Hotelaria e Turismo

Introdução


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INDICE

Introdução

1. ANÁLISE MACROECONÔMICA

Cenário Internacional
Desempenho
Destinos Nacionais por Viagens Aéreas
Panorama do Setor
Turismo Internacional no Brasil
Fechamentos
Compra Online
Hábitos de Consumo
Hotelaria
Taxa de Ocupação
Diária Média
Emprego Hotelaria
Big Picture
2. ANÁLISE INTERNA
Oportunidades e Ameaças
3. TENDÊNCIAS

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

Para iniciarmos a análise quanto ao mercado de turismo, é válido entendermos um pouco mais da realidade do setor e suas ramificações, a nível brasil e mundo, para assim compreendermos o que pode ser esperado para futuro. 

Turismo 

Não é novidade que houve uma grande queda no setor de turismo nacional, o índice de atividades turísticas caiu cerca de 36,7%, de acordo com o IBGE, o setor que foi um dos mais afetado durante a pandemia do corona vírus,  sempre teve um forte papel na nossa economia, em 2018 e 2019 o turismo representava cerca de 8,1% e 7,7% do nosso PIB, caindo para 5,5% em 2020, maior queda dos últimos anos (32,6%).

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De queda em 2020
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De participação no PIB em 2020

Cenário Internacional

Assim como o cenário nacional, o turismo internacional foi extremamente afetado pela pandemia. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, OMT, a pandemia conseguiu derrubar o indicador de chegadas internacionais para patamares de 1992, onde a redução foi de cerca de 75% ou 900 milhões de turistas, com o prejuízo acumulado de aproximadamente US$ 1,1 Trilhão de receita e de US$ 2 Trilhões em PIB Global.

Em 2021 o cenário não esta sendo muito diferente, de janeiro a maio a queda estimada (quando comparado a 2019) esta em 85%, queda justificada pela aparição de novas variantes do vírus da COVID-19.

Porém, com o aumento da expectativa de vacinação a nível global, é esperado que em 2022 o turismo internacional comece sua retomada. Enquanto isso, a maior aposta das organizações é o turismo doméstico, fomentando que pessoas do próprio país viajem internamente, tornando a viagem mais segura e também ajudando a economia local, assim, está tendência deve continuar para todo 2021 e começo de 2022.

Os principais pontos que devem entrar em destaque primeiramente são os picos de alta e de baixa, que ocorreram no ano de 2013 com uma alta de 1.900.000 passageiros embarcados e como é de se esperar a baixa foi em 2020 comum total de 143.000 passageiros. Em relação ao ano anterior houve uma queda de 91,61% . Para uma análise mais visual inserimos o gráfico de linhas a seguir:

Imagem2 - Hotel

DESEMPENHO

Como é de se esperar os voos internacionais são uma minoria quando comparados com os domésticos, proporcionalmente ele é 24 vezes menor do que os nacionais. É válido ressaltar que tais dados são coletados de operadoras de turismo, assim, este número deve ser lido com o contexto de agências, onde o público internacional pode ser ligeiramente maior com viagens sem operadoras. Com intuito de não desviarmos do tema, passamos uma “lupa” nos 4% embarques internacionais de maneira a extrair o comportamento nos últimos 10 anos.

Uma analogia que é de suma importância para insights financeiros, refere-se ao gráfico que compara os embarques dos voos nacionais com os internacionais. Apesar da gigante diferença entre as duas categorias, quando saímos do âmbito do embarque e vamos para o faturamento de cada um, notamos que nesse novo gráfico os números não ficam desproporcionais. Dessa maneira, apesar das viagens para fora do país serem uma parcela muito pequena do total, financeiramente elas são bastante significativos.

O setor internacional foi o mais prejudicado, com a redução de 80,3% nos pacotes de viagens, -79,3% locação de veículos internacionais, -77,7% hotéis internacionais e -76,9% aéreo internacional. Entretanto, o desempenho do turismo nacional esteve longe do usual, com redução acima dos 60%.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

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de redução global da ati- vidade turística em 2020

Quando se trata de procurar agências de viagem para turismo, o Nordeste é completamente requisitado

Fonte: ANUÁRIO BRAZTOA

Para complementar essa percepção trouxemos agora uma perspectiva geográfica, para entendermos quais são os principais destinos internacionais, atrelado com a média do valor desembolsado por cada turista com agências de viagens.

Fonte: ANUÁRIO BRAZTOA

Nesse momento vamos destrinchar pelas tipos de viagens e conseguirmos  perceber o percentual de demanda global por viagens domésticas (-86%) e internacionais (-98%). Sendo para os voos nacionais uma recuperação mais acelerada do que para o outro grupo.

PANORAMA DO SETOR

Um dos setores que mais sofreu com a pandemia de covid foi o turismo. Com a necessidade de distanciamento social e outras medidas sanitárias, desde março do ano passado, excursões foram canceladas e viagens suspensas. A consequência disso foi o fechamento de agências, crise no setor hoteleiro e prejuízos que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, ultrapassam R$ 370 bilhões. Um dos setores que mais sofreu com a pandemia de covid foi o turismo.


TURISMO INTERNACIONAL

Com relação ao turismo no Brasil, vimos nos últimos 10 anos um crescimento das chegadas internacionais, na ordem de 31%, muito em razão da realização dos dois megaeventos mundiais, a Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas Rio 2016. Já em 2019 houve redução de 4% na chegada de turistas internacionais. Para 2020, a UNWTO (Organização Mundial do Turismo) estima que o número de viagens internacionais tenha reduzido 75%, enquanto a IATA aferiu uma redução de 77% na demanda por voos internacionais. Isso e, cada vez mais, os números são imprescindíveis para tomadas de decisões e nos trazem um parâmetro conciso para análises do setor.

CONSUMO DO TURISMO

De acordo com os dados do WTTC os principais destinos consumidos pelos brasileiros são os Estados Unidos como principal destino com 18%, Argentina 11%, Portugal e França 9% e Itália 8%. Com relação aos mercados consumidores do Brasil destacam-se a Argentina 38%, Estados Unidos 8% e Chile, Paraguai e Uruguai 5%.

A queda de 65,9% na demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais, identificada pela IATA, foi o pior desempenho da história da aviação comercial desde os atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos, impactando tanto o fluxo de brasileiros viajando para o exterior, quanto o número de turistas estrangeiros que vieram ao Brasil.

Segundo os dados do Banco Central, os dados dos turistas estrangeiros no Brasil recuaram 49,2% no ano passado, ante 2019. As viagens de estrangeiros ao Brasil somaram US$ 3,044 bilhões em receitas. Já os brasileiros a gastarem 69,3% menos com viagens internacionais em 2020, na comparação com o ano anterior. As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 5,394 bilhões, o menor desde 2005.

A demanda por voos domésticos, medida em passageiros quilômetros transportados (RPK), registrou queda de 48,7%, em relação ao ano anterior. O pico da retração do setor foi vivenciado no mês de abril e maio, e apresentou melhora no decorrer do ano. Finalizando com uma queda média de 48%. Ao todo, durante o ano de 2020, foram transportados 45,2 milhões de passageiros em voos domésticos, uma diminuição de 52,5% em comparação com o ano anterior

FECHAMENTOS

Um ponto válido a ser comentado sobre o ano de 2020 é o número de fechamentos de empresas devido a pandemia. De acordo com o CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mais de 50mil estabelecimentos ligados ao turismo fecharam as portas em 2020, representando cerca de 16,¨7% de todas es empresas ligadas ao ramo, onde sua maioria foram bares e restaurantes (39,5mil). Os estados mais afetados neste sentido fora: São Paulo (redução de 15,2 mil), Minas Gerais (5,4 mil), Rio de Janeiro (4,5 mil) e Paraná (3,8 mil).

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Empresas fechadas em 2020

COMPRA ONLINE

Levantamento da consultoria CVA Solutions, subsidiária da norte-americana CVM, revelou em pesquisa que por conta do isolamento social e aceleração dos serviços online das drogarias, 25,9% dos entrevistados afirmaram fazer compras online. Em 2019, 21,4% afirmou o mesmo. A região que mais adere esse meio é a Grande São Paulo, onde 47,4% costuma comprar medicamento pela internet, enquanto que na região Norte do país apenas 12% a faz. Houve aumento também dos consumidores que aderem aos programas de fidelidade, sendo 34,2% em 2021, versus 31,2% em 2019.

“Isto mostra um potencial enorme de expansão para as drogarias que pretendem ampliar sua gama de clientes, oferecer comodidade e melhorar a percepção de marca”, diz Cimatti.

HÁBITOS DE CONSUMO

Para o Ministério do Turismo, a retomada das atividades no setor é consequência do avanço da vacinação no país. A expectativa da pasta é que no próximo verão, seja possível chegar aos níveis de ocupação de hotéis e movimentação de viajantes de antes da pandemia.  Para o Ministério do Turismo, a retomada das atividades no setor é consequência do avanço da vacinação no país.

A expectativa da pasta é que no próximo verão, seja possível chegar aos níveis de ocupação de hotéis e movimentação de viajantes de antes da pandemia. Segundo dados da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem, a expectativa é fechar 2021 com quase 70% do faturamento que tinha em 2019.  Naquele ano, foram registradas 95 milhões de viagens no país. E se o movimento cresce nos hotéis, aumentam também as contratações.


O gráfico fornecido pelo IATA passa uma certa positividade para o mercado de viagens como um todo pela possível crescente que irá ter nos próximos anos, porém não será uma volta muito rápida, a previsão de alcance da linha de previsão pré-pandemica será apenas em 2024.

HOTELARIA

Assim como o mercado de turismo, o de hotelaria sofreu bastante em 2020 devido a pandemia, o isolamento social e paralisação do turismo foram extremamente prejudiciais para o setor, que atingiu os mais baixos números, assim como diversos outros. Para entendermos o setor de hotelaria bem, é necessário passar por alguns indicadores específicos do mercado, sendo eles: Taxa de Ocupação Média, Diária Média e RevPAR (Receita por apartamento disponível), os dados são da fonte do FOHB (Fórum de Operadores de Hotel do Brasil), e levam em consideração o desempenho de hotéis urbanos e hotéis resorts, sendo os dados de 2020 referentes somente a hotéis que estavam abertos.

TAXA DE OCUPAÇÃO

A taxa de ocupação de 2020 caiu de maneira significativa devido a pandemia, chegando a 50% de queda no conglomerado do ano quando comparado com 2019. Apesar da queda devido a pandemia, a taxa de ocupação vinha em uma crescente desde 2017, ano que cresceu 1,9%, primeiro ano de crescimento após a crise que começou em 2014, onde um ano antes da crise, em 2013, o indicador chegou ao seu recorde com uma taxa de ocupação de 65% dos quartos/apartamentos disponíveis. Em 2021 vemos uma evolução de 7,5% quando comparado ao mesmo período de 2020 (onde em jul/20 se chegou a uma taxa de ocupação de 8% no mês e de 28% no semestre), porém, ainda existe um grande gap de aproximadamente 48% para se chegar aos patamares de 2019.

DIÁRIA MÉDIA

Dentro dos indicadores, a diária média foi o que sofreu o menor impacto pela pandemia, com uma variação anual de -6% em 2020, quando comparado com 2019. É válido ressaltar que a região nordeste chegou até mesmo a ter uma variação positiva 3,1% ainda em 2020, porém, quando falamos de valor, vemos que o nordeste ainda tem uma diária média inferior do que ao Sudeste e Sul.

Em 2021 vimos uma queda ainda maior da Diária Média, isso pode ser considerado um reflexo do setor para estimular os turistas e visitantes a se hospedarem e até mesmo a busca para atrair clientes de turismo doméstico (da própria cidade ou estado), isso é evidenciado pelo fato de que vimos a ocupação média aumentar no primeiro semestre.


RevPAR

O RevPAR, ou receita por apartamento, é um indicador que acompanhou o indicador de taxa de ocupação e obteve uma queda significativa em 2020.

No acumulado anual, vemos que a queda também foi de cerca de 52% em relação ao ano de 2019, onde caiu de R$ 139,6 para R$ 65,8. É válido ressaltar que assim como a diária média, o NE foi uma região que teve um desempenho menos danoso do que o restante do país, ficando com uma queda de 40% e um valor de R$ 75, a menor queda e maior taxa entre todas as regiões.

Desde o início da pandemia cerca de 500 hotéis fecharam no Brasil, totalizando aproximadamente 132.000 quartos. O percentual de empreendimentos afiliados a cadeias hoteleiras ainda é pequeno em número de hotéis (13,7%), mas em número de apartamentos é mais representativo, chegando a 39,2%, do total de apartamentos disponíveis no Brasil, demonstrando que os hotéis afiliados a cadeias têm em média maior número de quartos, especialmente aqueles afiliados a cadeias internacionais

O percentual de hóspedes estrangeiros em 2020 no total da amostragem de hotéis urbanos foi de 8,3%. A maior concentração encontra-se nos hotéis urbanos com diária média acima de R$ 413, onde 31% dos hóspedes são estrangeiros. Em 2020, estima-se que o número de turistas internacionais tenha caído para 1,8 milhões, uma queda de 72% em comparação ao ano anterior.

EMPREGO HOTELARIA

Com a recuperação econômica e a volta do turismo, a alta nas taxas de ocupação dos hotéis também gerou mais postos de trabalho para o setor no país. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, apontaram que o setor hoteleiro contratou mais de 12,7 mil pessoas em todo o Brasil. O número é 30,9% superior ao registrado no mês de junho, quando 9,7 mil trabalhadores foram chamados para atuar em meios de hospedagem dos destinos nacionais.

Desde 2020, o Ministério do Turismo vem adotando uma série de ações em prol da manutenção de empregos e empresas do setor. Entre elas, a liberação de R$ 5 bilhões em linhas de crédito para estabelecimentos afetados pelo coronavírus e a formulação de medida provisória para regulamentar o cancelamento e a remarcação de pacotes turísticos e eventos culturais.

FECHAMENTOS

Um ponto válido a ser comentado sobre o ano de 2020 é o número de fechamentos devido ao lockdown. Além dos indicadores serem prejudicados, o número total e hotéis abertos foi muito afetado durante todo o ano passado, em Junho/20, cerca de 50% dos hotéis estavam temporariamente fechados, com a região nordeste sendo a mais afetada, com 69% dos estabelecimentos sem funcionar. Desses, a grande maioria voltou a funcionar, porém, de acordo com a CNC, cerca de 3Mil hotéis não abriram novamente as portas. Em 2021, já se espera que a maioria dos hotéis já estejam abertos, e uma retomada leve e gradual durante este ano, com a volta mais robusta do setor somente em 2022.


BIG PICTURE

ANÁLISE INTERNA DO SETOR

5 FORÇAS DE PORTER

Entrantes Potenciais – Média

Devido a baixa que sofre o mercado de hotelaria e turismo, e a complexidade nesse tipo de ramo, que não é fácil, deve ser levado em consideração, nesse quesito pode ser interpretado que existe uma certa dificuldade para entrantes.

Produtos Substitutos – Média

Como sabemos, dificilmente irá ter algum outro tipo de experiência que vai substituir as viagens. Porém com as incertezas econômicas e pandêmicas as pessoas estão buscando novas formas de lazer.

Poder dos Fornecedores – Baixa

Devido a alta concentração de players no mercado e a similaridade entre os serviços prestados, podemos considerar um baixo pode de barganha dos fornecedores.

Poder dos Compradores – Média

A quantidade de variedade de companhias e agências de turismo que podem atender as necessidades dos compradores é média, logo, o cliente tem um poder considerado relevante.

Rivalidade entre players – Média

Devido ao fechamento de um número muito grande de empresas referente ao turismo cria-se um gap de oportunidade. Porém os players que se mantiveram são bastante competitivos e o número de clientes já não é o mesmo

OPORTUNIDADES

O mercado de hotelaria e turismo é marcado por grandes oportunidades ao longo dos últimos anos, apesar de ter sido bastante afetado pela pandemia, ele se encontra em constante expansão e inovação, e vem nos últimos anos ajudando a economia como um todo a No Brasil esse mercado é carregado de grandes oportunidades, dentre elas:

A tendência é que seja sempre uma crescente referente ao número de passageiros

Apesar da queda brutal do número de viagens, é válido pontuar que o turismo é uma das principais formas de lazer buscada pelas pessoas o que traz uma grande rotatividade para dentro do setor.

O número de empresas que pararam de atuar no segmento é grande

Tendo em vista a grande quantidade de players no segmento, há redução desse número causa a diminuição da competitividade e consequentemente a oportunidade de ascensão de mercado por parte de players mais fortes.

O faturamento por viagem internacional é muito alto comparado as nacionais

Com a flexibilização das medidas de distanciamento, e a volta do turismo e das viagens percebe-se uma boa oportunidade no que tange oferta de viagens internacionais, tendo em vista que seu planejamento e execução são mais rentáveis do que viagens nacionais e a maioria depende de agencias e pessoas envolvidas no assunto para se concretizar.

AMEAÇAS

Como todo mercado em constante crescimento o setor de hotelaria e turismo também enfrenta diversas ameaças. Sempre é importante estar atento a possíveis oscilações e mudanças bruscas de mercado, principalmente para que seja possível se antecipar a eventualidades e seguir firme em sua caminhada.

A previsão para volta a normalidade é demorada falando do número de viajantes, apenas em 2024

Apesar dos bons números de recuperação do setor, as incertezas sobre questões econômicas e pandêmicas ainda assombram o setor e acabam por atrasar o processo de recuperação.

O COVID-19 trouxe um impacto financeiro negativo para a população

Por ser um setor que está diretamente ligado com o poder de compra da população é sempre válido destacar que o impacto financeiro causado pela pandemia é um dos principais obstáculos que ameaçam a recuperação do setor. Principalmente quando se fala de viagens internacionais que também enfrentam o recorrente aumento do preço do cambio que aumentam ainda mais o custo e inviabilizam a ocorrência de viagens.

Ainda existe um receio de sair do país com relação ao Corona vírus

Não so as incertezas econômicas assombram o setor, mas também, questões sanitárias estão sendo responsáveis por influenciar como vai ser a recuperação do segmento. As pessoas mudaram seus hábitos de consumo e estão receosas com a contaminação, exigindo que setores como o de hotelaria e turismo apresentem padrões de higiene e limpeza que tragam confiança ao viajante.

TENDÊNCIAS

Estadias mais longas

As chamadas long stays são as estadias mais longas, e seu aumento de demanda já é uma realidade em canais como Airbnb (na modalidade hotéis). Uma parte dos viajantes irá expandir o escopo das suas viagens, especialmente porque tem encontrado mais flexibilidade na sua vida profissional e pessoal. Esta é uma tendência importante para ficar de olho, porque reservas de longos períodos impactam fortemente na sua receita.

Acomodações alternativas

Ocorrerá o aumento de ofertas de acomodações alternativas nos canais de distribuição. A aceitação desta categoria de acomodação cresce desde as novas gerações até viajantes de negócios mais tradicionais. Você como hoteleiro não precisa ficar fora deste movimento, o canal Airbnb, por exemplo, dá espaço para que hotéis utilizem a plataforma e acesse um perfil de tráfego diferente das OTAs tradicionais.

Novos meios de pagamento e criptomoedas

Para acompanhar as inovações monetárias trazidas pelas criptomoedas, muitos países já falam em criar moedas digitais. O próprio pix que chegou recentemente teve grande adoção e já mexeu profundamente com a indústria de pagamentos. Com o amadurecimento e diminuição da volatilidade das criptomoedas, é possível que vejamos a adoção em larga escala destes novos meios de pagamentos.

Tecnologia como transformador de mercado

A tecnologia continuará transformando o mercado profundamente nestes anos, podemos citar algumas tendências tecnológicas:

  • Novos clientes e negócios digitais;
  • Crescimento expressivo das reservas mobile;
  • Assistentes virtuais mais inteligentes ajudando nos roteiros de viagem (Alexa, Siri, Cortana);
  • Atendimento humanizado via Chatbots;
  • Mais disponibilidade de conectividade com redes móveis
  • 5g;
  • Realidade virtual e realidade aumentada para experimentação e promoção de destinos

Desinfecção por luz UV-C

Os hospitais utilizam luz ultravioleta tipo C (UV-C) para desinfetar e matar vírus há mais de duas décadas. Agora, os espaços públicos internos, incluindo aeroportos, academias e cinemas, estão implementando o uso de luz UV-C para controlar a disseminação viral. A luz UV-C possui propriedades germicidas que combatem o Sars-CoV-2 e outras partículas nocivas, tanto no ar quanto em superfícies. Dependendo do local, a tecnologia de luz UV-C pode ser utilizada em sistemas de climatização AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), corrimãos de escadas rolantes ou aeroportos e aviões por meio de robôs equipados com a luz que realizam a desinfecção à medida que se locomovem.

Hootsuite

Gerenciar as contas nas redes sociais de um hotel ou pousada demanda tempo. Organizar as postagens, publicar cada uma delas em suas respectivas páginas, responder as perguntas, interagir com os usuários, são apenas algumas dessas atividades. O aplicativo Hootsuite ajuda a gerenciar todas essas plataformas.  Desde o agendamento de mensagens ao desenvolvimento de relatórios, a ferramenta é essencial para otimizar as ações de marketing digital.

Hospedin

Mais tempo, controle e organização com o primeiro software hoteleiro voltado para aumentar a produtividade. O Hospedin foi desenvolvido para administrar pousadas, hotéis, hostels ou qualquer conjunto de acomodações. Através dele o usuário tem mapa de reservas, visualiza a disponibilidade dos quartos, gerenciador de canais para concentrar todas as reservas em um único lugar, extrai gráficos, indicadores e relatórios. E ainda tem total controle dos produtos ou serviços para o hóspede e faz o gerenciamento das receitas e despesas que passam pelo estabelecimento

H System

Através desta plataforma o gestor pode fazer a gestão dos canais onde seu hotel ou pousada está inserido, além de ter a disposição uma forma de gerir seu programa de fidelidade. O H System também faz conexão com operadoras, apresentando a disponibilidade do estabelecimento para operadoras, consolidadoras e agências de turismo.  O aplicativo também faz o controle dos canais de vendas e análise de mercado.

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