Instituições de Ensino Continuado


Acesse

ANÁLISE MACROECONÔMICA

VISÃO GERAL

A educação continuada, realidade no Brasil desde os anos 70, é uma forma de ensino baseada no constante aprendizado, promovendo oportunidades para o desenvolvimento dos alunos enquanto profissionais e indivíduos. Hoje, a concorrência acirrada e a volatilidade do mercado profissional tornaram necessária a educação contínua para qualquer profissional se destacar.

Assim como a educação continuada traz uma leva de benefícios para o profissional que está imerso nessa modalidade, como desenvolvimento de novas competência, excelência técnica e operacional, também é importante para os colaboradores e empresas, bem como a criação de times de alta performance, com melhores resultados e maior produtividade.

Por parte das instituições de ensino, a educação continuada é presente por meio de:

  1. Cursos de extensão;
  2. Pós-graduação;

Já por parte das empresas, é presente por meio de:

  1. Reciclagem;
  2. Cursos livres;
  3. Cursos técnicos;
INDICE

Introdução

Padrão

Plano de saúde
Pandemia
Emprego
Consumidor
Fusões e Aquisições
Imp x Exp
Investimentos no setor
Expansão
Top 5 empresas
Número de empresas
Tendências
Aplicativos
Highlights
Fim

Cursos de Extensão

Os cursos de extensão universitária são oferecidos no Brasil em 2.300 instituições de ensino superior, e são cursos que não possuem validade acadêmica, mas são oportunidades de desenvolvimento de conhecimentos em diversas áreas de atuação.

Para a inscrição nos cursos, não é necessário diploma em ensino superior e vínculo com a faculdade que o oferece, sendo uma oportunidade de formação em um curto período (aproximadamente 3 meses), de forma a complementar a graduação.

Não podemos considerar cursos de extensão universitária como pós-graduações, uma vez que são de curta duração e focados no aperfeiçoamento, especialização e aquisição de conhecimento em novas áreas de formação.

Pós-graduação

Os cursos de extensão universitária são oferecidos no Brasil em 2.300 instituições de ensino superior, e são cursos que não possuem validade acadêmica, mas são oportunidades de desenvolvimento de conhecimentos em diversas áreas de atuação.

Para a inscrição nos cursos, não é necessário diploma em ensino superior e vínculo com a faculdade que o oferece, sendo uma oportunidade de formação em um curto período (aproximadamente 3 meses), de forma a complementar a graduação.

Não podemos considerar cursos de extensão universitária como pós-graduações, uma vez que são de curta duração e focados no aperfeiçoamento, especialização e aquisição de conhecimento em novas áreas de formação.


A pós-graduação Lato sensu, que é centralizada nos cursos de especialização e MBAs (Master Business Administration), englobam as modalidades de formações com foco no que o mercado espera, sendo capacitações mais práticas e fundamentais para o aumento da qualificação da mão de obra nacional. A carga horária mínima exigida é de 360 horas e é necessária a graduação para inscrição em um curso dessa modalidade.

Segundo a Agência Brasil, os alunos cursando uma especialização têm um rendimento médio mensal 150% maior do que a média de rendimento daqueles que cursam graduação.

Os MBAs, por sua vez, são cursos de especialização na área de negócios e gestão e é muito indicado para profissionais que já atuam no mercado de trabalho, como empresários ou gestores.

Fonte: SEMESP

A pós-graduação Stricto sensu compreende as formações em mestrado e doutorado, mais voltadas para a carreira acadêmica. O mestrado é indicado para quem deseja se tornar um professor de instituições de ensino superior, sendo necessário que o aluno desenvolva e apresente um projeto de pesquisa à uma banca examinadora e tenha domínio de um ou mais idiomas estrangeiros. O doutorado, por sua vez, é destinado tanto para quem deseja ser professor de IES, quanto um pesquisador acadêmico, durando aproximadamente 4 anos para desenvolver a tese de doutorado.

Em sua totalidade, podemos perceber que, na modalidade Stricto sensu, houve uma variação negativa de -1,74% na quantidade de matrículas entre o ano de 2019 e 2020 (no somatório de mestrado e doutorado).

Reciclagem

Os cursos de reciclagem são qualificações que agregam nos currículos após o cumprimento da graduação ou de um curso profissionalizante, sendo considerado um aperfeiçoamento profissional. Os cursos são importantes para acompanhar as mudanças de mercado e promover evolução na carreira.

Cursos Técnicos

Os cursos técnicos abrangem uma enorme variedade de opções (13 eixos tecnológicos), e são a forma mais rápida de conquistar uma profissão e se alocar no mercado de trabalho. São cursos muito focados na parte prática e muitos deles oferecem certificações intermediárias, que possibilitam o acesso a vagas de emprego.

Cursos Livres

Os cursos livres são mais focados no desenvolvimento pessoal do indivíduo, principalmente no que tange a evolução das soft skills (habilidades pessoais estratégicas) sendo um aprendizado de curta duração com aplicabilidade rápida/imediata. Estes são regidos sobre legislação, mas  não são regulamentados pelo MEC. Por sua legislação, o curso livre não faz exigência de nenhuma formação anterior específica, podendo ser realizado por praticamente qualquer pessoa, tampouco tem carga horária mínima ou fixa definida, ficando definida, então, por conta do profissional ou instituição que oferta o conteúdo.

Na última década, a pós-graduação stricto sensu cresceu 48,6% no Brasil, passando de 3.128 programas (2011) para 4.650 (2020). A informação, que reúne somente cursos de mestrado e doutorado, foi divulgada no último mês de fevereiro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Anualmente, são formados no país cerca de 60 mil mestres e algo como 22 mil doutores. Se consideradas as modalidades latu senso, como MBA e especialização, o número de pós-graduados brasileiros torna-se ainda maior, e revelador da importância da contínua qualificação profissional.

IMPACTO DA PANDEMIA NO SETOR

Com a chegada da pandemia do Covid-19, o ensino, como um todo, teve que se reestruturar para o ensino totalmente remoto.

No que tange a educação continuada, os impactos foram menores quando comparado aos da educação básica e superior, devido à adequação ao modelo híbrido e a distância previamente à pandemia. Por isso, as empresas e instituições que já possuíam estas modalidades conseguiram se adaptar melhor à nova situação.

A adaptação ao ensino EAD trouxe uma maior facilidade e flexibilidade no que tange o acesso aos materiais de pesquisa e economia de tempo de deslocamento e combustível, mas, por outro lado, a falta de acesso à internet de qualidade, a falta de habilidades para manusear as tecnologias, e a mínima interatividade das aulas dificulta a qualidade de ensino e deixa mais evidente a desigualdade entre os alunos.

Distinção entre EAD e Ensino Remoto Emergencial

A oferta de cursos lecionados por Ensino à Distância vêm aumentando cada vez mais, sendo mediada por tecnologias em que discentes e docentes estão separados fisicamente. Nessa modalidade, é necessário um planejamento e uso de estratégias de forma a possibilitar uma estrutura informacional adequada, suporte técnico aos professores e estudantes e a alocação desses no ambiente virtual,  e o treinamento contínuo em tecnologia aos professores.

Diferentemente do EAD, o ensino remoto emergencial, que vêm sendo realizado no contexto da pandemia do Covid-19, é ofertado sem planejamento, treinamento e com limitações de tempo, ocasionando o baixo desempenho acadêmico e o aumento da evasão dos estudantes.

No anuário da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) é apresentado as estatísticas do mercado farmacêutico no Brasil. Segundo a SCMED, o mercado farmacêutico industrial no Brasil em 2019 pode ser resumido nos seguintes números:

Entrantes Potenciais – Alto

Pelo fato de não haver um alto custos de entrada no setor de ensinos continuados, a barreira de entrada é baixa, o que facilita a entrada de novos players.

Produtos Substitutos – Alto

Por conta da baixa barreira de entrada e, por isso, muitos concorrentes, há várias possibilidades de cursos relativamente semelhantes em outras instituições/empresas.

Poder dos Fornecedores – Alto

Devido à necessidade de os docentes necessitarem um maior grau de graduação, o poder de fornecedores se torna alto pois a oferta é menor.

Poder dos Compradores – Alto

Os compradores podem exigir melhor qualidade e cobrar maior prestação de serviços uma vez que existe concorrência.

Rivalidade entre players – Alto

Por conta da baixa barreira de entrada e alta quantidade de produtos substitutos, podemos considerar a rivalidade entre players alta.

OPORTUNIDADES

O mercado de instituições de educação continuado, traz consigo uma grande taxa de crescimento em toda parte do globo. Com isso, conseguimos observar diversas oportunidades no setor, que podem por vezes serem utilizadas como estratégias de penetração no mercado.

Ferramentas tecnológicas educacionais

Atualmente foram desenvolvidas várias ferramentas tecnológicas educacionais a preço acessível que facilitam e tornam o aprendizado mais dinâmico.

Incentivos governamentais

A SEE (Secretaria de Educação e Esportes) fará da formação continuada seu principal foco de atuação e investimento, como forma de  inclusão social e a promoção da melhoria do ensino.

AMEAÇAS

Ainda que existam diversas oportunidades, como em todos os setores, ameaças que podem comprometer a evolução da área também existem. Sendo assim, é importante estar atento às possíveis mudanças relacionadas a estes tópicos para manter o sucesso na área.

Entrada no mercado de trabalho

Pela necessidade e anseio de entrada o quanto antes no mercado de trabalho, principalmente para os estudantes de rendas mais baixas, a educação continuada e aprendizado contínuo é escanteado pelos empregos.

Ticket médio

Pelo fato de a maioria dos modelos de ensino continuado serem privados e seu ticket médio ser relativamente alto, em períodos de crise econômica, como o que o Brasil se encontra, cursos de aprendizado contínuo não são uma prioridade, por serem considerados uma demanda elástica.

TENDÊNCIAS

Educação 5.0

Após a 4ª revolução industrial, onde o foco era na conectividade, no que tange dispositivos conectados, análise de dados e inteligência artificial, entramos na era da personalização, onde há customização consequente do ganho de produtividade vindo da cooperação entre o homem e a máquina.

Essa tendência, que foi acelerada pela pandemia do COVID-19, utiliza a tecnologia de formas mais saudáveis, produtivas e que promovem a qualidade de vida das pessoas. A Educação 5.0, portanto, é voltada ao protagonismo social e estimula a integração cada vez maior entre os seres humanos e a tecnologia.

Você como hoteleiro não precisa ficar fora deste movimento, o canal Airbnb, por exemplo, dá espaço para que hotéis utilizem a plataforma e acesse um perfil de tráfego diferente das OTAs tradicionais.

Empowerment

O empoderamento do ensino é uma tendência que visa instruir o aluno a liderar seu próprio aprendizado, provendo mais autonomia.

Nanodegrees

As conhecidas “pílulas do conhecimento”, que evidencia uma perspectiva de inclusão de conteúdos (que não são o padrão nacional da base curricular) e permitem que o estudante trilhe a sua formação e conhecimento de forma personalizada.

Gamefication

A percepção em relação à importância dos jogos e à dinâmica envolvida mudou com o tempo. Nesse cenário, que também envolve o uso cada dia mais comum da tecnologia na educação, estudiosos de várias áreas do conhecimento voltam suas pesquisas para essa brincadeira que ganhou ares de seriedade.

RAY MARKET SOUND

Equipe Ray Market Sound
rms@rayconsulting.com.br

Tags: No tags

Add a Comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *