internet de qualidade, a falta de habilidades para manusear as tecnologias, e a mínima interatividade das aulas dificulta a qualidade de ensino e deixa mais evidente a desigualdade entre os alunos.

Distinção entre EAD e Ensino Remoto Emergencial

A oferta de cursos lecionados por Ensino à Distância vêm aumentando cada vez mais, sendo mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados fisicamente. Nessa modalidade, é necessário um planejamento e uso de estratégias de forma a possibilitar uma estrutura informacional adequada, suporte técnico aos professores e estudantes e a alocação desses no ambiente virtual,  e o treinamento contínuo em tecnologia aos professores.

Diferentemente do EAD, o ensino remoto emergencial, que vêm sendo realizado no contexto da pandemia do Covid-19, é ofertado sem planejamento, treinamento e com limitações de tempo, ocasionando o baixo desempenho acadêmico e o aumento da evasão dos estudantes.

Entrantes Potenciais – Baixo

Pelo fato de os custos de entrada no setor de IES serem muito altos, a barreira de entrada é alta, dificultando a entrada de novos players.

Produtos Substitutos – Médio

Apesar de os produtos substitutos serem limitados por conta da alta barreira de entrada, ainda há uma possibilidade de substituição pela IES já existentes.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido à necessidade de os docentes necessitarem um maior grau de graduação, o poder de fornecedores se torna alto pois a oferta é menor.

Poder dos Compradores – Alto

Os compradores podem exigir melhor qualidade e cobrar maior prestação de serviços uma vez que existe concorrência.

Rivalidade entre players – Médio

Apesar da alta barreira de entrada, há uma certa rivalidade no que tange ofertas de mesmos cursos em Instituições distintas.

OPORTUNIDADES

O mercado de instituições de educação superior, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes serem utilizadas como estratégias de penetração no mercado.

Ferramentas tecnológicas educacionais

Atualmente foram desenvolvidas várias ferramentas tecnológicas educacionais a preço acessível que facilitam e tornam o aprendizado mais dinâmico.

Plano de expansão

Ao longo do século XX e XXI, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do país, iniciou-se um processo de expansão do ensino secundário, que, consequentemente, aumenta a oferta para entradas nas IES.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Inadimplências

Muito pelas condições econômicas causadas pela pandemia do Covid-19, em 2020, houve um grande crescimento da taxa de inadimplência nas IES. Atualmente, a taxa se encontra em 11%, representando 565 mil estudantes.

Educação continuada

Com a ascensão da educação continuada (cursos de curta duração, que costumam substituir os cursos de graduação para profissões do futuro, ligadas à tecnologia) cada vez menos pessoas têm interesse em se matricular em Instituições de ensino superior.

TENDÊNCIAS

Soft Skills

Atualmente, segundo a EXAME, o mercado de trabalho exige novas habilidades no perfil profissional, à exemplo de:

  • Criatividade;
  • Capacidade de liderança;
  • Bom relacionamento interpessoal;
  • Rápida adaptação à mudanças;
  • Visão estratégica;
  • Todos os pontos citados acima são considerados “soft skills”, ou seja, habilidades comportamentais. Por conta disso, é o papel das Instituições de Ensino Superior ensinar e impulsionar essas habilidades nos profissionais do futuro.

Empowerment

O empoderamento do ensino é uma tendência que visa instruir o aluno a liderar seu próprio aprendizado, provendo mais autonomia.

Nanodegrees

As conhecidas “pílulas do conhecimento”, que evidencia uma perspectiva de inclusão de conteúdos (que não são o padrão nacional da base curricular) e permitem que o estudante trilhe a sua formação e conhecimento de forma personalizada.

Ensino à distância

O EAD têm se consolidado cada vez mais no mercado e, em 2020, por conta da pandemia do Covid-19, teve ainda maior crescimento e alcance no cenário da população mundial.

Seu desenvolvimento se torna ainda mais evidente quando analisamos os números. No censo de 2009, os estudantes do EAD correspondiam a 16,1% dos calouros, enquanto que, em 2019, o número cresceu para 43,8%. Nos últimos 5 anos, a quantidade de alunos em cursos presenciais de graduação diminuiu em 14,3%.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Instituições de Ensino Continuado


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ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A educação continuada, realidade no Brasil desde os anos 70, é uma forma de ensino baseada no constante aprendizado, promovendo oportunidades para o desenvolvimento dos alunos enquanto profissionais e indivíduos. Hoje, a concorrência acirrada e a volatilidade do mercado profissional tornaram necessária a educação contínua para qualquer profissional se destacar.

Assim como a educação continuada traz uma leva de benefícios para o profissional que está imerso nessa modalidade, como desenvolvimento de novas competência, excelência técnica e operacional, também é importante para os colaboradores e empresas, bem como a criação de times de alta performance, com melhores resultados e maior produtividade.

Por parte das instituições de ensino, a educação continuada é presente por meio de:

  1. Cursos de extensão;
  2. Pós-graduação;

Já por parte das empresas, é presente por meio de:

  1. Reciclagem;
  2. Cursos livres;
  3. Cursos técnicos;
INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

Cursos de Extensão

Os cursos de extensão universitária são oferecidos no Brasil em 2.300 instituições de ensino superior, e são cursos que não possuem validade acadêmica, mas são oportunidades de desenvolvimento de conhecimentos em diversas áreas de atuação.

Para a inscrição nos cursos, não é necessário diploma em ensino superior e vínculo com a faculdade que o oferece, sendo uma oportunidade de formação em um curto período (aproximadamente 3 meses), de forma a complementar a graduação.

Não podemos considerar cursos de extensão universitária como pós-graduações, uma vez que são de curta duração e focados no aperfeiçoamento, especialização e aquisição de conhecimento em novas áreas de formação.

Pós-graduação

Os cursos de extensão universitária são oferecidos no Brasil em 2.300 instituições de ensino superior, e são cursos que não possuem validade acadêmica, mas são oportunidades de desenvolvimento de conhecimentos em diversas áreas de atuação.

Para a inscrição nos cursos, não é necessário diploma em ensino superior e vínculo com a faculdade que o oferece, sendo uma oportunidade de formação em um curto período (aproximadamente 3 meses), de forma a complementar a graduação.

Não podemos considerar cursos de extensão universitária como pós-graduações, uma vez que são de curta duração e focados no aperfeiçoamento, especialização e aquisição de conhecimento em novas áreas de formação.


A pós-graduação Lato sensu, que é centralizada nos cursos de especialização e MBAs (Master Business Administration), englobam as modalidades de formações com foco no que o mercado espera, sendo capacitações mais práticas e fundamentais para o aumento da qualificação da mão de obra nacional. A carga horária mínima exigida é de 360 horas e é necessária a graduação para inscrição em um curso dessa modalidade.

Segundo a Agência Brasil, os alunos cursando uma especialização têm um rendimento médio mensal 150% maior do que a média de rendimento daqueles que cursam graduação.

Os MBAs, por sua vez, são cursos de especialização na área de negócios e gestão e é muito indicado para profissionais que já atuam no mercado de trabalho, como empresários ou gestores.

Fonte: SEMESP

A pós-graduação Stricto sensu compreende as formações em mestrado e doutorado, mais voltadas para a carreira acadêmica. O mestrado é indicado para quem deseja se tornar um professor de instituições de ensino superior, sendo necessário que o aluno desenvolva e apresente um projeto de pesquisa à uma banca examinadora e tenha domínio de um ou mais idiomas estrangeiros. O doutorado, por sua vez, é destinado tanto para quem deseja ser professor de IES, quanto um pesquisador acadêmico, durando aproximadamente 4 anos para desenvolver a tese de doutorado.

Em sua totalidade, podemos perceber que, na modalidade Stricto sensu, houve uma variação negativa de -1,74% na quantidade de matrículas entre o ano de 2019 e 2020 (no somatório de mestrado e doutorado).

Reciclagem

Os cursos de reciclagem são qualificações que agregam nos currículos após o cumprimento da graduação ou de um curso profissionalizante, sendo considerado um aperfeiçoamento profissional. Os cursos são importantes para acompanhar as mudanças de mercado e promover evolução na carreira.

Cursos Técnicos

Os cursos técnicos abrangem uma enorme variedade de opções (13 eixos tecnológicos), e são a forma mais rápida de conquistar uma profissão e se alocar no mercado de trabalho. São cursos muito focados na parte prática e muitos deles oferecem certificações intermediárias, que possibilitam o acesso a vagas de emprego.

Cursos Livres

Os cursos livres são mais focados no desenvolvimento pessoal do indivíduo, principalmente no que tange a evolução das soft skills (habilidades pessoais estratégicas) sendo um aprendizado de curta duração com aplicabilidade rápida/imediata. Estes são regidos sobre legislação, mas  não são regulamentados pelo MEC. Por sua legislação, o curso livre não faz exigência de nenhuma formação anterior específica, podendo ser realizado por praticamente qualquer pessoa, tampouco tem carga horária mínima ou fixa definida, ficando definida, então, por conta do profissional ou instituição que oferta o conteúdo.

Na última década, a pós-graduação stricto sensu cresceu 48,6% no Brasil, passando de 3.128 programas (2011) para 4.650 (2020). A informação, que reúne somente cursos de mestrado e doutorado, foi divulgada no último mês de fevereiro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Anualmente, são formados no país cerca de 60 mil mestres e algo como 22 mil doutores. Se consideradas as modalidades latu senso, como MBA e especialização, o número de pós-graduados brasileiros torna-se ainda maior, e revelador da importância da contínua qualificação profissional.

IMPACTO DA PANDEMIA NO SETOR

Com a chegada da pandemia do Covid-19, o ensino, como um todo, teve que se reestruturar para o ensino totalmente remoto.

No que tange a educação continuada, os impactos foram menores quando comparado aos da educação básica e superior, devido à adequação ao modelo híbrido e a distância previamente à pandemia. Por isso, as empresas e instituições que já possuíam estas modalidades conseguiram se adaptar melhor à nova situação.

A adaptação ao ensino EAD trouxe uma maior facilidade e flexibilidade no que tange o acesso aos materiais de pesquisa e economia de tempo de deslocamento e combustível, mas, por outro lado, a falta de acesso à internet de qualidade, a falta de habilidades para manusear as tecnologias, e a mínima interatividade das aulas dificulta a qualidade de ensino e deixa mais evidente a desigualdade entre os alunos.

Distinção entre EAD e Ensino Remoto Emergencial

A oferta de cursos lecionados por Ensino à Distância vêm aumentando cada vez mais, sendo mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados fisicamente. Nessa modalidade, é necessário um planejamento e uso de estratégias de forma a possibilitar uma estrutura informacional adequada, suporte técnico aos professores e estudantes e a alocação desses no ambiente virtual,  e o treinamento contínuo em tecnologia aos professores.

Diferentemente do EAD, o ensino remoto emergencial, que vêm sendo realizado no contexto da pandemia do Covid-19, é ofertado sem planejamento, treinamento e com limitações de tempo, ocasionando o baixo desempenho acadêmico e o aumento da evasão dos estudantes.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Alto

Pelo fato de não haver um alto custos de entrada no setor de ensinos continuados, a barreira de entrada é baixa, o que facilita a entrada de novos players.

Produtos Substitutos – Alto

Por conta da baixa barreira de entrada e, por isso, muitos concorrentes, há várias possibilidades de cursos relativamente semelhantes em outras instituições/empresas.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido à necessidade de os docentes necessitarem um maior grau de graduação, o poder de fornecedores se torna alto pois a oferta é menor.

Poder dos Compradores – Alto

Os compradores podem exigir melhor qualidade e cobrar maior prestação de serviços uma vez que existe concorrência.

Rivalidade entre players – Alto

Por conta da baixa barreira de entrada e alta quantidade de produtos substitutos, podemos considerar a rivalidade entre players alta.

OPORTUNIDADES

O mercado de instituições de educação continuado, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes serem utilizadas como estratégias de penetração no mercado.

Ferramentas tecnológicas educacionais

Atualmente foram desenvolvidas várias ferramentas tecnológicas educacionais a preço acessível que facilitam e tornam o aprendizado mais dinâmico.

Incentivos governamentais

A SEE (Secretaria de Educação e Esportes) fará da formação continuada seu principal foco de atuação e investimento, como forma de  inclusão social e a promoção da melhoria do ensino.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Entrada no mercado de trabalho

Pela necessidade e anseio de entrada o quanto antes no mercado de trabalho, principalmente para os estudantes de rendas mais baixas, a educação continuada e aprendizado contínuo é escanteado pelos empregos.

Ticket médio

Pelo fato de a maioria dos modelos de ensino continuado serem privados e seu ticket médio ser relativamente alto, em períodos de crise econômica, como o que o Brasil se encontra, cursos de aprendizado contínuo não são uma prioridade, por serem considerados uma demanda elástica.

TENDÊNCIAS

Educação 5.0

Após a 4ª revolução industrial, onde o foco era na conectividade, no que tange dispositivos conectados, análise de dados e inteligência artificial, entramos na era da personalização, onde há customização consequente do ganho de produtividade vindo da cooperação entre o homem e a máquina.

Essa tendência, que foi acelerada pela pandemia do COVID-19, utiliza a tecnologia de formas mais saudáveis, produtivas e que promovem a qualidade de vida das pessoas. A Educação 5.0, portanto, é voltada ao protagonismo social e estimula a integração cada vez maior entre os seres humanos e a tecnologia.

Você como hoteleiro não precisa ficar fora deste movimento, o canal Airbnb, por exemplo, dá espaço para que hotéis utilizem a plataforma e acesse um perfil de tráfego diferente das OTAs tradicionais.

Empowerment

O empoderamento do ensino é uma tendência que visa instruir o aluno a liderar seu próprio aprendizado, provendo mais autonomia.

Nanodegrees

As conhecidas “pílulas do conhecimento”, que evidencia uma perspectiva de inclusão de conteúdos (que não são o padrão nacional da base curricular) e permitem que o estudante trilhe a sua formação e conhecimento de forma personalizada.

Gamefication

A percepção em relação à importância dos jogos e à dinâmica envolvida mudou com o tempo. Nesse cenário, que também envolve o uso cada dia mais comum da tecnologia na educação, estudiosos de várias áreas do conhecimento voltam suas pesquisas para essa brincadeira que ganhou ares de seriedade.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Hotelaria e Turismo

Introdução


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INDICE

Introdução

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Cenário Internacional
Desempenho
Destinos Nacionais por Viagens Aéreas
Panorama do Setor
Turismo Internacional no Brasil
Fechamentos
Compra Online
Hábitos de Consumo
Hotelaria
Taxa de Ocupação
Diária Média
Emprego Hotelaria
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Para iniciarmos a análise quanto ao mercado de turismo, é válido entendermos um pouco mais da realidade do setor e suas ramificações, a nível brasil e mundo, para assim compreendermos o que pode ser esperado para futuro. 

Turismo 

Não é novidade que houve uma grande queda no setor de turismo nacional, o índice de atividades turísticas caiu cerca de 36,7%, de acordo com o IBGE, o setor que foi um dos mais afetado durante a pandemia do corona vírus,  sempre teve um forte papel na nossa economia, em 2018 e 2019 o turismo representava cerca de 8,1% e 7,7% do nosso PIB, caindo para 5,5% em 2020, maior queda dos últimos anos (32,6%).

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De queda em 2020
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De participação no PIB em 2020

Cenário Internacional

Assim como o cenário nacional, o turismo internacional foi extremamente afetado pela pandemia. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, OMT, a pandemia conseguiu derrubar o indicador de chegadas internacionais para patamares de 1992, onde a redução foi de cerca de 75% ou 900 milhões de turistas, com o prejuízo acumulado de aproximadamente US$ 1,1 Trilhão de receita e de US$ 2 Trilhões em PIB Global.

Em 2021 o cenário não esta sendo muito diferente, de janeiro a maio a queda estimada (quando comparado a 2019) esta em 85%, queda justificada pela aparição de novas variantes do vírus da COVID-19.

Porém, com o aumento da expectativa de vacinação a nível global, é esperado que em 2022 o turismo internacional comece sua retomada. Enquanto isso, a maior aposta das organizações é o turismo doméstico, fomentando que pessoas do próprio país viajem internamente, tornando a viagem mais segura e também ajudando a economia local, assim, está tendência deve continuar para todo 2021 e começo de 2022.

Os principais pontos que devem entrar em destaque primeiramente são os picos de alta e de baixa, que ocorreram no ano de 2013 com uma alta de 1.900.000 passageiros embarcados e como é de se esperar a baixa foi em 2020 comum total de 143.000 passageiros. Em relação ao ano anterior houve uma queda de 91,61% . Para uma análise mais visual inserimos o gráfico de linhas a seguir:

Imagem2 - Hotel

DESEMPENHO

Como é de se esperar os voos internacionais são uma minoria quando comparados com os domésticos, proporcionalmente ele é 24 vezes menor do que os nacionais. É válido ressaltar que tais dados são coletados de operadoras de turismo, assim, este número deve ser lido com o contexto de agências, onde o público internacional pode ser ligeiramente maior com viagens sem operadoras. Com intuito de não desviarmos do tema, passamos uma “lupa” nos 4% embarques internacionais de maneira a extrair o comportamento nos últimos 10 anos.

Uma analogia que é de suma importância para insights financeiros, refere-se ao gráfico que compara os embarques dos voos nacionais com os internacionais. Apesar da gigante diferença entre as duas categorias, quando saímos do âmbito do embarque e vamos para o faturamento de cada um, notamos que nesse novo gráfico os números não ficam desproporcionais. Dessa maneira, apesar das viagens para fora do país serem uma parcela muito pequena do total, financeiramente elas são bastante significativos.

O setor internacional foi o mais prejudicado, com a redução de 80,3% nos pacotes de viagens, -79,3% locação de veículos internacionais, -77,7% hotéis internacionais e -76,9% aéreo internacional. Entretanto, o desempenho do turismo nacional esteve longe do usual, com redução acima dos 60%.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

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%
de redução global da ati- vidade turística em 2020

Quando se trata de procurar agências de viagem para turismo, o Nordeste é completamente requisitado

Fonte: ANUÁRIO BRAZTOA

Para complementar essa percepção trouxemos agora uma perspectiva geográfica, para entendermos quais são os principais destinos internacionais, atrelado com a média do valor desembolsado por cada turista com agências de viagens.

Fonte: ANUÁRIO BRAZTOA

Nesse momento vamos destrinchar pelas tipos de viagens e conseguirmos  perceber o percentual de demanda global por viagens domésticas (-86%) e internacionais (-98%). Sendo para os voos nacionais uma recuperação mais acelerada do que para o outro grupo.

PANORAMA DO SETOR

Um dos setores que mais sofreu com a pandemia de covid foi o turismo. Com a necessidade de distanciamento social e outras medidas sanitárias, desde março do ano passado, excursões foram canceladas e viagens suspensas. A consequência disso foi o fechamento de agências, crise no setor hoteleiro e prejuízos que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, ultrapassam R$ 370 bilhões. Um dos setores que mais sofreu com a pandemia de covid foi o turismo.


TURISMO INTERNACIONAL

Com relação ao turismo no Brasil, vimos nos últimos 10 anos um crescimento das chegadas internacionais, na ordem de 31%, muito em razão da realização dos dois megaeventos mundiais, a Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas Rio 2016. Já em 2019 houve redução de 4% na chegada de turistas internacionais. Para 2020, a UNWTO (Organização Mundial do Turismo) estima que o número de viagens internacionais tenha reduzido 75%, enquanto a IATA aferiu uma redução de 77% na demanda por voos internacionais. Isso e, cada vez mais, os números são imprescindíveis para tomadas de decisões e nos trazem um parâmetro conciso para análises do setor.

CONSUMO DO TURISMO

De acordo com os dados do WTTC os principais destinos consumidos pelos brasileiros são os Estados Unidos como principal destino com 18%, Argentina 11%, Portugal e França 9% e Itália 8%. Com relação aos mercados consumidores do Brasil destacam-se a Argentina 38%, Estados Unidos 8% e Chile, Paraguai e Uruguai 5%.

A queda de 65,9% na demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais, identificada pela IATA, foi o pior desempenho da história da aviação comercial desde os atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos, impactando tanto o fluxo de brasileiros viajando para o exterior, quanto o número de turistas estrangeiros que vieram ao Brasil.

Segundo os dados do Banco Central, os dados dos turistas estrangeiros no Brasil recuaram 49,2% no ano passado, ante 2019. As viagens de estrangeiros ao Brasil somaram US$ 3,044 bilhões em receitas. Já os brasileiros a gastarem 69,3% menos com viagens internacionais em 2020, na comparação com o ano anterior. As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 5,394 bilhões, o menor desde 2005.

A demanda por voos domésticos, medida em passageiros quilômetros transportados (RPK), registrou queda de 48,7%, em relação ao ano anterior. O pico da retração do setor foi vivenciado no mês de abril e maio, e apresentou melhora no decorrer do ano. Finalizando com uma queda média de 48%. Ao todo, durante o ano de 2020, foram transportados 45,2 milhões de passageiros em voos domésticos, uma diminuição de 52,5% em comparação com o ano anterior

FECHAMENTOS

Um ponto válido a ser comentado sobre o ano de 2020 é o número de fechamentos de empresas devido a pandemia. De acordo com o CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mais de 50mil estabelecimentos ligados ao turismo fecharam as portas em 2020, representando cerca de 16,¨7% de todas es empresas ligadas ao ramo, onde sua maioria foram bares e restaurantes (39,5mil). Os estados mais afetados neste sentido fora: São Paulo (redução de 15,2 mil), Minas Gerais (5,4 mil), Rio de Janeiro (4,5 mil) e Paraná (3,8 mil).

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Empresas fechadas em 2020

COMPRA ONLINE

Levantamento da consultoria CVA Solutions, subsidiária da norte-americana CVM, revelou em pesquisa que por conta do isolamento social e aceleração dos serviços online das drogarias, 25,9% dos entrevistados afirmaram fazer compras online. Em 2019, 21,4% afirmou o mesmo. A região que mais adere esse meio é a Grande São Paulo, onde 47,4% costuma comprar medicamento pela internet, enquanto que na região Norte do país apenas 12% a faz. Houve aumento também dos consumidores que aderem aos programas de fidelidade, sendo 34,2% em 2021, versus 31,2% em 2019.

“Isto mostra um potencial enorme de expansão para as drogarias que pretendem ampliar sua gama de clientes, oferecer comodidade e melhorar a percepção de marca”, diz Cimatti.

HÁBITOS DE CONSUMO

Para o Ministério do Turismo, a retomada das atividades no setor é consequência do avanço da vacinação no país. A expectativa da pasta é que no próximo verão, seja possível chegar aos níveis de ocupação de hotéis e movimentação de viajantes de antes da pandemia.  Para o Ministério do Turismo, a retomada das atividades no setor é consequência do avanço da vacinação no país.

A expectativa da pasta é que no próximo verão, seja possível chegar aos níveis de ocupação de hotéis e movimentação de viajantes de antes da pandemia. Segundo dados da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem, a expectativa é fechar 2021 com quase 70% do faturamento que tinha em 2019.  Naquele ano, foram registradas 95 milhões de viagens no país. E se o movimento cresce nos hotéis, aumentam também as contratações.


O gráfico fornecido pelo IATA passa uma certa positividade para o mercado de viagens como um todo pela possível crescente que irá ter nos próximos anos, porém não será uma volta muito rápida, a previsão de alcance da linha de previsão pré-pandemica será apenas em 2024.

HOTELARIA

Assim como o mercado de turismo, o de hotelaria sofreu bastante em 2020 devido a pandemia, o isolamento social e paralisação do turismo foram extremamente prejudiciais para o setor, que atingiu os mais baixos números, assim como diversos outros. Para entendermos o setor de hotelaria bem, é necessário passar por alguns indicadores específicos do mercado, sendo eles: Taxa de Ocupação Média, Diária Média e RevPAR (Receita por apartamento disponível), os dados são da fonte do FOHB (Fórum de Operadores de Hotel do Brasil), e levam em consideração o desempenho de hotéis urbanos e hotéis resorts, sendo os dados de 2020 referentes somente a hotéis que estavam abertos.

TAXA DE OCUPAÇÃO

A taxa de ocupação de 2020 caiu de maneira significativa devido a pandemia, chegando a 50% de queda no conglomerado do ano quando comparado com 2019. Apesar da queda devido a pandemia, a taxa de ocupação vinha em uma crescente desde 2017, ano que cresceu 1,9%, primeiro ano de crescimento após a crise que começou em 2014, onde um ano antes da crise, em 2013, o indicador chegou ao seu recorde com uma taxa de ocupação de 65% dos quartos/apartamentos disponíveis. Em 2021 vemos uma evolução de 7,5% quando comparado ao mesmo período de 2020 (onde em jul/20 se chegou a uma taxa de ocupação de 8% no mês e de 28% no semestre), porém, ainda existe um grande gap de aproximadamente 48% para se chegar aos patamares de 2019.

DIÁRIA MÉDIA

Dentro dos indicadores, a diária média foi o que sofreu o menor impacto pela pandemia, com uma variação anual de -6% em 2020, quando comparado com 2019. É válido ressaltar que a região nordeste chegou até mesmo a ter uma variação positiva 3,1% ainda em 2020, porém, quando falamos de valor, vemos que o nordeste ainda tem uma diária média inferior do que ao Sudeste e Sul.

Em 2021 vimos uma queda ainda maior da Diária Média, isso pode ser considerado um reflexo do setor para estimular os turistas e visitantes a se hospedarem e até mesmo a busca para atrair clientes de turismo doméstico (da própria cidade ou estado), isso é evidenciado pelo fato de que vimos a ocupação média aumentar no primeiro semestre.


RevPAR

O RevPAR, ou receita por apartamento, é um indicador que acompanhou o indicador de taxa de ocupação e obteve uma queda significativa em 2020.

No acumulado anual, vemos que a queda também foi de cerca de 52% em relação ao ano de 2019, onde caiu de R$ 139,6 para R$ 65,8. É válido ressaltar que assim como a diária média, o NE foi uma região que teve um desempenho menos danoso do que o restante do país, ficando com uma queda de 40% e um valor de R$ 75, a menor queda e maior taxa entre todas as regiões.

Desde o início da pandemia cerca de 500 hotéis fecharam no Brasil, totalizando aproximadamente 132.000 quartos. O percentual de empreendimentos afiliados a cadeias hoteleiras ainda é pequeno em número de hotéis (13,7%), mas em número de apartamentos é mais representativo, chegando a 39,2%, do total de apartamentos disponíveis no Brasil, demonstrando que os hotéis afiliados a cadeias têm em média maior número de quartos, especialmente aqueles afiliados a cadeias internacionais

O percentual de hóspedes estrangeiros em 2020 no total da amostragem de hotéis urbanos foi de 8,3%. A maior concentração encontra-se nos hotéis urbanos com diária média acima de R$ 413, onde 31% dos hóspedes são estrangeiros. Em 2020, estima-se que o número de turistas internacionais tenha caído para 1,8 milhões, uma queda de 72% em comparação ao ano anterior.

EMPREGO HOTELARIA

Com a recuperação econômica e a volta do turismo, a alta nas taxas de ocupação dos hotéis também gerou mais postos de trabalho para o setor no país. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, apontaram que o setor hoteleiro contratou mais de 12,7 mil pessoas em todo o Brasil. O número é 30,9% superior ao registrado no mês de junho, quando 9,7 mil trabalhadores foram chamados para atuar em meios de hospedagem dos destinos nacionais.

Desde 2020, o Ministério do Turismo vem adotando uma série de ações em prol da manutenção de empregos e empresas do setor. Entre elas, a liberação de R$ 5 bilhões em linhas de crédito para estabelecimentos afetados pelo coronavírus e a formulação de medida provisória para regulamentar o cancelamento e a remarcação de pacotes turísticos e eventos culturais.

FECHAMENTOS

Um ponto válido a ser comentado sobre o ano de 2020 é o número de fechamentos devido ao lockdown. Além dos indicadores serem prejudicados, o número total e hotéis abertos foi muito afetado durante todo o ano passado, em Junho/20, cerca de 50% dos hotéis estavam temporariamente fechados, com a região nordeste sendo a mais afetada, com 69% dos estabelecimentos sem funcionar. Desses, a grande maioria voltou a funcionar, porém, de acordo com a CNC, cerca de 3Mil hotéis não abriram novamente as portas. Em 2021, já se espera que a maioria dos hotéis já estejam abertos, e uma retomada leve e gradual durante este ano, com a volta mais robusta do setor somente em 2022.


BIG PICTURE

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Média

Devido a baixa que sofre o mercado de hotelaria e turismo, e a complexidade nesse tipo de ramo, que não é fácil, deve ser levado em consideração, nesse quesito pode ser interpretado que existe uma certa dificuldade para entrantes.

Produtos Substitutos – Média

Como sabemos, dificilmente irá ter algum outro tipo de experiência que vai substituir as viagens. Porém com as incertezas econômicas e pandêmicas as pessoas estão buscando novas formas de lazer.

Poder dos Fornecedores – Baixa

Devido a alta concentração de players no mercado e a similaridade entre os serviços prestados, podemos considerar um baixo pode de barganha dos fornecedores.

Poder dos Compradores – Média

A quantidade de variedade de companhias e agências de turismo que podem atender as necessidades dos compradores é média, logo, o cliente tem um poder considerado relevante.

Rivalidade entre players – Média

Devido ao fechamento de um número muito grande de empresas referente ao turismo cria-se um gap de oportunidade. Porém os players que se mantiveram são bastante competitivos e o número de clientes já não é o mesmo

OPORTUNIDADES

O mercado de hotelaria e turismo é marcado por grandes oportunidades ao longo dos últimos anos, apesar de ter sido bastante afetado pela pandemia, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ajudando a economia como um todo a No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

A tendência é que seja sempre uma crescente referente ao número de passageiros

Apesar da queda brutal do número de viagens, é válido pontuar que o turismo é uma das principais formas de lazer buscada pelas pessoas o que traz uma grande rotatividade para dentro do setor.

O número de empresas que pararam de atuar no segmento é grande

Tendo em vista a grande quantidade de players no segmento, há redução desse número causa a diminuição da competitividade e consequentemente a oportunidade de ascensão de mercado por parte de players mais fortes.

O faturamento por viagem internacional é muito alto comparado as nacionais

Com a flexibilização das medidas de distanciamento, e a volta do turismo e das viagens percebe-se uma boa oportunidade no que tange oferta de viagens internacionais, tendo em vista que seu planejamento e execução são mais rentáveis do que viagens nacionais e a maioria depende de agencias e pessoas envolvidas no assunto para se concretizar.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante crescimento o setor de hotelaria e turismo também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

A previsão para volta a normalidade é demorada falando do número de viajantes, apenas em 2024

Apesar dos bons números de recuperação do setor, as incertezas sobre questões econômicas e pandêmicas ainda assombram o setor e acabam por atrasar o processo de recuperação.

O COVID-19 trouxe um impacto financeiro negativo para a população

Por ser um setor que está diretamente ligado com o poder de compra da população é sempre válido destacar que o impacto financeiro causado pela pandemia é um dos principais obstáculos que ameaçam a recuperação do setor. Principalmente quando se fala de viagens internacionais que também enfrentam o recorrente aumento do preço do cambio que aumentam ainda mais o custo e inviabilizam a ocorrência de viagens.

Ainda existe um receio de sair do país com relação ao Corona vírus

Não so as incertezas econômicas assombram o setor, mas também, questões sanitárias estão sendo responsáveis por influenciar como vai ser a recuperação do segmento. As pessoas mudaram seus hábitos de consumo e estão receosas com a contaminação, exigindo que setores como o de hotelaria e turismo apresentem padrões de higiene e limpeza que tragam confiança ao viajante.

TENDÊNCIAS

Estadias mais longas

As chamadas long stays são as estadias mais longas, e seu aumento de demanda já é uma realidade em canais como Airbnb (na modalidade hotéis). Uma parte dos viajantes irá expandir o escopo das suas viagens, especialmente porque tem encontrado mais flexibilidade na sua vida profissional e pessoal. Esta é uma tendência importante para ficar de olho, porque reservas de longos períodos impactam fortemente na sua receita.

Acomodações alternativas

Ocorrerá o aumento de ofertas de acomodações alternativas nos canais de distribuição. A aceitação desta categoria de acomodação cresce desde as novas gerações até viajantes de negócios mais tradicionais. Você como hoteleiro não precisa ficar fora deste movimento, o canal Airbnb, por exemplo, dá espaço para que hotéis utilizem a plataforma e acesse um perfil de tráfego diferente das OTAs tradicionais.

Novos meios de pagamento e criptomoedas

Para acompanhar as inovações monetárias trazidas pelas criptomoedas, muitos países já falam em criar moedas digitais. O próprio pix que chegou recentemente teve grande adoção e já mexeu profundamente com a indústria de pagamentos. Com o amadurecimento e diminuição da volatilidade das criptomoedas, é possível que vejamos a adoção em larga escala destes novos meios de pagamentos.

Tecnologia como transformador de mercado

A tecnologia continuará transformando o mercado profundamente nestes anos, podemos citar algumas tendências tecnológicas:

  • Novos clientes e negócios digitais;
  • Crescimento expressivo das reservas mobile;
  • Assistentes virtuais mais inteligentes ajudando nos roteiros de viagem (Alexa, Siri, Cortana);
  • Atendimento humanizado via Chatbots;
  • Mais disponibilidade de conectividade com redes móveis
  • 5g;
  • Realidade virtual e realidade aumentada para experimentação e promoção de destinos

Desinfecção por luz UV-C

Os hospitais utilizam luz ultravioleta tipo C (UV-C) para desinfetar e matar vírus há mais de duas décadas. Agora, os espaços públicos internos, incluindo aeroportos, academias e cinemas, estão implementando o uso de luz UV-C para controlar a disseminação viral. A luz UV-C possui propriedades germicidas que combatem o Sars-CoV-2 e outras partículas nocivas, tanto no ar quanto em superfícies. Dependendo do local, a tecnologia de luz UV-C pode ser utilizada em sistemas de climatização AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), corrimãos de escadas rolantes ou aeroportos e aviões por meio de robôs equipados com a luz que realizam a desinfecção à medida que se locomovem.

Hootsuite

Gerenciar as contas nas redes sociais de um hotel ou pousada demanda tempo. Organizar as postagens, publicar cada uma delas em suas respectivas páginas, responder as perguntas, interagir com os usuários, são apenas algumas dessas atividades. O aplicativo Hootsuite ajuda a gerenciar todas essas plataformas.  Desde o agendamento de mensagens ao desenvolvimento de relatórios, a ferramenta é essencial para otimizar as ações de marketing digital.

Hospedin

Mais tempo, controle e organização com o primeiro software hoteleiro voltado para aumentar a produtividade. O Hospedin foi desenvolvido para administrar pousadas, hotéis, hostels ou qualquer conjunto de acomodações. Através dele o usuário tem mapa de reservas, visualiza a disponibilidade dos quartos, gerenciador de canais para concentrar todas as reservas em um único lugar, extrai gráficos, indicadores e relatórios. E ainda tem total controle dos produtos ou serviços para o hóspede e faz o gerenciamento das receitas e despesas que passam pelo estabelecimento

H System

Através desta plataforma o gestor pode fazer a gestão dos canais onde seu hotel ou pousada está inserido, além de ter a disposição uma forma de gerir seu programa de fidelidade. O H System também faz conexão com operadoras, apresentando a disponibilidade do estabelecimento para operadoras, consolidadoras e agências de turismo.  O aplicativo também faz o controle dos canais de vendas e análise de mercado.

Sigilo e disclaimer

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